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- Material - Capital - Patrimonial - Humano – Tecnológico RECURSOS MATERIAIS - A administração dos recursos materiais – sequência de ciclos operacionais – para bom funcionamento de uma UAN/UPR RECURSOS MATERIAIS: FUNÇÕES • Classificação dos materiais • Normalização e padronização dos materiais (qualidade e quantidade) • Aquisição de materiais (compras) • Inspeção de qualidade (recebimento) • Movimentação de materiais • Armazenamento • Gestão de estoques POLÍTICA DE COMPRAS - Escolha de fornecedores - Definição da periodicidade do abastecimento - Previsão de compras - Sistematização das requisições da recepção - Armazenamento das mercadorias FATORES - Localização próxima a centros de abastecimentos - Facilidade de transporte - Disponibilidade financeira - Disponibilidade de espaço para armazenamento de produtos FORNECEDORES - Fundamental importância – qualidade final do produto - Escolha deve ser cuidadosa e feita comparando: preço de no mínimo 3 fornecedores (mesmo produto e marca) - Critérios de escolha: • Prazo • Pontualidade de entrega • Condições de pagamento • Atendimento • Flexibilidade • Preço COMPRADOR - definir, quantificar, especificar a matéria- prima, identificar o fornecedor e reconhecer as características de armazenamento - Certificar que material comprado está de acordo com o solicitado - Entrar em contato com os setores que utilizarão o material - Cadastrar fornecedores e acompanhar COMPRAS - O NUTRICIONISTA é o responsável pela aquisição e previsão das compras: - Disponibilidade financeira - tendências de preço - Cardápio programado - Número de comensais previsto - PB, PL e PC dos alimentos - Margem de segurança (+/- 5%) - Estoque mínimo (+/- 3 dias) - Frequência de utilização dos gêneros - Controle do estoque TIPOS DE FRETE CIF - frete por conta do vendedor. Quando a mercadoria vem do CIF, o valor do frete já está incluso no preço da mercadoria. AUAN Administração de Recursos (material, patrimonial, capital, humano e tecnológico) FOB - o frete ficará por conta do comprador, que terá um custo a mais para trazer a mercadoria TIPOS DE COMPRA DESCENTRALIZADA - Maior rapidez nas compras - Menor fluxo de informações - Controle de compras; menos complexo - Aquisição de materiais mais apropriados à unidade CENTRALIZADA - Economia de pessoal, materiais e instalações - Melhores condições de compra e padronização - Maior especialização de pessoal - Melhoria no planejamento e controles - Maior dificuldade de adequação MODALIDADES DE COMPRAS Sistema livre (Cotação de Preços) - É aquele em que a empresa não é obrigada a fazer concorrência pública - É um sistema rápido e pouco burocrático Sistema de Concorrência ou Licitação - Segundo Decreto Lei de 20/02/67. - Serviços públicos, fundações, autarquias LICITAÇÃO Convite - É a modalidade em que se admite a participação de pelo menos 3 fornecedores cadastrados ou não na empresa, convocados por escrito com antecedência de 3 dias úteis Tomada de preço - Os concorrentes têm de estar previamente cadastrados na empresa, com divulgação da tomada de preço com 15 dias de antecedência Concorrência pública - Admite a participação de qualquer serviço, cadastrado ou não - Antecedência de 30 dias, amplamente divulgada nos meios de comunicação (rádio, TV, jornal) e nos órgãos oficiais (Diário Oficial) COTAÇÃO DE PREÇOS - Cotação de preço no mínimo 2/3 fornecedores pré cadastrados • definição do fornecedor • pedido de compras • compra • recebimento TESTE DE RENDIMENTO • Avaliar a qualidade da matéria-prima (MP) • Controlar o custo da mercadoria vendida (CMV) FATORES A CONSIDERAR: - ID (índice de descongelamento) - IPC (indicador de parte comestível) - IC (índice de cocção) - IR (índice de reidratação) - FCG (Fator de Correção Global) • IPC = PB / PL • IPC = 1 – alimento não sofreu perdas • IPC > 1 = alimento sofreu perdas • IC = PL(coz) / PL (cru) • IC = 1 - mantém