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Engenharia de Produção Recursos, Métodos e Processos

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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 RESUMO DA UNIDADE 
 
Esta unidade procurou oferecer aos alunos os princípios básicos da engenharia de 
produção, assim, o estudante terá condições de introduzir neste assunto, que é tão 
importante para o desenvolvimento dos processos. É abordada a evolução histórica 
dos modos de produção até os dias atuais, passando pelo fordismo, taylorismo, 
toyotismo até chegarmos aos conceitos de produção limpa para a sustentabilidade 
industrial contemporânea. Apresentamos também os sistemas de produção, que são 
elementos fundamentais de modificação na natureza da organização, e têm sido 
utilizado intensamente para aprimorar o processo produtividade. Expõem também os 
projetos de produto, projetos de processo e projetos de organização do trabalho, que 
são assuntos primordiais nas fases produtivas. 
 
Palavras-chave: Produção; Processo; Produtividade; Projeto. 
 
 
 
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE 
PRODUÇÃO 
 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
SUMÁRIO 
RESUMO DA UNIDADE ............................................................................................. 1 
SUMÁRIO ................................................................................................................... 2 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ............................................................................... 3 
CAPÍTULO 1 - FENÔMENO DA PRODUÇÃO ......................................................... 4 
1.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA ............................................................................... 4 
1.2 FUNÇÃO DA PRODUÇÃO .......................................................................... 12 
1.3 RESPONSABILIDADES DA FUNÇÃO PRODUÇÃO ................................... 14 
1.4 PRODUÇÃO LIMPA PARA A SUSTENTABILIDADE INDUSTRIAL ............ 15 
CAPÍTULO 2 - SISTEMA DE PRODUÇÃO ............................................................ 19 
2.1 EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS PRODUTIVOS ............................................. 19 
2.2 CONCEITOS BÁSICOS ............................................................................... 23 
2.3 ENTRADA - PROCESSAMENTO - SAÍDA - RETROAÇÃO ........................ 25 
2.4 OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO ................................................................... 26 
2.5 TIPOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO ...................................................... 28 
2.5.1 SISTEMA DE PRODUÇÃO NA MANUFATURA .......................................... 28 
2.5.2 SISTEMA DE PRODUÇÃO EM SERVIÇOS ................................................ 30 
2.6 OUTROS TIPOS DE CLASSIFICAÇÕES .................................................... 31 
CAPÍTULO 3 - PROJETO NAS OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO .......................... 33 
3.1 PROJETO DO PRODUTO ........................................................................... 33 
3.2 PROJETO DO PROCESSO ......................................................................... 37 
3.3 PROJETO DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ........................................ 42 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 47 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 48 
 
 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO 
 
 No capítulo 1, é apresentada a evolução histórica dos processos produtivos, 
passando pelo fordismo, taylorismo e toyotismo, e como a produção limpa vem 
ganhando espaço nos tempos atuais, com a questão da sustentabilidade industrial. 
Também é exposta a função e responsabilidade da produção nas organizações. 
 No capítulo 2 são abordados os sistemas de produção, em que se explana 
que, definindo um sistema de produção com base no produto/serviço a ser 
produzido, você alcançará melhores resultados para seu negócio. Isso implica em 
procurar meios mais apropriados de se produzir aquele produto ou serviço. Tudo 
isso abrange a metodologia de trabalho, os equipamentos disponíveis, os processos 
a serem seguidos, para que sejam os mais ajustados possíveis. Entrando nesta 
questão, temos que ter em mente que cada empresa tem suas particularidades, 
como: características de seus produtos e serviços, recursos disponíveis, material 
humano, enfim, sua forma de produzir. E é isso que faz ficarmos admirados com o 
efeito do trabalho organizacional, que está presente em todo decorrer da história. 
 No capítulo 3 discorre-se sobre projeto de produto, onde fala-se sobre 
conceito, projeto preliminar, avaliação e melhoria do projeto, protótipo e projeto final. 
Também sobre projeto de processo, que é a peça fundamental para se controlar a 
qualidade produtiva. Projeto de redes produtivas, onde a organização deve ter um 
bom relacionamento no mercado, isto a torna uma empresa com diferencial 
competitivo. Versa também que um arranjo físico bem planejado tem intervenção 
direta nos resultados satisfatórios das organizações. Fala-se também sobre projeto, 
divisão e comportamento no trabalho. 
 Deste modo, acredita-se que o aluno contraia o conhecimento mínimo 
necessário para se introduzir no vasto mundo da engenharia de produção. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
CAPÍTULO 1 - FENÔMENO DA PRODUÇÃO 
 
1.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 
 
 Na trajetória da humanidade, os indivíduos que causaram a transformação 
foram os que ousaram inventar. Não interessa em qual campo do conhecimento eles 
trabalhavam, o que interessa é que eles jamais se satisfizeram com o que havia na 
época, e procuraram encontrar uma nova maneira de se executar aquelas mesmas 
coisas através destas inovações que os seres humanos, e tudo o que gira em torno 
delas, progrediu. 
 Não foi diferente o que aconteceu com o desenvolvimento da indústria. 
Através das inovações de pessoas que almejavam “sempre mais” que as formas de 
fabricação desenvolveram e proveram grandes progressos, colaborando para o 
avanço da humanidade. 
 No desfecho do século XIV, a fabricação era reconhecida pela forma 
artesanal de se produzir as coisas. Neste forma de produção, o trabalho braçal era 
fortemente qualificado, e muitos empregados prosperavam através de um conjunto 
de competências, que envolviam toda forma artesanal. A maioria dos trabalhadores 
ambicionavam conduzir suas próprias manufaturas, transformando-se em 
empreendedores. 
 As empresas eram fortemente descentralizadas, apesar de reunidas em um 
só lugar. As fábricas eram conduzidas por um patrão, que tinha uma relação direta 
com todos os compreendidos no processo: clientes, funcionários e fornecedores. 
Além do mais, os produtos eram confeccionadossomente quando o cliente 
solicitava. 
 A manufatura artesanal pode ser entendida como um dos primeiros formatos 
de produção ordenada, visto que os trabalhadores colocavam data de entrega, 
portanto, elegiam prioridades, acatavam particularizações já estabelecidas e 
determinavam valores para suas encomendas. O empreendimento Panhard e 
Levassor (P&L) era tido como a grande indústria de automóveis da época, no ano de 
1894, e era modelo de produção artesanal. 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 A produção da P&L era manual, e seus empregados eram competentes 
artesões. A companhia não tinha um considerável volume de produção, produzia em 
torno de 1000 veículos por ano, sendo que cerca de cinquenta com o mesmo 
projeto, e mesmo entre estes cinquenta não havia dois veículos iguais, já que as 
metodologias artesanais produziam diferenças, fazendo com que o veículo se 
tornasse bastante caro. 
 Este panorama provava que a produção artesanal apresentava muitas 
desvantagens, perfazendo com que apenas os ricos adquirissem veículos, devido 
aos grandiosos custos de produção. Ademais, cada automóvel era na realidade um 
protótipo em que os donos acabavam avaliando, pois, a sua integridade e a sua 
estabilidade eram imaginárias. 
 O ano era 1698 quando Thomas Newcomen, na Inglaterra, criou a primeira 
máquina a vapor, posteriormente em 1765, James Watt aperfeiçoou e comercializou 
o primeiro motor a vapor, iniciando deste modo, a famosa Primeira Revolução 
Industrial e trocando, aos poucos, a produção artesanal. A Primeira Revolução 
Industrial mudou totalmente a cara das indústrias, com uma forte mecanização das 
atividades que antes eram exercidas de maneira braçal. 
 O conceito de unidades fabris só passou a ter relevância após estas 
evoluções tecnológicas promoverem a passagem de mão de obra manual por 
equipamentos mecanizados, expandindo assim as economias de escala. 
 Por consequência, nascem novas ideias, como: 
 
