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AUAN - resumo

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Prévia do material em texto

- Material - Capital 
- Patrimonial - Humano 
– Tecnológico 
 
RECURSOS MATERIAIS 
- A administração dos recursos materiais 
– sequência de ciclos operacionais 
– para bom funcionamento de uma UAN/UPR 
 
RECURSOS MATERIAIS: FUNÇÕES 
• Classificação dos materiais 
• Normalização e padronização dos materiais 
(qualidade e quantidade) 
• Aquisição de materiais (compras) 
• Inspeção de qualidade (recebimento) 
• Movimentação de materiais 
• Armazenamento 
• Gestão de estoques 
 
POLÍTICA DE COMPRAS 
- Escolha de fornecedores 
- Definição da periodicidade do abastecimento 
- Previsão de compras 
- Sistematização das requisições da recepção 
- Armazenamento das mercadorias 
 
FATORES 
- Localização próxima a centros de 
abastecimentos 
- Facilidade de transporte 
- Disponibilidade financeira 
- Disponibilidade de espaço para 
armazenamento de produtos 
 
FORNECEDORES 
- Fundamental importância – qualidade final do 
produto 
- Escolha deve ser cuidadosa e feita 
comparando: preço de no mínimo 3 
fornecedores (mesmo produto e marca) 
- Critérios de escolha: 
• Prazo 
• Pontualidade de entrega 
• Condições de pagamento 
• Atendimento 
• Flexibilidade 
• Preço 
 
COMPRADOR 
- definir, quantificar, especificar a matéria-
prima, identificar o fornecedor e reconhecer as 
características de armazenamento 
 - Certificar que material comprado está de 
acordo com o solicitado 
- Entrar em contato com os setores que 
utilizarão o material 
- Cadastrar fornecedores e acompanhar 
 
COMPRAS 
- O NUTRICIONISTA é o responsável pela 
aquisição e previsão das compras: 
- Disponibilidade financeira 
- tendências de preço 
- Cardápio programado 
- Número de comensais previsto 
- PB, PL e PC dos alimentos 
- Margem de segurança (+/- 5%) 
- Estoque mínimo (+/- 3 dias) 
- Frequência de utilização dos gêneros 
- Controle do estoque 
 
TIPOS DE FRETE 
CIF - frete por conta do vendedor. Quando a 
mercadoria vem do CIF, o valor do frete já está 
incluso no preço da mercadoria. 
AUAN 
Administração de Recursos (material, patrimonial, capital, humano e tecnológico) 
FOB - o frete ficará por conta do comprador, 
que terá um custo a mais para trazer a 
mercadoria 
 
TIPOS DE COMPRA 
 
DESCENTRALIZADA 
- Maior rapidez nas compras 
- Menor fluxo de informações 
- Controle de compras; menos complexo 
- Aquisição de materiais mais apropriados à 
unidade 
 
CENTRALIZADA 
- Economia de pessoal, materiais e instalações 
- Melhores condições de compra e 
padronização 
- Maior especialização de pessoal 
- Melhoria no planejamento e controles 
- Maior dificuldade de adequação 
 
MODALIDADES DE COMPRAS 
Sistema livre (Cotação de Preços) 
- É aquele em que a empresa não é obrigada 
a fazer concorrência pública 
- É um sistema rápido e pouco burocrático 
Sistema de Concorrência ou Licitação 
- Segundo Decreto Lei de 20/02/67. 
- Serviços públicos, fundações, autarquias 
 
LICITAÇÃO 
Convite - É a modalidade em que se admite 
a participação de pelo menos 3 fornecedores 
cadastrados ou não na empresa, convocados 
por escrito com antecedência de 3 dias úteis 
Tomada de preço - Os concorrentes têm de 
estar previamente cadastrados na empresa, 
com divulgação da tomada de preço com 15 
dias de antecedência 
Concorrência pública - Admite a 
participação de qualquer serviço, cadastrado 
ou não - Antecedência de 30 dias, 
amplamente divulgada nos meios de 
comunicação (rádio, TV, jornal) e nos órgãos 
oficiais (Diário Oficial) 
 
