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hemograma 2022 sem

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BCA, 47 anos, sexo feminino, bióloga, residente em Belo Horizonte. 
Histórico: Paciente queixando-se de fraqueza e desânimo há aproximadamente 2 meses, 
o que tem prejudicado seu desempenho no trabalho e nas tarefas do dia a dia. Neste 
período notou também dispneia aos pequenos esforços, ficando por exemplo, muito 
cansada ao subir escadas. Na anamnese informa que, há cerca de 2 anos, vem tendo 
sangramento menstrual de grande intensidade (fluxo intenso) com duração de 8 a 10 
dias por ciclo. 
Histórico Familiar: Marido e 2 filhos saudáveis. Pais falecidos. Mãe era hipertensa. 
Exame físico: PA = 120/80 mmHg FC = 100 bpm TA = 36,5°C Paciente em bom 
estado geral, mucosas hipocoradas (++/4+), hidratada, anictérica, acianótica, afebril. 
Linfonodos não palpáveis. Sem edemas. AR: eupneica em repouso, murmúrio vesicular 
fisiológico. Ausência de ruídos adventícios. ACV: bulhas rítmicas, taquicárdicas. AD: 
Abdômen normotenso. Presença de massa palpável no hipogástrio. Fígado e baço não 
palpáveis. 
Hipótese diagnóstica: ANEMIA FERROPRIVA 
Exames complementares: 
Hemograma: Hemácias = 5.100.000/mm3 / Hemoglobina = 9.7 g/dL / Hematócrito 
=32% / R.D.W.=18% 
Leucócitos = 8.300/mm3 Linfócitos = 21% 
Plaquetas=100.000/mm3 (baixa coagulação) 
Ferro sérico =25 mcg/dL 
Capacidade Total de Ligação do Ferro = 200 mcg/dL 
Ferritina sérica= 10 ng/mL 
Exame parasitológico de fezes: negativo 
Ultra-som pélvico: sem massa aparente (?) 
 
 
Perguntas: 
1. O que é o exame hemograma? 
 
O hemograma é um tipo de exame laboratorial onde sera avaliado os 
elementos sanguineos (hemacias, leucocitos, ferro, hemoglobina, plaquetas, 
hematocitos...), atraves dessa avaliaçao será observado as taxa desses 
elementos podendo trazer um possivel diagnostico como de anemias, 
leucemia e infecçoes. 
 
2. O hemograma pode ser dividido em quantas partes? 
Hemacias (celulas vermelhas) 
Leucocitos (celulas brancas) 
Plaquetas 
3. Quando o resultado se caracteriza em anemia? 
A anemia ferropriva ou por deficiência de ferro em estágios iniciais, o 
hemograma apresenta um volume corpuscular médio (VCM) normal, 
porém com concentração de Hemoglobina (HGB) abaixo dos valores de 
referência. Com a evolução do quadro, ocorre a queda dos valores de VCM 
e a diminuição do valor de concentração da hemoglobina corpuscular 
média (CHCM) é indispensável que o profissional de saúde solicite também 
o exame de ferritina sérica, que é o marcador das reservas de ferro do 
organismo. 
A anemia megaloblástica é a principal anemia que causa o aumento no 
tamanho das hemácias (macrocitose), e é resultante da deficiência de 
vitamina B12 e/ou ácido fólico. Manifesta-se com aumento de VCM, 
pancitopenia, sem a presença de reticulocitose, e redução no número de 
glóbulos vermelhos no exame laboratorial. 
A anemia aplástica caracterizada pela presença de pancitopenia em sangue 
periférico, causada pela substituição da medula hematopoiética por células 
gordurosas, sem infiltração ou fibrose. No hemograma não são observadas 
alterações na morfologia das hemácias, no entanto há redução do número 
de eritrócitos, granulócitos e plaquetas além do aumento de linfócitos. 
Já a anemia hemolítica autoimune é uma condição que ocorre devido à 
ligação de anticorpos à superfície das hemácias, promovendo sua 
destruição. Para diagnosticar este transtorno, além do teste de Coombs 
positivo, é necessário que o hemograma apresente HGB abaixo de 12 g/dL, 
com presença de plaquetopenia e aumento de reticulócitos. 
A anemia falciforme tem origem genética e é causada por defeitos na 
estrutura da molécula de HGB, resultando na alteração da morfologia 
celular. Durante a realização do esfregaço sanguíneo, é possível perceber a 
presença de drepanócitos (hemácias foiciformes) e elevado número de 
leucócitos. Quanto ao hemograma automatizado, é importante verificar o 
resultado de RDW, pois caso se encontre acima de 19% é indicativo de um 
quadro grave de anemia falciforme. 
 