Quadro 1: Novos conceitos após a Primeira Revolução Industrial 
 
Fonte: Elaborado pelo Autor. 2019. 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 Hoje em dia estes conceitos aparentam ser intuitivos, mas naquela ocasião 
não eram. A ideia de uniformização dos itens, a título de exemplo, colocado por Eli 
Whitney em 1790, quando teve o conceito de fabricação de armas com peças 
permutáveis, trouxe um imenso avanço operacional as tropas de guerra. Começou 
ali o registro, através de desenhos e esboços, dos produtos e processos de 
fabricação, nascendo o emprego de concepção de produto, de procedimentos, de 
instalações, de maquinários, etc. 
 Frederick Taylor apareceu nos EUA, ao final do século XIX, como um 
dedicado estudante, que tinha como objetivo intensificar a produtividade nas 
indústrias. Seu objetivo era claro: confeccionar mais produtos, com o mínimo de 
recursos possíveis. Para tal, criou a famosa Administração Científica, que incide 
fundamentalmente em dividir as atividades em subatividades simples e trabalhar 
demasiadamente para tornar cada uma dessas subatividades mais eficiente. 
 A busca constante por melhores metodologias de trabalho e processos 
produtivos, com a finalidade de se alcançar uma melhora na produção, com o mais 
baixo custo admissível, é nos dias atuais o assunto principal em todas as empresas, 
alterando-se somente as práticas empregues. 
 No ano de 1910, surge com Henry Ford as concepções de produção em 
massa, baseadas na intuição de um possível comércio para consumidores de baixa 
renda e da comprovação de que a produção manual era pior forma de produção 
para este perfil de cliente, já que os preços eram fora de sua realidade. Ford une as 
considerações do intercâmbio de componentes à Administração Científica e adiciona 
a ideia de linhas de montagem em série. 
 Como consequência, obtém a produção de produtos uniformizados, com 
pouca diferença que, a cada acréscimo na quantidade de produção, diminui o preço 
desta, ou melhor, obtinha economias em escala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Figura 1: Fordismo 
 
Fonte: Gradus. Acesso em 2019. 
 
 Desse modo, Ford foi capaz de comandar uma indústria que em pouco tempo 
se estabeleceu como a maior e mais importante do mundo, devido aos fundamentos 
da produção em massa. 
 Entre as principais características da produção em massa, podemos destacar: 
 
Quadro 2: Características da Produção em Massa 
 
Fonte: Elaborado pelo Autor. 2019. 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 No ano de 1927, Ford deparou-se com o consumo em declínio. Este fato 
aconteceu pois a General Motors (GM), conduzida por Sloan, percebeu que o 
mercado necessitava de algo novo: a variedade. Desse modo, valendo-se dos 
mesmos conceitos da produção em massa, porém, com um acréscimo na variedade 
de automóveis, a GM começou a encabeçar o comércio de veículos, proporcionando 
aos consumidores, automóveis de cores e modelos diversos por um valor 
ligeiramente maior do que a Ford. 
 
Figura 2: Portfólio de Marcas da GM 
 
Fonte: Augusto Nascimento. Acesso em 2019. 
 
 A produção em massa fez uma euforia na indústria, alcançando economias de 
escala, os produtos tornaram-se acessíveis a uma maior quantidade de cidadãos. 
Com o passar do tempo, entretanto, surgiram os problemas deste padrão de 
produção, como a formação de vastos estoques, a uniformização dos produtos, a 
alienação do operário e os elevados números de desperdício. 
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 Nesta situação, depois de 1950, apareceu um novo conceito de produção 
apropriado para acudir as exigências de vasta variedade e breve vida útil dos 
produtos, de qualidade garantida, de trabalho conforme com ao consumo e 
diminuição dos custos. Desta maneira, surge o Sistema Toyota de Produção (STP), 
que iniciou com uma ida de Eiji Toyoda, à indústria Rouge da Ford, nos EUA. 
 Toyoda retornou dos Estados Unidos com a conclusão de que o sistema de 
produção em massa não serviria para o Japão, devido aos contrastes culturais, 
econômicos e geográficos. Desta forma, o Sistema Toyota de Produção, foi 
preparado intuitivamente por Taiichi Ohno, engenheiro de produção, pela precisão 
de satisfazer o consumo da população. 
 Dentre as particularidades relevantes do STP, podemos mencionar:Quadro 3: Particularidades relevantes do Sistema Toyota de Produção 
 
Fonte: Elaborado pelo autor. 2019. 
 
 O Sistema Toyota de Produção foi o padrão de produção que gerou a famosa 
produção enxuta, ou seja, toda produção feita sem desperdícios, ou melhor ainda, 
com o mínimo de desperdício possível. 
 
 
 
 
 
 
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Figura 3: Toyotismo 
 
Fonte: Toda Matéria. Acesso em 2019. 
 
 A produção enxuta do STP foi muito importante para as empresas do 
ocidente, visto que trouxe seus conceitos e metodologias para a realidade ocidental, 
com intuito de converter as organizações fundamentadas na produção em massa, 
em organizações “sem desperdício”, para continuar a operar em períodos de 
variedade e contenção. 
 No decorrer desse sistema de atualização da produção, a imagem do cliente 
se tornou de extremo interesse, tanto que tudo o que se faz é pensado nele. Desse 
modo, pode-se concluir que a satisfação do cliente é que tem movido as empresas a 
se empenharem a descobrir novos métodos de produção, cada vez mais capazes e 
ágeis, para atender da melhor forma o consumidor. 
 Em tempos modernos, a palavra que ganhou proporção neste cenário é: 
flexibilidade. Hoje, muitas empresas trabalham em função da especificação 
detalhada do produto que o cliente deseja, sem que isso tenha impacto no processo 
de produção. De tal modo, que nos vemos progredindo para a produção 
personalizada, que de certa forma, é uma volta à produção artesanal, sem o 
personagem do artesão, contudo, ligado aos atuais métodos e tecnologias da 
produção em massa e da produção enxuta. 
 
 
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RESUMO 
Quadro 4: Diferenças Entre Taylorismo, Fordismo e Toyotismo 
 
Fonte: Diferença. Acesso em 2019. 
 
 
 
 
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1.2 FUNÇÃO DA PRODUÇÃO 
 
 O papel da produção na empresa corresponde à combinação de recursos 
designados à produção de seus produtos e serviços. Toda empresa contém uma 
função produção, mas nem todas a chamam assim. 
 Ainda que o papel da produção seja essencial para a empresa, ela não é, 
impreterivelmente, a mais crucial, visto que existem outros tipos de funções dentro 
das empresas, cada qual com suas obrigações particulares. Mesmo que essas 
funções admitam sua parcela a fazer nas tarefas da organização, elas devem estar 
vinculadas com à função produção por fins organizacionais comuns. 
 Apesar de que inúmeras empresas consigam determinar estruturas 
organizacionais e funções diversas, fundamentalmente as funções essenciais de 
uma empresa são: 
 
Quadro 5: Funções essenciais de uma empresa 
 
Fonte: Elaborado pelo autor. 2019. 
 