COTAÇÃO DE PREÇOS 
- Cotação de preço no mínimo 2/3 fornecedores 
pré cadastrados 
• definição do fornecedor 
• pedido de compras 
• compra 
• recebimento 
 
TESTE DE RENDIMENTO 
• Avaliar a qualidade da matéria-prima (MP) 
• Controlar o custo da mercadoria vendida 
(CMV) 
FATORES A CONSIDERAR: 
- ID (índice de descongelamento) 
- IPC (indicador de parte comestível) 
- IC (índice de cocção) 
- IR (índice de reidratação) 
- FCG (Fator de Correção Global) 
 
• IPC = PB / PL 
• IPC = 1 – alimento não sofreu perdas 
• IPC > 1 = alimento sofreu perdas 
 
• IC = PL(coz) / PL (cru) 
• IC = 1 - mantém peso 
• IC < 1 – perda de peso – desidrata o 
alimento 
• IC > 1 – ganha peso – hidrata o alimento 
 
 
DESPERDÍCIO/PERDA (%) = [1 – (PL/PB) x 100] 
Rúcula: [1 – (20g/24g)] x 100 = [1 – 0,83] x 100 
= 17% (de perda) 
 
Fator de correção global 
FCG = Peso alimento in natura(adquirido) / 
Peso do alimento pronto servir 
• É composto pelo IPC e pelo IC 
• Em preparações em que a água entra como 
hidratante do alimento NÃO contabilizar FCG 
• Considerar degelo de carnes (5%) degelo de 
pescados (10%) 
• Ossos: só considerar como perda, se a 
preparação servida for consumida sem eles 
 
 
 
 
Previsão Quantitativa de Gêneros 
IPQG = (PB x no de refeições previstas x 
frequência) + margem de segurança(%) – 
estoque 
• Visa dimensionar a quantidade necessária de 
cada gênero a ser comprado em função do 
cardápio, considerando IPC, IC, sobras e restos 
• MS (margem de segurança): 5, 10, 20% do 
total obtido (depende de cada UAN) 
 
 
 
 
• Compra e Recebimento de matéria-prima: item 
importante e essencial para oferecer refeição de 
qualidade 
• Periodicidade: Normatizar o abastecimento, 
avaliar o desempenho dos fornecedores, realizar 
a previsão de gêneros (mensal, quinzenal ou 
semanal) 
• Diárias: pão, leite, carnes e hortifrutigranjeiros 
• Semanais: queijos e ovos 
• Quinzenais: alho e cebola 
• Mensais: descartáveis, material de limpeza 
• Para auxiliar no controle da qualidade da 
matéria-prima recomenda-se a criação de 
padrões de identidade e qualidade (PIQ) para 
os materiais (alimentos, produtos de higiene, 
limpeza, utensílios, uniformes, descartáveis) 
• PIQ: deve conter designação, classificação, 
descrição do processo tecnológico, 
caracterização (ingredientes obrigatórios, 
ingredientes opcionais, características sensoriais, 
características físico-químicas,) 
 
INSTRUMENTOS → Fiscalização diária e 
utilização de fichas de controle 
 
ESTOQUE 
• ativo circulante, gerando custos financeiros e 
despesas operacionais. 
• É importante lembrar que, em poucas semanas, 
os níveis de estoques podem subir, porém a 
eliminação desse excesso poderá levar muitos 
meses. 
• O administrador deve exercer um controle 
rígido sobre os níveis de estoque. 
• A administração de estoques busca o 
equilíbrio entre os aspectos operacionais e 
financeiros, o que exige constante solução de 
conflitos de interesse entre a área financeira e o 
setor de produção. 
• A manutenção de estoques envolve custos e 
riscos que, variam proporcionalmente ao volume 
e ao valor dos itens estocados. 
Podem ser classificados em: 
- matérias-primas 
- materiais de embalagem e consumo 
- produtos em elaboração e acabados 
 
 
 
NORMAS PARA CONTROLE DE MATERIAIS 
• O despenseiro será responsável pelo 
armazenamento e controle de gêneros 
• Os gêneros alimentícios deverão ser 
controlados através das fichas de estoque 
• Os gêneros deverão ser controlados 
diariamente (qualitativa e quantitativamente) 
• O fichário, bem como as fichas não deverão 
sair da despensa. 
• O fichário deverá estar sempre atualizado 
para facilitar o levantamento diário, semanal, 
mensal e anual 
• A despensa deverá permanecer fechada, 
ficando a chave somente com o despenseiro e 
o nutricionista responsável. 
• Só será permitida a entrada na estocagem, 
pessoas diretamente a ela ligada, ou 
devidamente autorizada pela chefia do serviço. 
 