peso • IC < 1 – perda de peso – desidrata o alimento • IC > 1 – ganha peso – hidrata o alimento DESPERDÍCIO/PERDA (%) = [1 – (PL/PB) x 100] Rúcula: [1 – (20g/24g)] x 100 = [1 – 0,83] x 100 = 17% (de perda) Fator de correção global FCG = Peso alimento in natura(adquirido) / Peso do alimento pronto servir • É composto pelo IPC e pelo IC • Em preparações em que a água entra como hidratante do alimento NÃO contabilizar FCG • Considerar degelo de carnes (5%) degelo de pescados (10%) • Ossos: só considerar como perda, se a preparação servida for consumida sem eles Previsão Quantitativa de Gêneros IPQG = (PB x no de refeições previstas x frequência) + margem de segurança(%) – estoque • Visa dimensionar a quantidade necessária de cada gênero a ser comprado em função do cardápio, considerando IPC, IC, sobras e restos • MS (margem de segurança): 5, 10, 20% do total obtido (depende de cada UAN) • Compra e Recebimento de matéria-prima: item importante e essencial para oferecer refeição de qualidade • Periodicidade: Normatizar o abastecimento, avaliar o desempenho dos fornecedores, realizar a previsão de gêneros (mensal, quinzenal ou semanal) • Diárias: pão, leite, carnes e hortifrutigranjeiros • Semanais: queijos e ovos • Quinzenais: alho e cebola • Mensais: descartáveis, material de limpeza • Para auxiliar no controle da qualidade da matéria-prima recomenda-se a criação de padrões de identidade e qualidade (PIQ) para os materiais (alimentos, produtos de higiene, limpeza, utensílios, uniformes, descartáveis) • PIQ: deve conter designação, classificação, descrição do processo tecnológico, caracterização (ingredientes obrigatórios, ingredientes opcionais, características sensoriais, características físico-químicas,) INSTRUMENTOS → Fiscalização diária e utilização de fichas de controle ESTOQUE • ativo circulante, gerando custos financeiros e despesas operacionais. • É importante lembrar que, em poucas semanas, os níveis de estoques podem subir, porém a eliminação desse excesso poderá levar muitos meses. • O administrador deve exercer um controle rígido sobre os níveis de estoque. • A administração de estoques busca o equilíbrio entre os aspectos operacionais e financeiros, o que exige constante solução de conflitos de interesse entre a área financeira e o setor de produção. • A manutenção de estoques envolve custos e riscos que, variam proporcionalmente ao volume e ao valor dos itens estocados. Podem ser classificados em: - matérias-primas - materiais de embalagem e consumo - produtos em elaboração e acabados NORMAS PARA CONTROLE DE MATERIAIS • O despenseiro será responsável pelo armazenamento e controle de gêneros • Os gêneros alimentícios deverão ser controlados através das fichas de estoque • Os gêneros deverão ser controlados diariamente (qualitativa e quantitativamente) • O fichário, bem como as fichas não deverão sair da despensa. • O fichário deverá estar sempre atualizado para facilitar o levantamento diário, semanal, mensal e anual • A despensa deverá permanecer fechada, ficando a chave somente com o despenseiro e o nutricionista responsável. • Só será permitida a entrada na estocagem, pessoas diretamente a ela ligada, ou devidamente autorizada pela chefia do serviço. ADEQUAÇÃO DO ESTOQUE • Previsão x Planejamento x Aquisição x Estoques x Produção x Satisfação do cliente DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUE NO SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO • O dimensionamento do estoque depende do planejamento do serviço, da filosofia administrativa do local e da equipe de planejamento deste serviço• Em UAN há 3 tipos de gêneros alimentícios: GÊNEROS NÃO PERECÍVEIS • Suportam processos e períodos mais prolongados de estocagem e não se deterioram com tanta facilidade • São armazenados na despensa • São representados pelas sacarias e enlatados: arroz, feijão, ervilha, óleos, massa de tomate GÊNEROS SEMIPERECÍVEIS • São os