 A seguir, um quadro que exemplifica as atividades das funções de algumas 
organizações: 
 
Quadro 6: Atividades das funções de algumas organizações 
Atividades 
funcionais 
típicas 
Igreja Universidade 
Fabricante de 
móveis 
Marketing - Convocação de - Desenvolvimento - Propaganda em 
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fiéis de folhetos 
explicativos 
- Despacho dos 
folhetos pelo 
correio 
- Preparação de 
feiras de 
recrutamento 
revistas 
- Determinação de 
política de preço 
- Venda a lojas 
Contabilidade e 
finanças 
- Contabilização 
de contribuições 
- Administração 
de recursos 
- Pagamento de 
professores e 
funcionários 
- Monitoramento 
dos gastos 
- Recebimento de 
anuidades 
- Pagamento a 
funcionários 
- Pagamento de 
fornecedores 
- Preparação de 
orçamentos 
- Administração de 
caixa 
Desenvolvimento 
de produto e 
serviço 
- Busca do 
significado da 
existência 
- Interpretação 
das escrituras 
- Desenvolvimento 
de novos cursos 
- Desenvolvimento 
de programas de 
pesquisa 
- Design de novos 
móveis 
- Coordenação 
com cores e 
tendências da 
moda 
Produção 
- Celebrações 
diversas, como 
casamentos, 
missas e 
batizados 
- Transmissão de 
conhecimento 
- Condução de 
pesquisas 
- Fabricação de 
componentes 
- Montagem de 
móveis 
Recursos 
humanos 
- Treinamento de 
padres e 
pastores 
- Treinamento de 
funcionários 
- Avaliação de 
desempenho 
- Recrutamento de 
funcionários 
- Treinamento de 
funcionários 
Compras 
- Compra de 
material de 
consumo 
- 
Desenvolvimento 
de fornecedores 
de vestimenta 
- Compra de 
equipamentos 
- Compra de 
material de 
consumo 
- Compra de 
matérias-primas, 
madeira, etc. 
- Compra de 
tecidos para 
forração 
Fonte: Pasqualini; et al. 2010. 
 
 
 
14 
 
 
 
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1.3 RESPONSABILIDADES DA FUNÇÃO PRODUÇÃO 
 
 Os encarregados pela função produção têm um certo compromisso com todas 
as atividades da empresa que colaboram para a produção ativa de bens e serviços. 
De modo que, eles têm tanto responsabilidades diretas (referente discriminadamente 
à produção), quanto responsabilidades indiretas (referente ao resto da organização). 
 
Quadro 7: Responsabilidades Diretas da Função Produção 
 
Fonte: Elaborado pelo Autor. 2019. 
 
Quadro 8: Responsabilidades Indiretas da Função Produção 
 
Fonte: Elaborado pelo Autor. 2019. 
15 
 
 
 
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 Enfim, como propósito fundamental da função produção, podemos assegurar 
que é utilizar com eficiência seus recursos e confeccionar produtos e serviços de 
forma que atenda a seus consumidores da melhor maneira possível. Além do mais, 
ser criativa, inovadora e dinâmica para incluir novas maneiras de produzir bens e 
serviços de modo a dar à empresa vantagem comercial e formas de permanência a 
longo prazo. 
 
1.4 PRODUÇÃO LIMPA PARA A SUSTENTABILIDADE INDUSTRIAL 
 
 A produção em massa, concebida como objetivo para a indústria de todo o 
mundo, camuflou durante muito tempo problemas ambientais, que atingem direta e 
indiretamente os seres humanos. Ao longo de anos, o movimento de destruição 
ambiental acendeu impetuosamente, confiando-se que o desenvolvimentoeconômico, sozinho, asseguraria melhores condições de vida para a população. No 
entanto, notou-se que o desenvolvimento econômico sem controle estava trazendo 
danos irrecuperáveis à população e à natureza, e que estes danos, em um futuro 
próximo, iriam fazer do planeta um lugar inabitável para os seres humanos. 
 Este cenário foi impedido, pois, a população começou a reivindicar da 
indústria a utilização dos melhores métodos de produção, sendo insuficiente apenas 
acatar a certas diretrizes ambientais, isso porque a população está, gradativamente, 
tomando compreensão de que a variante ambiental é primordial e que ela está 
relacionada a todas as pessoas, e não exclusivamente a uma parte da sociedade. 
Como consequência, iniciou-se a busca pela união de métodos socialmente 
prudentes e ambientalmente adequados, integrados às práticas clássicas de 
produção e de gestão industrial, propenso à vontade da população de consumir 
produtos ecologicamente corretos e sem desperdícios. Desde este momento então 
que se procurou consolidar novas metodologias de produção, mirando o 
melhoramento da condição ambiental, além de amenizar custos e acatar os novos 
desejos do cliente. Emerge portanto, a Produção Mais Limpa, cujo princípio 
recomenda a ação contínua de uma estratégia ambiental preventiva e associada aos 
processos produção, de modo a intensificar a eficiência e diminuir os riscos ao 
ecossistema, ademais, tornar mínimos os desperdícios, diminuir os custos, e 
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desenvolver a aptidão inovadora das organizações, mirando resultados competitivos, 
e o aperfeiçoamento dos processos industriais. Na generalidade, constata-se o 
estabelecimento do método de Produção Mais Limpa como uma admirável 
ferramenta para alavancar a competitividade, e instigar a inovação e a consciência 
ambiental nos setores produtivos. 
 Perante a enorme utilização dos recursos naturais, uma quantidade cada vez 
maior de empresas vêm introduzindo em suas estratégias a ideia de 
sustentabilidade, uma vez que são centro de novas perspectivas quanto as seus 
encargos para com a sociedade como administradores que possuem recursos 
financeiros e tecnológicos para uma ação mais veloz, determinante e frontal no 
combate aos problemas do ecossistema. 
 Hoje em dia, ser uma organização sustentável é fundamental, uma vez que 
no mesmo momento que a organização está colaborando com a sociedade, ela 
também se favorece. Uma administração empresarial que pratica a sustentabilidade 
está fundamentando-se em três elementos essenciais: o ambiental, o social e o 
econômico. 
Ambiental: toda organização usufrui de forma direta ou indireta dos recursos 
naturais. No momento em que a empresa assume uma atitude sustentável, ela 
passa a usar estes recursos de forma mais consciente. Alguns atos, por mais que 
pareçam pequenos, podem cooperar para reduzir vários impactos ambientais. 
Social: uma organização desempenha forte influência social e a partir do 
instante que se compromete a vender produtos, prestar serviços e exerce reações 
diferenciadas, nos revela qual é o seu parecer perante a população. Deste mesmo 
modo, a administração empresarial sustentável tem uma função imprescindível. A 
empresa torna-se modelo para seus colaboradores e consumidores de uma maneira 
geral, que são instigados a modificar as suas ações e serem mais responsáveis em 
relação ao meio ambiente. 
Econômico: da perspectiva econômica, ser uma organização sustentável pode 
ser também altamente lucrativo. Iniciamos pelos recursos naturais, que se usados 
da melhor forma, podem ter redução dos gastos. O governo já concede para as 
organizações sustentáveis vários incentivos fiscais, como a oportunidade de se 
contrair crédito facilmente e a isenção de certos impostos. 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 A responsabilidade com o cuidado ambiental vem se tornando tema de 
múltiplos encontros, discussões e acordos há muito tempo; entretanto, medidas 
concretas precisam ser fornecidas, para assegurar o progresso da humanidade. 
Ciente deste quadro, métodos importantes para realizar mudanças e técnicas de 
desenvolvimento sustentável foram elaborados, um exemplo disso é a Produção 
Mais Limpa. 
AS TÉCNICAS DE PRODUÇÃO LIMPA 
O vocábulo "produção limpa", no seu surgimento, tinha como objetivo 
descrever o sistema de produção industrial com a principal finalidade de auto 
sustentabilidade das fontes renováveis de matérias-primas. 
 Nos dias de hoje, temos a "produção mais limpa" que incentiva atividades 
voluntárias por parte das empresas, independente da legislação ambiental vigente. A 
Produção Mais Limpa é o emprego contínuo de uma estratégia ambiental preventiva 
e unificada aos processos de produção de bens e serviços, de modo a melhorar a 
ecoeficiência. Dedica-se a processos produtivos, a bens e a serviços. A implantação 
desta metodologia deve abranger toda organização e não somente o setor de 
produção. 
 Verifica-se as diferenças entre produção mais limpa e produção limpa no 
quadro a seguir: 
 
Quadro 9: A concepção de Processo e Produto na Produção Mais Limpa e na Produção Limpa 
 
Fonte: Mello; Nascimento. 2002. 
 
