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Resumo Sistema Somatossensorial

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Sistema Somatosensorial 1
🥶
Sistema Somatosensorial 
Via sensitiva: neurônios organizados em série e em paralelo. Transmitem 
informações similares. 
Neurônios de primeira ordem: ligados ao receptor (pele, músculo, articulação, 
víscera, etc). Corpo em gânglio craniano ou da raiz dorsal. 1 processo periférico e 1 
processo central. 
Neurônio de segunda ordem: na medula até o tálamo (agregador de informações 
sensoriais)
Neurônios de terceira ordem: do tálamo ao córtex cerebral 
Neurônios de quarta ordem: processamento até a percepção (reconhecimento, 
nome, função, etc). 
Sistema sensorial somatovisceral 
Transmite informação da pele, músculos, articulações e vísceras para o SNC 
Estruturas envolvidas no SNC: medula espinhal, tronco encefálico, tálamo (contra-
lateral, cruzamento da informação. Tálamo direito recebe informações do hemicorpo 
esquerdo e vice versa.) e córtex cerebral
Sistema Somatosensorial 2
Vias somatosensoriais mais importantes: leminisco medial-coluna dorsal e trato 
espino-talâmico 
Outras vias: espinocervicotalâmico, coluna dorsal pós-sinaptica, trato 
espinocerebelar dorsal, trato espinoreticular e tratoespinomesencefálico
Modalidades sensoriais:
Tato-pressão (mesmo tipo de receptor)
Vibração 
Propriocepção
Temperatura (receptores diferentes para calor e frio)
Nocicepção (dor)
Distensão visceral 
Cada tipo de receptor possuirá um campo receptivo e uma intensidade e tempo de 
resposta. 
Não é necessário memorizar o nome de cada tipo de receptor. É 
possível chamá-los apenas pela função. 
Receptores sensoriais 
Receptores pontuais: percebem onde o estímulo está sendo 
feito 
Receptores de grande campo: percebem um campo maior da 
estimulação
Receptores sensoriais cutâneos
Mecanorreceptores: Respodem a estímulos leves, como afago e carícia, até o 
corte da pele (pressão excessiva por objeto afiado).
Sistema Somatosensorial 3
Podem sofrer adaptação rápida ou lenta, a depender do tipo de adaptação 
(velocidade em que deixa de responder).
Rápida: folículo piloso, corpúsculo de Meissner (pontuais) e de Paccini 
(grande campo)
Lenta: Merkel (pontual) e Ruffini (grande campo, ativado pelo 
estiramento da pele)
O corpúsculo de Paccini fica em camadas mais profundas da pele, enquanto o 
disco de Merkel fica bem superficial. 
Levados por fibras mielínicas: Merkel e Ruffini
Levados por fibras amielinas: mecanorreceptores tipo C (afago, mais comum 
em animais como gatos)
Raizes de cabelo possuem fibras nervosas: perceptível a retirada e leve 
movimentação dos fios. 
Termorreceptores
Quente: fibras do tipo C. Não disparam acima de 45ºC.
Frio: fibras do tipo A
São graduados: a depender da intensidade do sinal, conseguem perceber 
“mais frio” ou “menos frio” (assim como quente).
Disparam espontaneamente e podem estar ativados simultaneamente. 
Quando começa a ter ameaça de lesão da pele, os nociceptores disparam 
(tanto por quente quanto por frio). 
δ
Sistema Somatosensorial 4
Nociceptores: receptores para a dor. Disparam também por ameaça de dor.
Fibras do tipo A são finamente mielinizadas. Respondem a estímulos 
mecânicos fortes. (estímulos mecânicos muito fortes precisam ser enviados 
por fibras mielínicas para que a informação chegue mais rápido)
Fibras do tipo C-polimodal são amielínicas. Respondem a estímulos 
mecânicos, térmicos e químicos. 
Sensibilização dos nociceptores (receptores que disparam sem a ameaça 
ou sem lesão) pode levar à hiperalgesia ou dor espontânea (caso mais 
graves). Ex: neuropatia diabética ou dor após pele queimada. 