ADEQUAÇÃO DO 
ESTOQUE 
• Previsão x 
Planejamento x 
Aquisição x Estoques x 
Produção x Satisfação 
do cliente 
 
 
 
 
DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUE NO SERVIÇO 
DE ALIMENTAÇÃO 
• O dimensionamento do estoque depende do 
planejamento do serviço, da filosofia 
administrativa do local e da equipe de 
planejamento deste serviço• Em UAN há 3 tipos de gêneros alimentícios: 
 
GÊNEROS NÃO PERECÍVEIS 
• Suportam processos e períodos mais 
prolongados de estocagem e não se deterioram 
com tanta facilidade 
• São armazenados na despensa 
• São representados pelas sacarias e enlatados: 
arroz, feijão, ervilha, óleos, massa de tomate 
GÊNEROS SEMIPERECÍVEIS 
• São os alimentos que não estragam com 
facilidade como os perecíveis e não precisam 
ser guardados na geladeira 
• São estocados em despensa 
• São representados por: batata, cebola, alho, 
farinhas de um modo geral, Leite uht 
GÊNEROS PERECÍVEIS 
• São produtos que têm menor prazo de 
validade e apresentam mais água em sua 
composição 
• Precisam de armazenagem fria 
 
 
ELEMENTOS DA POLÍTICA DE ESTOQUE E NÍVEIS 
DE ESTOQUE 
• Do ponto de vista financeiro: estoques devem 
ser reduzidos para diminuir o capital investido 
• Um aumento no nível de estoques em S.A é 
acompanhado de aumento nos custos de 
armazenamento (área, controle de temperatura, 
iluminação, higienização, manutenção) 
 
[Controle de Estoque: Sistema mínimo e Máximo] 
• No sistema mínimo e máximo, o dimensionamento 
deve levar em consideração os seguintes 
aspectos 
- Consumo médio 
- Tempo de reposição 
- Área de armazenamento dos produtos 
- Perecibilidade dos produtos 
- Disponibilidade financeira 
 
Cmensal (consumo médio mensal) = [Ei 
(estoque inicial) + E (entrada)] - Ef (estoque 
final) 
Cmensal (consumo médio mensal) = consumo 
total do período/dias úteis 
 
ESTOQUE 
• É o material reservado para ser utilizado em 
tempo oportuno 
• Dividido em: - Estoque mínimo - Estoque médio 
- Estoque máximo 
 
Estoque mínimo 
• Chamado também de segurança ou de reserva 
• É a menor quantidade de material que deverá 
existir no estoque para prevenir qualquer 
eventualidade ou situação de emergência. 
• É o estoque suficiente para atender com 
margem de segurança às necessidades do 
serviço. 
• A penetração da linha de consumo no estoque 
mínimo pode ser por: 
- Consumo maior do que o previsto 
- Atraso no tempo de requisição 
- Atraso no prazo de entrega 
 
 
Estoque Médio - Consumo de Aquisição ou 
Nível de Ressuprimento 
• É o nível de estoque, em torno do qual as 
operações de suprimento e consumo se 
realizaram 
• É definido pelo prazo do fornecedor e pelo 
consumo médio diário do produto 
Consumo de Aquisição = prazo de entrega x 
consumo médio 
 
 
 
Estoque máximo 
• É a maior quantidade de material que deverá 
existir (estocagem), para garantir o consumo 
total até o tempo de recebimento do próximo 
lote de reposição 
• A ultrapassagem do estoque máximo pode ser 
por um consumo menor do que o previsto, 
redução no tempo de compras, e antecipação 
no prazo de entrega 
Estoque máximo = consumo médio do 
período + estoque mínimo 
 