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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 O Conselho Nacional de Tecnologia Limpa (CNTL) apresenta algumas 
mudanças que as organizações podem realizar no processo ou produto, que 
seguem abaixo: 
• Housekeeping: é uma ferramenta utilizada pelas empresas, que 
compreende a eliminação dos desperdícios, como exemplo, podemos 
citar a reorganização e a limpeza de maquinários e equipamentos, e o 
uso prudente de matérias-primas; 
• Troca de matérias-primas: baseia-se na escolha de materiais mais 
adequados a cada tipo de produto a ser fabricado, reduzindo as perdas, 
além disso, temos também, a troca de materiais tóxicos por atóxicos e 
não renováveis por renováveis; 
• Alternativas tecnológicas: emprego de tecnologias mais inteligentes da 
perspectiva da otimização dos recursos. Utilização de controles e 
automação que facilitem a identificação de desperdícios no processo, etc.; 
• Mudança de produto: essa alternativa prevê até a extinção de uma linha 
produtiva, em que o produto final apresente problemas ambientais 
relevantes, ou uma alternativa menos severa, a alteração de um produto 
com propriedades nocivas por outro menos nocivo; 
• Replanejamento do produto: significa elaborar um novo conceito do 
produto, que leve em consideração a importância da variável ambiental 
como aspecto de diminuição de custos e novas possibilidades de 
negócios. 
 Essas são algumas das ações que as organizações podem utilizar para que o 
impacto ambiental seja reduzido. 
 Pode-se verificar que a maioria dos processos produtivos se modificou com o 
passar das décadas, para que cada vez menos as indústrias lesem o meio 
ambiente, por meio de seus procedimentos. Para isso, múltiplos órgãos de 
regulamentação e de proteção foram criados,para determinar novos conceitos para 
que as indústrias se afirmem cada vez mais sustentáveis, procurando fontes de 
recursos renováveis e inovando em seus produtos, para que estes respeitem os 
interesses das esferas: ambiental, econômica e social. 
 
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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
CAPÍTULO 2 - SISTEMA DE PRODUÇÃO 
 
2.1 EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS PRODUTIVOS 
 
 Para conseguir um diferencial no mercado, as empresa têm feito diagnósticos 
do passado e do presente, com intuito de planejar suas ações futuras. A partir desta 
análise, geralmente chegam à conclusão de que se deve ter um sistema de 
produção eficiente e eficaz, que seja sustentável, que não tolere desperdícios. Para 
isso, empregam em suas organizações ferramentas de gestão integrada. 
 Uma estratégia vencedora deve ser bem planejada e posta em prática da 
melhor forma possível, para isso, a empresa deve conhecer a si mesma para tomar 
decisões corretas, fundamentalmente estas decisões passam pelos: treinamentos, 
organização e métodos. 
 Um processo de fabricação potente, com praticamente zero de desperdício, é 
indispensável ter uma produção enxuta, em que todos saibam exatamente o que 
fazer, isso possibilita enxergar as irregularidades na fábrica, para que se possa 
tomar as medidas preventivas/corretivas cabíveis, afim de minimizar e, se possível, 
eliminar os gargalos. De cunho principal em uma organização temos as informações, 
que fazem todas as engrenagens funcionarem, por isso, é essencial que se tenha 
uma boa comunicação entre os setores, para que o produto final saia como o 
esperado. É fundamental que as informações sejam padronizadas nos 
procedimentos da empresa, para assim, todos terem acesso. 
 Comparando os sistemas atuais com os antigos, observamos que os atuais 
precisam ser mais competitivos e chamar mais a atenção dos consumidores finais. 
Sendo assim, as condições a seguir são primordiais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Figura 4: Fatores que tornam os sistema atuais mais competitivos 
 
Fonte: Guolo; Paris. 2015. 
 
 O layout adotado por cada empresa está diretamente ligado ao produto 
produzido e suas operações. Os maquinários são organizados de modo que não 
haja uma interrupção abrupta na sequência de fabricação. 
 Além de um layout bem definido e inteligente, é imprescindível que a 
programação da produção seja diária. Essa programação deve ser bem elaborada e 
equilibrada de forma a garantir o bom andamento das atividades. 
 Com a finalidade de transformar as atividades complexas em elementos mais 
simples, os sistemas modernos empregam importantes conceitos e procedimentos 
pautados nos bens manufaturados e serviços. Esses conceitos têm a função de 
verificar como está sendo conduzido cada sistema dentro da empresa. A figura a 
seguir mostra esses conceitos: 
 
Figura 5: Ferramentas gerenciais utilizadas na Gestão de Produção 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
Fonte: Adaptado de Guolo; Paris. 2015. 
 
 Alguns enfoques são vultosos para fixação de um processo em uma 
organização, são eles: funcionários treinados e qualificados, sistema ajustado à 
demanda do mercado, qualidade em todos os processos do sistema, visualização de 
todo processo de forma simplificada e objetiva, sistema enxuto, sem desperdícios e 
domínio da produção eficiente. 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 Qualquer sistema produtivo deve ter como principal aspecto a abolição dos 
desperdícios a seguir: 
 
Figura 6: Desperdícios a serem eliminados 
 
Fonte: Guolo; Paris. 2015. 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
2.2 CONCEITOS BÁSICOS 
 
 O sistema de produção é o fator basal de modificação na natureza da 
empresa, e tem sido empregado intensamente para aprimorar o processo 
produtividade. Esses sistemas abarcam mudanças em todas as fases do processo 
produtivo, vejamos algumas: 
• concepção do projeto; 
• fase de engenharia; 
• contato com fornecedores; 
• layout das máquinas; 
• entrega ao consumidor final. 
 No geral, a procura por produtos e serviços é alta. Em contrapeso, a 
capacidade produtiva das organizações está restringida por diversos fatores, entre 
eles, destacam-se: 
• produção em excesso, além do requerido pelo cliente; 
• falha no requerimento de matéria prima; 
• falta de qualidade no processo; 
• demora na conclusão das atividades; 
• inspeção deficiente; 
• falta de qualidade no produto final; 
• serviço de entrega ineficiente. 
 As empresas devem ter em mente então que, a busca diária pela eficiência e 
pela eficácia para suas organizações é de extrema importância competitiva no atual 
cenário, e que isso pode trazer inúmeros benefícios as suas estratégias. Para isso, 
determinados conceitos devem ser estudados, para melhorar a competitividade das 
empresas: 
 
 
 
Figura 7: Conceitos para melhorar a competitividade das empresas 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
Fonte: Guolo; Paris. 2015. 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
2.3 ENTRADA - PROCESSAMENTO - SAÍDA - RETROAÇÃO 
 
 Um sistema de produção de uma empresa pode ser composto por vários 
departamentos ou ainda a própria empresa fazer parte de um sistema maior. 
 Os componentes fundamentais de um sistema são: entradas (inputs), 
processamento (transformação), saídas (outputs), retroação (feedback). 
 Qualquer que seja a operação de se produzir um bem ou um serviço, passa 
por um processo de transformação, afim de transformar a entrada, por meio de 
mudanças do estado ou condição, para produzir as saídas, que são os 
produtos/serviços, com posterior feedback.Chegando a este fim, podemos afirmar que toda atividade produtiva pode ser 
encaixada no padrão: entrada-processamento-saída-retroação. 
 
Figura 8: Componentes fundamentais de um Sistema 
 
Fonte: Elaborado pelo autor. 2019. 
 
