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Fenomenologia e Existencialismo

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Husserl-
Conceitos: abordagem do conhecimento com base em uma descrição imparcial da
Experiência imediata conforme ela ocorre, e não analisada ou reduzida a elementos. A fenomenologia consiste por meio da “redução eidética” (eidos significa essência), em identificar a “essência” das coisas. Ex: A essência do triângulo é o conjunto das propriedades que permitem defini-lo como triângulo. Essa essência é independente dos elementos particulares de cada triângulo concreto que possamos apresentar. >CONCEITO
Fenômeno-Para Husserl tudo é fenômeno. Não há nada por trás do fenômeno.
 Fenômeno -> o que aparece.
Consciência- O objeto do conhecimento é aquilo que aparece em nossa consciência.
A consciência não é uma “coisa”, ou ainda um continente de nosso pensamento. Ela é antes de tudo 
. A consciência é o ato, o movimento pelo qual um objeto é visado. É abertura para a alteridade e 
Somente torna-se ela mesma, nesta relação contínua com o mundo.
A consciência é doadora de sentido, fonte de significado para o mundo.
Intencionalidade
 “intenção”, abertura par ao mundo.
 Se a consciência não é, “intencionalidade”, é inútil e equivocado opor radicalmente objeto e sujeito.
Existencialismo
HeideggerMartin Heidegger ->alemão (1889 – 1976). Rompendo com a tendência dominante da filosofia moderna que, desde Descartes, estava voltada para a Teoria co Conhecimento, retomou a questão da 
ontologia (investigação do ser). Descartes, Kant e Hegel, assim como racionalistas e empiristas, 
estavam preocupados com o como o ser humano conhecia o mundo. A filosofia ocupava-se com o processo de conhecimento humano.
Para Heidegger o problema central da filosofia é o ser. O filósofo resgata o estudo sobre o ser. 
“Quem somos nós?” O que caracteriza a existência?Dasein -> ser-aí. Está aí. Modo de ser do homem, nossa existência. “Ser-em-situação”.
 O homem não está preso à situação na qual se encontra. Ao contrário, está sempre aberto para tornar-
se algo novo.
 Haidegger chama de existência a esta característica do homem de ser fora de si, diante de si, por seus ideais, por seus planos, por suas possibilidades (critica ao solipsisno cartesiano).
 A essência do homem, a natureza do homem, consiste em sua existência. (Ser implica existir).
 Tem uma vida inautêntica ou banal quem se deixa dominar pela situação. Na vida inautêntica quem 
dita essa lei á a MASSA. Esta última exime o homem de suas responsabilidades.
Leva vida autêntica quem assume como própria. Quem forja e constrói um plano próprio para 
existência. (Quem assume a responsabilidade por sua vida)Autêntica é a vida de quem ouve o apelo do futuro, as próprias possibilidades (o sujeito autêntico é aquele que tem clareza e faz com que seus projetos tenham possibilidades da realização). Entre as possibilidades humanas, a última á a morte, Vive autenticamente somente aquele que leve 
em consideração a morte, a possibilidade de cessar de existir aqui.
 O homem adquire consciência da sujeição à morte através da angústia; o homem sente-se, assim. 
Como um ser-para-a-morte.
 Na angústia a pessoa encontra-se a meio caminho entre o ser e o nada. É a experiência do tempo da 
finitude, da existência.
 “A angústia da vida tem duas facetas: De um lado, é necessidade de viver, é afã de viver, é anseio de 
ser, de continuar sendo, para que o futuro seja presente. Mas de outro lado, esse anseio leva dentro o 
temor de não ser, de deixar de ser, o temor do nada. Essa é a angústia, pois o nada amedronta o 
homem.” (Manoel Garcia Morente)
Sartre
Conceitos “A existência precede a essência” -> frase fundamental do existencialismo.
 Isto significa que o homem primeiramente existe, se descobrem surge no mundo e só depois se 
define.
 Sendo consciente, o homem é um “era-para-si”, pois a consciência é auto-reflexiva, pensa sobre si mesma.
Liberdade Só o homem é livre, PE consequentemente responsável por tudo o que escolhe e faz.