 
 
Avaliação dos Estoques e Métodos de Movimentação 
• Fichas de estoque: controlar o histórico de 
consumo, movimentação de entrada e saída e 
a evolução de preços 
• Importantes para preparar pedidos dos 
alimentos, analisar fornecedor, verificar exageros, 
rápida conferência do estoque e confecção do 
inventário físico 
 
Métodos de Avaliação da Movimentação dos Estoques 
PEPS: primeiro a entrar, primeiro a sair. A 
mercadoria retirada do estoque com seu preço 
real e não são calculadas medias 
UEPS: último a entrar, primeiro a sair. A 
mercadoria sempre terá o maior preço, fazendo 
com que o custo seja irreal e superestimado 
Custo de Reposição: tem por base a elevação 
dos custos, a curto prazo, em relação à inflação. 
Muito utilizado em eventos ou orçamentos 
 
 
 
Avaliação: Preço (Custo Médio) 
• Preço ou Custo médio prevê a saída de 
unidades físicas do estoque avaliadas pela 
média ponderada entre o registro de entradas 
de preço e os diferentes volumes no estoque, por 
tipo de material 
Custo médio = (quantidade total de estoque 
x preço) + (quantidade total recebida x 
preço) / (quantidade total de estoque) + 
(quantidade total recebida) 
 
CM = (VSA + VE ) / EN 
CM = custo médio 
VSA = valor do saldo anterior (R$) 
VE = valor da entrada (R$) 
EN = estoque novo (quantidade de entrada + 
quantidade de saldo) 
 
 
 
- Os estoques são normalmente constituídos por 
diversos itens, cada qual representando um tipo 
específico de material, produto ou mercadoria. 
 
OBJETIVOS DA CURVA ABC 
- Controlar o estoque e usar corretamente as 
áreas do almoxarifado 
- Através da curva ABC, os gêneros são 
selecionados e classificados em 3 grupos, de 
acordo com a sua importância, em termos 
econômicos e volumes de estocagem 
- O estabelecimento da curva ABC, nada mais 
é do que o uso do bom senso na aplicação dos 
recursos financeiros da instituição 
 
Itens a 
• Correspondem a 70% do investimento e 
representam 20% dos gêneros estocados 
• São poucos produtos, porém vitais ao serviço 
• produtos de preços elevados 
• Neste caso o estoque, tanto o máximo quanto 
o mínimo, deverá ser reduzido exatamente ao 
necessário e melhor controlado 
• O investimento aplicado também deverá ser 
reduzido 
• Exemplo: arroz, açúcar, carnes, batata, óleo, 
feijão, café, pão francês 
Itens b 
• Correspondem a 30% do investimento e 
representam aproximadamente 30% dos gêneros 
estocados 
• Em termos de importância, são gêneros 
intermediários entre os itens A e C 
 • Exigem controle razoável do seu estoque. OBS: 
Os itens A e B representam 50% dos gêneros 
estocados, e 90% do investimento total 
• Exemplos: margarina, macarrão, gelatina, alho, 
chá, massa de tomate, leguminosas (diversas) 
(depende muito da característica do cardápio 
da UAN ou UPR) 
Itens c 
• Correspondem a 10% do investimento e 
representam a 50% dos gêneros estocados 
• A maioria dos itens C não é considerada de 
importância vital para o serviço, embora 
representem 50% do estoque 
• Exemplos: temperos, condimentos, farinhas 
(depende muito da característica do cardápio 
da UAN ou UPR) 
 
ELABORAÇÃO: CURVA ABC 
• Definir se a Curva ABC será em relação ao 
montante comprado, estocado ou consumido de 
matéria-prima e produtos de limpeza 
• Montar tabela com colunas: itens, produto, 
quantidade, preço unitário, preço médio, preço 
total e percentual sobre o montante em estudo 
• Relacionar o preço total de cada produto em 
ordem decrescente de investimento 
• Apurar o montante total, somando o preço 
total de cada produto 
• Calcular os percentuais do preço de cada 
produto em relação ao montante total da 
seguinte forma: - Multiplica-se o preço total de 
cada produto por 100 - Divide-se o valor 
encontrado pelo montante de todos os 
produtos 
 
