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1º S – SEIRI | Senso de Utilização P-01_0001 Rv-01 – 01/07/18 PROGRAMA 5S Página 1/2 1. SIGNIFICADO: Quem guarda o que não é útil, tem o que precisa? O primeiro senso do Programa 5S é chamado de Seiri ou Senso de Utilização. É o ponto inicial para a implantação do Programa. Antes de tudo, é saber separar o que é útil do que é inútil, o que é necessário do que é desnecessário. 2. DEFINIÇÕES: Nesta etapa é feita a análise dos locais de trabalho e a classificação de todos os itens (objetos, ferramentas, materiais informações, etc.) seguindo critérios de utilização e frequência de uso, para depois serem organizados ou retirados do ambiente. 2.1. OBJETOS CLASSFICADOS COMO INÚTEIS: descartar nesta etapa tudo aquilo que não é usado ou está danificado e não há previsão de uso novamente naquele local; 2.2. DESTINAÇÃO DE OBJETOS ‘INÚTEIS’: devemos ter o bom-senso para o descarte. Alguns itens podem ser reaproveitados em outras áreas ou reciclados. 2.3. O QUE MANTER PRÓXIMO: procurar deixar apenas o necessário para as atividades na quantidade correta e em condições de uso. Somente o que tiver utilidade imediata deve estar próximo à máquina, bancada, mesa ou área de trabalho. 2.4. TEMPO MÁXIMO PARA LOCALIZAÇÃO: tudo deve ser encontrado em no máximo 1 minuto. 2.5. ITENS POUCO USADOS: devem ficar próximos ao local de trabalho, em armários, arquivos ou locais pré- determinados. 2.6. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS: para uma melhor identificação e localização rápida dos itens, o ideal é etiquetá-los, reduzindo o tempo de procura. 3. APLICAÇÃO: Quando é solicitado para as pessoas descartarem aquilo que não é necessário àquele ambiente, a eficácia do SEIRI não é a desejada. Isto porque há uma tendência natural das pessoas se apegarem aos objetos, achando que um dia terão necessidade deles. Quando se adota o método de retirar do ambiente todos os objetos, selecionando- os e posteriormente repondo estritamente o necessário, o procedimento tende a ser mais criterioso, resultando em um maior número de itens e quantidade de materiais descartados. Verificar fluxograma de aplicação no final deste manual. 4. IMPLANTAÇÃO DO 1º S: Para garantir o sucesso da implantação do 1º S, é necessário realizar um planejamento claro de tudo aquilo que precisa ser feito. Cartazes podem ser afixados, visando a sensibilização da equipe. E, além disso, é importante capacitar todas as pessoas para a execução do senso de utilização. 5. LISTAS DE VERIFICAÇÃO (CHECK LISTS): A criação de um check list é uma prática que auxilia na aplicação desta etapa do Programa. Entre os questionamentos desta lista, podemos ter algumas das perguntas abaixo: 5.1. HÁ OBJETOS DESNECESSÁRIOS NO LOCAL DE TRABALHO? 5.2. HÁ QUANTIDADE EXCESSIVA DE MATERIAIS (INCLUINDO MATERIAL DE ESCRITÓRIO)? 5.3. ÁREAS DE USO COMUNS ESTÃO EM ORDEM, SEM ITENS DANIFICADOS OU AGUARDANDO REPARO? 6. ÁREA DE DESCARTE: Com o início das atividades do Senso de Utilização, começam a surgir os materiais inúteis, que devem ser removidos para uma área de descarte. Nesta área, todo material retirado do uso comum deverá estar identificado. A área de descarte não é para ser tratada como área de bagunça, uma vez que neste local poderemos encontrar itens que podem ser reaproveitados em outras áreas. Os itens devem estar organizados e os objetos identificados para facilitar a identificação corretamente. 7. GERENCIAMENTO DO 1ºS: 7.1. Há evidência de estratégias para evitar EXCESSOS/ DESPERDÍCIOS? 7.2. Os itens potenciais para excessos ou desperdicios foram mapeados e estão sendo tratados? 7.3. Há itens desnecessários na área de trabalho? 1º S – SEIRI | Senso de Utilização P-01_0001 Rv-01 – 01/07/18 PROGRAMA 5S Página 2/2 Anexo 1 - Fluxograma de Aplicação 1 7.4. O conceito de descarte via ‘Etiqueta Vermelha’ está implementado? 7.5. A gestão dos itens descartados está implementada, disponível & atualizada? 8. EXEMPLOS PRÁTICOS: Pense nas atividades que você prática diariamente que podem ser consideradas como desperdício e procure reduzi-las e evita-las. Em um ambiente de produção, os itens comuns que podem estar sem condições de uso podem ser ferramentas quebradas, perdas de processo sem identificação, manuais de instrução desatualizados, indicadores de desempenho desatualizado, materiais danificados, etc. 9. INFORMAÇÕES ADICIONAIS: 8.1. Elaborado por: João Ricardo T. Vieira. 8.2. Revisado por: João Ricardo T. Vieira 8.3. Motivo da Revisão: Versão 1.0 10. ANEXO 1: FLUXOGRAMA DE APLICAÇÃO.
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