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Sumario:TiposdeEstudosdeCaso -Avaliaçãodaqualidadedeestudosdecasos -Comparaçãodeestudosdecaso OsEstudosdeCasoexplanatóriosproporcionam dadosdecausa-efeito,ou seja,identificaçãodefatoresquecontribuem paraaocorrênciadedeterminado fenómeno. Um EstudodeCasodescritivoémenosexigentequeum explanatório,umavez queasligaçõescausaisnão precisam deserfeitaseaanáliseémenos intensiva;opesquisadorapenastem derelatarocasotalcomoeleé decerta formaprocuradepadrõesparaconstruirumateoria .Trata-sedadescriçãode um fenómenoeaproxima-sedoestudoetnográfico;afunilaconhecimentos,ou seja,demaisgeraisparamaisespecíficos . Respondem aocomoeporquê,inserindoofenómenonoseucontexto .Expõe caraterísticasdedeterminadapopulaçãooufenómeno NosEstudosdeCasoexploratóriosdevem serincluídasinformaçõesrelativas aoqueseráexplorado,opropósitodaexploraçãoequaisoscritériosatravés dosquaisseconsideraráaexploraçãocomosendobem sucedida .Definem-se questõesouhipótesesparaestudoposterior.O investigadorfazum estudo aprofundado mas não obtém uma resposta final. Procura-se maior familiarizaçãocom ofenómeno;estabelecem-secorrelaçõesentrevariáveise nãotem ocompromissodeexplicarofenómeno . Estudosdecasoavaliativosincluem adescrição,explicaçãoejulgamento . SegundoStake(1994e1999)também podem serestruturadosem:intrínsecos (fenómeno específico-“o caso”),instrumentais (situação estudada para certificarourefinarumateoria;compreenderumaproblemáticamaisampla,a partirdeum casoem particular)oucoletivos(estudam-sevárioscasospara fazerumaanálisemelhor,com compreensãoeteorização) Talcomojásemencionou,segundoYin,também podem serholísticos(uma unidadedeanálise)ouincorporados(váriasunidadesdeanálise) .Oscasos únicospoderãosersobresituaçõesrarasouextremas;representativas/típicas; reveladoras e/ou longitudinais (ao longo do tempo);os casos múltiplos permitem maiores generalizações,mas também exigem mais recursos e tempos.A enfase incorporada utiliza mais que uma unidade de análise, enquantoqueaholísticaprocuraaglobalidade .Yin(1981)consideraqueo EstudodeCasopartedoholísticoparaoincorporado;jáRagin(1992)partedo específicoparaogeral,aindaquesemantenhaamesmaestrutura.Oprojeto holísticoévantajosoquandonãoseidentificanenhumasubunidadelógica;tem adesvantagem depoder-setornarabstratoedesprovidodedadosoumedidas claras.O projetoincorporadofocaainvestigaçãoatravésdassubunidades criadas SegundoBodganeBiklen(1994),entreoutros,osEstudosdeCasopodem basear-seem casosúnicosoumúltiplos .Ocasoúnicojustifica-sequandose tratadeum casodecisivoparatestarumateoriabem formulada,quandoexiste um caso raro ouextremo ouentão como caso-piloto decasosmúltiplos. Usandocasosmúltiplosoestudoéconsideradomaisrobusto;contudo,pode exigirmaistempoerecursos Avaliaçãodaqualidadedeum EstudodeCaso PoucosEstudosdeCasoterminarãoexatamentecomoforam planeados. OsTestesparaavaliaraqualidadedeum EstudodeCasopodem incidirnos seguintesitens:validadedo construto (quepoderáficarpotenciadasese utilizarem váriasfontesdeevidênciaeincentivarem linhasconvergentesde investigação);validadeinterna(secausaisouexploratórios);validadeexterna (perceberageneralizaçãodasdescobertasquepodeocorrer)eaconfiabilidade (repetibilidade,ouseja,obtençãodosmesmosresultados) aquirealça-sea importânciadoprotocolo AspetosrepresentativosdeEstudosdeCasocom qualidademaiselevada Aesteníveldestacam-seofactodesedesenvolverem hipótesesconcorrentes exaustivas,seconsiderarem einterpretarem todasasevidências,existira realizaçãodeumaanálisededicadaaosaspetosmaissignificativose/ou utilizaçãodoconhecimentopreviamenteadquirido,comoespecialistanaárea. Outrosinvestigadorestambém realçam