alimentos que não estragam com facilidade como os perecíveis e não precisam ser guardados na geladeira • São estocados em despensa • São representados por: batata, cebola, alho, farinhas de um modo geral, Leite uht GÊNEROS PERECÍVEIS • São produtos que têm menor prazo de validade e apresentam mais água em sua composição • Precisam de armazenagem fria ELEMENTOS DA POLÍTICA DE ESTOQUE E NÍVEIS DE ESTOQUE • Do ponto de vista financeiro: estoques devem ser reduzidos para diminuir o capital investido • Um aumento no nível de estoques em S.A é acompanhado de aumento nos custos de armazenamento (área, controle de temperatura, iluminação, higienização, manutenção) [Controle de Estoque: Sistema mínimo e Máximo] • No sistema mínimo e máximo, o dimensionamento deve levar em consideração os seguintes aspectos - Consumo médio - Tempo de reposição - Área de armazenamento dos produtos - Perecibilidade dos produtos - Disponibilidade financeira Cmensal (consumo médio mensal) = [Ei (estoque inicial) + E (entrada)] - Ef (estoque final) Cmensal (consumo médio mensal) = consumo total do período/dias úteis ESTOQUE • É o material reservado para ser utilizado em tempo oportuno • Dividido em: - Estoque mínimo - Estoque médio - Estoque máximo Estoque mínimo • Chamado também de segurança ou de reserva • É a menor quantidade de material que deverá existir no estoque para prevenir qualquer eventualidade ou situação de emergência. • É o estoque suficiente para atender com margem de segurança às necessidades do serviço. • A penetração da linha de consumo no estoque mínimo pode ser por: - Consumo maior do que o previsto - Atraso no tempo de requisição - Atraso no prazo de entrega Estoque Médio - Consumo de Aquisição ou Nível de Ressuprimento • É o nível de estoque, em torno do qual as operações de suprimento e consumo se realizaram • É definido pelo prazo do fornecedor e pelo consumo médio diário do produto Consumo de Aquisição = prazo de entrega x consumo médio Estoque máximo • É a maior quantidade de material que deverá existir (estocagem), para garantir o consumo total até o tempo de recebimento do próximo lote de reposição • A ultrapassagem do estoque máximo pode ser por um consumo menor do que o previsto, redução no tempo de compras, e antecipação no prazo de entrega Estoque máximo = consumo médio do período + estoque mínimo Avaliação dos Estoques e Métodos de Movimentação • Fichas de estoque: controlar o histórico de consumo, movimentação de entrada e saída e a evolução de preços • Importantes para preparar pedidos dos alimentos, analisar fornecedor, verificar exageros, rápida conferência do estoque e confecção do inventário físico Métodos de Avaliação da Movimentação dos Estoques PEPS: primeiro a entrar, primeiro a sair. A mercadoria retirada do estoque com seu preço real e não são calculadas medias UEPS: último a entrar, primeiro a sair. A mercadoria sempre terá o maior preço, fazendo com que o custo seja irreal e superestimado Custo de Reposição: tem por base a elevação dos custos, a curto prazo, em relação à inflação. Muito utilizado em eventos ou orçamentos Avaliação: Preço (Custo Médio) • Preço ou Custo médio prevê a saída de unidades físicas do estoque avaliadas pela média ponderada entre o registro de entradas de preço e os diferentes volumes no estoque, por tipo de material Custo médio = (quantidade total de estoque x preço) + (quantidade total recebida x preço) / (quantidade total de estoque) + (quantidade total recebida) CM = (VSA + VE ) / EN CM = custo médio VSA = valor do saldo anterior (R$) VE = valor da entrada (R$) EN = estoque novo (quantidade de entrada + quantidade de saldo) - Os estoques são normalmente constituídos por diversos itens, cada qual representando um tipo específico de material, produto ou mercadoria. OBJETIVOS DA CURVA ABC - Controlar o estoque e usar corretamente as áreas do almoxarifado - Através da curva ABC, os gêneros são selecionados e