 A entrada (input) é tudo que é associado ao sistema, fazendo com que ele 
trabalhe. Os principais tipos de entradas são: matéria-prima, informação, produto 
acabado de outro sistema, energia, consumidores, entre outros. 
 O processamento (transformação) é a válvula que faz as entradas se 
converterem em saídas desejadas. Parte fundamental no sistema, onde ocorre o 
funcionamento. 
 A saída (output) é basicamente o resultado que é entregue pelo 
processamento. Aquilo que o sistema produziu, podendo ser bens físicos e/ou 
serviços. 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 A retroação (feedback) é fundamentalmente uma avaliação que as saídas 
proporcionam para as entradas, no sentido de convencionar para um melhor 
funcionamento do sistema. 
 
PARA SABER MAIS 
Modelo tangível: ocorre nos sistemas manufaturados, onde as transformações são 
físicas, e o cliente habitualmente recebe o produto depois de finalizado, podendo ser 
quantificado. 
Modelo intangível: ocorre nos sistemas de serviços onde as transformações podem 
ser físicas ou não. O processo só ocorre quando o consumidor faz a solicitação, 
desta forma ela faz parte do processo de transformação. 
 
 Abaixo apresentamos uma tabela onde podemos ver alguns modelos de 
transformações: 
Quadro 10: Modelos de Transformações 
Fonte: Adaptado de Slack;et al., 2008. 
 
2.4 OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO 
 
 As operações de entrada e saída são parecidas entre si no plano macro, mas 
entrando mais a fundo, existem algumas diferenças que são nas questões de: 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
• volume; 
• variedade; 
• variação; 
• visibilidade. 
 Estas operações são importantes, pois, elas determinam as características 
das organizações quanto a sua produção, nos quesitos: padronização, 
sistematização, flexibilidade, repetição, responsabilidades dos funcionários, custo 
unitário do bem/produto 
VOLUME 
Quando há uma sistematização do trabalho, devido ao alto volume, o grau de 
repetição também é elevado, podendo gerar procedimentos padrões para cada 
função. O efeito mais valioso do alto volume é o alcance de custo unitário mais 
baixos, onde os custos fixos de produção serão rateados no grande número de 
produtos e serviços vendidos. 
VARIEDADE 
É relacionado à variedade de produto ou serviço que uma determinada 
organização tem a oferecer. Serviços exclusivos tendem a ser mais caros do que 
serviços rotineiros. 
VARIAÇÃO 
Consideremos a venda de sorvete. No verão as sorveterias vendem mais, 
muitas pessoas procuram um bom lugar para tomar aquele sorvete e se refrescar do 
calor. Porém, quando vem a estação do inverno, as vendas caem drasticamente. Em 
decorrência dessa diferença nas condições de demandas é que a operação deve 
repensar sua capacidade. 
VISIBILIDADE 
Tem a ver com o grau de exposição do consumidor final com a operação. 
 
Quadro 11: Tipos de operações por produto 
IMPLICAÇÕES IMPLICAÇÕES 
- Alta 
repetibilidade 
- Especialização 
- Sistematização 
- Custo unitário 
 - Baixa repetição 
- Menor 
participação dos 
funcionários 
- Custo unitário 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
baixo alto 
- Flexível 
- Complexo 
- Atende às 
necessidades dos 
consumidores 
- Custo unitário 
alto 
 
- Bem definida 
- Rotinizada 
- Padronizada 
- Regular 
- Baixo custo 
unitário 
- Capacidade 
mutante 
- Antecipação 
- Flexibilidade 
- Ajustado com a 
demanda 
- Custo unitário 
alto 
 
- Estável 
- Rotineira 
- Previsível 
- Alta utilização 
- Custo unitário 
baixo 
- Tolerância de 
espera limitada 
- Satisfação pela 
percepção do 
cliente 
- Custo unitário 
alto 
 
- Padronizado 
- Pouca habilidade 
contato 
- Alta utilização 
dos funcionários 
- Centralização 
- Custo unitário 
baixo 
Fonte: Pasqualini; et al. 2010. 
 
2.5 TIPOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO 
 
 Existe uma infinidade de formas de exibir as classificações dos sistemas 
produtivos. De certa forma, todas seguem o padrão entrada-transformação-saida. 
 Para Slack et al., (2008) podemos classificar a atividade manufatureira em 
dois temas: 
 
2.5.1 SISTEMA DE PRODUÇÃO NA MANUFATURA 
 Em relação à manufatura, consegue-se dividir em cinco tipos, tentando 
estabelecer relação entre volume de produção e variedade de produtos a serem 
confeccionados. 
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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
PROCESSOS DE PROJETO 
• Carece de recursos destinados somente a ele; 
• Altamente personalizado; 
• Alto tempo de produção; 
• Exemplos: prédios e estádios de futebol. 
PROCESSOS DE JOBBING 
• Diversidades de produtos e produção baixa; 
• Compartilhamento de recursos; 
• Em comparação com projeto, produzem mais itens em menor escala; 
• Exemplos: costureiras e fabricantes de móveis planejados. 
PROCESSOS EM LOTES OU BATELADAS 
• Operações repetidas dentro do mesmo lote; 
• Em relação ao jobbing possui menor variedade; 
• Exemplos: produção de parafusos, porcas e arruelas. 
PROCESSOS DE PRODUÇÃO EM MASSA 
• São contínuos na maioria dos casos; 
• Grande volume e variedade apertada; 
• Compartilhamento de recursos de operação; 
• Exemplos: linha de alimentos e automóveis. 
PROCESSOS CONTÍNUOS 
• Em comparação com produção em massa, apresenta maior quantidade e 
menor variedade; 
• Exemplos: indústria de energia e mineração. 
 Logo abaixo, uma figura que esclarece esta classificação e a relação entre 
volume x variedade: 
 
 
 
 
 
 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Figura 9: Tipos de Produção e correlação entre Volume de Produção e Variedade de Produtos 
 
Fonte: Pasqualini; et al. 2010. 
 
2.5.2 SISTEMA DE PRODUÇÃO EM SERVIÇOS 
 Em relação aos serviços, consegue-se dividir em três tipos, estabelecendo a 
mesma relação entre volume e variedade. 
SERVIÇOS PROFISSIONAIS 
• Fundamentados nas pessoas e norteados para o processo; 
• Alta personalização; 
• Alto tempo de atendimento; 
• Possui autonomia; 
• Exemplos: médicos, psicólogos, personais. 
LOJA DE SERVIÇOS 
• Trata-se de um serviço combinado, onde o destaque fica por conta do 
produto/processo;• Exemplos: locadoras de veículos e lojas de vendas de roupas. 
SERVIÇOS DE MASSA 
• Grande movimentação de cliente; 
• Pouca personalização; 
• Tempo limitado; 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
• Fundamentados nos aparelhamentos e norteados para o produto; 
• Exemplos: rodoviárias e hospitais. 
 Logo abaixo, uma figura que elucida esta classificação e a relação entre 
volume x variedade: 
 
Figura 10: Tipos de Produção de Serviços e correlação entre Volume e Variedade de Serviços 
 
Fonte: Pasqualini; et al. 2010. 
 
2.6 OUTROS TIPOS DE CLASSIFICAÇÕES 
 
 Para Russomano, a produção pode ser analisada de três formas distintas: 
contínua ou em linha; intermitente, podendo ser repetitiva ou não; e construção de 
projetos. 
CONTÍNUA 
• Uma organização é caracterizada como contínua quando o tempo de 
operação é bem superior ao tempo de preparação do maquinário; 
• Exemplo: indústria de processo (siderúrgico, celulose, alimentícia). 
INTERMITENTE 
• Nesta modalidade de produção não existe uma relação determinada entre 
preparação e operação, sempre irá depender do produto a ser fabricado; 
• Pode ser intermitente repetitiva ou não; 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
• Exemplos: eletroeletrônicos e peças automotivas. 
CONSTRUÇÃO DE PROJETOS 
• Trata-se de produtos especificados pelo cliente; 
• Começa a fabricação após o envio da ordem de compra; 
• Exemplo: aeronaves espaciais e construções civis. 
 Abaixo um quadro para ilustrar algumas diferenças entre essas formas de 
produção: 
Quadro 12: Diferenças entre as Formas de Produção 
Fonte: Pasqualini; et al. 2010. 
 