Por fim, a talassemia beta é caracterizada a nível laboratorial pela 
alteração morfológica dos eritrócitos, com redução de tamanho e coloração, 
sendo comum a presença de anisocitose dependendo do subtipo da 
talassemia. No hemograma pode ser percebida uma redução do VCM, 
HGB, CHCM e Hemoglobina Corpuscular Média (HCM). 
 
4. Apresente as possíveis etiologias da anemia. 
Anemia é a diminuição da contagem de eritrócitos, que leva à redução do 
hematócrito ou teor de hemoglobina. representa o equilíbrio entre produção e 
destruição ou perda de eritrócitos. Portanto, a anemia pode resultar de um ou 
mais de 3 mecanismos básicos 
Perda de sangue 
Eritropoiese deficiente 
Hemólise excessiva (destruição de eritrócitos) 
Perda de sangue que pode ser aguda ou crônica. A anemia não se desenvolve 
até muitas horas após a perda de sangue aguda, quando o líquido intersticial se 
difunde no espaço intravascular e dilui na massa de eritrócitos remanescente. 
Durante as primeiras horas, no entanto, podem ocorrer concentrações de 
granulócitos polimorfonucleares, plaquetas e, em hemorragias graves os 
leucócitos imaturos e normoblastos podem aumentar. A perda constante de 
sangue resulta em anemia se a perda for mais rápida do que a reposição, ou, 
mais comumente, se a eritropoiese acelerada esgotar os depósitos de ferro do 
corpo (ver Anemia por deficiência de ferro). 
 
As deficiências da eritropoiese têm inúmeras causas. A completa cessação de 
eritropoiese resulta na diminuição de eritrócitos em torno de 7 a 10%/semana 
(1%/dia). A deficiência da eritropoiese, mesmo que insuficiente para reduzir o 
número de eritrócitos, ocasiona, normalmente, tamanhos e formas anormais de 
eritrócitos. 
A hemólise excessiva pode ser provocada por alterações intrínsecas nos 
eritrócitos ou por fatores extrínsecos, como anticorpos ou complemento em sua 
superfície, que levam à sua destruição precoce. Baço dilatado sequestra e 
destrói os eritrócitos muito mais rapidamente do que baço normal. Algumas 
causas de hemólise também deformam assim como destroem os eritrócitos. A 
hemólise normalmente causa aumento da produção de reticulócitos, exceto no 
caso de depleção de ferro ou outros nutrientes essenciais ou deficiência de 
eritropoietina. 
 
5. Explicar os itens observados no hemograma completo. (Trazer os valores de 
referência) 
 
Eritrograma 
 
É o estudo dos eritrócitos, que também podem ser chamados hemácias, glóbulos 
vermelhos ou células vermelhas avalia do se um paciente tem anemia 
 
Hematócrito e hemoglobina 
Os três primeiros dados, contagem de hemácias, hemoglobina e hematócrito, são 
analisados em conjunto. Quando estão reduzidos, indicam anemia, isto é, baixo 
número de glóbulos vermelhos no sangue. Quando estão elevados indicam 
policitemia, que é o excesso de hemácias circulantes. 
 
O hematócrito é o percentual do sangue ocupado pelas hemácias. Um 
hematócrito de 45% significa que 45% do sangue é composto por hemácias. Os 
outros 55% são basicamente água e todas as outras substâncias diluídas. Pode-se 
notar, portanto, que praticamente metade do nosso sangue é composto por 
células vermelhas. 
 
Se por um lado a falta de hemácias prejudica o transporte de oxigênio, por outro, 
células vermelhas em excesso deixam o sangue muito espesso, atrapalhando seu 
fluxo e favorecendo a formação de coágulos. 
 
