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TRABALHO DE DIREITO PENAL

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Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim- FDCI
Alunos (as): Christiane Oliveira Caetano 7109; Clarisse Bosio Espinoso 7101; Daniele dos Santos Mariano 7140; Fábio José Alves 7139; Joline Pacheco Flório 7145; Rosemarie Pereira Ramos 7049.
Trabalho de Direito Penal III – 5º período B- NOT
Respondido por: Christiane Oliveira Caetano (7109)
Questão 01- Art.146- Qual a diferença entre extorsão e constrangimento ilegal? Qual a diferença entre delito do exercício arbitrário das próprias razões e o delito do constrangimento ilegal?
R: O crime descrito no art. 146 consiste em constrangimento ilegal. A conduta tem seu núcleo no verbo constranger, que significa coagir, compelir, forçar, obrigar alguém a fazer ou deixar de fazer algo que por lei não está obrigado. Trata-se de crime comum, o qual pode ser praticado por qualquer pessoa. Entretanto se o agente for funcionário público no exercício das funções estará cometendo abuso de autoridade conforme o art. 322 ou 350 do CP ou ainda artigo 3º da Lei 4.898/1965. Quanto ao sujeito passivo, é necessário que a vítima tenha capacidade de decidir sobre seus atos, estando, assim, excluídos os menores de pouca idade, os que estejam completamente embriagados, os loucos etc.
Temos como exemplo: forçar uma pessoa a fazer ou não fazer uma viagem, a escrever uma carta, a dirigir um veículo, a tomar uma bebida, a pagar dívida de jogo, etc. 
O objeto material do crime de constrangimento ilegal é quando a vítima é forçada a praticar condutas comissivas (ações). Ou obrigada a não fazer o que lhe é facultado (omissão forçada) que abrange também quando é obrigada a tolerar que o agente lhe faça algo.
	O bem juridicamente tutelado pelo Direito Penal é a liberdade pessoal, ou seja, a liberdade física da pessoa.
	A extorsão é uma espécie do gênero “constrangimento ilegal”, do art. 146, CP. A diferença entre esses institutos está acrescida, contudo de uma finalidade especial do agente, consubstanciada na vontade de auferir vantagem econômica. A extorsão constitui crime contra o patrimônio, portanto tutela-se, sobretudo a inviolabilidade patrimonial. Secundariemente objetiva-se a tutela da vida, a integridade física, a tranquilidade e a liberdade pessoal. 
	A diferença entre o delito do exercício arbitrário das próprias razões (art. 345, CP) e o delito de constrangimento ilegal consiste em fazer justiça com as próprias mãos para obter aquilo que acha devido. (MIRABETE, Júlio Fabbrini e FABBRINI, Renato N., Manual de Direito penal, vol.02).
Questão 02- art.147- Dois vizinhos discutem e um deles insinua que irá denunciar o outro, à autoridade policial, por delito por este cometido, cuja autoria fora dada como desconhecida. Estará cometendo crime de ameaça?
R: O artigo 147 consiste em crime de ameaça. A conduta típica é ameaçar que significa intimidar, anunciar ou prometer castigo ou malefício. Os meios de execução estão expressamente estão expressamente enunciados na lei, mediante varias formas, são elas palavras (ex: telefone), escritos (ex: correspondência; e-mail), gestos (ex: apontar arma de fogo), ou qualquer outro meio simbólico (ex: enviar uma faca dentro de uma caixa de presente). 
O objeto material é a vítima ameaçada.
O bem juridicamente tutelado pelo direito penal é a liberdade psíquica, íntima, liberdade esta que pode ser interna ou muitas vezes externa.
No caso em tela, se dois vizinhos discutem e um deles insinuar que irá denunciar o outro a autoridade policial, cuja autoria fora dada como desconhecida, não estará cometendo crime de ameaça, pois para qualificação do sujeito passivo, este precisa ser pessoa física determinada, que tenha capacidade de entender, e, portanto esteja sujeita a intimidação. O sujeito passivo também deve ser determinado, ou, ao menos, pelo conteúdo da ameaça ser identificado. 
Trata-se ainda de crime de ação penal somente se procede mediante representação é porque tomou conhecimento do mal prenunciado. (Artigo 147, parágrafo único, Código Penal). (MIRABETE, Júlio Fabbrini e FABBRINI, Renato N., Manual de Direito penal, vol.02).
