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Fichamento n2 docx

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Colégio Estadual Deputado Manoel Novaes
Curso Técnico em Instrumento Musical
Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico
Professor: Ailton Mário Nascimento (Thon Nascìmêmtos)
Discente: Max Leandro Bispo Santana
Atividade nº 2
FICHAMENTO N° 02 /
Atividade: Atividade Pontuada (segunda nota)
Livro Artigo /Monografia/Dissertação/Tese /Multimídia / Outros: Apostila de Educação Musical, Colégio Pedro II,
2018, Rio de Janeiro.
Bionota(s) do(s) autor(es): Apostila de educação musical elaborada com base no programa pedagógico do Colegiado de
Educação Musical do Colégio Pedro II.
Paráfrases textuais:
De acordo com os autores a música (arte das musas) pode ser definida como sendo a sucessão de
sons e silêncios organizados dentro de um período de tempo, sendo uma prática presente em toda
cultura humana desde a pré-história, onde a mesma se apresenta como arte, como uma forma de
educar, como terapia, como ritual ou como entretenimento. Se fazendo também presente nos ritos
sociais, constituindo-se na linguagem dos sons.
Segundo os autores, por estar vinculada à cultura que a produz, a concepção musical apresentará
diferenças no papel social, podendo a música figurar como humana ou sagrada, funcional ou arte,
música de concerto ou folclórica, dentre outras!
Ainda de acordo com os autores, a musicologia classifica, analisa e agrupa a música em suas
distintas manifestações. Sendo iniciada no século XX a “antropologia musical”, no intuito de mostrar o
caráter social e cultural da música, havendo a renomeação dessa vertente acadêmica de “música
comparativa” para "etnomusicologia".
Para ilustrar a questão do significado das obras musicais em diferentes culturas, os autores citam o
musicólogo Jean-Jacques Nattiez , quando o mesmo assevera que: “O indígena e o europeu ouvem
o mesmo som, mas ele tem um valor totalmente diferente para cada um, porque as concepções
derivam de dois sistemas musicais inteiramente diferentes; (...) As realizações podem ser múltiplas, o
acústico pode determiná-las exatamente, mas o essencial em música é que a peça possa ser
reconhecida como idêntica".
Ao trazer a reflexão do crítico musical J. Jota de Moraes, os autores apontam para a importância de
se entender a música como um fenômeno universal, uma vez que “todos os povos desenvolvem
manifestações sonoras”, sem contudo classificá-la como uma linguagem universal, pois para ser essa
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segunda a mesma deveria ser compreensível e vivenciável por todo e qualquer indivíduo, e não
somente pelos que a produzem!
Ainda citando J. Jota de Moraes, os autores chamam a atenção para a necessidade do estudo da
diversidade musical no intuito de nos tornarmos mais “tolerantes e abertos às outras culturas
existentes dentro ou fora de nosso país”.
Nesse mesmo sentido, os autores trazem os exemplos da música árabe e da música indiana, sendo
a primeira caracterizada pela ênfase na melodia e ritmo (geralmente homofônica), e a segunda
baseada no sistema intervalar/micro-tonal/ modal.
Os autores abordam a temática do Gênero Musical e o definem como sendo “uma categoria criada a
partir de elementos comuns compartilhados por determinadas músicas”, podendo os mesmos serem
definidos geograficamente, historicamente, por requerimentos técnicos e musicológicos, ou ainda
criados por críticos musicais. Ainda segundo os autores, as perguntas :(O quê?, Quem?
Onde?Quando?Por quê?), são utilizadas por universidades inglesas para tentar classificar gêneros
musicais.
Por fim, ao abordarem os gêneros musicais brasileiros, os autores asseveram haver no Brasil uma
variedade de estilos e gêneros definidos historicamente, geograficamente e musicalmente e,
recomendam a obra intitulada “Dicionário Cravo Albin de Música Popular” como fonte de pesquisa
para maior entendimento dos elementos que definem os gêneros da música brasileira.
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