classificados em 3 grupos, de acordo com a sua importância, em termos econômicos e volumes de estocagem - O estabelecimento da curva ABC, nada mais é do que o uso do bom senso na aplicação dos recursos financeiros da instituição Itens a • Correspondem a 70% do investimento e representam 20% dos gêneros estocados • São poucos produtos, porém vitais ao serviço • produtos de preços elevados • Neste caso o estoque, tanto o máximo quanto o mínimo, deverá ser reduzido exatamente ao necessário e melhor controlado • O investimento aplicado também deverá ser reduzido • Exemplo: arroz, açúcar, carnes, batata, óleo, feijão, café, pão francês Itens b • Correspondem a 30% do investimento e representam aproximadamente 30% dos gêneros estocados • Em termos de importância, são gêneros intermediários entre os itens A e C • Exigem controle razoável do seu estoque. OBS: Os itens A e B representam 50% dos gêneros estocados, e 90% do investimento total • Exemplos: margarina, macarrão, gelatina, alho, chá, massa de tomate, leguminosas (diversas) (depende muito da característica do cardápio da UAN ou UPR) Itens c • Correspondem a 10% do investimento e representam a 50% dos gêneros estocados • A maioria dos itens C não é considerada de importância vital para o serviço, embora representem 50% do estoque • Exemplos: temperos, condimentos, farinhas (depende muito da característica do cardápio da UAN ou UPR) ELABORAÇÃO: CURVA ABC • Definir se a Curva ABC será em relação ao montante comprado, estocado ou consumido de matéria-prima e produtos de limpeza • Montar tabela com colunas: itens, produto, quantidade, preço unitário, preço médio, preço total e percentual sobre o montante em estudo • Relacionar o preço total de cada produto em ordem decrescente de investimento • Apurar o montante total, somando o preço total de cada produto • Calcular os percentuais do preço de cada produto em relação ao montante total da seguinte forma: - Multiplica-se o preço total de cada produto por 100 - Divide-se o valor encontrado pelo montante de todos os produtos Classe a • Para definir os produtos A que devem ser em torno de 70% somam-se os % (coluna 5) • Ao somar os 3 primeiros % encontramos 72,04% do montante dos gêneros alimentícios consumidos no mês • Para definir qual o % desses 3 produtos em relação aos 15 estudados: 15 produtos ----- 100% 3 produtos ----- x = 3 * 100 / 15 = 20% dos produtos • Portanto: contrafilé, filé de frango e coxa de frango são classificados como A. Correspondendo a 20% dos produtos e 70% do valor dos gêneros alimentícios do mês Classe b • A soma dos 4 produtos (arroz, lombo suíno, feijão e lagarto) correspondem a 20,20% do • Portanto: arroz, lombo suíno, feijão e lagarto são classificados como B. Correspondendo a 26,67% dos produtos e 20,20% do valor dos gêneros alimentícios do mês Classe c • Dos 15 produtos analisados sobraram 8 ou 53,33% (8 * 100 / 15) da quantidade total. • No entanto apesar de representar quase metade da quantidade de produtos, o valor monetário representa apenas 7,77% do montante de gêneros consumidos no mês • Entende-se por custo a soma dos valores de bens e serviços consumidos e aplicados • Não se apuram apenas os custos de utilidades físicas (bens e matéria-prima), mas também os custosde serviços (fretes, seguros, dentre outros). • Outras denominações para custos: DESPESAS, APLICAÇÕES, CONSUMOS PROCESSO DE CUSTOS • atividades de acompanhamento, classificação, apropriação, análise e registro dos gastos incorridos direta ou indiretamente, na fabricação de bens ou prestação de serviços. COMPONENTES BÁSICOS DO CUSTO • o valor das matérias-primas adquiridas de outras empresas • o valor dos serviços prestados por pessoas físicas • o valor dos serviços prestados por outras empresas, como transporte, fornecimento de energia, segurança, bancos, etc. CUSTO TOTAL = MATÉRIA-PRIMA + MÃO-DE- OBRA + GASTOS GERAIS CUSTOS: OBJETIVOS • Informar os gastos totais