A hemoglobina é uma molécula que fica dentro da hemácia. É a responsável 
pelo transporte de oxigênio. Na prática, a dosagem de hemoglobina acaba sendo 
a mais precisa na avaliação de uma anemia. 
 
O que são VCM, HCM, CHCM e RDW? 
O volume globular médio (VGM) ou volume corpuscular médio (VCM), mede o 
tamanho das hemácias. 
 
Um VCM elevado indica hemácias macrocíticas, ou seja, hemácias grandes. 
VCM reduzidos indicam hemácias microcíticas, isto é, de tamanho diminuído. 
Esse dado ajuda a diferenciar os váriostipos de anemia. 
 
Por exemplo, anemias por carência de ácido fólico cursam com hemácias 
grandes, enquanto anemias por falta de ferro se apresentam com hemácias 
pequenas. Existem também as anemias com hemácias de tamanho normal. 
 
Alcoolismo é uma causa de VCM aumentado (macrocitose) sem anemia. 
 
O CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média) ou CHGM 
(concentração de hemoglobina globular média) avalia a concentração de 
hemoglobina dentro da hemácia. 
 
O HCM (hemoglobina corpuscular média) ou HGM (hemoglobina globular 
média) é o peso da hemoglobina dentro das hemácias. 
 
Os dois valores indicam basicamente a mesma coisa, a quantidade de 
hemoglobina nas hemácias. Quando as hemácias têm poucas hemoglobinas, elas 
são ditas hipocrômicas. Quando têm muitas, são hipercrômicas. 
 
Assim como o VCM , o HCM e o CHCM também são usados para diferenciar 
os vários tipos de anemia. 
 
O RDW é um índice que avalia a diferença de tamanho entre as hemácias. 
Quando este está elevado significa que existem muitas hemácias de tamanhos 
diferentes circulando. Isso pode indicar hemácias com problemas na sua 
morfologia. É muito comum RDW elevado, por exemplo, na carência de ferro, 
onde a falta deste elemento impede a formação da hemoglobina normal, levando 
à formação de uma hemácia de tamanho reduzido. 
 
Excetuando-se o hematócrito e a hemoglobina, que são de fácil entendimento, os 
outros índices do eritrograma são mais complexos, e pessoas sem formação 
médica dificilmente conseguirão interpretá-los corretamente. É preciso conhecer 
bem todos os tipos de anemia para que esses dados possam ser úteis. 
 
Leucograma 
O leucograma é a parte do hemograma que avalia os leucócitos, conhecidos 
também como células brancas ou glóbulos brancos. 
 
Os leucócitos são as células de defesa responsáveis por combater agentes 
invasores. Na verdade, os leucócitos não são um tipo único de célula, mas sim 
um grupo de diferentes células, com diferentes funções no sistema imune. 
Alguns leucócitos atacam diretamente o invasor, outros produzem anticorpos e 
alguns apenas fazem a identificação do microrganismo invasor. 
 
O valor normal dos leucócitos varia entre 4.000 a 11.000 células por microlitro 
(ou milímetros cúbicos). 
 
Quando os leucócitos estão aumentados, damos o nome de leucocitose. Quando 
estão diminuídos chamamos leucopenia. 
 
Quando notamos aumento ou redução dos valores dos leucócitos é importante 
ver qual das seis linhagens descritas mais abaixo é a responsável por essa 
alteração. Como neutrófilos e linfócitos são os tipos mais comuns de leucócitos, 
estes geralmente são os responsáveis pelo aumento ou diminuição da 
concentração total dos leucócitos. 
 
Grandes elevações podem ocorrer nas leucemias, que nada mais é que o câncer 
dos leucócitos. Enquanto processos infecciosos podem elevar os leucócitos até 
20.000-30.000 células/mm³, na leucemia, esses valores ultrapassam facilmente 
as 50.000 cel/mm³. 
 
As leucopenias normalmente ocorrem por lesões na medula óssea. Podem ser 
por quimioterapia, por drogas, por invasão de células cancerígenas ou por 
invasão por micro-organismos. 
 
Existem seis tipos de leucócitos, cada um com suas particularidades, a saber: 
 
1. Neutrófilos 
O neutrófilo é o tipo de leucócito mais comum. Representa, em média, de 45% a 
75% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos são especializados no combate a 
bactérias. Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua 
produção, fazendo com que sua concentração sanguínea se eleve. Portanto, 
quando temos um aumento do número de leucócitos totais, causado basicamente 
pela elevação dos neutrófilos, estamos diante de um provável quadro infeccioso 
bacteriano. 
 