Ao experimentar a liberdade, ao sentir-se comum vazio, o homem vive a angústia da escolha.
 Má-fé -> atitude característica do homem que finge escolher, sem na verdade fazê-lo. Imagina que seu destino está traçado.
 A má-fé caracteriza-se pelo fato do indivíduo dissimular para si mesmo, com o objetivo de tentar fazer uma escolha da qual possa se responsabilizar.
Responsabilidade “Mas se a existência procede a essência, o homem é responsável por aquilo que é. Assim, o primeiro esforço do existencialismo é o de pôr todo homem no domínio do que é, e de atribuir-lhe a total responsabilidade da sua existência”. (o existencialismo é um humanismo).
Rogers 
Conceitos A teoria de Rogers tem algo em comum com a psicologia existencial. Ela é basicamentefenomenologia. Ele enfatizou a experiência das pessoas, seus sentimentos e valores e tudo que está contido na expressão “vida interior”.
Self-o que somos, pode muito bem refletir o passado, mas não é restrito por ele .
Self ideal- refere-se as nossas noção de quem gostaríamos de ser
Congruência sentimento de integração experimentado quando o self e self ideal se correspondem
Incongruência sentimento de conflito quando não há correspondência entre o self e o self ideal
Incongruência com resultado do crescimento não- saudável
Dilema do gostaria- deveria é o conflito entre a próprias necessidades expresso através da tendência para a realização e as exigências das outras pessoas expressas através do self ideal .
Terapia centrada na pessoa conhecido por sua abordagem popular da psicologia chamada “ terapia centrada na pessoa
Colocar a responsabilidade pela melhora na pessoa e não psicoteraupeta, rogens assumia que as pessoas seriam capazes, consciente e racionalmente de mudar >próprios pensamentos é comportamento, do indesejável para o desezavel.
Objetivo- através da congruência tenha um crescimento pessoal , auto-realização.
Gestalt terapia Teve origem na Alemhnha entre 1910 e 1912.
Define a psicologia como o estudo da experiência imediata do organismo total.
O todo domina as partes e constitui a realidade primária, o dado primário da psicologia, a unidade mais proveitosa para análise.
O todo não é a soma nem o produto ou qualquer simples função de suas partes, mas um campo cujo caráter depende sobre tudo de si mesmo.
Gestalt -> o termo mais próximo, em português seria a forma ou configuração.
MAX WERTHEIMER (1980 – 1943), WOLFGANG KOHLER (1889 – 1967) e KURT KOFFKA (1886 – 1941) construíram a base de uma teoria psicológica da Gestalt.
A percepção é o ponto de partida e também um dos temas centrais dessa teoria.
Para os gestaltistas entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o PROCESSO DE PERCEPÇÃO.
O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento humano.
A Gestalt, assim como o Behaviorismo, define a psicologia como a ciência que estuda o comportamento.
A Gestalt irá criticar o Behaviorismo, por considerar que o comportamento quando estudado de maneira isolada de um contexto mais amplo, pode perder seu significado (o seu entendimento) para o psicólogo.
Na visão dos gestaltistas, o comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que alteram a percepção do estímulo.
Para a psicologia da Gestalt, todas as partes os campo desempenham algum papel na estruturação perceptual.
O problema para o gestlatista não é tanto como o dado é selecionado, mas como é estruturado. Por que razão, de todas as alternativas possíveis, emergiu a estrutura atual?
Dado um todo perceptual, parte da percepção será FIGURA e o resto o FUNDO.
A tendência da nossa percepção em buscar a BOA FORMA (forma mais clara) permitirá a relação FIGURA-FUNDO.
A maneira como percebemos um determinado estímulo era desencadear nosso comportamento.
ZEITGEIST -> mais especificamente a atmosfera intelectual predominante na física. Exerceu grande influência no desenvolvimento da gestalt.
As noções da física, nas últimas décadas do século XIX, tornaram-se cada vez menos atomistasreconhecimento do campo de força.
CAMPO DE FORÇA -> regiões ou espaços atravessados em sentido diagonal por linhas de força como a de uma corrente elétrica ou imã.
