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AS Geral 1

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26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 1/27
AS Geral Resultados para ELIANE GONÇALVES
MODESTINO RIBEIRO
Pontuação desta tentativa: 8,5 de 10
Enviado 24 mar em 10:55
Esta tentativa levou 137 minutos.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 1
Leia as asserções abaixo e identifique a resposta correta:
I – A cultura lúdica é a reunião de uma porção de referências que
permitem que o sujeito interprete as práticas lúdicas e proponha
práticas novas
PORQUE
II – ela não é apenas algo a ser transmitido, mas também é
enriquecida com novos elementos, novas atividades e novas
interpretações provenientes das experiências em jogos e brincadeiras.
 A asserção I é falsa e a II é verdadeira. 
 Ambas as asserções são falsas. 
 A asserção I é verdadeira e a II é falsa. 
 
As duas asserções são verdadeiras, mas a relação entre elas é falsa. 
 
As duas asserções são verdadeiras e a relação entre elas também é
verdadeira.
Correto!Correto!
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 2/27
A cultura lúdica compreende um determinado número de
esquemas que torna possível o início da brincadeira, uma vez
que se trata de instaurar um intervalo na vida cotidiana, ou seja
de produzir um outro universo diferente daquele da realidade
comum. Tendo em vista um conhecimento prévio e um conjunto
de referências sobre o universo lúdico, os sujeitos podem
propor novos jogos e brincadeiras, os quais poderiam até não
ser classificados deste modo em outro contexto.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 2
Observe a tirinha:
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-
rcRHdZhaN4Y/Uddb83Ai5QI/AAAAAAAABks/ORWamE9bf1M/s1600/tir
Durante a brincadeira, Calvin se transforma no “Homem Estupendo” e
tem como sua principal inimiga a “Mulher-Mãe”, no entanto, assim que
é interpelado pela mãe sobre a lição, o garoto torna ao seu papel de
filho e a responde não mais como um super-herói. Isso é assim, pois:
 
A criança vive um mundo de ilusão e os adultos não compreendem sua
linguagem fantasiosa.
 
A brincadeira estabelece um intervalo na vida corrente e é regida por
regras diferentes da realidade.
Correto!Correto!
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 3/27
 
A brincadeira mistura-se com a realidade na infância e, apenas com o
seu desenvolvimento, a criança torna-se capaz de distinguir o que é
fantasia e o que é real.
 
A brincadeira deve sempre estar em segundo plano em relação aos
deveres escolares.
 
Adultos e crianças pertencem a culturas diferentes e ambos
interpretam o mundo de maneira completamente alheia um do outro.
A brincadeira interrompe a vida real, estabelecendo uma
ruptura no curso corrente do cotidiano. Isso significa que
quando se brinca, quando se participa de uma manifestação
lúdica qualquer o sujeito é transportado para outra esfera,
regida por símbolos e regras que não são similares à realidade.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 3
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 4/27
Fonte: http://wordsofleisure.files.wordpress.com/2013/03/linuslucy.jpg?w=660
“Na realidade, há jogo quando a criança dispõe de significações, de
esquemas em estruturas que ela constrói no contexto de interações
sociais que lhe dão acesso a eles. Assim ela co-produz sua cultura
lúdica, diversificada conforme os indivíduos, o sexo, a idade, o meio
social. Efetivamente, de acordo com essas categorias, as experiências
e as interações serão diferentes. Meninas e meninos não farão as
mesmas experiências e as interações (com os brinquedos que
ganham, p. ex.) não serão as mesmas. Então, portadores de uma
experiência lúdica acumulada, o uso que farão dos mesmos
brinquedos será diferente” (BROUGÈRE, Gilles. A criança e a cultura
lúdica. In: O brincar e suas teorias. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2002, p. 28).
Comparando-se o excerto com a tirinha, pode-se concluir que:
 
 
Algumas brincadeiras podem não ser interpretadas como tal,
dependendo do contexto e de quem as vê, pois a cultura lúdica é
composta também das experiências de cada sujeito, portanto, se difere
entre os grupos sociais a partir de algumas variáveis.
Correto!Correto!
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 5/27
 
A cultura lúdica não se relaciona com a variante de gênero, portanto,
tanto meninos, quanto meninas interpretam como lúdicas as mesmas
atividades.
 