queotemadevesersignificativo,ter importâncianacional,sercompleto(ouseja,asinformaçõesnovasquesurgem sãodemenorimportância),terausênciadeartefactos(como,porexemplo, términodevidoàfaltaderecursose/outempo);deveconsiderarperspetivas alternativas;apresentar evidências suficientes para a interpretação ser consideradaválidae/ouorelatóriodeveserredigidodeformaatraente(ou seja,com umaescritaclaraecativante) Menciona-seainda: -validade do construto- utilização de múltiplas fontes de evidência; encadeamento de evidências;relatório de estudo de caso revisto pelos entrevistados-chave,mençãodacolheitadedadosesuaseleção -validade interna-inferências e análise dos dados de diversas categorias, critériosclarosdeanálise -validadeexterna-generalizaçãodosachadosasituaçõessimilares;critérios clarosnaseleçãodecasos;utilizaçãodemúltiploscasos;casosincorporados; comparaçãoentreresultadosdepesquisaeteoria;estratégiadereplicaçãode casos -confiabilidade-minimizaroserroseviesesdeum estudo;mençãoaostópicos abordadosnaentrevista;declaraçãodeobjetivos;proposiçõesouquestõesde pesquisa;testes dos instrumentos de colheita de dados;gravação das entrevistas;transcriçãocuidadosadasmesmas;utilizaraanálisecruzadade vários investigadores na codificação dos dados;apresentarextratos das entrevistasnosrelatórios Projetodepesquisa/protocolodeestudo O Projetodepesquisapodeserdefinidocomosendooplanoqueconduzo pesquisadornacolheita,análiseeinterpretação dasobservações,também assinalando o domínio da generalização (população maiorou situações diferentes).Devetambém fornecerdetalhesrelativosaquestõesaestudar,o queseconsideram serdadosrelevantes,quedadoscolherecomoanalisaros resultados .Ouseja,incluiuquestõesdeestudo,proposições(seexistirem), unidadesdeanálise,lógicaqueuneosdadosàsproposiçõesecritériospara interpretarasconstatações O ProtocolodoEstudodeCasoaumentaaconfiabilidade eadefiniçãodo problema a estudar;este deve incluirobjetivos,procedimentos de campo (como forma de acesso aos locais,carta de apresentação,fontes de informação,advertênciasdeprocedimentos,questõesespecíficasaconsiderar duranteacolheitadedados)eguiaparaorelatodoEstudodeCaso(com resumo,referências bibliográficas e outras documentações) serve de orientaçãonacolheitadedados .Outrosautorestambém definem quedeve incluiraquestãoprincipaldapesquisa,objetivoprincipal,temasdesustentação teórica,definiçãodeunidadedeanálise,depotenciaisentrevistadosemúltiplas fontesdeevidência,períododerealização,localdecolheitadedados,validade interna(múltiplasfontesdeevidência)esíntesedoguiãodaentrevista ComparaçãodoEstudodeCasocom métodosquantitativos Osdadosqualitativossãoricosem fenómenosdescritivosedecomplexo tratamentoestatístico.Asquestõesainvestigarnãoseestabelecem mediante a operacionalização de variáveis,massão formuladascom o objetivo de estudarfenómenoscom todaasuacomplexidade,em contextonatural,que nãoseconhecem oucontrolam ;ageneralidadedosmétodosqualitativosnão estão tão bem estabelecidos quanto os quantitativos. Algumas das dificuldadesdosmétodosqualitativosincidem notempoparatranscreveras gravaçõesefaltadeclarezanaanálise;porsuavez,algunsautorestambém registam comovantagensaprofundidadeeabrangênciaetriangulaçãodas evidências por meio de múltiplas fontes (com entrevista,observações, documentos,entreoutros) Ainvestigaçãoquantitativadestacaaexplicaçãoeocontrolo;acausa-efeito. Paraalém disso,algunsdefendem quearealidadenãopodeserdescoberta, mas sim interpretada e construída (como é pretensão da investigação quantitativa) Muitos autores não concordam com a dicotomia quantitativa/qualitativa, sustentandoum contínuoentreambas.Porsuavez,outrostambém acreditam quesedevem