Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AS DIFERENÇAS DAS PRÁTICAS DE ENSINO COM A LÍNGUA PORTUGUESA NOS NÍVEIS DE ENSINO FUNDAMENTAL II E ENSINO MÉDIO RESUMO O presente trabalho teve como objetivo principal abordar as diferenças das práticas de ensino da língua portuguesa no Ensino Fundamental II e Médio. A língua portuguesa é muito importante para o ensino, pois além de envolver vários elementos significativos, ela possibilita a socialização, e com isso desenvolve o raciocínio, o relacionamento, a capacidade de pensar e extrair significados e, o mais importante, a verbalização. Diante da importância de seu estudo, este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica que destaca as diferenças do ensino de língua portuguesa, enfatizando sua relevância e os desafios encontrados durante o processo de ensino. Palavras-chave: Educação, Aprendizagem, Língua Portuguesa. 1 INTRODUÇÃO As novas perspectivas da língua portuguesa vem trazendo consigo várias discussões sobre o seu processo de ensino/aprendizagem, principalmente para os profissionais que atuam no campo da educação, como pesquisadores e professores de língua portuguesa (BONATTO, 2015). O ensino da língua portuguesa deve ultrapassar qualquer processo de ensino baseado unicamente em regras e normas, pois é preciso que o professor seja capaz de ensinar aos seus alunos a importância de saber falar e escrever de forma culta e clara. Segundo Heidegger (1991 apud SANTOS, 2009, p. 60) pode-se dizer que a linguagem vai muito além das normas técnicas: A linguagem é a casa do ser. O homem, habitando-a, existe. Ela constitui a passagem obrigatória de todos os trajetos do pensamento, revelando em palavras a existência do ser homem, de sua essência. O homem é o pastor do ser, seu guardião. Nesse caso, guarda o sentido do ser, ou seja, cuida de ser através da linguagem. A partir disso, surge a questão do que ensinar nas aulas de língua portuguesa, algo que busque além do básico (leitura, escrita e interpretações de textos), e insista naquilo que pode levar o professor a trabalhar ou adequar suas aulas diante de tamanha diversidade linguística presente no mundo, já que vislumbramos o choque de culturas diariamente nas escolas (BONATTO, 2015). Portanto, a língua portuguesa é de suma importância para a consolidação e o aprofundamento da aprendizagem adquiridos no Ensino Fundamental II e Ensino Médio, possibilitando assim o prosseguimento dos estudos, como a preparação básica para o trabalho e a cidadania e o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. 2 ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO: AS DIFERENÇAS DAS PRÁTICAS DE ENSINO COM A LÍNGUA PORTUGUESA EM CADA UM DESSES NÍVEIS O papel fundamental da língua portuguesa na escola é garantir o uso ético e estético da linguagem verbal, fazendo com que o aluno compreenda que na linguagem é possível transformar/reiterar o cultural, o pessoal e o social, além de aceitar a complexidade humana, afinal, tudo isso é necessário para o desenvolvimento humano, fazendo com que os alunos percebam a língua na sua forma mais culta (BRASIL, 1998). No Ensino Fundamental, onde se encontram adolescentes na faixa etária dos 11 a 15 anos, é que os alunos buscam a reinterpretação da experiência vivida no cotidiano, desenvolvendo de forma mais significativa a aprendizagem cognitiva (BORGES, 2020). Assim sendo, é imprescindível que a escola procure trabalhar de maneira dinâmica e inteligente com seus alunos. Por exemplo, no dia-a-dia da criança, a língua portuguesa se manifesta através das brincadeiras, dos brinquedos, na música, isto é, a língua está presente de qualquer maneira no cotidiano da criança, e o papel do professor do ensino fundamental é utilizar essas informações na sala de aula, de modo a aprimorar o conhecimento dos alunos, para que tenham a possibilidade e a capacidade para criar, interagir e explorar o mundo. As intervenções do professor são, portanto, necessárias ao passo que se deseje mudanças e crescimento cultural. Para Faraco (2008, p. 105), a linguagem é “[...] como um conjunto