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CAPÍTULO 3 - PROJETO NAS OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO 
 
3.1 PROJETO DO PRODUTO 
 
 O projeto ou planejamento é assunto constituinte de quase todos os 
processos de produção. Contudo, a compreensão de sua magnitude e a difusão de 
procedimentos protocolares para seu controle e avanço têm vivido um crescente 
desenvolvimento. Para as empresas assegurarem a qualidade de seus produtos ou 
serviços é profundamente relevante a gestão de seus projetos e, em consequência, 
de seus produtos. 
 Um projeto dispõe de objetivos bem claros, como a data que se começa e 
encerra o projeto. Em geral, o fim do projeto acontece quando as metas são 
alcançadas, e esses resultados estão sujeitos a aceitação dos membros 
interessados. Entretanto, em algumas circunstâncias, os objetivos antecipadamente 
firmados não são obtidos e, ainda assim, ocorre o término do projeto em razão da 
modificação do escopo do projeto do produto. 
 O intuito de um projeto é fabricar um novo produto que necessitasse de 
ajustes ou precisasse de um novo conceito, e isso pode ser analisado em todos os 
segmentos do mercado. Essa confirmação é crucial para a existência do produto 
dentro das empresas. Normalmente um projeto de produto satisfaz as seguintes 
técnicas de iniciação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Figura 11: Métodos de Iniciação de um Projeto de Produto 
 
Fonte: Guolo; Paris. 2015. 
 
CONCEITO 
 Para aperfeiçoar o conceito de um produto é preciso, antes de tudo, assimilar 
o verdadeiro desejo do cliente, entender suas perspectivas, suas necessidades, 
suas ambições, convertendo essa demanda em um projeto estruturado, organizado, 
capaz de cumprir os objetivos e as metas antecipadamente definidas. 
Posteriormente, é preciso determinar as atividades, inseri-las em uma ordem 
coerente e apropriada, fazer uma avaliação dos recursos e do prazo preciso para 
finalização das tarefas. Ademais, analisar e determinar as entradas, equipamentos, 
metodologias e saídas de cada estágio. 
 O procedimento de evoluir o conceito do produto é a etapa crucial para a 
elaboração de todos os produtos ou processos, pois, é nessa fase que se estrutura a 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
metodologia e a série de atividades e determina-se os relativos cargos e aplicações 
dentro do sistema escolhido. Nessa ocasião, são avaliadas as diferentes maneiras 
de fabricar o produto, com o menor custo e com o maior lucro possível. 
PROJETO PRELIMINAR 
O propósito dessa fase é providenciar a primeira versão do produto. Como os 
processos irão adquirir os materiais para fazer a transformação da matéria-prima em 
produto acabado, com as características informadas pelo cliente, é primordial fazer a 
padronização e documentar a configuração de processamento do estabelecido 
produto, com intuito de diminuir os desvios. Essa sistematização tem como objetivo 
apresentar o trânsito de materiais, pessoas ou informações através do processo 
produtivo, assim como detectar as diversas atividades que ocorreram. 
 A seguir são apresentadas algumas ferramentas que auxiliam as atividades, 
com o intuito de se conseguir os melhores resultados: 
• Diagrama de fluxo simples – evidencia os elementos principais de um 
processo. 
• Folhas de roteiros – proporcionam esclarecimentos sobre as atividades 
abrangidas no processo, compreendendo a caracterização da atividade e 
as ferramentas principais para a confecção do produto, assim como os 
parâmetros e os métodos imprescindíveis para administrar a atividade ou 
o produto. 
• Diagramas de fluxo de processo – registram o andamento das diferentes 
atividades. Detalha os passos e etapas sequenciais de um determinado 
processo. 
• Procedimento de processamento do produto por cliente – avalia os fluxos 
dos produtos dos clientes, determinando as atividades que podem 
aparecer durante a fabricação. 
 
AVALIAÇÃO E MELHORIA DO PROJETO 
 A avaliação e a melhoria do projeto têm como objetivo analisar o projeto 
preliminar e averiguar se ele tem condições de passar por modificações com a 
finalidade de melhorá-lo, antes que o produto seja começado no processo produtivo. 
Desse modo, pode-se identificar se existe uma melhor maneira de executar o 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.projeto, de forma mais inteligível, com menor custo, no menor tempo, sem atingir a 
qualidade do produto. 
 De um forma técnica a evolução do projeto está ligada a quanto as pessoas 
estão dedicadas àquele projeto. Não existe melhora no projeto sem que os 
indivíduos mudem: mudanças de comportamentos, conceitos e atitudes. É 
importante a presença de pessoas interessadas em identificar e, em seguida, 
resolver os problemas diagnosticados nas etapas do projeto, isto é, as melhorias 
estão sujeitas a competência, ao comprometimento e a vontade de cada funcionário 
em dar o seu melhor. 
PROTÓTIPO E PROJETO FINAL 
Essa sistematização do projeto compreende em transformar o conceito do 
projeto em um único produto acabado, quer dizer, um protótipo que possa ser 
examinado. O protótipo pode ser examinado por meio de comissões ou de 
simulações computacionais, em que sua performance pode ser medida com um alto 
grau de precisão, sem ensaios práticos e gastos com maiores recursos. 
 Simulações feitas em computadores possibilitam idealizar e modificar projeto 
de produtos, visando testar o produto de diversos modos, até conseguir o nível de 
qualidade exigido. Com o resultado alcançado, após esses testes, temos o projeto 
final liberado para a fabricação. 
 
Figura 12: Projeto de Produto 
 
Fonte: Guolo; Paris. 2015. 
 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
3.2 PROJETO DO PROCESSO 
 
 O projeto de processo é o principal elemento para a administração da 
qualidade de um produto, e deve ser preparado e conduzido para satisfazer a todas 
as etapas de fabricação do produto. 
 A operação de um projeto se introduz com o planejamento de um 
estabelecido produto ou processo e encerra com as informações técnicas do 
produto. O projeto de processo sugere alternativas para satisfazer às exigências dos 
clientes correspondidas em um produto final. Projeto de processo e projeto de 
produto têm propriedades similares. Seu aspecto fundamental é garantir que o 
desenvolvimento do processo seja suficiente às partes interessadas. Seguem abaixo 
alguns elementos que são impactados por essa metodologia: 
 
Figura 13: Elementos Impactados pelo Projeto de Processo 
 
Fonte: Guolo; Paris. 2015. 
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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
PROJETO DE REDES PRODUTIVAS 
 Ao minuciarmos um processo de produção de uma empresa, é possível 
afirmamos que ela sozinha não é nada, ou seja, não produz tudo que vai utilizar. A 
título de exemplo, podemos analisar uma empresa siderúrgica, que necessita de 
minério de ferro para produzir seus produtos e de carretas para transportar seus 
produtos acabados até o cliente, contudo, essa mesma empresa não extrai minério 
de ferro e nem é fabricante de carretas. 
 Isso indica que as empresas, para produzirem seus produtos acabados, 
necessitam de bons fornecedores de matérias-primas, ferramentas e equipamentos, 
e precisam ter um bom relacionamento no mercado. Igualmente, as empresas só 
irão produzir se houverem clientes dispostos a comprar. Isto é, as empresas 
participam de uma rede produtiva, onde conectam indiretamente fornecedores e 
cliente, em que sua função é fazer a transformação da matéria-prima em produto 
acabado. 
 Dessa forma, tomamos consciência de que administrar um processo produtivo 
se torna complicado, a partir do momento em que não temos conhecimento do fluxo 
de operações e logística, na qual a empresa está enquadrada. O mais relevante é 
entender qual a sua relação dentro dessa rede de operações. Nela estão anexados 
os recursos, os documentos, as metodologias, os serviços, as informações, as 
regras, as matérias-primas e os funcionários. 
 Ao ilustrarmos o fluxo na rede, podemos observar que as operações estarão 
nos dois sentidos: fornecedor para o cliente (fluxo de bens e/ou serviços); e cliente 
para o fornecedor (fluxo dos pedidos e das informações). 
Figura 14: Representação dos Fluxos na Rede 
 