Sensibilização de nociceptores:
Forma 1: célula quando está morrendo libera no citoplasma potássio e 
enzimas proteolíticas → reação com proteínas -globulinas presentes 
no citoplasma → Libera bradicinina → muda o limiar de excitação do 
terminal do nociceptor, que vai disparar com muito menos estímulo. 
Forma 2: Algumas substâncias podem abrir canais iônicos ou ativar 
segundos mensageiros, causando a mesma coisa: serotonina 
plaquetária, histamina, eicosanoides (prostaglandinas e leucotrienos - 
mediadores de inflamação). Vão aproximar o potencial de membrana do 
potencial de ação, tornando mais fácil a excitação. 
Forma 3: nociceptores tem vias eferentes, com liberação de 
neurotransmissor. Liberam substâncias P ou CGRP (peptídeo 
relacionado ao gene da calcitonina, vasodilatador). Causam alterações 
que caracterizam inflamação: rubor, calor, tumor e dor. 
Não confundir com infecção, que possui obrigatoriamente um agente 
infeccioso (bactéria, vírus, fungo, etc) que pode - ou não - causar um 
processo inflamatório. Todo processo de cicatrização causa inflamação, 
pois a inflamação permite a chegada de glóbulos brancos (defesa) e 
“agiliza” a cicatrização. 
Tumor, nesse caso, é por edema: vasodilatação → aumento da pressão 
hidrostática no vaso → tendência ao plasma sair do vaso → inchaço 
Receptores sensoriais de músculos, articulações e vísceras
δ
γ
Sistema Somatosensorial 5
Receptores de estiramento
Ergorreceptores: receptor de trabalho. Dispara quando há contração muscular, 
tanto da musculatura esquelética quanto lisa. No caso da musculatura lisa, não 
há necessariamente consciência dessa contração. Muitas vezes a informação é 
levada até uma área do SNC que dará uma resposta, muitas vezes reflexa e 
sem consciência. 
Receptores sensoriais em músculos esqueléticos: mecanorreceptores e 
nociceptores principalmente, mas também termosensibilidade (ex. vacina 
gelada) e quimiosensibilidade (ex. lactato em excesso leva ao ardor do 
músculo). Receptores de estiramento são importantes para propriocepção. 
Ergorreceptores percebem o trabalho muscular. 
Receptores sensoriais em articulações: mecanorreceptores e nociceptores de 
adaptação lenta e rápida. 
Rápida: receptores de vibração. A maior parte da sensibilidade vibratória 
vem da articulação. O teste de percepção vibracional é feito nas 
extremidades ósseas. 
Lenta: movimentos extremos (ex. estralar dedo). Demora mais para relaxar. 
Nociceptores ativados por hiperextensão ou hiperflexão. Podem ser 
sensibilizados por inflamação. Ex. artrite (infecciosa, artrose - degeneração ou 
auto imune). É possível sentir dor na articulação mesmo sem processos 
inflamatórios. 
Receptores em vísceras: existem poucos receptores viscerais. Estão 
relacionados a reflexos, mas podem informar distensão ou dor viscera. 
Nociceptores específicos: ativos após sensibilização por lesão ou inflamação. 
Ex. bexiga muito destendida gera dor no início do processo de urinar. A dor 
continua em processos obstrutivos, como aumento da próstata ou cálculos 
renais. 
Dermátomos
Organização das áreas somáticas do corpo com áreas do SNC. O padrão de 
inervação é determinado durante a embriogênese. 
No início da vida, a medula é do tamanho da coluna, que cresce mais do que a 
medula. Então, no final das contas, a medula vai terminar em L2. O final formará a 
Sistema Somatosensorial 6
cauda equina. A nomenclatura vai ser de acordo com o espaço vertebral de onde a 
raiz está saindo (não é de acordo com a vértebra). 
Cada dermátomo recebe fibras de segmentos espinhais adjacentes. Anestesia só 
ocorre por lesão de várias raízes dorsais sucessivas. 