aberto e múltiplo de práticas sociointeracionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos historicamente situados”. Ou seja, ela não existe apenas em si, mas sim no contexto das relações sociais, ela é um elemento constitutivo dessas múltiplas relações. Desse modo, ensinar a língua portuguesa é, fundamentalmente, oferecer aos alunos a oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio que eles já possuem nas suas práticas com a linguagem. O Ensino Médio, por sua vez, se trata de um nível de ensino voltado para os jovens de 15 a 17 anos. A atual LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96) define, em seu artigo 35, as funções do ensino médio, dizendo que esse nível de ensino visa consolidar e aprofundar a educação geral, oferecendo aos alunos uma preparação básica para o trabalho e a sociedade, aprimorando-os como pessoas e garantindo-lhes a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos. Na saída do Ensino Médio é fundamental que os alunos tenham adquirido efetiva autonomia naquelas práticas de linguagem que devem ser de domínio comum de todos os cidadãos, que são indispensáveis à vida cidadã e que transcendem os limites das vivências cotidianas informais. Trata-se tanto do domínio amplo da leitura, da escrita e da fala em situações formais, quanto do desenvolvimento de uma compreensão da própria realidade da linguagem nas suas dimensões sociais, históricas e estruturais. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A língua portuguesa no ensino fundamental é uma fonte geradora de significados que estruturam, representam e explicam simbolicamente as realidades, as experiências humanas e os conhecimentos produzidos nas diversas esferas de atuação do homem. Já o ensino da língua no nível médio tem como papel principal fornecer bases necessárias tanto para o ingresso à educação superior, como para o mercado de trabalho. A língua constitui-se em uma atividade essencialmente social, ou seja, ela é um instrumento político que representa reflexos significativos no processo de aprendizagem dos alunos como pessoas. Portanto, é necessário aproveitar ao máximo o que a língua portuguesa nos proporciona e de fato colocá-la em prática no cotidiano em que se vive e atua, enfatizando que em todos os níveis de ensino ela é determinante para a formação do cidadão. 4 REFERÊNCIAS BONATTO, Simone Cristina. A importância da disciplina de Língua Portuguesa no ensino superior. Rev. EDUCA, Porto Velho (RO), v.2, n.3, pp. 105-126, 2015. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 09 de julho de 2020. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental de Português. Brasília: MEC/SEF, 1998. BORGES, Nilda Lima. O ensino da língua portuguesa nas escolas de ensino fundamental e médio. Rio de Janeiro, 2002. FARACO, Carlos Alberto. A língua portuguesa no ensino médio. Revista Trama - Volume 4 - Número 7 - 1º Semestre de 2008 - p. 97-114. SANTOS, Veraluci Lima dos. Ensino de Língua Portuguesa. Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2009. AS DIFERENÇAS DAS PRÁTICAS DE ENSINO COM A LÍNGUA PORTUGUESA NOS NÍVEIS DE ENSINO FUNDAMENTAL II E ENSINO MÉDIO RESUMO O presente trabalho teve como objetivo principal abordar as diferenças das práticas de ensino da língua portuguesa no Ensino Fundamental II e Médio. A l íngua portuguesa é muito importante para o ensino, pois além de envolver vá rios elementos significativos , ela possibilita a soc ialização, e com isso desenvolve o raciocínio, o relacioname nto, a capacidade de pensar e extrair significados e , o mais importante, a verbalização. Diante da importância de seu estudo, este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica que destaca as diferenças do ensino de língua portuguesa, enfatizando sua relevâ ncia e osdesafios encontrados durante o processo de ensino. Palavras - chave : Educação , Aprendizagem, Língua Portuguesa. 