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Cancer de mama

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CANCÊR DE MAMA 
Principais alertas amarelos: 
 História familiar de câncer de mama e/ou 
ovário em familiar de primeiro grau 
 Queixa de nódulo de mama 
 MMG com resultado de BIRADS 3 
 USG sugestiva de nódulo benigno 
 Dor cíclica e/ou acíclica 
Mulheres com risco elevado para desenvolvimento de 
Cancer de mama; 
 Mulheres com história familiar, pelo menos, 
um familiar de primeiro grau com 
diagnóstico de câncer da mama, abaixo dos 
50 anos ou de ovário em qualquer idade 
 História familiar de câncer de mama 
masculino 
 Mulher com diagnostico histopato de lesão 
mamaria proliferativa com atipia ou 
neoplasia lobar in situ 
Mulheres com menos de 40 anos: 
 Rastreamento não é garantido, pois a 
incidência de câncer de mama é baixa e as 
características de desempenho da 
mamografia são ruins. 
 As decisões sobre a triagem nesta faixa etária 
são altamente dependentes dos valores e 
preferências do paciente. 
Para as mulheres que decidem iniciar o rastreamento 
aos 40 anos, normalmente sugerimos a mamografia 
de rastreamento a cada um ou dois anos 
 
 
Idade abaixo dos 40 com lesão palpável de mama: 
 < 35 anos preferir USG mamas 
 >35 anos preferir MMG 
Sociedade Brasileira de mastologia recomenda 
MMG anual, a patir dos 40 anos 
O Ministério da Saúde recomenda para mulheres 
de 50 a 74 anos, sugerimos a triagem 
 
P4: Não indicar o rastreamento de CA mama para 
uma mulher com expectativa de vida menor que 10 
anos e com doenças que podem contraindicar o TTO 
eficaz para o câncer de mama. Assim, tais indivíduos 
não necessitam de mamografia de rastreamento de 
rotina. 
Gestantes: A mamografia de rastreamento não é 
realizada rotineiramente em mulheres grávidas 
Auto Exames da Mama: MS recomenda contra o 
ensino do AEM como método de rastreamento do 
câncer. Sugerimos que as mulheres de risco médio 
não realizem BSE. Vários estudos mostraram falta de 
benefício e uma taxa mais alta de biópsia de mama 
que mostra doença benigna com BSE de rotina. 
É importante educar as mulheres sobre a 
conscientização da mama e encorajá-las a relatar 
quaisquer preocupações com a mama 
Exame indicado para rastreamento: A mamografia é 
a principal modalidade de rastreamento do câncer de 
mama em mulheres de risco médio. 
 
Ultrassonografia e ressonância magnética (RM), 
são reservadas para avaliação adicional de achados na 
mamografia ou para triagem de mulheres com maior 
risco de câncer de mama. 
Periodicidade de rastreamento com mamografia: 
pelo Ministério da Saúde (50 a 69 anos): BIENAL 
BIRADS: 
 
BI –RADS 0: Incompleto, precisa de avaliação de 
imagem adicional e/ou mamografias anteriores para 
comparação, A paciente é solicitada a retornar para 
mamografias adicionais e/ou ultrassonografia, ou são 
necessárias mamografias prévias 
BI – RADS 1: Negativo. A mulher deve continuar 
com a mamografia de rastreamento com base nas 
diretrizes atuais de rastreamento 
 
BI – RADS 2: Benigno. Massas benignas como 
fibroadenomas, cistos ou calcificações vasculares ou 
parenquimatosas benignas podem ser relatados. Não 
há preocupação com malignidade e nenhuma ação 
adicional precisa ser tomada. A justificativa para 
relatar esses achados é documentar a benignidade e 
evitar avaliações desnecessárias. 
BI – RADS 3: Provavelmente benigno. Esta 
categoria é usada quando há um achado que não 
apresenta características benignas, mas a 
probabilidade de malignidade é inferior a 2%. 
Exemplos de lesões nesta categoria incluem uma 
assimetria focal um grupo de calcificações redondas 
ou uma massa circunscrita que é detectada em um 
exame de triagem inicial.Esses tipos de achados são 
seguidos em intervalos mais curtos. Geralmente, a 
lesão é acompanhada com mamografia diagnóstica 
e/ou ultrassom em intervalos de 6 a 12 meses por até 
três anos 
BI – RADS 4: é muito ampla e os achados são 
compatíveis tanto com carcinoma ductal in situ 
(CDIS) quanto com câncer de mama invasivo. 
 BI-RADS 4A – Chance de malignidade de 2 
a 9 por cento 
 BI-RADS 4B – Chance de malignidade de 10 
a 49 por cento 
 BI-RADS 4C – Chance de malignidade de 50 
a 94 por cento 
BI – RADS 5: Altamente sugestivo de malignidade – 
Lesões que têm características clássicas de imagem 
preocupantes 
BI – RADS 6: Malignidade conhecida e comprovada 
por biópsia. 
 
 
O carcinoma tubular caracteristicamente aparece 
espiculado na mamografia e está frequentemente 
associado a lesões satélites. 
 
Espiculação de carcinoma ductal invasivo. 
Observa-se uma massa irregular com margens 
espiculadas (setas grossas). 
 
Calcificações suspeitas, com algumas ramificações 
lineares agrupadas e finas calcificações pleomórficas.

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