Informações sensoriais sempre entram na medula pela raiz dorsal. Algumas 
informações farão sinapse na própria medula (neurônios de segunda ordem 
começarão na medula). Outras, subirão pela mesma fibra do receptor. Outras farão 
a sinapse na medula, mas a informação subirá pelo quadrante antero-lateral.
Dúvida: para fibras que fazem sinapse na medula, quando a informação subir pelo 
quadrante antero-lateral (videoaula de sistema somatosensorial, 40min20s) , essas 
fibras que sobem também já serão neurônios de segunda ordem?
Nervo trigêmeo
Sistema Somatosensorial 7
Processos periféricos formam as divisões oftálmica, maxilar e mandibular. 
Inerva face, cavidades nasal e oral e dura máter. Dor de cabeça pode vir por 
compressão do trigêmeo.
Núcleo mesencefálico: corpos celulares das fibras primárias
Neuralgiado trigêmeo: dor deflagrada por estímulos mecânicos fracos após dano 
mecânico por artéria adjacente ao gânglio trigeminal. Não é pelo nociceptor, é uma 
dor neuropática (estímulo mecânico no trajeto do nervo). Dores neuropáticas são 
difíceis de tratar, porque não respondem aos analgésicos comuns. 
Via somatosensorial dorsal: grácil e cuneiforme
Coluna dorsal da medula
A informação sensorial subirá pela medula, até os fascículos grácil e cuneiforme. 
Fascículo grácil: músculos inferiores e porção inferior do tronco
Fascículo cuneiforme: músculos superiores e porção superior do tronco. 
Como gravar: C vem antes do G. Então, C será a parte de cima 
e G será a parte de baixo.
As informações cruzarão e chegarão aos núcleos grácil e cuneiforme, e de lá irão 
ao tálamo e ao córtex. 
Neurônios da coluna dorsal: áreas maiores de recepção, respondem a mais de um 
tipo de receptor sensorial, áreas inibitórias mediadas por circuitos interneuronais 
(isso estava no slide, mas a profa não comentou sobre). 
Funções sensoriais da via somatosensorial dorsal: 
Sistema Somatosensorial 8
Vibração: tanto alta quanto baixa frequência
Tato-pressão: de carícia até o tato grosseiro
Propriocepção: movimentação e posição articular (receptores em pele, músculo 
e articulações)
Distensão visceral. 
Via somatosensorial ventral: trato espinotalâmico
Via mais importantes para sensações térmicas, dolorosas e trato protopático 
(grosseiro)
Primeira sinapse na medula: ponto de cruzamento. Neurônios de 2a ordem já 
começam na medula.
Via ascendente pelo funículo lateral anterior até o SNC.
Neurotransmissores excitatórios:
Glutamato (receptores NMDA e não-NDMA)
Substância P (neuromodulador)
CGRP (potencia SP, neuromodulador)
VIP (peptídeo intestinal vasoativo, neurotransmissor vasodilatador)
Inibição da dor: pode resultar de estímulos mecânicos fracos (carinho após dor, 
acupuntura ou estimulação elétrica transcutânea - TENS). 
Neurotransmissores inibitórias: GABA, glicina e opióides endógenos
Teoria das comportas (muito criticado hoje): um estímulo sensitivo inócuo 
simultâneo inibe a transmissão ao SNC de um estímulo doloroso, como se 
tivesse um número máximo de estímulos simultâneos. Na verdade, após um 
estímulo inócuo, há uma ativação de vias centrais analgésicas pelos tratos 
espinoreticular e espinomesencefálico. 
Funções sensoriais:
Temperatura
Dor: componentes sensori-discriminativos (origem da dor, pancada,queimadura, 
conhecida, etc), componente motivacional-afetivo (nem toda dor vai ser ruim, 
ex. limpeza de pele). 
Sistema Somatosensorial 9
Tato e pressão grosseiros
Sensações sexuais (há receptores específicos para essa sensação, inclusive 
fora das áreas genitais, formando zonas erógenas que são ativadas com a 
motivação. Não é “qualquer toque” nessas zonas que vai gerar uma sensação 
sexual).