usarsimultaneamentemétodosqualitativosequantitativos,uma vezquedeveráhavercomplementaridadeenãorivalidade;arealidademistura ambos-Stake(1999) “MixedMethodology” . Nãoexistem métodosperfeitos,sejam qualitativosouquantitativos;cadaum, em determinadosaspetos,émaisoumenoseficazqueosoutros;em relaçãoa um problemaparticular,um delespodesermelhorqueosoutros Algunsconceitosassociados A validadeexternaconsisteem perceberseasdescobertasdeum estudo podem sergeneralizadas;com casosúnicostalficamaisdifícil.Acriaçãode umateoria,porsuavez,ajudanessesentido . Em relação à confiabilidade,se outro investigador seguir os mesmos procedimentos,chegaráàsmesmasconclusões;elaminimizaoserroseas visõestendenciosas.Sem documentarasdiversasetapas,nem oinvestigador inicialconseguirárepetiroprocesso-daíaimportânciadoProtocolodoEstudodeCaso. Aobtençãodosmesmosresultadosousemelhantesdesigna-seporreplicação literal;seosresultadosforem contrastantesporrazõesprevisíveis,areplicação éteórica.A teoriadevedefinirquaisascondiçõesem queseráprovável encontrarum fenómenoequaisascondiçõesem quetalnãoacontecerá.O tamanhodaamostradeverárefletironúmerodereplicaçõesliteraiseteóricas que o autorgostaria de ter.A lógica da replicação difere da lógica da amostragem,porquenaprimeirasituaçãopode-seconsiderarqueosdadosde um menornúmerodeindivíduospoderãoserosmesmosquesecolheriam do grupointeiro;nasegundaháoesforçoparaqueaamostrasejarepresentativa dapopulação . CaraterísticasdesejáveisdapartedoInvestigador A este nívelconsidera-se a capacidade de fazerboasperguntas e saber interpretarasrespostas;serbom ouvinteenãosedeixarinfluenciarpelassuas ideologiasepreconceitos/viés;deverátambém apresentaradaptabilidadee flexibilidade;considerar algumas situações como oportunidades e não ameaçasaoprojeto;terumanoçãoclaradasquestõesestudadasenoçãode imparcialidade,ouseja,sensibilidadeperanteprovascontraditórias Sumario:Fontespararecolhadedados -Elaboraçãoderelatóriosdeestudosdecaso -vantagensdosestudosdecaso -Principaiscriticasaosestudosdecasos Para a recolha da informação pode serpertinente o investigadorutilizar múltiplasfontesdeevidênciaetriangularosdados/criarlinhasconvergentes deinvestigação Comoinstrumentosderecolhadeinformaçãopodem serconsideradosdiários doinvestigador(registodaobservaçãodireta,com reflexões),questionários (aindaquemaisassociadoainvestigaçãoquantitativa),documentos,entrevista individualoudegrupo(sendoaúltimaótimaparacaptarasdescriçõese interpretaçõesqueosindivíduostêm darealidade)eregistoaudio-vídeo,entre outros Entrevistas Asentrevistassãoatécnicaqualitativamaisantiga .Podem serorientadasde forma espontânea,porexemplo,pedindo a opinião/interpretação de um entrevistadosobredeterminadoevento.Contudo,também podem serfocais,ou seja,asquestõessãooriundasdoProtocolodeEstudo,maisoumenosrígido, mantendo-seapreocupaçãodenãoinfluenciarasrespostas .Asentrevistas semiestruturadasnãotêm perguntasrígidasouordem formal;ouseja,háuma flexibilidade que permite introduzir as perguntas nos momentos mais apropriados,conformeasrespostasdoentrevistado Gravarounãoaentrevistaédecisãopessoaldoentrevistador,poisaindaque sejaométododeregistomaisexato,podetrazerdesconfortoaoentrevistado, distraçãooufazercom queoentrevistadornãoestejatãoatentoàsrespostas Osinformantes-chave,porsuavez,sãoindivíduosquesugerem aoinvestigador outrasfontesdeinformação Comoprincipaisvantagenspodem sercitadasaflexibilidade,acapacidade paraaprofundarelementosdeanáliseeafáciladaptação,senecessário Como principais limitações pode-se referira possibilidade de intimidaro entrevistado,analisarum númeromaisrestritodeindivíduos(comparandocom outrosmétodos),bem comoeventualvisãotendenciosaquepodeadvirde