Os neutrófilos têm um tempo de vida de aproximadamente 24-48 horas. Por 
isso, assim que o processo infeccioso é controlado, a medula reduz a produção 
de novas células e seus níveis sanguíneos retornam rapidamente aos valores 
basais. 
 
Neutrofilia: é o termo usado quando há um aumento do número de neutrófilos. 
Neutropenia: é o termo usado quando há uma redução do número de 
neutrófilos. 
Explicamos a leucocitose com neutrofilia com mais detalhes no artigo: O QUE 
SIGNIFICAM LEUCOCITOSE E NEUTROFILIA? 
 
2. Segmentados e bastões 
Os bastões são os neutrófilos jovens. Quando estamos infectados, a medula 
óssea aumenta rapidamente a produção de leucócitos e acaba por lançar na 
corrente sanguínea neutrófilos jovens recém-produzidos. A infecção deve ser 
controlada rapidamente, por isso, não há tempo para esperar que essas células 
fiquem maduras antes de lançá-las ao combate. Em uma guerra o exército não 
manda só os seus soldados mais experientes, ele manda aqueles que estão 
disponíveis. 
 
Normalmente, apenas 4% a 5% dos neutrófilos circulantes são bastões. A 
presença de um percentual maior de células jovens é uma dica de que possa 
haver um processo infeccioso em curso. 
 
No meio médico, quando o hemograma apresenta muitos bastões chamamos este 
achado de “desvio à esquerda“. Esta denominação deriva do fato dos 
laboratórios fazerem a listagem dos diferentes tipos de leucócitos colocando 
seus valores um ao lado do outro. Como os bastões costumam estar à esquerda 
na lista, quando há um aumento do seu número diz-se que há um desvio para a 
esquerda no hemograma. 
 
Portanto, se você ouvir o termo desvio à esquerda, significa apenas que há um 
aumento da produção de neutrófilos jovens. 
 
Os neutrófilos segmentados são os neutrófilos maduros. Quando o paciente não 
está doente ou já está em fase final de doença, praticamente todos os neutrófilos 
são segmentados, ou seja, células maduras. 
 
3. Linfócitos 
Os linfócitos são o segundo tipo mais comum de glóbulos brancos. Representam 
de 15 a 45% dos leucócitos no sangue. 
 
Os linfócitos são as principais linhas de defesa contra infecções por vírus e 
contra o surgimento de tumores. São eles também os responsáveis pela produção 
dos anticorpos. 
 
Quando temos um processo viral em curso, é comum que o número de linfócitos 
aumente, às vezes, ultrapassando o número de neutrófilos e tornando-se o tipo 
de leucócito mais presente na circulação. 
 
Os linfócitos são as células que fazem o reconhecimento de organismos 
estranhos, iniciando o processo de ativação do sistema imune. Os linfócitos são, 
por exemplo, as células que iniciam o processo de rejeição nos transplantes de 
órgãos. 
 
Os linfócitos também são as células atacadas pelo vírus HIV. Este é um dos 
motivos da AIDS (SIDA) causar imunossupressão e levar a quadros de infecções 
oportunistas. 
 
Linfocitose: é o termo usado quando há um aumento do número de linfócitos. 
Linfopenia: é o termo usado quando há redução do número de linfócitos. 
Obs: linfócitos atípicos são um grupo de linfócitos com morfologia diferente, 
que podem ser encontrados no sangue. Geralmente surgem nos quadros de 
infecções por vírus, como mononucleose, gripe, dengue, catapora, etc. Além das 
infecções, algumas drogas e doenças auto-imunes, como lúpus, artrite 
reumatoide e síndrome de Guillain-Barré, também podem estimular o 
aparecimento de linfócitos atípicos. Atenção, linfócitos atípicos não têm nada a 
ver com câncer. 
 
4. Monócitos 
Os monócitos normalmente representam de 3 a 10% dos leucócitos circulantes. 
São ativados tanto em processos virais quanto bacterianos. Quando um tecido 
está sendo invadido por algum germe, o sistema imune encaminha os monócitos 
para o local infectado. Este se ativa, transformando-se em macrófago, uma 
célula capaz de “comer” micro-organismos invasores. 
 
