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Sistemas Industriais Introdução Valter Vander de Oliveira valterv@ifsc.edu.br Pr. Anderson Dias Sumário • Tipos de Indústriais – Introdução – Classificação • Evolução dos sistemas de produção – 1a , 2a e 3a revolução industrial • Taylorismo e Fordismo – Características dos modelos de produção • Toyotismo – Surgimento no pós-guerra – Características do Toyotismo – Ferramentas da produção • Referências Tipos de indTipos de indúústriastria IndIndúústria pesada ou de basestria pesada ou de base •• SiderurgiaSiderurgia •• MetalurgiaMetalurgia •• ProduProduçção de ão de energia elenergia eléétricatrica •• ExtraExtraçção mineralão mineral •• PetrolPetrolííferafera Tipos de indTipos de indúústriastria IndIndúústria intermedistria intermediááriaria •• AutomobilAutomobilíísticastica •• NavalNaval •• TêxtilTêxtil •• AlimentAlimentííciacia •• FerroviFerroviááriaria DurDurááveisveis (autom(automóóveis, eletrodomveis, eletrodoméésticos)sticos) NãoNão--durdurááveisveis (produtos aliment(produtos alimentíícios, têxteis)cios, têxteis) Tipos de indTipos de indúústriastria Bens de ConsumoBens de Consumo Tipos de indTipos de indúústriastria IndIndúústria da Ciênciastria da Ciência •• InformInformááticatica •• RobRobóóticatica •• ComunicaComunicaççõesões •• AeroespacialAeroespacial •• BiogenBiogenééticatica Exercício: A Produção Inputs Outputs Recursos Humanos, Instalações e Processos, Materiais, Terra, Energia e Informação Bens Serviços Processo de transformação Medida de Performance (Qualidade, Custo, Produtividade, etc.) Escolha um produto de uma empresa da região e descreva os recursos necessários a sua produção, as etapas do processo de transformação e a forma de medição da produtividade EvoluEvoluçção dos Sistemas Industriaisão dos Sistemas Industriais RevoluRevoluçção Industrialão Industrial 11aa RevoluRevoluçção Industrialão Industrial (1760 (1760 -- 1850)1850) • Manufatura Artesanal Maquinofatura; • Inglaterra: acúmulo de capital, grandes invenções, matérias-primas (ferro, carvão, algodão); • Revolução Industrial Inglesa: Século XVIII: • Indústria têxtil, energia a vapor, máquinas de ferro; • Formação da classe operária industrial; 11aa RevoluRevoluçção Industrialão Industrial (1760 (1760 -- 1850)1850) • Máquina a vapor • O tear mecânico • O descaroçador de algodão • Telégrafo • Locomotiva e o barco a vapor 22aa RevoluRevoluçção Industrialão Industrial (1850 (1850 -- 1980)1980) • Difusão dos princípios de industrialização em diversos países: França, Alemanha, Itália, Bélgica, Estados Unidos e Japão. • Valorização das ciências Física e Química. • O destaque ficou com a eletricidade e a química, resultando em novos tipos de motores (elétricos e à explosão), no aparecimento de novos produtos químicos e na substituição do ferro pelo aço processo Bessemer. • Surgimento das grandes empresas (Ford e a GM) do telégrafo sem fio, do rádio, da televisão e dos modelos de administração da produção. 22aa RevoluRevoluçção Industrialão Industrial (1850 (1850 -- 1980)1980) • Motor a combustão; • Máquinas elétricas; • Linhas de produção; • Rádio e a televisão; • Taylorismo (Frederick Taylor 1856-1915) • Fordismo (Henry Ford 1863-1947) • Toyotismo ( Taiichi Ohno – 1950) 22aa RevoluRevoluçção Industrialão Industrial Modelos de AdministraModelos de Administraçção da Produão da Produççãoão A Revolução Industrial trouxe uma produção acelerada, porém faltava organização e método. Taylor entra para história ao apresentar uma abordagem científica da produção em substituição ao empirismo e experimentalismo. 22aa RevoluRevoluçção Industrialão Industrial TaylorismoTaylorismo Sistematização da produção para aumentar a produtividade, reduzindo o tempo e os gastos desnecessários no interior do processo produtivo. Perda da autonomia e da criatividade intensificando o trabalho alienado. TaylorismoTaylorismo • Taylor apresenta uma preocupação especial com os tempos e movimentos que cada operário utiliza na execução de suas tarefas. • O trabalhador é estimulado a executar sua tarefa no menor tempo possível o que leva há uma economia de movimentos. TaylorismoTaylorismo TaylorismoTaylorismo Outro elemento digno da atenção de Taylor é a recompensa (remuneração e/ou status). Esta é utilizada para estimular a competitividade e influenciar a produtividade. • Análise dos movimentos do corpo, uma palavra importante que está presente na teoria de Taylor é a DISCIPLINA; • Adequação de instrumentos, utensílios, máquinas e ferramentas para diminuir esforço e movimentos desnecessários; • Desenvolvimento um ambiente mais adequado. TaylorismoTaylorismo Método de produção que permitiu a empresa Ford produzir mais de 2 milhões de carros, durante a década de 1920. O veículo pioneiro de Ford no processo de produção fordista foi o mítico Modelo T, mais conhecido no Brasil como "Ford Bigode". 