Meninos são mais imaginativos que as meninas, por isso a dificuldade
que elas têm em construir um universo simbólico rico e repleto de
fantasia.
 
Crianças compartilham da mesma cultura lúdica, pois interagem entre
si.
 
Há uma dificuldade de comunicação natural e instransponível entre
crianças de diferentes idades, por isso a menina mais velha não
compreende a intenção lúdica do menino mais novo.
Algumas brincadeiras podem não ser interpretadas como tal,
dependendo do contexto e de quem as vê, pois a cultura lúdica
é composta também das experiências de cada sujeito, portanto,
se difere entre os grupos sociais a partir de algumas variáveis.
Justificativa: A cultura lúdica não é padrão e nem muito menos
estática. Ela se modifica ao longo da vida individual e da vida
coletiva, bem como se relaciona com variáveis de idade e de
gênero, conforme as interações que os sujeitos têm com seus
pares e com as práticas lúdicas. Nesse sentido, o sujeito anexa
novas experiências e amplia sua cultura lúdica conforme as
vivências que tem, as atividades das quais participa e aquilo
que lhe é oferecido como modelo de referência.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 4
Leia as afirmativas com atenção:
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 6/27
I – As práticas lúdicas caracterizam-se como algo que interrompe a
vida real, que estabelece uma ruptura no curso corrente da vida. Isso
significa que, quando se brinca, quando se participa de uma
manifestação lúdica qualquer o sujeito é transportado para outra
esfera, regida por símbolos e regras que não são similares à realidade.
II – As regras de um jogo são imutáveis e independem dos seus
jogadores, pois, se assim não fosse, uma atividade não poderia ser
classificada como lúdica.
III – O jogo é uma ação que se dá num espaço e tempo distintos da
vida comum. Ele se limita à mesa, à quadra, ao tabuleiro, às linhas
traçadas no chão, ao espaço entre os jogadores, mas também se
limita no tempo: possui uma duração, ocorre num intervalo em que há
começo e fim.
IV – Os jogos são atividades lúdicas mediadas por regras, limitadas
temporal e espacialmente e, sobretudo, livres e dotadas de um fim em
si mesmo.
As assertivas I, II, III e IV são, respectivamente:
 Verdadeira, Falsa, Verdadeira e Verdadeira. Correto!Correto!
 Falsa, Verdadeira, Falsa e Verdadeira. 
 Falsa, Verdadeira, Verdadeira e Falsa. 
 Verdadeira, Falsa, Verdadeira e Falsa. 
 Falsa, Falsa, Verdadeira e Verdadeira. 
Todas as afirmações são verdadeiras, com exceção da
segunda, pois, embora sejam absolutas e imprescindíveis, as
regras podem ser alteradas, revistas, reformuladas; pois se
tratam de um acordo entre os jogadores.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 5
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 7/27
Observe a tirinha abaixo:
Fonte:
http://i274.photobucket.com/albums/jj266/casadosnoopy1/Snoopy19523
Considerando a cena entre Susie e Charlie Brown retratada na tirinha,
é possível dizer que a cultura lúdica:I – permite que aprendamos o conteúdo de jogos e brincadeiras, mas
também possibilita que compreendamos o que é um jogo e o que é
uma brincadeira.
II – é um conjunto de significações e regras inerentes aos jogos e
brincadeiras, as quais os sujeitos passam a dominar assim que são
inseridos no contexto lúdico.
III – é a cultura das crianças e que, portanto, está apartada totalmente
da cultura geral dos grupos sociais.
IV – trata-se do conjunto de procedimentos que tornam o jogo possível
e que possibilitam que o interpretemos como tal.
Das afirmações acima, NÃO está(ão) correta(s):
 III Correto!Correto!
 II e III 
 II 
 I 
 IV 
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 8/27
A cultura lúdica não é algo à parte da cultura e história dos
grupos sociais, pois se trata de uma construção em mão dupla:
ela se produz nas relações dos sujeitos com os outros em
atividades lúdicas e se caracteriza como o acúmulo das
experiências lúdicas de um indivíduo. Desse modo, tal como a
própria cultura, a cultura lúdica não é estanque e nem pode ser
totalmente transmitida, já que está em constante movimento e
construção. Portanto, ela também não pode ser entendida como
algo apenas relacionado à infância, uma vez que, ao longo da
vida, novas experiências com jogos e brincadeiras enriquecem
a cultura lúdica de cada um, independentemente da idade.
0 / 0,5 ptsPergunta 6
Leia as asserções abaixo e identifique a resposta correta:
I – De acordo com Piaget, as teorias da inteligência devem
empreender seus estudos entre as teorias biológicas da adaptação e
as teorias do conhecimento.
ENTRETANTO
II – A inteligência possui dupla natureza: lógica e biológica.
 A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa. 
 