 
Classe a 
• Para definir os produtos A que devem ser em 
torno de 70% somam-se os % (coluna 5) 
• Ao somar os 3 primeiros % encontramos 72,04% 
do montante dos gêneros alimentícios 
consumidos no mês 
• Para definir qual o % desses 3 produtos em 
relação aos 15 estudados: 
15 produtos ----- 100% 
3 produtos ----- x = 3 * 100 / 15 = 20% dos 
produtos 
• Portanto: contrafilé, filé de frango e coxa de 
frango são classificados como A. 
Correspondendo a 20% dos produtos e 70% do 
valor dos gêneros alimentícios do mês 
 
Classe b 
• A soma dos 4 produtos (arroz, lombo suíno, 
feijão e lagarto) correspondem a 20,20% do 
• Portanto: arroz, lombo suíno, feijão e lagarto 
são classificados como B. Correspondendo a 
26,67% dos produtos e 20,20% do valor dos 
gêneros alimentícios do mês 
Classe c 
• Dos 15 produtos analisados sobraram 8 ou 
53,33% (8 * 100 / 15) da quantidade total. 
• No entanto apesar de representar quase 
metade da quantidade de produtos, o valor 
monetário representa apenas 7,77% do 
montante de gêneros consumidos no mês 
 
• Entende-se por custo a soma dos valores de 
bens e serviços consumidos e aplicados 
• Não se apuram apenas os custos de utilidades 
físicas (bens e matéria-prima), mas também os 
custosde serviços (fretes, seguros, dentre outros). 
• Outras denominações para custos: DESPESAS, 
APLICAÇÕES, CONSUMOS 
 
PROCESSO DE CUSTOS 
• atividades de acompanhamento, classificação, 
apropriação, análise e registro dos gastos 
incorridos direta ou indiretamente, na 
fabricação de bens ou prestação de serviços. 
 
COMPONENTES BÁSICOS DO CUSTO 
• o valor das matérias-primas adquiridas de 
outras empresas 
• o valor dos serviços prestados por pessoas 
físicas 
• o valor dos serviços prestados por outras 
empresas, como transporte, fornecimento de 
energia, segurança, bancos, etc. 
CUSTO TOTAL = MATÉRIA-PRIMA + MÃO-DE-
OBRA + GASTOS GERAIS 
 
CUSTOS: OBJETIVOS 
• Informar os gastos totais relativos às despesas 
com gêneros alimentícios, pessoal, aquisição e 
manutenção de equipamentos e utensílios, 
encargos legais, dentre outros. 
• Informar as despesas diretas e indiretas de 
cada setor da unidade. 
 
 
Custos diretos ou custos controláveis 
- Compreendem qualquer despesa identificável 
relacionados diretamente com o produto 
fabricado ou serviço prestado. 
- Ou seja: referem-se a gêneros alimentícios, 
produtos descartáveis, produtos de limpeza 
(dos alimentos), mão-de-obra, depreciação de 
equipamentos *relacionada com o número de 
horas trabalhadas 
- Ex: matéria-prima (arroz, feijão, carne, laranja), 
descartáveis (copos, guardanapos, papel 
alumínio), descartáveis (detergente, vassoura) 
Custos indiretos ou custos por absorção 
- Correspondem aos gastos que não contribuem 
de forma direta para a fabricação dos 
produtos ou serviços 
- Ou seja: são compartilhados por mais de um 
produto ou serviço. Não há identificação clara 
sobre a distribuição desses gastos . São os CIF 
(custo indireto de fabricação) 
- Ex: Equipamento de Proteção Individual (EPI’s), 
utensílios, material administrativo, energia 
elétrica, água, gás, aluguel, transportes, 
dedetização 
Custos fixos 
- São valores consumidos ou aplicados, 
independentemente de haver ou não produção 
ou produzindo maior ou menor quantidade de 
bens e serviços 
- Aumento, produção ou paralisação da 
produção mantém inalterado estes valores 
- Os valores podem até variar de um mês para 
outro, mas seu aumento não está relacionado 
com o aumento da produção do bem ou serviço 
- Ex: Aluguel, seguro, impostos, folha de 
pagamento de pessoal fixo 
Custos variáveis 
- São aqueles que estão relacionados com o 
volume de produção 
- Variam conforme a quantidade de produtos 
fabricados e vendidos 
 - Quanto maior a quantidade fabricada, maior 
o seu consumo 
- Ex: gêneros alimentícios, água e combustíveis 
Custo Total = Matéria Prima + Mão de Obra 
+ Gastos Gerais (ou custos indiretos de 
fabricação – CIF) 
Constituição dos Custos em S.A.: 
- Matéria prima 
- Material descartável 
- Gastos gerais (material de limpeza, energia 
elétrica, material de escritório, aluguel, outros) 
- Mão de obra 
Relação custo x beneficio 
Benefícios são vários: 
• qualidade dos produtos 
• sistema de pagamento (à vista ou à prazo) 
• prazo de pagamento (15 dias, 30 dias) 
• Prazo de entrega (semanalmente, diariamente) 
• É importante lembrar que nem sempre o mais 
barato custa menos. 
 