Fonte: Guolo; Paris. 2015. 
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ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) 
 Essa ideia é imprescindível e tem influência direta nos resultados do 
processo. Uma pequena mudança no layout pode influir beneficamente a produção, 
a comunicação e a saúde do funcionário. 
 A função principal desse artifício é determinar o melhor posicionamento físico 
dos maquinários e dos recursos essenciais para confeccionar um produto, o qual 
será a ordem do processo. Modificações no layout envolvem mudanças no fluxo de 
produção e influenciam nos custos. 
 A elaboração de um bom layout é fundamental para facilitar a interligação das 
atividades econômicas em uma linha de produção. É crucial seguir a alguns 
conceitos: 
• facilitar o fluxo de materiais e informações; 
• aumentar a eficiência de pessoas e equipamentos; 
• melhorar a visualização do processo; 
• reduzir os riscos de acidentes de trabalho; 
• melhorar as atividades para os colaboradores; 
• melhorar a comunicação. 
 É complexa uma modificação no layout do processo e o tempo de 
planejamento é grande em razão dos recursos a serem providos. Se não for bem 
organizado, pode gerar perdas na produção. Um arranjo físico mal planejado e mal 
implantado poderá acarretar: 
 
Quadro 13: Impactos de um Arranjo Físico Mal Implantado 
 
Fonte: Elaborado pelo Autor. 2019. 
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 No entanto, um arranjo físico bem implantado poderá oferecer: 
 
Quadro 14: Impactos de um Arranjo Físico Bem Implantado 
 
Fonte: Elaborado pelo Autor. 2019. 
 
 Para aproveitar as vantagens que esse conceito pode trazer para o processo 
de produção, é indispensável conhecer os tipos de layouts mais usados no 
planejamento e na formação de novos arranjos e/ou melhoria dos arranjos já 
existentes. Geralmente, são as propriedades de volume e variedade de processo 
que definem o modelo de layout a ser empregado: 
• layout posicional (fixo); 
• layout por processo ou funcional; 
• layout por produto ou linear; 
• layout celular; 
• layout flexível. 
 A seguir temos figura que ilustra alguns tipos de layouts utilizados nas 
empresas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 15: Tipos de Layouts 
 
Fonte: Guolo; Paris. 2015. 
 
TECNOLOGIA DE PROCESSO 
 É uma ferramenta, cuja finalidade é aprimorar o processo deprodução de um 
estabelecido produto, com destaque na automatização dos processos que precisam 
ser melhorados para extinguir desperdícios, diminuição de produtividade ou ainda 
diminuir esforço repetitivo do funcionário. Esse avanço é um contundente aliado para 
as organizações conseguirem um diferencial produtivo perante seus concorrentes. 
Dessa maneira, a observação do processo é essencial para se descobrir potenciais 
de automatização. 
 Certamente as empresas investem cada vez mais em profissionais 
capacitados, para aumentar os processos com tecnologia de produto. Sendo um 
aspecto primordial o estágio do produto ou processo em suas etapas de vida, ou 
seja, no desenvolvimento do produto. 
 Nos novos sistemas, a automação é uma engenhosidade extraordinária de 
produção, cujo principal objetivo é a adaptação de diversas tecnologias para 
aumento da produção e desenvolvimento dos processos produtivos. Seguramente 
as vantagens extraídas do uso dessa ideia são prontamente vistas nas esferas 
econômicas e sociais. 
 O conhecimento e o controle de novas tecnologias têm como consequência 
ganhos competitivos para quem as detêm e coloca em prática, já que é cada vez 
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maior o grau de exigência do consumidor em relação à qualidade, ao custo e ao 
prazo de entrega. 
 A automação é a alternativa para que se construam padrões de qualidade 
mais severos em referência aos produtos, com a intenção de fidelizar o consumidor, 
ao passo que o nível de maleabilidade da rede produtiva sobe, oportunizando uma 
grande variação nos produtos, sem que haja a diminuição do consumo e da 
produtividade, contradizendo os conceitos comumente usados de produção em 
massa. 
 
3.3 PROJETO DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
 
 O projeto de trabalho possui função primordial para a gestão da produção, já 
que, a maioria das vezes, quando se conversa sobre o processo produtivo, fala-se, 
em resumo, sobre máquinas contemporâneas e tecnologia, mas não em relação às 
pessoas, sobre o ser humano envolvido nessa máquina ou nesse processo, tema 
muito determinante para um projeto eficiente. 
 Com o crescente esforço de melhoria do processo e diminuição dos 
desperdícios, as organizações estão passando por adequações e crescimentos 
constantes. Dessa maneira, o projeto de trabalho também passou por muitas 
mudanças, como a administração científica, a divisão do trabalho, trabalho em 
equipe, abordagem comportamental das pessoas e ergonomia. 
 Nessa fase são postas as perspectivas do que é aguardado e pretendido por 
cada funcionário, assim como demarcado o controle de cada um no processo e, e 
por conseguinte, na organização. Determinam-se suas atividades em relação aos 
outros participantes do time, o que promove uma sólida relação no desenvolvimento 
da cultura da organização, nos valores, nas políticas, na missão e na visão das 
empresas. 
 Tem como finalidade resolver as dúvidas em relação às atividades praticadas 
em um determinado processo, indicando, de maneira clara, a melhor ordem de 
atividades, na qual é capaz de identificar os aspectos que intervêm nessa ordem, as 
exigências ambientais que estão abrangidas no projeto de trabalho, quais 
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capacidades seriam solicitadas para ser realizado, assim como qual a relação com 
as outras atividades, maquinários, processo e instalações. 
PROJETO DO TRABALHO 
O projeto de trabalho, cuja peculiaridade é o emprego das metodologias de 
trabalho dos funcionários e sua relação com as operações, descreve como os 
funcionários irão interagir com suas atividades, suas expectativas e suas obrigações. 
É integrado por diversos fundamentos independentes, ainda que pertinentes, que 
quando apanhados conjuntamente, determinam as atividades dos funcionários na 
rede produtiva/posto de trabalho. A seguir podemos observar alguns de seus 
principais fundamentos: 
 