Sensações de cócegas (a cócega e o riso são reflexos. É passivo de inibição: 
quando você sabe que a cócega vem, você pode, às vezes, inibir aquele 
estímulo).
Sensações de prurido
Dores 
Dor referida: dor percebida como originária de uma área remota à sua origem real. 
Ex. dor renal referida como dor de coluna. Isso acontece principalmente com uma 
dor que nunca surgiu antes, dor que você não conhece. A informação nociceptiva 
segue o mesmo dermátomo da estrutura interna do órgão e da víscera. Ou seja: no 
ínicio a dor é referida em algum lugar do dermátomo. Quando a dor é conhecida, é 
possível apontar com mais precisão onde está. Dor no braço durante o infarto é, 
também, dor referida (irradiação).
Dor neuropática: ocorre fora do estímulo ao nocireceptor. Decorre da lesão do 
nervo periférico ou lesão em parte do SNC responsável pela transmissão da 
informação. Ex. neuralgia do trigêmeo (aneurisma, tumor, etc), dor do membro 
fantasma (a área cerebral está recebendo informações de dor. Enovelamento do 
nervo em si próprio, com disparos anômalos. Acontece mais em amputações 
traumáticas ou aquelas feitas fora do centro cirúrgico. No CC, os nervos são 
cauterizados para que eles não tentem crescer, evitando o enovelamento). 
Processamento da informação somatosensorial: tálamo
Recebe os tratos espinotalâmico, lemnisco medial-coluna dorsal, espinocervical, 
trigeminotalâmico. 
Há organização somatotópica (áreas do tálamo específicas para áreas do corpo) 
nos núcleos VPL e VPM do tálamo. 
Existem campos inibitórios (GABA) e excitatórios. 
Sistema Somatosensorial 10
Dor talâmica: secundária à lesão do tálamo, mas pode parecer também com dor 
após lesão cortical ou de tronco encefálico. Dor de difícil tratamento, pois não 
responde aos analgésicos habituais. 
Processamento da informação somatosensorial: córtex 
Córtex somatosensorial e córtex de associação.
Depois do tálamo, a informação vai para o córtex. 
Cada parte do córtex é responsável por uma parte do corpo. O tamanho da área 
não é proporcional ao tamanho no corpo, é proporcional à quantidade de 
informações vindas dessa área. Mãos e face são enormes, perna é menor. 
Área SI: giro pós central. Responsável pelo processamento inicial da informação 
somatosensorial e pela caracterização da direção do estímulo. 
Área SII: porção superior da fissura lateral. 
Córtex de associação: (prof. disse que Jamary vai trabalhar o assunto. Falou da 
heminegligência)
Córtex SII
Sistema Somatosensorial 11
Córtex motor
Córtex sensori-motor complementar
Córtex parietal de associação: recebe informações do sistema visual, relação 
com o espaço extrapessoal.
Apraxia construcional
Heminegligência: lesões no parietal direito. O paciente começa a ignorar o 
hemicorpo direito. É como se achasse que a mão não é dele. Pode cortar, 
queimar, não importa, aquela mão “não é dele”. 
Controle centrífugo da sensação somato-visceral
Nem toda informação é importante para que o sistema somático passe a ter 
consciência. 
Esse controle permite filtrar as mensagens sensoriais. 
Projeções cortico-bulbares para os núcleos da coluna dorsal controlam as 
informações trazidas por esta via. 
Sistema de analgesia endógena: promove a supressão de dor excessiva em certas 
circunstâncias. Ex: analgesia induzida por estresse.
Neurotransmissores envolvidos: opióides, serotonina, catecolaminas. Reduzem a 
sensibilização do nociceptor, reduzindo a expressão gênica e a liberação de 
neurotransmissores, consequentimente reduzindo o estímulo ao neurônio de 
segunda ordem, diminuindo a transmissão da dor ao SNC. Além disso, há 
interferências das vias descendentes inibitórias, neuromodulando a transmissão dos 
nociceptiores.

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