Qualidade da matéria-prima: diretamente 
relacionada com o rendimento, fator de 
correção e cocção (ex.: carne, acelga, etc). Em 
muitos casos, é necessário aumentar a 
quantidade do produto, pois o mesmo não 
oferece o rendimento necessário. 
- Giro de estoque: compras devem ser efetuadas 
sobre planejamento de cardápio. 
- Mercadorias do estoque: ter seu destino pré 
definido. 
- Gêneros mal estocados elevam as despesas, 
alterando as previsões e requerendo compras 
emergenciais 
Padrão de Cardápio: grande influência sobre 
os custos. É importante obtermos o máximo de 
informações sobre ele 
• Frequência de pratos de maior ou menor custo 
num determinado espaço de tempo também 
interfere sobre o custo. 
• Tipo de matéria prima utilizada nas 
preparações: podemos utilizar para uma mesma 
preparação, sem risco de perda da qualidade, 
matéria prima com menor preço. 
Controle das operações durante as 
preparações: 
• Controle nesta fase: evitar grande parte das 
perdas decorrentes: 
• da inabilidade dos operadores 
• do uso inadequado da temperatura e do 
tempo de cocção (perdas, alterando as 
previsões de despesas aumentando o custo da 
refeição. 
Produtividade da Mão-de-obra: Quantidade 
de trabalho empenhado por um funcionário 
para a realização de uma tarefa. 
 
• layout adequado para as instalações: 
dimensionamento, localização, situação e 
distribuição dos setores. 
• controle rigoroso dos processos de aquisição 
e armazenagem dos gêneros alimentícios. 
• adoção de critérios técnicos adequados no 
planejamento de cardápios 
• controle de processos: 
- pré-preparo (fator de correção) 
- cocção (fator de cocção) 
- distribuição (porcionamento, velocidade de 
resto/ingesta, controle de previsão do número 
de refeições, aceitabilidade). 
- adoção de critérios técnicos nos processos de 
recrutamento, treinamento de pessoal 
 
devem-se considerar: 
- os custos de produção, 
- os objetivos (assistência, atendimento ao 
cliente) ou empresa (margem de lucro). 
- Para tornar os custos menos onerosos, é 
necessário racionalizar a implantação dos 
recursos orçamentários 
 
 
 
Previsão Orçamentária 
• Custo Unitário - O custo unitário é obtido pela 
divisão entre o custo global de produção e a 
quantidade produzida 
 
Custo x Preço 
CUSTO é a soma dos valores de bens e serviços 
consumidos para a obtenção e novos bens ou 
serviços 
PREÇO é um valor estabelecido para que se 
possa vender um determinado bem ou serviço. 
 