Questão 03- art.147- Ameaça proferida no momento de cólera, no calor da discussão, caracterizará o delito? Ameaça proferida por pessoa embriagada será considerado crime? 
R: O artigo 147 consiste em crime de ameaça. A conduta típica é ameaçar que significa intimidar, anunciar ou prometer castigo ou malefício. Os meios de execução estão expressamente estão expressamente enunciados na lei, mediante varias formas, são elas palavras (ex: telefone), escritos (ex: correspondência; e-mail), gestos (ex: apontar arma de fogo), ou qualquer outro meio simbólico (ex: enviar uma faca dentro de uma caixa de presente). 
O objeto material é a vítima ameaçada.
O bem juridicamente tutelado pelo direito penal é a liberdade psíquica, íntima, liberdade esta que pode ser interna ou muitas vezes externa.
Existem duas posições nesse sentido. A primeira posição entende que a ameaça exige-se ânimo calmo e refletido. Não se pode, pois considerar como séria a promessa de mal proferida em momento de cólera, ira, revolta. Já a segunda posição entende que a ameaça não exige ânimo calmo e refletido. Assim, configura em tela a promessa de mal proferida em momento de cólera, ira, revolta. Tais estados, na realidade, não excluem a vontade de intimidar, pelo contrario, em geral a ira é a força propulsora da vontade de intimidar, sendo, aliás capaz de provocar maior temor na vitima, quando a ameaça é proferida nesse momento de exaltação emocional. 
Existem duas posições, que dizem se a ameaça proferida em estados de embriaguez é crime ou não. A primeira entende que esta, a embriaguez, afasta o crime. Já a segunda entende que a embriaguez não exclui o delito de ameaça. (MIRABETE, Júlio Fabbrini e FABBRINI, Renato N., Manual de Direito penal, vol.02).
Questão 04- art.147- “A” ameaça “B”. “B”, então, indica a “A” que, se a ameaça a ele feita se concretizar, revidará e causará determinado dano, em represália, a “A”. A ação de “B” configura o crime de ameaça?
R: O artigo 147 consiste em crime de ameaça. A conduta típica é ameaçar que significa intimidar, anunciar ou prometer castigo ou malefício. Os meios de execução estão expressamente estão expressamente enunciados na lei, mediante varias formas, são elas palavras (ex: telefone), escritos (ex: correspondência; e-mail), gestos (ex: apontar arma de fogo), ou qualquer outro meio simbólico (ex: enviar uma faca dentro de uma caixa de presente). 
O objeto material é a vítima ameaçada.
O bem juridicamente tutelado pelo direito penal é a liberdade psíquica, íntima, liberdade esta que pode ser interna ou muitas vezes externa.
A ação de “B” configura sim o crime de ameaça, pois, o delito consuma-se no momento em que a vitima toma conhecimento da ameaça, independentemente de se sentir ameaçada de fato e de se concretizar o mal prenunciado. No entanto, basta o emprego de meios idôneos aterrorizadores e o conhecimento deles pela vitima para a configuração do delito em tela. (MIRABETE, Júlio Fabbrini e FABBRINI, Renato N., Manual de Direito penal, vol.02).
Questão 05- art.148- Quando se consuma este crime? Admite-se a tentativa?
R: O crime descrito no artigo 148 consiste em crime de sequestro e cárcere privado. A ação nuclear do tipo penal é o verbo “privar” que significa destituir alguém de sua liberdade no ato de locomoção. Dar-se a privação da liberdade por dois modos: mediante “sequestro” e “cárcere privado”. Entretanto, a doutrina costuma distinguir os termos “sequestro” e “cárcere privado”. No sequestro, a privação da liberdade de locomoção não implica confinamento (ex: manter uma pessoa em um sítio, em uma praia). Já no cárcere privado, a privação de liberdade ocorre em restrito fechado (ex: manter a vitima em quarto fechado).
O objeto material é a pessoa privada de liberdade sobre a qual recai a conduta do agente.
O bem juridicamente tutelado pelo direito penal é a liberdade física do sujeito passivo, notadamente a liberdade de locomoção e movimento, ou seja, a liberdadede movimento no espaço. 
Trata-se de crime comum no qual qualquer pessoa pode cometê-lo. 