Ambas as asserções são corretas, mas a relação entre elas é falsa. 
esposta corretaesposta correta
 Ambas as asserções são falsas. 
 As asserções são corretas, assim como a relação entre elas. ocê respondeuocê respondeu
 A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira. 
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 9/27
Ambas as asserções são corretas, mas a relação entre elas é
falsa.
A relação entre as asserções propostas não é de oposição, mas
sim de conclusão. Neste sentido, a construção correta seria: De
acordo com Piaget, as teorias da inteligência devem
empreender seus estudos entre as teorias biológicas da
adaptação e as teorias do conhecimento, POIS, a inteligência
possui dupla natureza: lógica e biológica.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 7
Mariana tem 2 anos de idade. Seu pai é professor e sempre está em
meio a muitos papeis livros e canetas. A garota observa as atividades
do pai, quando ele está em casa, desde pequena e, até por isso,
desde bem cedinho, ela tenta imitá-lo com as canetas e os livros.
Assim como todos os bebês, quando pequenina, ela logo levava tudo à
boca, mas, com pouco mais de um ano ela já havia percebido que a
caneta era utilizada pelo pai para fazer marcas no papel. Há poucas
semanas, Mariana ingressou na creche e, diferentemente de alguns de
seus coleguinhas, quando defrontada com um livro, a garota já sabia
como segurá-lo e até fazia poses na cadeira com o objeto nas mãos
como se estivesse lendo.
De acordo com a teoria de Vygotsky, este comportamento de Mariana
ao sentar-se e segurar um livro como se fosse um adulto bem como de
reconhecer a utilidade da caneta desde muito novinha pode ser
explicada: I – pelo fato da garota ser bem-educada, diferentemente de
seus coleguinhas da escola, cujos quais não devem ter recebido
orientações que os habilitasse a ingressar numa instituição de ensino.
II – porque a caneta e o livro, no contato que a criança teve desde
pequena com o uso social que é feito deles, constituíram-se como
elementos mediadores que permitiram que a menina internalizasse
certas práticas culturais.
III – pelo fato do desenvolvimento das funções superiores ocorrerem a
partir das interações sociais que o indivíduo estabelece com os outros
e com o meio no âmbito de uma cultura.
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 10/27
IV – porque Mariana pode ser considerada uma criança em estágio
avançado de desenvolvimento biológico das inteligências, o que a faz
destoar das demais crianças de sua idade.
 I e II estão corretas. 
 III e IV estão corretas. 
 II, III e IV estão corretas. 
 II e III estão corretas. Correto!Correto!
 I, II e III estão corretas. 
As funções psicológicas superiores se originam nas relações
sociais entre os indivíduos, tendo como fundamento do seu
funcionamento e desenvolvimento a dimensão histórica. No
processo de aquisição e aprimoramento dessas funções
superiores há elementos que mediam a relação entre o homem
e o mundo. Esses elementos mediadores – instrumentos e
signos – são repletos de significado cultural e são passados em
diante e ressignificados nas relações sociais.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 8
Leia a “conversa” entre a menina Ana, de 6 anos, e sua boneca
durante a brincadeira de mamãe e filhinha:
Sofia, você é uma menina muito chorona e malcriada! Chora por tudo
e faz birra toda hora! Desse jeito, vou ter que te deixar de castigo: sem
Peppa Pig, sem brinquedo!...
Você está me ouvindo, Sofia? Quando eu falar com você, preste
atenção! Eu sou sua mãe e sei o que é melhor para você, oras bolas!
Vamos almoçar agora, filhinha. A mamãe fez um monte de comidinha
gostosa, olha só: arroz, feijão, batata, bife e saladinha...
O que? Você não quer comer? Como não quer? Quem disse que
criança tem querer? É hora do almoço e você vai almoçar, viu
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 11/27
mocinha! Vai comer tudinho. Limpar o prato. Se não fizer isso, não vai
poder se levantar... É isso mesmo: só sai da mesa quando terminar de
comer!
Poxa, filha. Você tem que ser boazinha igual a Ana, a vizinha... Ela sim
é uma boa menina!
A partir das falas da menina durante a brincadeira e com base nos
estudos de Piaget sobre o jogo simbólico, é possível afirmar que:
I – Ana está apenas imitando sua mãe enquanto brinca, ou seja, sua
encenação ao longo do brincar é mera imitação do comportamento dos
adultos, algo característico dos jogos simbólicos.
II – Como um jogo que envolve a representação de comportamentos e
papéis sociais, Ana, ao brincar com sua boneca, estabelece aquilo que
Piaget chamou de assimilação deformante.
III – Ana é uma criança carente emocionalmente e busca
reconhecimento e legitimação de suas atitudes na brincadeira.
IV – Ana, quando brinca, reproduz comportamentos, falas e atitudes
dos adultos, mas também imagina situações e fantasia sobre a
realidade.
 I, III e IV estão corretas. 
 I e III estão corretas. 
 II, III e IV estão corretas. 
 I, II e III estão corretas. 
 II e IV estão corretas. Correto!Correto!
Assimilação deformante é, em Piaget, a assimilação da
realidade feita por analogia, a partir da interpretação e dos
desejos da criança – o que quer dizer que ela pode inventar
outro sentido para os dados da realidade que ela observou e
que, neste estágio, reproduz não apenas por imitação. Ao
brincar, portanto, a criança não tem compromisso expresso com
a realidade e, neste sentido, fantasia e real se misturam em sua
representação dos papéis.
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 12/27
0,5 / 0,5 ptsPergunta 9
Joaquim tem um urso que o acompanha desde muito pequeninho. O
menino não dorme sem o bicho de pelúcia. Em certa ocasião, os pais
se esqueceram de levar o objeto numa viagem e ogaroto ficou
profundamente inquieto, teve dificuldades para dormir, ficou ansioso e,
nos primeiros dias, chorou e acordou várias vezes durante a noite.
De acordo com os escritos de Winnicott, a relação da criança com o
urso denota que:
 