Figura 16: Principais fundamentos do Projeto do Trabalho 
 
Fonte: Guolo; Paris. 2015. 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 Para conseguir um resultado aceitável no projeto do posto de trabalho é 
essencial fazer um exame minucioso desse posto, com os indivíduos que entendem 
bem a operação, sendo crucial abranger os operadores dos maquinários. Após o 
exame, é necessário conferir os históricos de mudança e modificações dos postos, 
caso existam. Após essa sequência, segue-se com a repartição das atividades, 
especificando onde cada colaborador irá fornecer a sua real capacidade e as 
atividades distribuídas. 
DIVISÃO DO TRABALHO 
A divisão do trabalho é inteiramente atenta com o controle do trabalho feito 
pelos indivíduos, através da procura pela rotina e eficiência. Também pode ser 
avaliada e empregada excepcionalmente como averiguação e determinação da 
maneira como o trabalho é desenvolvido. A averiguação tem como finalidade 
descobrir a melhor técnica de concretização das atividades planejadas para cada 
funcionário, em cada posto de trabalho, ponderando todas as atividades do produto. 
 Contudo, as atuais pesquisas referentes a esta metodologia poderiam ser 
encaradas como fator de mudanças para as práticas e técnicas do gerenciamento 
de produção industrial, para com a responsabilidade dos funcionários, visando 
aumentar a relação e o engajamento dos colaboradores. 
 A pesquisa de melhoria no posto de trabalho, com base nos indivíduos, é uma 
ideia com o qual as organizações se atentam. Um dos grandes exemplos é a 
ergonomia, ciência que cuida da maneira como as pessoas respondem às condições 
físicas e ambientais, assim como com suas respostas fisiológicas, destinando o 
funcionário acertadamente a cada atividade, isto é, a divisão de atividades não pode 
ser efetivada sem o exame meticuloso da ergonomia. 
ERGONOMIA 
Ergonomia é a disciplina científica que estuda as relações entre o homem e a 
máquina, procurando a melhor interação, conforto e produtividade para o ser 
humano. A ambientação ocorre de maneira prática, em vista disso, as ações de 
padronização de sistemas não são satisfatórias, necessitando todo o incômodo 
ergonômico ser avaliado o mais rápido possível. 
 As organizações precisam entender que é uma das suas primazias o máximo 
de produtividade, com o máximo de conforto possível, para os colaboradores, e que, 
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se tiver que diminuir a produtividade, em razão de um melhor conforto para os 
trabalhadores, isso se faz necessário, pois, a médio e longo prazos, tende a se 
diminuir os afastamentos e as perdas no ambiente de trabalho. 
 Além do mais, as empresas devem incorporara sua cultura de trabalho, que 
os resultados operacionais devem ser alcançados sem gerar lesões de qualquer 
categoria a seus colaboradores, e que os gerentes da empresa devem estar 
empenhados com essa concepção e buscar, em seus resultados, considerar a 
prioridade da ergonomia em suas atuações, procurando ajustar as condições de 
trabalho inadequadas e geradoras de problemas, assim como avaliar esse elemento 
ao comprar uma nova máquina, ao idealizar nova condição de trabalho ou ao 
envolver-se em algum projeto de alteração das condições ou do processo de 
trabalho. 
 E é fundamental contemplar que, a opinião dos funcionários precisa ser 
levada em conta neste processo de busca do melhor conforto no posto de trabalho. 
Para isso, a organização deve estabelecer atos que foquem no processo 
ergonômico, isto é, oferecer um conjunto de práticas capazes de apresentar, de 
maneira eficaz, os distúrbios e que provenham em melhoria progressiva e 
consistente das condições de trabalho, não somente daqueles problemas já 
presentes e identificados, mas também de processo que acompanhe o impacto de 
mudanças tecnológicas, organizacionais e de processo de trabalho sobre o conforto 
do funcionário. 
 Para alcançar o nível de conforto e produtividade previsto, observando as 
condições sociais e de custo, as soluções ergonômicas praticadas precisam seguir a 
sequência abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quadro 15: Soluções Ergonômicas 
 
Fonte: Elaborado pelo Autor. 2019. 
 
COMPORTAMENTO NO TRABALHO 
Comportamento no trabalho é a disciplina que estuda o desempenho e o 
desenvolvimento das atividades dos indivíduos nas empresas e como ocorre essa 
interação. 
 A empresa espera que o funcionário realize suas atividades da melhor 
maneira possível, em contrapartida, o funcionário espera que a empresa se 
comporte de modo correto e cumpra, também, da melhor maneira, sua missão, visão 
e seus valores. 
 De fato há uma relação de troca entre os indivíduos e a empresa, sendo que 
as empresas possuem papel principal nesse relacionamento, já que conforme são 
atendidos os objetivos e as exigências de cada colaborador, essa relação pode 
passar por alterações. Se o indivíduo identifica que seus empenhos estão sendo 
maiores que um retorno positivo da empresa, possivelmente essa pessoa deixará a 
empresa em troca de um novo rumo, deste modo, o centro do planejamento e da 
melhoria deve ser inicialmente o indivíduo, e não a máquina. 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Conforme estudado neste módulo, pudemos aprender que os modelos 
produção fordismo, taylorismo e toyotismo tiveram grande influência na maneira de 
administrar e produzir das organizações, e que estes modelos permanecem em 
constante evolução, visando adequar a produtividade das empresas com a 
demanda. Vimos que a função da produção na organização corresponde à 
combinação de recursos designados à produção de seus bens e serviços, e que os 
encarregados pela função têm responsabilidades diretas e indiretas na produção. 
 Entendemos que os componentes principais de um sistema são: entradas 
(inputs), processamento (transformação), saídas (outputs), retroação (feedback). A 
entrada (input) é tudo que é associado ao no sistema fazendo com que ele trabalhe. 
O processamento (transformação) é a válvula que faz as entradas se converterem 
em saídas desejadas. A saída (output) é basicamente o resultado que é entregue 
pelo processamento. A retroação (feedback) é fundamentalmente uma avaliação 
que as saídas proporcionam para as entradas. Entendemos que as operações de 
entrada e saída são parecidas entre si no plano macro, mas entrando, mais a fundo, 
existem algumas diferenças que são nas questões de: volume, variedade, variação, 
visibilidade. Os tipos de sistemas de produção na manufatura são: processos por 
projeto, processos de jobbing, processos em lotes ou bateladas, processos de 
produção em massa e processos contínuos. E os tipos de sistemas de produção em 
serviços são: serviços profissionais, loja de serviços e serviços de massa. 
 Constatamos que os projetos nas operações de produção resumem em: 
projeto de produto (conceito, projeto preliminar, avaliação e melhoria do projeto, e 
protótipo e projeto final), projeto de processo (projeto de redes produtivas, arranjo 
físico e tecnologia do processo) e projeto de organização do trabalho (projeto do 
trabalho, divisão do trabalho, ergonomia e comportamento no trabalho). 
 
 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
REFERÊNCIAS 
 
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<https://www.augustonascimento.com.br/o-branding-nasceu-em-1923-quando-
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CHIAVENATO, I. Gestão da Produção: uma abordagem introdutória. 3. ed. São 
Paulo: Manole, 2014. 
 
DIFERENÇA. Acesso em 18 de set. 2019. Disponível em: 
<https://www.diferenca.com/taylorismo-fordismo-e-toyotismo/> 
 
GRADUS. Acesso em 16 de set. 2019. Disponível em: 
<https://www.gradusct.com.br/fordismo/> 
 
GUOLO, A. L.; PARIS. W. S. Gestão da Produção. 1. ed. v. 1. 204p.Curitiba: 
Universidade Positivo, 2015. 
 
MELLO, M. C. A.; NASCIMENTO, L. F. Produção mais limpa: um impulso para a 
inovação e a obtenção de vantagens competitivas. XXII Encontro Nacional de 
Engenharia de Produção, 2002. 
 
PASQUALINI, F. et al. Gestão da Produção. Coleção Educação a Distância. Série 
Livro-Texto. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. 
UNIJUÍ. 2010. 
 
PAVAO. A. C.et al. Conceitos de produção limpa para a sustentabilidade 
industrial. Anais da semana acadêmica, científica e cultural da Faculdade Sudoeste 
Paulista. Itapetininga. 2016. 
 
RUSSOMANO, V. H. Planejamento e Controle da Produção. 5. ed. São Paulo: 
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SLACK, N. et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
TODA MATÉRIA. Acesso em 16 de set. 2019. Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/toyotismo/> 
 
 
 
 
 
 
https://www.augustonascimento.com.br/o-branding-nasceu-em-1923-quando-aldred-sloan-jr-criou-o-primeiro-portfolio-de-marcas/
https://www.augustonascimento.com.br/o-branding-nasceu-em-1923-quando-aldred-sloan-jr-criou-o-primeiro-portfolio-de-marcas/
https://www.diferenca.com/taylorismo-fordismo-e-toyotismo/
https://www.gradusct.com.br/fordismo/
http://lattes.cnpq.br/5792214948229303
https://www.todamateria.com.br/toyotismo/

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