Quanto ao sujeito passivo, qualquer pessoa também, pode ser inclusive aquelas pessoas que dependem de auxilio, de cadeiras de rodas, muletas, ou ajuda de outrem. 
A consumação ocorre no estante em que a vitima de vê privada da liberdade de locomoção. Cuidando-se de delito permanente, perdura a consumação enquanto o ofendido estiver submetido a privação de sua liberdade de locomoção. Portanto, colocá-lo em liberdade não exclui o delito. 
È possível tentativa na forma comissiva do delito, pois cuida-se de crime plurisubissistente, havendo um inter criminis a ser fracionado. Assim se o agente realiza os atos executórios sem que logre privar ou restringir a liberdade de locomoção, haverá tentativa do crime em analise. (MIRABETE, Júlio Fabbrini e FABBRINI, Renato N., Manual de Direito penal, vol.02).
Questão 06. art.149- Qual a classificação doutrinária desse delito?
R: Consiste o crime na submissão total do sujeito passivo do poder do agente, suprimindo seu Status Libertis, artigo 149 do Código Penal que sofreu modificações operadas pela Lei 10.803 de 11 de setembro de 2003.
O objeto material é reduzir alguém a condição análoga a de escravo.
O bem juridicamente tutelado pelo direito penal e o Status Libertis como estado de direito, ou seja, a liberdade no conjunto de suas manifestações.
A classificação doutrinária desse delito é de crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa, pois não exige qualquer qualidade ou condição especial. O crime material, exigindo o resultado pretendido pelo agente, que é a submissão da vitima a condição semelhante a de um escravo para que seja consumado. É um crime comissivo, não podendo ser feito por meio de omissão e um crime permanente, pois a ofensa do bem jurídico se prolonga com o tempo, doloso não se havendo previsto na forma culposa.
O artigo 149 do Código Penal define o delito do plágio ou redução a condição análoga de um escravo. (MIRABETE, Júlio Fabbrini e FABBRINI, Renato N., Manual de Direito penal, vol.02).
Respondido por: Clarisse Bosio Espinoso (7101)
Questão 07- art.150- Pode-se falar em invasão de domicílio de casa vazia ou desabitada?
R: Não, uma vez que não há possibilidade de agressão ao bem jurídico (tranquilidade doméstica), em face da sua inexistência. (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal- Parte Especial. 7ª ed. Vol.II. Niterói-RJ: Impetus, 2010)
Questão 08- art.150- o horário de verão pode ser considerado como noite para qualificar o delito em tela?
R: O bem juridicamente tutelado pelo direito penal e pelos preceitos constitucionais é inviolabilidade da casa da pessoa. Logo, o que se tutela é a tranquilidade do individuo em determinado espaço privado, e não a sua posse ou propriedade, ao contrario dos crimes patrimoniais. Noite é o período de obscuridade, caracterizado pela ausência de luz solar. O período noturno geralmente é propício à prática delituosa, pois diminui a defesa do indivíduo, que geralmente, não está em estado de vigília, daí a majoração da pena. 
Portanto, se o agente cometeu o delito do artigo 150 do Código Penal, em horário de verão, poderá ser considerado como noite, desde que tenha ausência de luz solar. (MIRABETE, Júlio Fabbrini e FABBRINI, Renato N., Manual de Direito Penal, vol.02: Parte Especial, arts.121 a 234-B, 30 ed. rev. e atual, até 10 de janeiro de 2013- São Paulo: Atlas, 2013).
Questão 09- art.151- Quando se consuma o delito do caput, e de casa inciso do § 1º?
R: [...] O delito se consuma quando, efetivamente, o agente tomar conhecimento do conteúdo total ou parcialmente, de correspondência fechada dirigida a outrem.
Inciso I - Basta que o agente tenha se apossado indevidamente de correspondência alheia, embora não fechada, com o fim de sonegá-la ou destruí-la. É suficiente, portanto, o ato de se apossar com intuito de sonegar ou destruir a correspondência alheia. Caso consiga efetivamente o seu intento, por exemplo, na hipótese de destruição da correspondência, tal fato será visto como mero exaurimento do crime, em face de sua natureza formal, sedo considerado, de acordo com a redação típica, como um delito de consumação antecipada, bastando à prática da conduta prevista no núcleo do tipo, para que a infração penal reste consumada. 