O urso é um objeto de apego, típico de crianças que não têm
segurança emocional suficiente.
 
O menino não conseguiu estabelecer um vínculo afetivo com os pais e,
por isso, recorre ao brinquedo para se sentir protegido.
 A criança tem um complexo de Édipo mal resolvido. 
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 13/27
 
A criança não diferencia a realidade externa da realidade interna e, em
função disso, vive apegada ao seu universo imaginativo.
 O urso constitui um objeto transicional para a criança. Correto!Correto!
O urso se constitui como um objeto transicional para a criança.
O urso é um objeto transicional para a criança. Entende-se
como objeto transicional os objetos da realidade externa que,
pelo uso que a criança faz deles, é estabelecido um trânsito
entre o interno e o externo sem que tais coisas pertençam
objetivamente a nenhum desses âmbitos. Nesses objetos, as
crianças começam a reconhecer um não-eu, embora ainda não
os tome completamente como algo externo a si mesmo, e que
lhes servem como uma defesa contra a ansiedade – neste
caso, antes do sono.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 10
A invenção e o uso de signos como meios auxiliares para solucionar
um dado problema psicológico (lembrar, comparar coisas, relatar,
escolher etc.) é análoga à invenção e uso de instrumentos, só que
agora no campo psicológico. O signo age como um instrumento da
atividade psicológica de maneira análoga ao papel de um instrumento
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 14/27
no trabalho (VYGOTSKY, Lev. A formação da mente. São Paulo:
Martins Fontes, 1999, p. 70).
A partir das imagens e do excerto, pode-se concluir, com base na
psicologia histórico-cultural, que:
 