relativos às despesas com gêneros alimentícios, pessoal, aquisição e manutenção de equipamentos e utensílios, encargos legais, dentre outros. • Informar as despesas diretas e indiretas de cada setor da unidade. Custos diretos ou custos controláveis - Compreendem qualquer despesa identificável relacionados diretamente com o produto fabricado ou serviço prestado. - Ou seja: referem-se a gêneros alimentícios, produtos descartáveis, produtos de limpeza (dos alimentos), mão-de-obra, depreciação de equipamentos *relacionada com o número de horas trabalhadas - Ex: matéria-prima (arroz, feijão, carne, laranja), descartáveis (copos, guardanapos, papel alumínio), descartáveis (detergente, vassoura) Custos indiretos ou custos por absorção - Correspondem aos gastos que não contribuem de forma direta para a fabricação dos produtos ou serviços - Ou seja: são compartilhados por mais de um produto ou serviço. Não há identificação clara sobre a distribuição desses gastos . São os CIF (custo indireto de fabricação) - Ex: Equipamento de Proteção Individual (EPI’s), utensílios, material administrativo, energia elétrica, água, gás, aluguel, transportes, dedetização Custos fixos - São valores consumidos ou aplicados, independentemente de haver ou não produção ou produzindo maior ou menor quantidade de bens e serviços - Aumento, produção ou paralisação da produção mantém inalterado estes valores - Os valores podem até variar de um mês para outro, mas seu aumento não está relacionado com o aumento da produção do bem ou serviço - Ex: Aluguel, seguro, impostos, folha de pagamento de pessoal fixo Custos variáveis - São aqueles que estão relacionados com o volume de produção - Variam conforme a quantidade de produtos fabricados e vendidos - Quanto maior a quantidade fabricada, maior o seu consumo - Ex: gêneros alimentícios, água e combustíveis Custo Total = Matéria Prima + Mão de Obra + Gastos Gerais (ou custos indiretos de fabricação – CIF) Constituição dos Custos em S.A.: - Matéria prima - Material descartável - Gastos gerais (material de limpeza, energia elétrica, material de escritório, aluguel, outros) - Mão de obra Relação custo x beneficio Benefícios são vários: • qualidade dos produtos • sistema de pagamento (à vista ou à prazo) • prazo de pagamento (15 dias, 30 dias) • Prazo de entrega (semanalmente, diariamente) • É importante lembrar que nem sempre o mais barato custa menos. Qualidade da matéria-prima: diretamente relacionada com o rendimento, fator de correção e cocção (ex.: carne, acelga, etc). Em muitos casos, é necessário aumentar a quantidade do produto, pois o mesmo não oferece o rendimento necessário. - Giro de estoque: compras devem ser efetuadas sobre planejamento de cardápio. - Mercadorias do estoque: ter seu destino pré definido. - Gêneros mal estocados elevam as despesas, alterando as previsões e requerendo compras emergenciais Padrão de Cardápio: grande influência sobre os custos. É importante obtermos o máximo de informações sobre ele • Frequência de pratos de maior ou menor custo num determinado espaço de tempo também interfere sobre o custo. • Tipo de matéria prima utilizada nas preparações: podemos utilizar para uma mesma preparação, sem risco de perda da qualidade, matéria prima com menor preço. Controle das operações durante as preparações: • Controle nesta fase: evitar grande parte das perdas decorrentes: • da inabilidade dos operadores • do uso inadequado da temperatura e do tempo de cocção (perdas, alterando as previsões de despesas aumentando o custo da refeição. Produtividade da Mão-de-obra: Quantidade de trabalho empenhado por um funcionário para a realização de uma tarefa. • layout adequado para as instalações: dimensionamento, localização, situação e distribuição dos setores. • controle rigoroso dos processos de aquisição e armazenagem dos gêneros alimentícios. • adoção de critérios técnicos adequados no planejamento de cardápios • controle