Os monócitos tipicamente se elevam nos casos de infecções, principalmente 
naquelas mais crônicas, como a tuberculose. 
 
5. Eosinófilos 
Os eosinófilos são os leucócitos responsáveis pelo combate de parasitos e pelo 
mecanismo da alergia. Apenas de 1 a 5% dos leucócitos circulantes são 
eosinófilos. 
 
O aumentode eosinófilos ocorre em pessoas alérgicas, asmáticas ou em casos de 
infecção intestinal por parasitas. 
 
Eosinofilia: é o termo usado quando há aumento do número de eosinófilos. 
Eosinopenia: é o termo usado quando há redução do número de eosinófilos. 
6. Basófilos 
Os basófilos são o tipo menos comum de leucócitos no sangue. Representam de 
0 a 2% dos glóbulos brancos. Sua elevação normalmente ocorre em processos 
alérgicos e estados de inflamação crônica. 
 
Plaquetas 
As plaquetas são fragmentos de células responsáveis pelo início do processo de 
coagulação. Quando um tecido de qualquer vaso sanguíneo é lesado, o 
organismo rapidamente encaminha as plaquetas ao local da lesão. As plaquetas 
se agrupam e formam um trombo, uma espécie de rolha ou tampão, que 
imediatamente estanca o sangramento. Graças à ação das plaquetas, o organismo 
tem tempo de reparar os tecidos lesados sem haver muita perda de sangue. 
 
O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a 450.000 por microlitro (uL). 
Porém, até valores próximos de 50.000, o organismo não apresenta dificuldades 
em iniciar a coagulação. 
 
Quando esses valores se encontram abaixo das 10.000 plaquetas/uL há risco de 
morte, visto que podem haver sangramentos espontâneos. 
Hemácias: 
 
- HOMENS 
 
Hemácias 4.2 a 5.9 milhões/ µL 
Hemoglobina 13.0 a 18.0 g/Dl 
Hematócrito 38 a 52% 
VCM 80.0 a 100.0 fL 
HCM 27.0 a 32.0 pg 
CHCM 31.0 a 36.0 g/dL 
RDW 10 a 16% 
 
Leucograma: 
 
Leucócitos totais 4000 a 11000/ µL 
Neutrófilos bastonetes 0 a 800/ µL 
Neutrófilos segmentados 1600 a 8000/ µL 
Linfócitos 900 a 4000/ µL 
Monócitos 100 a 1000/ µL 
Eosinófilos 0 a 500/ µL 
Basófilos 0 a 200/ µL 
Plaquetas 140 000 a 450 000 µL 
 
MULHERES 
 
Hemácias 3.9 a 5.4 milhões/ µL 
Hemoglobina 12.0 a 16.0 g/dL 
Hematócrito 35 a 47% 
VCM 80.0 a 100.0 fL 
HCM 27.0 a 32.0 pg 
CHCM 31.0 a 36.0 g/dL 
RDW 10.0 a 16.0% 
Leucograma 
Leucócitos totais 4000 a 11000/ µL 
Neutrófilos bastonetes 0 a 800/ µL 
Neutrófilos segmentados 1600 a 8000/ µL 
Linfócitos 900 a 4000/ µL 
Monócitos 100 a 1000/ µL 
Eosinófilos 0 a 500/ µL 
Basófilos 0 a 200/ µL 
Plaquetas 150 000 a 450 000 µL 
 
 
 
 
 
 
Valores de referência do recém-
nascido 
Valores até 1 ano Valores de referência da criança 
Eritrócitos 4.0 a 5.6 milhões/ 
µL 
4.0 a 4.7 milhões/ 
µL 
4.5 a 4.7 milhões/ 
µL 
Hemoglobina 13.5 a 19.6 g/dL 11.0 a 13.0 g/dL 11.5 a 14.8 g/dL 
Hematócrito 44 a 62% 36 a 44% 37 a 44% 
VCM 77.0 a 101.0 fL 77.0 a 95.0 fL 
HCM 28.0 a 33.0 pg 30.0 a 33.0 pg

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