Inciso II e III – A consumação ocorre quando o agente, efetivamente, divulga, transmite a outrem, utiliza abusivamente ou impede a comunicação ou a conversão telefônica, telegráfica ou radioelétrica. 
Inciso IV – Se consuma quando a agente instala ou utiliza telecomunicações, sem observância do disposto na Lei nº4117/62 e nos regulamentos pertinentes. (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal- Parte Especial. 7ª ed. Vol.II. Niterói-RJ: Impetus, 2010).
Questão 10- art.152. Quando é admitida a modalidade omissiva deste delito?
R: A forma omissiva é admitida, desde que, o agente goze do status de garantidor. (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal- Parte Especial. 7ª ed. Vol.II. Niterói-RJ: Impetus, 2010)
Questão 11- art.153. Quem pode ser sujeito ativo do delito?
R: Tendo em vista a indicação típica, somente podem ser considerados sujeitos ativos do delito, o destinatário e o detentor do documento particular ou da correspondência confidencial. (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal - Parte Especial. 7ª ed.vol.II. Niterói-RJ: Impetus, 2010).
Questão 12- art.154. Qual a diferença entre função, ministério, ofício, profissão? O que é justa causa para tipificação do delito?
R: Função: toda determinação de encargos imposta pela lei a uma pessoa, esteja ou não ligada ao exercício de um cargo, haja ou não remuneração. Assim, o tutor, o curador, a escrevente de sala de um juiz, no exemplo de Guilherme de Souza Nucci, que “toma conhecimento, em razão de sua função, de segredos narrados durante uma audiência de divórcio, que corre em segredo de justiça, revelando-se a terceiros”.
Ministério: em regra, entende-se aqueles que exercem atividades religiosas, a exemplo dos pastores, padres, irmãs de caridade.
Ofício: aquelas atividades habituais, consistentes na prestação de serviços manuais ou mecânicos, como acontece com as empregadas domesticas, costureiras etc.
Profissão: Diz respeito a toda atividade que, como regra, tenha finalidade de lucro, exercida por quem tenha habilitação. Dissemos como regra porque, em algumas situações, mesmo que exercendo um trabalho voluntário, aquela determinada atividade somente poderá ser exercida por um profissional, como é o caso, por exemplo, dos médicos e advogados.
Para que a revelação sem justa causa de um segredo, que chegou ao conhecimento do agente por meio de sua função, ministério, ofício ou profissão, possa ser típica, é preciso que seja demonstrada sua potencialidade lesiva, isto é, a possibilidade que essa revelação possui no sentido de causar dano a outrem. (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal - Parte Especial. 7ª ed.vol.II. Niterói-RJ: Impetus, 2010). 
Respondido por: Daniele dos Santos Mariano (7140)
Questão 13- art.161-O proprietário pode ser considerado sujeito ativo dos delitos de alteração de limites e esbulho possessório? 
R: Há controvérsia na doutrina, uma vez que o caput do artigo 161 CP do esbulho repressivo menciona expressamente que a supressão ou o deslocamento do tapume, marco ou qualquer outro sinal indicativo de linha provisória deve ser levada (o) a efeito de finalidade de apropriação, no todo ou em parte, de coisa imóvel alheia, bem como o inciso ll do § 1º do referido artigo diz caracterizar-se o esbulho possessório quando a invasão, mediante a violência a pessoa ou grave ameaça, ou mediante concurso de mais de duas pessoas, ocorrer em terreno ou edifício alheio. Portanto, a elementar coisa imóvel alheia e terreno ou edifício alheio, constante, dos mencionados artigos, impediriam a pratica dos delitos pelos proprietários do imóvel, conforme o doutrinador Rogério Greco menciona. (Rogério Greco, Curso de Direito penal parte especial, vol. lll, 4ª Ed., Impetrus, Niterói, RJ).
Questão 14- art.162-Quando se consuma o delito? É possível a tentativa?
R: Consuma-se o delito quando a pratica de uma das condutas núcleo. Quando o agente efetivamente suprime ou altera, indevidamente, marca ou sinal indicativo de propriedade em gado ou rebanho alheio. A tentativa é possível tratando-se em um crime plurissubsistente. Exemplo seria um agente dando inicio a modificação de uma marca anteriormente já existente em um animal e é surpreendido pelo proprietário da res. (Rogério Greco, Curso de Direito penal parte especial, vol. lll, 4ª Ed., Impetrus, Niterói, RJ).
