Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ativação e ações efetoras de linfócitos T 1 Ativação e ações efetoras de linfócitos T Created Livro de Referência ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema imunológico. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. → Sinapse imunológica - porção da membrana de uma célula imunológica que se comunica com outra No caso, células dendríticas se comunicam com os linfócitos T durante a apresentação de antígenos → O linfócito T necessita de dois sinais para que haja ativação: 1° sinal: apresentação do peptídeo antigênico via MHC 2° sinal: apresentação de proteínas co-estimulatórias (B7 - se liga ao CD28) pelas DCs - dificulta a ativação de linfócitos T autorreativos (reconhecem antígenos próprios - relacionados às doenças autoimunes) Bloqueio de CD28 aumenta a sobrevida de indivíduos com órgãos transplantados - impede o reconhecimento de moléculas co-estimulatórias pelos linfócitos @August 2, 2022 2:05 PM Ativação e ações efetoras de linfócitos T 2 → Inicia-se uma série de sinalizações celulares para que a informação chegue ao núcleo do linfócito - induz transcrição de genes que irão alterar a função da célula (se torna um linfócito efetor após o reconhecimento do antígeno) → Ativação do linfócito T virgem provoca proliferação (expansão clonal) e diferenciação 1. Proliferação - depende da indução de interleucina 2 (IL-2) e de seu receptor - atua como fator de crescimento (induz divisões celulares) - sinalização autócrina Drogas que bloqueiam a sinalização por IL-2 pode diminuir a rejeição a transplantes 2. Diferenciação - gera linfócitos T efetores (célula funcional ativa de vida curta - primeira resposta ao Ag) e de memória (célula quiescente de vida longa - segundo possível contato com o Ag - resposta mais rápida e intensa) Ativação e ações efetoras de linfócitos T 3 → Subpopulações de linfócitos efetores: Durante a sinapse imunológica, as DCs produzem citocinas que irão induzir a configuração das subpopulações → Th1 está relacionado à imunidade celular, enquanto o Th2 está relacionado à imunidade humoral Th1 - Imunidade celular → Aumento da capacidade microbicida - produção de enzimas lisossomais, formação do fagolisossomo Indução de maior produção de espécies reativas de oxigênio e de óxido nítrico catalisadas pelas enzimas oxidase e NO sintase Ativação e ações efetoras de linfócitos T 4 → Ativação de macrófagos: → Mecanismos de evasão (escape) de patógenos intracelulares facultativos (bactérias, fungos e protozoários) de fagócitos 1. Destruição da membrana do fagossomo e escape para o citoplasma 2. Inibição da formação do fagolisossomo 3. Inativação ou detoxificação de ROS NO (espécies reativas de oxigênio e nitrogênio) Ativação e ações efetoras de linfócitos T 5 → Mecanismo efetor do linfócito CD8+: → Cooperação entre células CD4 e CD8 na erradicação de infecções intracelulares: Th2 - Imunidade humoral Ativação e ações efetoras de linfócitos T 6 → Mecanismo efetor de eosinófilos: → Hanseníase em humanos Ativação e ações efetoras de linfócitos T 7 Th17 → Induz neutrofilia
Compartilhar