questões malelaboradas,das imprecisões secundárias à memória do entrevistadoouàreflexibilidade,ouseja,quandooentrevistadodizoqueacha queoentrevistadorquerouvir AEntrevistapodeserindividualoudegrupo (8).Assegundassãomuitoricas em dados,umavezqueestimulam asrespostaserecordações;permitindo também algum debateentreoselementospresentes Atranscriçãodaentrevistalogoapósoseutérminoaumentaaqualidadeda mesma Àmedidaqueosdadossãocolhidos,opesquisadortentaidentificartemase relações,construindo interpretações e gerando novas questões e/ ou aperfeiçoandoasiniciais.Posteriormenteanalisa-seo referencialteórico à procuradeconvergênciasoudivergências Questionário Estemétodotem avantagem deatingirmaiornúmerodeindivíduos,num período relativamentecurto;paraalém disso podeserumaformamenos embaraçosa de colheros dados em alguns contextos,havendo também eventualmente menorenviesamento pelo investigador;para além disso a análisepodeserinformatizadaem algunscasos.Contudo,comoprincipais desvantagens,podeficardificultadaacapacidadedemotivararesponder,não conseguirajudaraesclareceralgumadúvida,impossibilidadedeacrescentar dadossuplementares(sobretudo seforanónimo)eocorrerpossivelmente respostaspoucodetalhadas TiposdeObservação Dentro daobservação direta,podeexistiraversão participante,naqualo investigadorinteragecom ofenómenoaestudar .Algunsautoresconsideram queaobservaçãoparticipanteenãoparticipanteénarealidadeum contínuo.A versãoparticipantepermitequeoinvestigadorcolhadadosnaperspetivade elemento“dentro”doEstudodeCasoenãosobopontodevistaexterno;a qualidadedainformaçãopodesersuperior,segundoalgunsautores Triangulaçãodedados Consideram-sequatrotiposdetriangulação,englobandosobretudofontesde dados,avaliadores,teoriasemétodos Análisededados A análise de dados consiste em examinar,categorizar,classificare/ou recombinar evidências. A estratégia analítica geral deverá incidir no estabelecimentodeprioridades(ouseja,oquedeveseranalisadoeporquê) As principais quatro técnicas analíticas dominantes (para caso único ou múltiplos)sãoaadequaçãoaopadrão(seospadrõescoincidirem,reforça-sea validadeinterna;opadrãoparaexplicaçõesconcorrentesexplicaoporquêde um resultadodiferentedoinicialmenteesperado);construçãodaexplicação(ou seja,enumerarum conjuntodeeloscausais,namaioriadoscasosdeforma narrativa);análise de séries temporais e modelos lógicos de programas (conjugaasanteriores) Entreasdiversastécnicasanalíticaspossíveis(noglobal)realçam-se: -disposiçãodasinformaçõesem sériesdiferentes -criaçãoumamatrizdecategoriascom evidênciasinternas -desenvolvimento de modos de apresentare examinaros dados,como fluxogramasououtros -classificaçãoem tabelasafrequênciadeeventosdiferentes -examedacomplexidadedasclassificaçõeseasuarelação -disposição das informações porordem cronológica ou outra que pareça pertinente Nosmétodossecundáriosdeanálise(consideradosincompletos,pelo que devem sercombinadoscom um métododeanáliseprincipal,podemostambém consideraraanálisedeunidadeincorporadas,observaçõesrepetidase/ou levantamentodedadosdocaso(consultadosestudosjáexistentes) Oobjetivofinalserátratarasevidênciasdemaneirajusta,produzirconclusões analíticasirrefutáveiseeliminarinterpretaçõesalternativas ElaboraçãodoRelatóriofinaldoEstudodeCaso Para se elaborarum relatório associado ao Estudo de Caso devem ser abarcadososseguintesitens:identificaropúblico-alvodorelatório(aliás,até podeexistirumaversãoparacada-porexemplo:colegas,participantesdo estudo,júrisdeprovasacadémicas);desenvolveraestruturadecomposição; pedir que terceiros revejam o documento (por exemplo,os próprios participantes)e,antesdecolherosdados,redigirametodologiaeabibliografia