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HIPOGLICEMIANTES Disciplina: Farmacologia clínica Prof. Coord.: Mario Lisboa Monitor: Gustavo Mendes Programa de Iniciação à Docência CONCEITO Fármacos relacionados com a regulação de glicose sanguínea em pacientes com disfunção insulinica. Desse modo, estão relacionados à fisiopatologia do pâncreas. alfa beta gama Alfa Beta Gama Pâncreas glândula mista, responsável pela digestão e controle glicemico (ilhotas de Langhans) libera glucagon, hormonio que libera glicose para a corrente sanguínea. libera insulina, hormônio que retira glicose da corrente sanguínea. libera somatostatina, inibe a secreção gastrica e diminui as secreções endocrinas. INSULINA Hormônio produzido pelo pâncreas responsável pelo controle glicêmico na corrente sanguíneo, assim como na regulação catabolismo e anabolismo no organism (adrenalina, glucagon, GH e cortisol) NORMOSSISTÊMICO: 60% HEPÁTICO 40% RENAL DIABÉTICO 60% RENAL 40% HEPÁTICO DEGRADAÇÃO INSULINA O que acontece dentro da célula? Tecidos insulino dependentes Doença crônica l que tem fatores tanto genéticos quando externos que influenciam na produção de insulina pelo pâncreas, assim como na resistência periférica à ação da insulina. Diabetes Melitus (DM) Tipos do Diabetes Melitus TIPO I TIPO II TIPO GESTACIONAL jovem magro genético insulinoterapia plena 35 anos obeso farmacologogico ou não insulinoterapia plena qualquer idade gestante siimilar ao II devido da resistencia insulina - estrogênio CETOACIDOSE DIABÉTICA conversão de ácidos graxos em corpos cetônico devido à impossibilidade de obtensão de glicose. Mais comum em DM 1 do que DM 2. INSULINITERAPIA PLENA alterações na cadeia de aminoácidos que alteram a isoeletricidade udando a velocidade de absorção desses farmacos. FASE I – LIBERAÇÃO RÁPIDA Estímulos: glicose, Amino ácidos, Sulfoniluréias glucagon e hormônios do crescimento. Conteúdo: insulina estocada INSULINA REGULAR Produzida pelo DNA recombinante e é igual a insulina humana. Uma injeção deve ser acompanhada de uma refeição ou lanche contendo carboidratos dentro de 30 min. É indicado nos casos de diabetes descompensada, choque e infecção FASE II – LIBERAÇÃO LENTA Estímulo: Glicose Conteúdo: insulina pré-formada, insulina recém-sintetizada e pró- insulina. INSULINA NPH Início de ação é retardado ao combinar-se quantidades apropriadas de insulina e protamina (complexo isófano). 6 moléculas de insulina - uma protamina. após a administração subcutânea enzimas proteolíticas degradam a proteína, permitindo a absorção da insulina. INSULINITERAPIA PLENA lispro Regular NPH Ultralenta Glagirna TIPOS DE INSULINITERAPIA BIOFRANSFORMAÇÃO HIPOGLICEMIANTES ORAIS Dependem da integridade e do funcionamento das células beta. SULFONILURÉIAS Estimulam as células beta a produzirem mais insulina Divididos em duas gerações sendo as de segunda geração a de maior potência, ou seja, induzem maior produção de insulina. Bloqueio dos canais de potássio Efeitos adversos hipoglicemia, hepatotoxicidade, reações hematológicas, alergias. Aumenta a biotransformação da Digoxina (aumenta a força de contração cardíaca). Oposição entre os efeitos de betabloqueadores. Uso de AINES favorecem a hipoglicemia. Diminuição da biotransformação do fármaco quando se utiliza cetoconazol e miconazol. Fenobarbital aumenta a biotransformação desses fármacos – aumenta a probabilidade de hiperglicemia. Indução de ganho de peso Interações medicamentosas SULFONILURÉIAS HIPOGLICEMIANTES ORAIS BIGUANIDAS Aumenta a captação de glicose pelo músculo esquelético. MECANISMO DE AÇÃO Ativação da AMPK (adenosina monofosfato proteína cinase) uma enzima ativada pela AMP. Sendo ela essencial para o metabolismo de carboidratos e de lipídios. Aumenta a gliconeogênes, lipogênese e consumo de glicose. insuficiência renal, pois são excretadas exclusivamente pelos rins. Gravidez Doença hepática Alcoolismo Doença hipóxia pulmonar crônica, pois produzem acidose metabólica. CONTRA-INDICAÇÃO BIGUANIDAS
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