Questão 15- art.163- Para poder furtar um objeto, o agente destrói a janela da casa onde se encontra o bem móvel a ser subtraído, o agente será responsabilizado por furto e por dano, ou somente por furto qualificado, nos termos do artigo 155. § 4º l do CP? Fundamente sua resposta.
R: Ele responderá pelo artigo 155 § 4º, l, do CP, furto qualificado. Para que se consubstancie o dolo de dano, o agente não pode agir com outra finalidade que não a de tão somente destruir, inutilizar ou deteriorar a coisa alheia. Carrara dizia que um dos conceitos que fundamentam o delito em estudo é que “o dano à propriedade alheia seja um fim em si mesmo, pois que de outra maneira não seria senão um dano qualificante de outro delito”. O que se quer afirmar conforme relata Rogério Greco, “que se o dano for meramente um meio ou, mesmo, um dano qualificador de outra infração penal, estará sempre absorvido”, não respondendo então pelo artigo 163 CP. (Rogério Greco, Curso de Direito penal parte especial, vol. lll, 4ª Ed., Impetrus, Niterói, RJ).
Questão 16- art.163- Caso o delito em tela ainda não esteja consumado, poderá ser aplicado à qualificadora do parágrafo único? Por quê? 
R: Há controvérsia na doutrina, porém conforme discorre Rogério Greco,“Se objetivamente, com o seu comportamento doloso, o agente destruiu, inutilizou ou deteriorou coisa alheia, não importa que tenha ou não atingido com a finalidade especifica de causar prejuízo a vitima, deve, pois, responder pelo crime de dano, não havendo necessidade, dessa forma, de se evidenciar o seu animus nocendi”. (Rogério Greco, Curso de Direito penal parte especial, vol. lll, 4ª Ed., Impetrus, Niterói, RJ).
Questão 17- art.163- Caso de “pichação” de imóvel se amolda neste tipo penal? 
R: A conduta de pichação imóvel era enquadrada no crime de dano por deterioração; com o advento da lei 9605/98, tal conduta passou a ser regulada pelo artigo 65, cuja teor é o seguinte “Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. § 1o  Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detenção e multa.  § 2o  Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico nacional. “ Conforme relata Fernando Capez.
(Fernando Capez Volume 02, curso de direito penal. Pagina 532, 12ª Edição, Editora Saraiva, 2012. SP)
18- Artigo 164- A ausência do “prejuízo” causa a aticipicidade da conduta?
Resposta: Considerando que a existência de um prejuízo é um elemento que integra a definição típica, a sua ausência, consequentemente, conduzirá a atipicidade do fato. O prejuízo é um elemento do tipo, conforme relata Rogério Greco. (Rogério Greco, Curso de Direito penal parte especial, vol. 03, 4ª ed., Impetrus , Niterói, RJ).
Respondido por: Fábio José Alves (7139)
Questão 19- art.165- A ausência do conhecimento de que o bem foi protegido legal, administrativamente ou juridicamente, faz com que o agente responda por qual crime?
R: O artigo 165 do Código Penal foi revogado pela lei n° 9.605/98, “dispondo sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente”. (GRECO, Rogério. 7ª edição. Volume III. Págs. 181-182).
“Tem-se que dentro da teoria do delito como conduta típica, há o tipo de injusto doloso e o tipo de injusto doloso. Dos artigos 62 ao art. 65 da lei 9.605/98, prevalece o tipo de injusto doloso, cujo elemento subjetivo geral é o dolo, não havendo elemento subjetivo especial do tipo. Apenas no parágrafo único do art. 62, o núcleo do tipo compõe-se de três verbos: destruir, inutilizar e deteriorar. Tais condutas podem ser realizadas tanto por ação como por omissão, desde que esta seja omissão imprópria. Os objetos matérias previstos no inciso I e II devem ser protegidos por lei, ato administrativo ou decisão judicial [...] Mantém em relação a este dispositivo em estudo, o entendimento do artigo 165 do Código Penal (LGL 1940/2), no sentido do que se o agente não tiver consciência de que o local é especialmente protegido, descaracteriza-se o tipo e passa a responder pelo crime de dano art. 163 do Diploma Penal”. (PRADO, Regis. Revista dos Tribunais on line. crimes contra o patrimônio cultural. ciências penais. pág. 5).