22aa RevoluRevoluçção Industrialão Industrial FordismoFordismo Partindo dos estudos de Taylor, Henry Ford (1863 - 1947), proprietário das industrias Ford Motor Company, desenvolveu seu procedimento industrial baseado na linha de montagem para gerar uma grande produção que deveria ser consumida em massa. FordismoFordismo A seqüência lógica das máquinas na linha de montagem representaram uma economia de tempo e espaço, revolucionando o ambiente de trabalho. FordismoFordismo MMááquinas alinhadas e ritmo aceleradoquinas alinhadas e ritmo acelerado •• Fabrica somente um Fabrica somente um produtoproduto •• Controle total do Controle total do processo industrialprocesso industrial •• Linha de produLinha de produççãoão •• EspecializaEspecializaçção do ão do trabalhotrabalho •• ProduProduçção em são em séérie e em rie e em massamassa FordismoFordismo FordismoFordismo FordismoFordismo O processo de produção desenvolvido por Ford influenciou rapidamente o mundo industrializado, e foi importante para a consolidação da supremacia do EUA no século XX. FordismoFordismo InfluênciaInfluência RevoluRevoluçção Industrialão Industrial Informática, telecomunicação, robótica, biotecnologia Eletricidade, eletromecânica, petróleo, motor a explosão, aço, petroquímica Máquina de fiar, tear mecânico, máquina a vapor, ferrovia Tecnologia Indústria automobilística e eletroeletrônica Indústria automobilística Indústria têxtil (algodoeira)Carro-chefe JAPÃOEUAINGLATERRAPaís líder 197519131780Início TERCEIRASEGUNDA PRIMEIRA O Japão ainda lutava para se recuperar das conseqüências devastadoras da segunda guerra quando se tornou o berço da produção flexível. Surge na fábrica da Toyota no Japão como um processo de produção, que adquire projeção mundial principalmente a partir da década de 70. 33aa RevoluRevoluçção Industrialão Industrial ToyotismoToyotismo Nascia então o toyotismo, caracterizado por trabalhadores multifuncionais e um sistema produtivo flexível. Em grande medida sob influência das idéias de Taiichi Ohno, que alavancou a Toyota que nos anos 40 estava a beira da falência. Surgimento do Toyotismo Surgimento do Toyotismo • Período Pós Segunda Guerra • Matéria-prima escassa • Mão-de-obra não especializada • Guerra da Coréia • Crise do Petróleo Just in Time = Produzir o necessário, com o necessário no tempo necessário. 33aa RevoluRevoluçção Industrialão Industrial ToyotismoToyotismo Diferente dos EUA, o Japão enfrentava a escassez de mão-de-obra e matéria-prima. Assim, a conjuntura histórica determinou, dentre outras coisas: Lógica de estoque mínimo de matéria-prima e produtos; Um funcionário deveria estar habilitado para muitas funções (multifuncionalismo); Desperdício zero; Flexibilização da relações de trabalho (terceirização, sub-contratações, etc). ToyotismoToyotismo ToyotismoFordismoTaylorismoModalidades Forte retração principalmente na indústria, trabalho parcial,precário, informal Forte expansão principalmente na grande indústria Forte expansão principalmente na indústriaEmprego Produção flexível, ilha de produção, "just in time", qualidade total Produção em série, linha de montagem, especialização, rigidez Produção fabril Formato da produção ToyotismoToyotismo Algumas diferenAlgumas diferenççasas ToyotismoFordismoTaylorismoModalidades Baixa mobilização, direitos trabalhistas ameaçados, dessindicalização, contexto de disputa entre trabalhadores formais, precarizados e desempregados Reforço dos sindicatos, ampliação dos direitos trabalhistas (pisos saláriais, jornada de trabalho de 8 horas, licença maternidade, etc.) Quebra de máquinas, surgimento dos sindicatos Contexto do Trabalho Polivalente, flexível, menos hierarquia, extremamente intenso, estressante, integrado em equipe Especializado, pouco qualificado, intenso, rotineiro, insalubre, hierarquizado, fragmentado Semi- artesanal, qualificado, "poroso", pesado, insalubre Trabalho ToyotismoToyotismo •• RobotizaRobotizaççãoão •• Menos mão de obra Menos mão de obra na fna fáábricabrica •• Ocupa menos espaOcupa menos espaççoo •• Linha de montagem Linha de montagem pode ser alterada pode ser alterada (flex(flexíível)vel) 33aa RevoluRevoluçção Industrialão Industrial ToyotismoToyotismo Características do Toyotismo • Os operários interrompem a produção a qualquer momento para consertar falhas • A maioria das peças é feita por outras companhias, os fornecedores • O estoque é mínimo. Os fornecedores entregam as peças quando a companhia solicita • O operário-modelo é aquele que identifica problemas e propõe soluções • O funcionário deve se preocupar com a aplicação que o produto terá depois de vendido • A empresa deve planejar a produção de modo a atender aos desejos de seus clientes •• Trabalho em equipesTrabalho em equipes •• Mão de obra mais Mão de obra mais qualificadaqualificada •• OperOperáários controlam a rios controlam a qualidadequalidade Características do Toyotismo Características do Toyotismo • Just in time • Jidoka • Multifuncionalização dos funcionários • Controle da Qualidade Total • Kanban Kanban É uma ferramenta de controle com 3 propósitos: • É uma instrução para que o estágio anterior envie mais material • É uma ferramenta para o kaizen (aprimoramento contínuo) já que a regra da Toyota diz que “o número de kanbans deve ser reduzido ao longo do tempo”. • É útil para identificar áreas de superprodução e falta de sincronização Método Just In Time Referências • CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. Cap. 5, p. 101-113. • SLACK, Nigel. Administração da produção; tradução Maria Teresa Corrêa de Oliveira, Fábio Alher. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2002. p.498 – 500. • KWASNICKA, Eunice Laçava. Introdução à administração. 4. Ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1990. p. 32 – 34. • OLIVEIRA, Saulo Barbará de. Gestão por processos : fundamentos, técnicas e modelos de implementação: foco no sistema de gestão de qualidade com base na ISO 9000:2000. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. p. 1 – 14.
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