Formação do Preço de Venda 
PREÇO BRUTO DE VENDA = custo unitário de 
produção ÷ [1 – (percentual de impostos 
incidentes sobre o preço de venda + percentual 
de margem de lucro)] 
VALOR DO IMPOSTO INCIDENTE SOBRE A 
VENDA = preço bruto de venda X percentual 
total de impostos 
PREÇO LÍQUIDO DE VENDA = preço bruto de 
venda – (preço bruto de venda X percentual de 
impostos) 
LUCRO UNITÁRIO = preço bruto de venda – 
(custos de produção + valor dos impostos) 
LUCRO POR SERVIÇO = Lucro unitário X 
quantidade de serviço 
MARGEM DE LUCRO = (valor do lucro unitário ÷ 
preço bruto de venda) X100 
RECEITA ou VENDA BRUTA = quantidade de 
serviços X preço unitário 
RECEITA LÍQUIDA ou VENDA LÍQUIDA = receita 
bruta – (receita bruta de venda X percentual de 
impostos) 
 
 
PREÇO BRUTO DE VENDA = custo unitário de 
produção ÷ [1 – (percentual de impostos 
incidentes sobre o preço de venda + 
percentual de margem de lucro)] 
PBV = R$3,13 ÷ [1 – (7,85% + 13%)] 
PBV = R$3,13 ÷ [1 – (0,0785 + 0,13)] 
PBV = R$3,13 ÷ [1 – (0,2085)] 
PBV = R$3,13 ÷ 0,7915 
PBV = R$ 3,9545 - Preço Bruto de Venda do 
Almoço 
 
VALOR DO IMPOSTO INCIDENTE SOBRE A 
VENDA = preço bruto de venda X percentual 
total de impostos (de acordo com o ICMS do 
estado) 
VIISV = R$ 3,9545 x 7,85% 
VIISV = R$ 0,3104 - Valor do imposto incidente 
sobre a venda 
 
PREÇO LÍQUIDO DE VENDA = preço bruto de 
venda – (preço bruto de venda X percentual 
de impostos) 
É o preço de venda depois de abatidos os 
custos dos impostos 
PLV = R$3,9545 – (R$3,9545 x 7,85%) 
PLV = R$3,9545 – (R$3,9545 x 0,0785) 
PLV = R$3,9545 – R$0,3104 
PLV = R$ 3,6441 - Preço Líquido de Venda 
 
LUCRO UNITÁRIO = preço bruto de venda – 
(custos de produção + valor dos impostos) 
É a quantia de dinheiro que sobra do preço de 
venda após pagar os impostos e retirar os 
custos de produção 
LU = R$3,9545 – (R$3,13 + R$0,3104) 
LU = R$3,9545 – R$3,4404 
LU = R$ 0,5141 - Lucro Unitário 
 
 
LUCRO POR SERVIÇO = Lucro unitário X 
quantidade de serviço 
É a multiplicação do lucro unitário pela 
quantidade de serviços 
L = R$ 0,5141 x 100 
L = R$ 51,41 
Lucro: R$51,41 
 
MARGEM DE LUCRO =(valor do lucro unitário 
÷ preço bruto de venda) X100 
É o percentual ganho com as operações da 
empresa 
ML(Preço bruto) = (R$ 0,5141 ÷ R$3,9545)x 
100 
ML =0,13 x 100 
ML = 13% - Margem de Lucro 
 
ML(Preço Líquido) = (R$ 0,5141 ÷ R$3,6441)x 
100 
ML =0,1410 x 100 
ML = 14,10% - Margem de Lucro 
 
RECEITA ou VENDA BRUTA = quantidade de 
serviços X preço unitário 
É o valor apurado com a venda de produtos ou 
com a prestação de serviços ao cliente, antes 
de abater os impostos que serão pagos 
É apurado multiplicando-se a quantidade de 
produtos vendidos/serviços prestados pelo 
preço unitário. Estes dados, ao serem 
relacionados na nota fiscal, recebem o nome de 
Faturamento 
RBM = [6.000]* x R$3,9545 
RBM = R$23.727,00 - Receita ou Venda Bruta 
Mensal 
 
RECEITA LÍQUIDA ou VENDA LÍQUIDA = receita 
bruta – (receita bruta de venda X percentual 
de impostos) 
RLM = R$23.727,00 – (R$23.727,00 x 7,85%) 
RLM = R$23.727,00 – (R$1.862,57) 
RLM = R$21.864,43 - Receita ou Venda Bruta 
Mensal

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