Questão 20- art.166- Como a doutrina classifica este delito?
R: “Há lei especial que revogou, tacitamente, este delito, por disciplinar integralmente a matéria. Ver art. 63 da Lei 9.605/98”. Para o mesmo autor a doutrina classifica este delito como: “Comum; material; de forma livre; comissivo; instantâneo; de dano; unissubjetivo; plurissubsistente”. (NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. Pág. 721-722. 4ª edição). 
Questão21- art.168- Quais as semelhanças e diferenças entre apropriação indébita e furto?
R: Segundo o doutrinador Júlio Fabbrini Mirabete: o crime de Apropriação Indébita comum é definida no art. 168, caput do CP: “Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem posse ou detenção”. “Evidencia-se, deste logo, a circunstância elementar de que só existirá quando houver um pressuposto básico: a posse ou detenção oriunda de um título legitimo por parte do agente”. Para o mesmo doutrinador o crime de Furto está tipificado no art. 155 do mesmo diploma legal que diz “Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel” “sendo o assenhoramento da coisa com o fim de apoderar-se dela de modo definitivo”. (MIRABETE, Júlio Fabbrini. Págs. 223 e 285. Manual de Direito Penal. 22ª edição. Volume 02).
O advogado Denis Caramigo, em seu blog “Conteúdo Jurídico” fala sobre a diferença entre furto e apropriação indébita: “No furto, a coisa alheia móvel é subtraída, ou seja, a rés não está com o agente ativo, diferente da apropriação indébita em que o agente ativo já possui a posse ou detenção da coisa”. As semelhanças estão no objeto material, elemento normativo, sujeito passivo, elemento subjetivo, crime material e na tentativa.
Questão 22- art.168- Explique o que diferencia a apropriação indébita e o crime de estelionato?
R: A resposta que se segue, foi publicado pela Rede de ensino Luiz Flávio Gomes no site do “Jus Brasil”: “Os delitos em questão - estelionato e apropriação indébita - podem ser diferenciados em razão do dolo do agente. No estelionato, este está presente desde o início de sua conduta, isto é, o dolo existe desde o início da ação delituosa. Na apropriação indébita por sua vez, o dolo é subsequente, determinando a inversão da natureza da posse. No sentido do texto Cezar Roberto Bitencourt”.
Questão 23- art.168-A- Quando se consuma esse delito? Admite-se tentativa?
R: “Na qualidade de modalidade especializada de apropriação indébita, o crime de apropriação indébita previdenciária se consuma no momento em que o agente decide deixar de recolher as contribuições ou outras importâncias, depois de ultrapassar o prazo legal ou convencional para tanto”. (GRECO, Rogério. 7ª edição. Volume 03).
Entretanto, “o crime se consuma com a inversão da naturezada posse, caracterizada por ato demonstrativo de disposição da coisa alheia ou pela negativa em devolvê-la. Como crime material a tentativa é possível, embora de difícil configuração”. (Cezar Roberto Bitencourt, Apud Rogério Greco, 2010. 7ª edição. Volume 03).
Divergindo do pensamento supramencionado o autor diz que: A consumação delitiva se dá com a omissão do agente em repassar a contribuição na forma e no prazo estabelecido pela Lei previdenciária. Dessa forma, vencido o prazo do repasse, consubstancia-se o delito. E conclui dizendo que “a tentativa é inadmissível, por se tratar de delito omissivo próprio”. (Luiz Regis Prado, Apud Rogério Greco, 2010. 7ª edição. Volume 03).
Questão 24- art.169- Discorra sobre o elemento subjetivo previsto nesse artigo.
R: O Advogado Roberto Infanti, em seu Blog, diz que: “A apropriação de coisa havida por erro difere da apropriação do artigo anterior, já que a vítima, no caso presente, por erro, entrega o bem ao agente, o que não ocorre com a apropriação do art. 168. O requisito fundamental para a caracterização desse crime é que o agente somente perceba o equívoco da vítima depois de já estar na posse ou detenção do bem, e, posteriormente, resolva se apoderar dele em caráter definitivo, não o devolvendo ao legítimo dono. O elemento subjetivo, igualmente, é o dolo, ou seja, a vontade consciente do agente em não restituir a res ao legítimo dono”.
