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Desequilíbrio ácido básico

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Desequilíbrio ácido básico 
Bastam ligeiras alterações da 
concentração do íon H+ em relação ao 
seu valor normal para ocasionar 
alterações pronunciadas na velocidade 
das reações químicas nas células, sendo 
algumas deprimidas, enquanto outras são 
aceleradas. Por essa razão, a regulação da 
concentração de íon H+ constitui um dos 
aspectos mais importantes da 
homeostasia (equilíbrio do corpo). 
O grau de acidez é uma 
propriedade química importante do 
sangue e de outros líquidos corpóreos. A 
acidez é expressa na escala de pH. 
Normalmente, o sangue é discretamente 
alcalino, com um pH situado na faixa de 
7,35 a 7,45. O equilíbrio ácido-básico é 
controlado com precisão porque mesmo 
um pequeno desvio da faixa normal pode 
afetar gravemente muitos órgãos. 
 
Exame que fornece os valores que 
permitem analisar os gases sanguíneos e 
o equilíbrio ácido-base. 
Parâmetros normais para o exame de 
gasometria arterial: 
▪ pH: 7,35 a 7,45 
▪ PaO2: 80 a 100 mmhg 
▪ PaCO2: 35 a 45 mmhg 
▪ SaO2: acima de 95% 
▪ HCO3: 22 a 28 mEq/L BE: *- 2 a +2 
(os 3 primeiros é para falar da parte 
respiratória e os dois últimos é a 
verificação do metabolismo como um 
todo) 
o Se estiver alta se chama: Alcalose 
(maior que 7,45) 
o Se estiver baixa é acidose (menor 
que 7,35) 
Obs: pH>6,8 ou <7,8 é incompatível com a vida. 
pH: logaritmo negativo da atividade do 
íon H+ 
PO2: Pressão parcial de oxigênio (Exprime 
eficácia das trocas gasosas através da 
membrana alvéolo-capilar) e caso seja 
menos de 60 mmhg= hipoxemia severa. 
PCO2: Pressão parcial e CO2 (eficácia de 
ventilação alveolar e reflete distúrbios 
respiratórios do pH) 
HCO3: Concentração de bicamada no 
plasma (depende da função renal) 
BE: desvio de base do sangue, sinaliza o 
excesso ou déficit de bases dissolvidas no 
plasma sanguíneo. 
SO2: saturação do 02 funcional 
 
Gasometria arterial x venosa 
 ventilação, troca gasosa e 
equilíbrio básico 
 extração de O2 (medida indireta 
do metabolismo celular). 
 
ç
Produção de H+ pode ser 
produzido incialmente por Metabolismo 
aeróbio de glicose = Ácido carbônico. 
Caso não tenha ocorre a gliconeogênese, 
Oxidação de ácidos graxos = Corpos 
cetônicos ácidos. Ou em últimos caso, 
metabolismo anaeróbio = ácido lático. 
PH dos Fluidos Corpóreos 
o Água/todas as soluções aquosas 
contêm íons (H+) e íons hidróxido 
(OH-) 
o pH 7: neutro:=concentração de 
íons H+ e OH- (Ex.: água pura) 
o pH > 7: básico: = concentração de 
íons H+ do que de OH- (Ex.: saliva, 
pH 7,7) 
o pH < 7: ácido: > concentração de 
íons H+ do que de OH- (Ex: suco 
gástrico, pH 1,6) 
Obs: O pH de 7 é neutro; o pH de 1 é 
muito ácido; e o pH de 13 é muito básico. 
 
ç
Para manter o pH no limite, 
quando ele não dá conta é que ocorre a 
alteração de pH 
Sistema tampão: instantâneo 
Com a queda do pH da solução, estas 
substâncias aceitam os íons H+ para 
entregá-los novamente, quando aumenta 
o pH, desta maneira, agem contra as 
modificações abruptas da reação. 
Mecanismo que fazem o tampão é o renal 
o N acidose= recebe H+ 
o Na Alcalose= Doa H+ 
Regulação respiratória: minutos 
Pulmões são responsáveis pela 
eliminação da maior porção de ácido - 
desempenha um papel importante na 
regulação ácido-base. Excretar CO2 e 
regular o pH através do controle da 
pressão parcial do gás carbônico (pCO2). 
Menos CO2 fica no sangue arterial que 
está deixando os capilares pulmonares, há 
menor quantidade de CO2 para 
combinar-se com H2O e formar H2CO3 
(ácido carbônico). 
Regulação renal: horas a dias 
Compensa o excesso de ácido do 
organismo excretando o ácido e 
reabsorvendo bicarbonato. Reabsorção 
HCO3 e remoção de íons H+ do 
organismo. O aminoácido (glutamina) 
passa para o interior da célula tubular e 
perde um grupo amina (NH2) para formar 
amônia que é secretada pela urina. Em 
troca, a célula tubular reabsorve um sal 
básico (principalmente NaHCO3 - ácido 
carbônico) para o sangue, retirando-o 
pela urina. 
Acidose 
Metabólica: referência ao nosso corpo, 
com exceção do pulmão. Consequência 
do aumento da quantidade de ácidos 
fixos, não voláteis, no sangue, como o 
ácido lático, corpos cetônicos ou outros; 
O pH do sangue se reduz, devido ao 
acúmulo de íons H; não há interferência 
respiratória na produção do distúrbio. 
Respiratória: acontece inclusivamente no 
pulmão, consequência da redução da 
eliminação do CO2 nos alvéolos 
pulmonares; 
E mista que são as duas juntas 
 
Causas: 
o baixo drive respiratório (lesão ou 
inibição por drogas) 
o Obstrução VAS; 
o Doenças neuromusculares, SARA, 
edema pulmonar, atelectasia e 
fibrose. 
Manifestações: esforço expiratório, 
dispneia, desorientação e coma. 
 
Causas: 
o Insuficiência renal, cetoacidose 
diabética. 
o Fármacos, em particular dose 
excessiva de AAS, aspirina 
o Alcoolismo 
o Diarreia grave, fístula no intestino 
delgado 
o Hipoperfusão tecidual: sepse, ICC, 
hipovolemia; –Necrose 
Tecidual Manifestações clínicas 
Leve: aumento da frequência respiratória; 
Grave: respiração profunda, sonolência, 
pulso filiforme, instabilidade 
hemodinâmica, arritmia cardíaca e 
aumento da excitabilidade muscular. 
Sepse, ICC, hipovolemia e, necrose 
tecidual. 
 
▪ pH↓7,35 
▪ Mista:PaCO2 ↑ 45mmHg e HCO3 ↓ 
22mEq/L 
ç
Metabólica: é uma consequência do 
aumento da quantidade bases no sangue, 
o pH no sangue se eleva e não há 
interferência respiratória. 
Respiratória: é uma consequência do 
aumento da eliminação de CO2 nos 
alvéolos pulmonares 
Causas da respiratória: dor, ansiedade, 
febre, grandes altitudes. 
Manifestações das respirações: tontura, 
fotofobia, sudorese, palpitações e 
parestesia tremores. 
Causas do metabólica: insuficiência 
respiratória crônica (DPOC), O=oferta 
excessiva de HCO3, perda excessiva de 
conteúdo gástrico, uso crônico de 
diuréticos, hipovolemia, uso de esteroides 
e laxantes. 
Manifestações do metabólica: 
hipoventilação compensatória, turgor da 
pele diminuído, hipotensão arterial, 
distensão abdominal e arritmia 
ventricular. 
Alcalose mista: 
▪ pH↑7,45 
▪ Mista:PaCO2 ↓ 35mmHg HCO3 ↑ 
28mEq/L

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