Os signos são construções sociais e em nada se relacionam com as
funções psicológicas superiores.
 
A criança desenvolve a significação dos signos a partir de sua
maturação biológica e evolução cognitiva, de modo que toda e
qualquer criança, na mesma idade e fase do desenvolvimento dispõe
de um mesmo conjunto de signos para operar seus esquemas mentais.
 
O signo é um elemento mediador exclusivamente humano e trata-se de
qualquer objeto, fenômeno ou forma que funciona como a
representação de algo diferente de si mesmo.
Correto!Correto!
 
O signo é produto da imaginação humana e diz respeito à criatividade
individual de cada pessoa para atribuir um significado subjetivo para os
objetos e o mundo.
 
Os signos não possuem significado estável, pois, como são
construções sociais e históricas, eles mudam constantemente de
acordo com o povo, a sociedade, a geração e o sujeito. Nesse sentido,
não há concordância em relação ao seu significado.
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 15/27
O signo é um elemento mediador exclusivamente humano e
trata-se de qualquer objeto, fenômeno ou forma que funciona
como a representação de algo diferente de si mesmo.
Os signos são elementos mediadores que representam ou
expressam outras situações, eventos ou objetos. Nesse
sentido, eles possuem função simbólica e são significados no
contexto social, sendo compartilhado pelos membros de uma
comunidade e servindo também como suporte para a
comunicação entre os sujeitos.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 11
Leia as asserções abaixo e identifique a resposta correta:
I – A primeira experiência de autoria do sujeito é o brincar.
PORQUE
II – O brincar surge na zona intermediária, entre a realidade externa e
a realidade interna, e, no decorrer dessa atividade a criança cria e
atribui significado a ambas as realidades; tal como no pensamento.
 Ambas as asserções são falsas. 
 A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira. 
 