PRAGNANZ OU BOA FORMA -> tendência de vermos a figura como tendo boa qualidade. Uma boa gestalt é simétrica, simples estável. Ex: [ ] [ ] [ ]
Os quadrados são claramente percebidos como completos e organizados.
A percepção é um todo; uma gestalt, e qualquer tentativa de analisá-la ou reduzi-la em elementos a destruíra.
A gestalt trabalho com dois conceitos:
Supersona -> não se pode conhecer o “todo” por meio das suas partes, pois o todo é maior do que soma de suas partes.
Transponibilidade ->a forma sobressai independentemente dos elementos que compõem o objeto.
Fenômeno PHI -> impressão de continuidade. Ilusão visual de movimento de um determinado objeto estacionário se este for mostrado numa sucessão rápida de imagens, EX: o cinema é baseado nesta ilusão de movimento.
Continuidade -> diz respeito à fluidez de uma composição. Se os elementos de uma composição conseguem ter uma harmonia, sem interrupções, podemos dizer que possui uma boa continuidade.
Segregação -> fala da capacidade que o cérebro tem de perceber, identificar, separar e destacar informações dentro de uma composição.
Jaspers a importância a transcendência- Professor de filosofia, médico.
“...a filosofia científica é a pronta disposição do investigador a aceitar tida crítica às suas opiniões.”
“A atitude científica é a pronta disposição do investigador a aceitar crítica às suas opiniões.”
“O conhecimento científico das coisas não é conhecido do ser.”
“O conhecimento científico não está em condições de dar nenhuma orientação para a vida. Ela não estabelece VALORES válidos.”
O conhecimento científico é objetivo no sentido de que vale para todos.
Jaspers chama o conhecimento científico de orientação no mundo.
Como orientação no mundo, a ciência é e permaneceu inconclusa, pois é sempre conhecimento de determinado objeto no mundo e o mundo como “totalidade” permanece sempre além dele.
O sentido do ser e a compreensão da totalidade oniabrangente, determinam, pois, o “malogro” da pesquisa.
O absoluto está sempre além de todo o horizonte científico.
“O todo-abrangente é o que sempre e continuamente se anuncia a nós - e se nos anuncia não vindo ele próprio diante de nós, mas sendo a fonte de toda outra coisa.”
É à razão que Jaspers confia aquela iluminação-da-existência em que consiste a filosofia.
“...a verdade é algo infinitamente mais do que a exatidão científica.”
A existência é inobjetivável.
A existência não é um fato indiferente, senão “uma questão pessoal”.
Nenhum fato é eterno, nenhuma instituição resiste estavelmente ao tempo. “No fim, o que há é o naufrágio”.
Estou sempre em situação. Não posso viver sem luta e dor. Estou destinado à morte: essas situações são imutáveis, intransformáveis.
Quando o “eu” malogra-se em seu querer bastar-se a si mesmo, pode-se dizer que está pronto para o que é outro diante dele, ou seja, para a transcendência.
Para Jaspers “sem transcendência não há existência”.
A transcendência é inatingível para o conhecimento científico.
Enquanto a verdade científica é objetiva e anônima, a verdade filosófica é existencial e singular.
A existência torna-se manifesta a si mesma e, com isso real, se ela com outra existência, através dela e com ela, chega a “si mesma”.
Humanismo-
A psicologia humanista lida com a totalidade de cada um no processo de vir-a-ser.
O ser humano é definido como um padrão único das potencialidades individuais que são compartilhados com os outros.
O principal valor humanista é o enfoque na relação: a existência humana realiza-se em um contexto interpessoal.
A psicologia humanista não possui um corpo teórico próprio e resuma por isso, uma série de linhas de pensamento. A. Maslow, G. Allport, C Rogers, R. May, E. Fromm, C. Büller; são alguns dos que representam esse ponto de vista.
Todos tem como “denominador comum”, em primeiro lugar o respeito pela pessoa como tal.
A busca de valores é considerada uma necessidade do homem. Essa busca promove o desenvolvimento de suas potencialidades, isto é, a realização de suas capacidades.
A meta humana fundamental é a auto-realização ou individuação, e não a redução de tensão.
Para o humanismo o homem é sempre um fim e nunca um meio. É considerado como o centro de todas as ações.

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