“O delito de apropriação de tesouro somente pode ser praticado dolosamente, não havendo previsão legal para a modalidade de natureza culposa”. (GRECO, Rogério. 7ª edição. Volume 03).
Respondido por : Joline Pacheco Flório (7145)
Questão 25-art. 172- Qual o momento consumativo do delito?
R: Consuma-se a infração penal em voga no momento em que a duplicata é colocada em circulação, sendo apresentada para desconto, não havendo necessidade de efetivo prejuízo a terceiro. (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Vol.03).
Questão 26- art.173- Qual o elemento anímico do delito?
R: O delito de abuso de incapazes só pode ser praticado dolosamente, não admitindo a modalidade culposa. (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Vol.03).
Questão 27- art.174-Como a doutrina classifica esse crime? 
R: A classificação doutrinária se dá em que seja: crime comum com relação ao sujeito ativo. Crime próprio no que diz respeito ao sujeito passivo, pois somente as pessoas inexperientes, simples ou inferiores mentalmente podem figurar nessa condição. Doloso. Formal, pois sua consumação acontece quando a vítima age conforme tenha sido induzida, independente de ter ido a falência por isso. Comissivo, podendo, porém, em alguns casos, ser cometido através da omissão imprópria do agente garantidor. Forma Vinculada, uma vez que deve ser induzida a vítima ao jogo, aposta ou especulação. Instantâneo, podendo os efeitos serem permanentes. Monossubjetivo. Plurissubsistente. Não transeunte. (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Vol.03).
Questão 28- art.175- O inciso I do art.175 está revogado?
R: Há divergências. Alguns doutrinadores entendem que sim, como é o caso de Rogério Grecco que diz “também entendemos que a lei” que definiu os crimes contra a ordem tributária, econômica, e contra as relações de consumo (lei 8137/90) regulou inteiramente a matéria constante do inciso I do artigo 175 do Código Penal, pois cuidou tanto da falsificação quanto da deterioração; e de Luiz Regis Prado que entende que, "se a lei posterior, disciplinando os crimes perpetrados nas relações de consumo, tratou da venda pelo comerciante de mercadoria falsificada ou deteriorada, como se fosse verdadeira ou perfeita, não subsiste dúvida de que a norma anterior encontra-se revogada". (PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro, vol. 02).
Cezar Roberto Bitencourt entende que não foi revogado. Ele afirma: "Essa superposição de leis disciplinando praticamente a mesma matéria recomenda prudência e aguda observação em seu exame, devendo-se observar que o art. 2º, §1º, da Lei de Introdução ao Código Civil dispõe que lei posterior revoga a anterior quando disciplina inteiramente a matéria nela contida. Consideramos que as leis posteriores não regularam inteiramente a mesma matéria, sendo assim, impossível admitir a revogação tácita do dispositivo em exame do Código Penal. Com efeito, casuisticamente, devem-se confrontar os diversos diplomas legais e resolver a questão por meio do conflito aparente de normas e aplicar, in concreto, aquela que contemplar todas as elementares típicas". (BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, vol. 03).
Questão 29- art.176- Responda de forma fundamentada se, aquele que faz um pedido de refeição para ser entregue na sua residência sabendo não dispor de recursos financeiros para pagamento, responde por estelionato ou pelo art.176?
R: Há divergências quanto ao entendimento deste dispositivo. Alguns doutrinadores entendem que há de se responder pelo art. 176 e outros pelo art. 171, que é a ideia defendida por Cezar Roberto Bitencourt, quando diz: "Tomar refeições em restaurante significa que a conduta deve ser realizada no estabelecimento, tanto que, se o sujeito ativo somente encomenda a refeição para ser entregue em outro lugar, não pratica o crime em exame, podendo, no entanto, incorrer no crime de estelionato". (BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal, vol. 03). Rogério Greco defende a idéia de que o agente deva responder pelo art. 176, sobre o que diz: "tem-se entendido que aquele que faz um pedido de refeição para ser entregue em sua residência deverá responder pelo delito tipificado no caput do art. 171 do CP, o que não nos parece ser a melhor conclusão, em virtude da pena cominada ao delito de estelionato (reclusão, de um a cinco anos, e multa), em comparação àquela prevista no tipo penal do art. 176 do mesmo diploma legal (detenção, de 15 dias a 02 meses, ou multa). Assim, será melhor para o agente ser servido, com toda gentileza, pelos garçons que prestam serviço no estabelecimento comercial que, além do prato principal, também se alimentará com uma sobremesa, etc., do que receber a comida, muitas vezes já fria, em sua própria residência, pois sua pena será infinitamente superior, não sendo possível, até mesmo, a concessão de perdão judicial, conforme previsto no parágrafo único do mencionado art. 176". (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Vol. 03).