1 INTRODUÇÃO As novas perspectivas da língua p ortuguesa vem trazendo consigo várias discussões sobre o seu processo de ensino/aprendizagem, principalmente para os profissionais que atuam no campo da educação , como pesquisadores e professores de língua portuguesa (BONATTO, 2015). O ensino da l í ngua p ortuguesa deve ultrapassar qualquer processo de ensino baseado unicamente em regras e normas, pois é preciso que o professor seja capaz de ensinar a os seus alunos a importância de saber falar e escrever de forma culta e clara. Segundo Heidegger (1991 apud SANTOS, 2009, p. 60) pode - se dizer que a linguagem vai mu ito além das normas técnicas: A linguagem é a casa do ser. O homem, habitando - a, existe. Ela constitui a passagem obrigatória de todos os trajetos do pensamento, revelando em palavras a existência do ser homem, de sua essência. O homem é o pastor do ser, seu guardião . Nesse caso, guarda o sentido do ser, ou seja, cuida de ser através da linguagem . A partir disso, surge a questão do que ensinar nas aulas de língua p ortuguesa , algo que busque além d o bá sico ( leitura , escrita e interpretações de texto s) , e insista naquilo que pode levar o professor a trabalhar ou adequar suas aulas diante de tamanha diversidade linguística presente no mundo , já que vislumbramos o choque de culturas diariamente nas escolas (BONATTO, 2015). Portanto, a l íngua portuguesa é de suma imp ortância para a consolidação e o aprofundamento da aprendizagem adquiridos no E nsino F undamental II e E nsino M édio, possibilitando assim o prosseguimento dos estudos, como a preparação básica para o tra balho e a cidadania e o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo o desenvolvimento da autonomia intel ectual e do pensamento crítico. AS DIFERENÇAS DAS PRÁTICAS DE ENSINO COM A LÍNGUA PORTUGUESA NOS NÍVEIS DE ENSINO FUNDAMENTAL II E ENSINO MÉDIO RESUMO O presente trabalho teve como objetivo principal abordar as diferenças das práticas de ensino da língua portuguesa no Ensino Fundamental II e Médio. A língua portuguesa é muito importante para o ensino, pois além de envolver vários elementos significativos, ela possibilita a socialização, e com isso desenvolve o raciocínio, o relacionamento, a capacidade de pensar e extrair significados e, o mais importante, a verbalização. Diante da importância de seu estudo, este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica que destaca as diferenças do ensino de língua portuguesa, enfatizando sua relevância e os desafios encontrados durante o processo de ensino. Palavras-chave: Educação, Aprendizagem, Língua Portuguesa. 1 INTRODUÇÃO As novas perspectivas da língua portuguesa vem trazendo consigo várias discussões sobre o seu processo de ensino/aprendizagem, principalmente para os profissionais que atuam no campo da educação, como pesquisadores e professores de língua portuguesa (BONATTO, 2015). O ensino da língua portuguesa deve ultrapassar qualquer processo de ensino baseado unicamente em regras e normas, pois é preciso que o professor seja capaz de ensinar aos seus alunos a importância de saber falar e escrever de forma culta e clara. Segundo Heidegger (1991 apud SANTOS, 2009, p. 60) pode-se dizer que a linguagem vai muito além das normas técnicas: A linguagem é a casa do ser. O homem, habitando-a, existe. Ela constitui a passagem obrigatória de todos os trajetos do pensamento, revelando em palavras a existência do ser homem, de sua essência. O homem é o pastor do ser, seu guardião. Nesse caso, guarda o sentido do ser, ou seja, cuida de ser através da linguagem. A partir disso, surge a questão do que ensinar nas aulas de língua portuguesa, algo que busque além do básico (leitura, escrita e interpretações de textos), e insista naquilo que pode levar o professor a trabalhar ou adequar suas aulas diante de tamanha diversidade linguística presente no mundo, já que vislumbramos o choque de culturas diariamente nas escolas (BONATTO, 2015). Portanto, a língua portuguesa é de suma importância para a consolidação e o aprofundamento da aprendizagem adquiridos no Ensino Fundamental II e Ensino Médio, possibilitando assim o prosseguimento dos estudos, como a preparação básica para o trabalho e a cidadania e o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
Compartilhar