O texto pode contertabelas,gráficos e/ou imagens.Podem existirem alternativaváriaspartescomocapítulosousecções.Paraalém disso,em vez danarrativacorrida,podetambém escrever-seotextonabasedapergunta- respostacurta(trêsaquatroparágrafos),com ousem aintroduçãodetabelas ououtroselementosequivalentes A Técnicaanalíticalinear,comparativaoucronológicapodeserusadapara EstudosdeCaso descritivos,exploratóriosouexplanatórios.A Técnicade construçãodateoriaparaexploratórioseexplanatórios.Porsuavez,aTécnica deincertezapoderáserutilizadaem estudosexploratórioseaTécnicadas estruturassequenciaisem descritivos Natécnicaanalíticalinearutiliza-seotema/problema,revisãodaliteratura, métodos, descobertas associadas aos dados colhidos e analisados, conclusõeseimplicações.Porsuavez,natécnicacomparativacoloca-seo mesmoEstudodeCasocom explicaçõesalternativas,ouseja,pontosdevista diferentes.Naversãocronológica,asevidênciasaparecem nesseâmbito.Na construçãodateoriaexisteum capítuloousecçãoparaum argumentoteórico. Nateoriada“incerteza”explica-seoresultadodireto,oqueéimportantenum EstudodeCasoexplanatório Orelatóriofinaldeveráserrevistoporcolegaseparticipantesdoestudo,como jásemencionou;seoscomentáriosforem úteispoderãoserinseridos,até porque talpode suscitara inserção de dados colhidos e esquecidos;tal aumentaráavalidadeediminuiráaprobabilidadedeapresentardadosfalsos. VantagensdosEstudosdeCaso Segundo Merriam estas incidem sobretudo nos resultados poderem ser facilmentecompreendidos,nacapacidadeparacaptarascaracterísticasúnicasdofenómeno,potênciapararetratararealidadeefacilitaçãoparaperceber outros casos;para além disso,pode serarticulado e construir-se sobre acontecimentosnãoprevistos .Outrosautorestambém realçam acapacidade paraproduzirinformaçãoclara,focarpontosúnicosqueseperderiam num estudo em largaescala,relatarcom muito detalheasituação em estudo (proporcionandoumamelhorcompreensãodarealidade)eofactodepoderser implementadoporum únicoinvestigador .Asuaaplicabilidadeasituaçõese contextoscontemporâneosdavidareal(Dooley,2002)também podeaquiser considerada PrincipaiscríticasaosEstudosdeCaso Algunsautorescitam nestesentidoaeventualfaltaderigor ,influênciado investigador(em funçãodosseuspreconceitos),generalizaçõesdifíceisepor poderem sermuitoextensos/morosos .Outrostambém salientam aseleçãode casos,colheita e registo de dados,análise e interpretação,bem como planeamentoepreparaçãodopesquisador ouentãoaaceitaçãodeevidências incorretasouvisõesparciaisqueinfluenciam avalidadeinternaeaexterna (capacidadeparafazergeneralizações)eafiabilidade(obtençãodeconclusões idênticasseoestudoforefetuadoporoutroinvestigador) . Paraalém disso,podepecarpelafaltadeobjetividade;podealongar-seno tempo,o que nem sempre é viável;os resultados nem sempre são generalizáveis;aliás,asseguraravalidadeinternapoderáserum problema importante.Paraalém disso,osresultadosdependem dopoderdeintegração doinvestigador . Um trabalhoanalisoudeformamaissistematizadaosprincipaispontosfracos deváriascentenasdeartigosdeEstudosdeCasoeconcluiu-sequeoquemais sedestacavanestecontextoeraabaixaevidênciaaojustificaraimportância dofenómenonocontextodoestudo,nãoexplicaraescolhadométodo,ter objetivos pouco esclarecedores,utilizarpoucas fontes de evidência,uso modestodatriangulaçãodedados,ausênciaounãoperceçãodeprioridades aorelataracolheitadedados,nãoesclarecerseoEstudodeCasoémétodoou formadecolherosdadosenãoenumeraraslimitaçõesdoestudo AversatilidadedoEstudodeCaso,porsuavez,tantopodeserconsideradaum trunfo,como um ponto fraco,sobretudoseconjugadacom faltaderigor, influência do investigador,pouca base para generalizações e exigência temporalparaasuaexecução