Ambas as asserções são corretas, mas a relação entre elas é falsa. 
 As asserções são corretas, assim como a relação entre elas. Correto!Correto!
 A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa. 
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 16/27
O brincar – uma ação que se faz de maneira despretensiosa,
sem que haja uma demanda alheia ou a exigência de
necessidade ou utilidade – é a primeira experiência de autoria
do sujeito, afinal, ele surge na zona intermediária e transicional,
entre a realidade interna e a realidade externa e, no seu
decurso, cria e significa ambos os espaços – interior e exterior.
Desde a mais tenra idade, o ser humano utiliza da voz para
criar sons, para balbuciar ruídos, ensaiar enunciados a princípio
incompreensíveis. Ele explora seu corpo, usa pés e mãos para
fazer um movimento sobre o berço, no chão... Ou seja, o
indivíduo faz experiências de autoria, inaugurando sua
capacidade de pensar, num sentido geral.
0 / 0,5 ptsPergunta 12
Leia as informações contidas nas colunas A e B e, em seguida,
assinale a alternativa que apresenta as correspondências corretas
entre os enunciados nelas contidos.
COLUNA A
I – São as noções morais que inspiram a formulação dos preceitos e
ordenações de como agir.
II – São normas e formas verbais, de caráter prescritivo ou imperativo,
que regulam o agir.
III – São as premissas morais das quais emanam o espírito inspirador
e as próprias normas que regulam a ação.
COLUNA B
1 – Regras
2 – Princípios
3 – Valores
A sequência correta da associação entre as colunas é:
 I – 2; II – 1; III – 3. esposta corretaesposta correta
 I – 1; II – 2; III – 3. 
 I – 3; II – 1; III – 2. ocê respondeuocê respondeu
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
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 I – 2; II – 3; III – 2. 
 I – 1; II – 3; III – 2. 
As regras são normas e formulações verbais que regulam o
agir. Elas podem ter caráter prescritivo ou serem imperativas –
com sentido negativo ou afirmativo. O espírito moral das regras
remete às inspirações a partir das quais foram formuladas.
Essas inspirações são chamadas de princípios, os quais,
diferentemente das regras, não indicam como agir ou o que se
deve fazer, mas enunciam em nome de que a ação deve estar
pautada. Por fim, os valores são as premissas das quais
emanam princípios e regras.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 13
Complete as lacunas com as palavras adequadas:
A moralidade é uma dimensão da vida e da experiência humana na
qual cognição e__________________ (I) possuem igual importância.
Isso é assim, pois, toda _______________________________ (II), em
sua dimensão cognitiva ou “intelectual”, corresponde ao
_______________________ (III) e, em sua dimensão afetiva,
corresponde ao _____________________________(IV).
 I – afetividade; II – ação moral; III – saber fazer; IV – querer fazer Correto!Correto!
 I – imaginação; II – mente; III – fazer algo; IV – sentir-se bem 
 I – pensamento; II – pessoa; III – saber fazer; IV – querer fazer 
 I – afetividade; II – pessoa; III – fazer como; IV – fazer bem 
 I – pensamento; II – ação moral; III – querer fazer; IV – saber fazer 
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=1 18/27
Na ação moral, como vimos no texto da unidade, cognição e
afetividade são acionadas igualmente. Não há uma
sobreposição ou prevalecimento de uma relação à outra.
Ambas estão relacionadas, respectivamente, a uma capacidade
moral: a cognição liga-se ao saber fazer morale a afetividade
liga-se ao querer fazer moral.
0 / 0,5 ptsPergunta 14
Leia a situação abaixo:
Julia e Clara têm, respectivamente 6 e 7 anos. Elas são primas e,
sempre que estão de férias ou que há um feriado prolongado, ficam na
casa dos avós com outros primos mais velhos.
Em certa ocasião, as garotas discutiam entre elas se pegariam ou não
a maquiagem e os brincos da prima mais velha, de 17 anos, enquanto
ela não estava em casa:
CLARA: E se a gente pegar o estojo de maquiagem da Ana para
brincar?
JULIA: Ela não deixa a gente brincar com a maquiagem dela.
CLARA: Mas, e se a gente pegar rapidinho e passar só um
pouquinho?
JULIA: Só um pouquinho? Ah, aí eu acho que pode, né? Ela já disse
que não podia?
CLARA: Não. Nunca disse nada, mas a gente sabe que ela não gosta
de emprestar as coisas dela.
JULIA: Minha mãe disse que não pode pegar as coisas dos outros
sem pedir.
CLARA: A minha mãe também disse...
JULIA: E ela pode chegar e dar bronca na gente. Já pensou?
CLARA: É. A vovó também pode ver que a gente pegou a maquiagem
da Ana, daí ela vai ficar brava e dar bronca na gente... É melhor não
pegar então, se não a gente pode até ficar de castigo.
JULIA: A vovó não põe de castigo, mas ela fica nervosa com a gente.
Agora leia o excerto abaixo:
“Para alguns autores, como Freud (1923/sem data), antes dos seis,