de processos: - pré-preparo (fator de correção) - cocção (fator de cocção) - distribuição (porcionamento, velocidade de resto/ingesta, controle de previsão do número de refeições, aceitabilidade). - adoção de critérios técnicos nos processos de recrutamento, treinamento de pessoal devem-se considerar: - os custos de produção, - os objetivos (assistência, atendimento ao cliente) ou empresa (margem de lucro). - Para tornar os custos menos onerosos, é necessário racionalizar a implantação dos recursos orçamentários Previsão Orçamentária • Custo Unitário - O custo unitário é obtido pela divisão entre o custo global de produção e a quantidade produzida Custo x Preço CUSTO é a soma dos valores de bens e serviços consumidos para a obtenção e novos bens ou serviços PREÇO é um valor estabelecido para que se possa vender um determinado bem ou serviço. Formação do Preço de Venda PREÇO BRUTO DE VENDA = custo unitário de produção ÷ [1 – (percentual de impostos incidentes sobre o preço de venda + percentual de margem de lucro)] VALOR DO IMPOSTO INCIDENTE SOBRE A VENDA = preço bruto de venda X percentual total de impostos PREÇO LÍQUIDO DE VENDA = preço bruto de venda – (preço bruto de venda X percentual de impostos) LUCRO UNITÁRIO = preço bruto de venda – (custos de produção + valor dos impostos) LUCRO POR SERVIÇO = Lucro unitário X quantidade de serviço MARGEM DE LUCRO = (valor do lucro unitário ÷ preço bruto de venda) X100 RECEITA ou VENDA BRUTA = quantidade de serviços X preço unitário RECEITA LÍQUIDA ou VENDA LÍQUIDA = receita bruta – (receita bruta de venda X percentual de impostos) PREÇO BRUTO DE VENDA = custo unitário de produção ÷ [1 – (percentual de impostos incidentes sobre o preço de venda + percentual de margem de lucro)] PBV = R$3,13 ÷ [1 – (7,85% + 13%)] PBV = R$3,13 ÷ [1 – (0,0785 + 0,13)] PBV = R$3,13 ÷ [1 – (0,2085)] PBV = R$3,13 ÷ 0,7915 PBV = R$ 3,9545 - Preço Bruto de Venda do Almoço VALOR DO IMPOSTO INCIDENTE SOBRE A VENDA = preço bruto de venda X percentual total de impostos (de acordo com o ICMS do estado) VIISV = R$ 3,9545 x 7,85% VIISV = R$ 0,3104 - Valor do imposto incidente sobre a venda PREÇO LÍQUIDO DE VENDA = preço bruto de venda – (preço bruto de venda X percentual de impostos) É o preço de venda depois de abatidos os custos dos impostos PLV = R$3,9545 – (R$3,9545 x 7,85%) PLV = R$3,9545 – (R$3,9545 x 0,0785) PLV = R$3,9545 – R$0,3104 PLV = R$ 3,6441 - Preço Líquido de Venda LUCRO UNITÁRIO = preço bruto de venda – (custos de produção + valor dos impostos) É a quantia de dinheiro que sobra do preço de venda após pagar os impostos e retirar os custos de produção LU = R$3,9545 – (R$3,13 + R$0,3104) LU = R$3,9545 – R$3,4404 LU = R$ 0,5141 - Lucro Unitário LUCRO POR SERVIÇO = Lucro unitário X quantidade de serviço É a multiplicação do lucro unitário pela quantidade de serviços L = R$ 0,5141 x 100 L = R$ 51,41 Lucro: R$51,41 MARGEM DE LUCRO =(valor do lucro unitário ÷ preço bruto de venda) X100 É o percentual ganho com as operações da empresa ML(Preço bruto) = (R$ 0,5141 ÷ R$3,9545)x 100 ML =0,13 x 100 ML = 13% - Margem de Lucro ML(Preço Líquido) = (R$ 0,5141 ÷ R$3,6441)x 100 ML =0,1410 x 100 ML = 14,10% - Margem de Lucro RECEITA ou VENDA BRUTA = quantidade de serviços X preço unitário É o valor apurado com a venda de produtos ou com a prestação de serviços ao cliente, antes de abater os impostos que serão pagos É apurado multiplicando-se a quantidade de produtos vendidos/serviços prestados pelo preço unitário. Estes dados, ao serem relacionados na nota fiscal, recebem o nome de Faturamento RBM = [6.000]* x R$3,9545 RBM = R$23.727,00 - Receita ou Venda Bruta Mensal RECEITA LÍQUIDA ou VENDA LÍQUIDA = receita bruta – (receita bruta de venda X percentual de impostos) RLM = R$23.727,00 – (R$23.727,00 x 7,85%) RLM = R$23.727,00 – (R$1.862,57) RLM = R$21.864,43 - Receita ou Venda Bruta Mensal
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