Questão 30- art.177- Qual a classificação doutrinária do delito em apreço?
R: Crime próprio, tanto para sujeito ativo como passivo. Doloso. Comissivo (na modalidade promover) e omissivo (no que diz respeito à conduta de ocultar). Formal. Instantâneo. De forma livre. Monossubjetivo. Plurissubsistente. Não transeunte (como regra). (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Vol. 03).
Respondido por: Rosemarie Pereira Ramos (7049)
Questão 31- art. 178- Cabe tentativa nesse delito?
R.: Sim. Pois, embora a posição majoritária seja no sentido de não permitir o reconhecimento de tentativa, entendemos que a infração penal referente encontra-se no rol daquelas consideradas purissubsistentes, podendo-se, consequentemente, fracionar o iter criminis. Dessa forma, somente a análise do caso concreto nos permitirá concluir, com a necessária convicção, se o agente, efetivamente, colocou em circulação os títulos, consumando o delito, ou se a infração penal permaneceu na fase do conatus ( esforço, impulso, inclinação, tendência). (Rogério Greco – Código Penal Comentado – 8ª edição – 2014).
Questão 32- art. 179- Quando se consuma o delito?
R.: O delito se consuma com a prática de um dos comportamentos previstos pelo tipo, vale dizer, quando o agente aliena, desvia, destrói ou danifica bens, ou simula dívidas, impedindo, com isso, o sucesso da execução promovida judicialmente. (Rogério Greco – Código Penal Comentado – 8ª edição – 2014).
Questão 33- art. 180- Um ladrão pratica vários roubos, vendendo depois todos os objetos a um receptador, seu conhecido. O receptador responderá por um único crime ou por vários delitos de receptação?
R.: O receptador responderápor um único delito, pois a ação dele é única. (José Cretella Junior - JusBrasil)
Questão 34- art.180- Um ladrão rouba diversos aparelhos eletrônicos de uma loja e marca encontro com interessado em adquirir a mercadoria, que sabe roubada. Enquanto estão negociando o preço, a polícia prende o ladrão e o potencial receptador em flagrante. Estará consumado o delito?
R.: Não, porque o interessado ainda estava tratando do preço da mercadoria, não tendo praticado, ainda, qualquer ação delituosa descrita no tipo penal. (José Cretella Junior - JusBrasil)
Questão 35- art.180- Um deficiente mental subtrai determinado objeto, que depois tenta vender a terceiros. Alguém que compra a coisa, sabendo que foi furtada, praticará delito de receptação?
R.: Sim. Porque a receptação é caracterizada independentemente da inimputabilidade do autor do delito anterior. (José Cretella Junior - JusBrasil)
Questão 36- art. 180- A uma pessoa é oferecido um relógio Rolex de ouro, por preço correspondente a 10% de seu valor de mercado. Aquele que procurou o comprador não é vendedor habitual e oferece o relógio em atitude suspeita, falando baixo, escondendo-se e olhando preocupado para os lados. Que delito estará praticando a pessoa, se efetivamente comprar o Rolex?
R.: Oferecida coisa por preço manifestamente desproporcional a seu valor, ou por pessoa que, por sua condição, não poderia estar vendendo o objeto, deveria o comprador desconfiar de tantas facilidades. Adquirindo o Rolex por preço desproporcional ao seu valor, estará o comprador praticando o delito de receptação culposa. (José Cretella Junior - JusBrasil)
Questão 37- art.180- João insiste com Pedro, seu primo do interior, que não conhece o mercado de Capital, para que este compre determinado objeto, aproveitando o preço baixo excepcionalmente oferecido. João devia presumir a origem ilícita do objeto, mas Pedro não tem a menor ideia do preço desse tipo de produto. Como responderá criminalmente cada um?
R.: Nenhum deles responderá criminalmente. Pedro porque desconhecia a origem ilícita do produto. João porque, como mediador culposo, não pode ser partícipe em crime doloso. (José Cretella Junior - JusBrasil)

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