sete anos de idade, a criança obedece às regras morais apenas
movida pelo medo: por um lado, medo das punições, e, por outro,
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medo de perder o amor dos pais e a decorrente proteção, para ela,
vital. Não há dúvidas, e as pesquisas o atestam, que o medo da
punição e do abandono exerce motivação poderosa para a obediência
aos mandamentos adultos. Porém, fosse apenas o medo, ainda não
poderíamos falar, do ponto de vista afetivo, em senso moral, pois não
haveria, por parte da criança, uma vontade especial de participar de
um universo moral. Para que se possa falar em despertar do senso
moral, é preciso identificar, na criança pequena, uma obediência
voluntária, ou seja, não causada (apenas) pelo medo da punição e do
abandono. Ora, outros autores, entre eles Piaget, verificaram que tal
obediência voluntária existe na criança pequena. Sem deixar de
reconhecer que, em várias ocasiões, o sentimento do medo explica,
por si só, sua obediência às ordens parentais, Piaget observou que a
criança também legitima tais ordens, confere-lhe valor, e, por
conseguinte, a elas obedece, mesmo na certeza de que nenhuma
punição seguirá a transgressão” (LA TAILLE, Yves de. Construção da
consciência moral. In: Caderno de Formação: formação de professores
de educação infantil – princípios e fundamentos. São Paulo:
Universidade Estadual Paulista; Universidade Virtual do Estado de São
Paulo; Cultura Acadêmica, 2010. p. 48).
A respeito da conversa das meninas e da decisão que elas tomaram
em não pegar a maquiagem da prima mais velha sem autorização,
podemos dizer, a partir dos conceitos de Piaget que:
I – O comportamento das meninas revela um estágio heterônomo de
consciência e juízo moral por partes delas.
II – O diálogo deixa claro que o que ocorre ali é um acordo recíproco,
portanto, podemos dizer que as meninas agiram autonomamente.
III – A conversa entre as meninas demonstra a ausência de regras
entre elas, afinal, a ação de pegar os objetos alheios não se concluiu
por medo da punição.
IV – As meninas demonstram que obedecem as regras que lhes
disseram e isso de maneira literal. Ali, o que estava em jogo não a
razão de não se poder pegar algo que é alheio sem permissão, mas
sim se alguém as descobriria e se essa pessoa ficaria chateada com
elas.
 II e III estão corretas. 
 I e II estão corretas. 
 I e III estão corretas. 
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 I e IV estão corretas. esposta corretaesposta correta
 II e IV estão corretas. ocê respondeuocê respondeu
No período em que é heterônoma, além de estar sujeita apenas
às regras externas, a criança toma como base para seus juízos
morais a obediência às prescrições das “autoridades”, isto é, os
pais e demais adultos aos quais ela considera. Nesse sentido,
ela não pensa sobre a regra e seus princípios, mas a obedece
voluntariamente porque esta foi lhe dada por outrem, em quem
ela confia que saiba o que é certo e o que é errado.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 15
A respeito das capacidades morais que envolvem a dimensão
cognitiva e a dimensão afetiva da moralidade, NÃO é correto afirmar
que:
I – O saber fazer pode ser entendido como a capacidade de escolher,
como o saber decidir entre diferentes possibilidades de ação.
II – O saber fazer moral prescinde, ou seja, requer um conteúdo a
partir do qual se operam as escolhas entre o certo e o errado. Este
conteúdo da moralidade são as regras, os princípios e os valores.
III – O querer fazer diz respeito à motivação, ao campo dos interesses,
àquilo que impulsiona a ação, isto é, o que motiva o sujeito a assumir
uma escolha moral e que, por sua vez, possui também uma natureza
moral.
IV – O querer fazer é como uma vontade externa que age sobre o
sujeito. Ou seja, são os saberes e preceitos sociais que conformam as
pessoas à moralidade e a fazem agir moralmente. Portanto, o querer
fazer é como um desejo coletivo, a vontade da sociedade em geral.
V – Em questões morais, não basta realizar aquilo que é moralmente
correto. Para que se tenha uma ação de fato moral é imprescindível
que a intenção do agente seja moral da mesma forma. Nesse sentido,
uma ação por interesse em reconhecimento, por exemplo, não pode
ser entendida como moral, ainda que seja correta.
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 IV está incorreta. Correto!Correto!
 III e V estão incorretas. 
 II está incorreta. 
 I e IV estão incorretas. 
 III está incorreta. 
O querer fazer tem que ver com uma motivação interna que
impulsiona o sujeito a querer agir moralmente. Neste sentido,
ela não pode ser entendida como uma vontade coletiva, como
algo externo que governa a ação das pessoas.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 16
Leia um trecho do diálogo entre uma psicopedagoga e uma criança de
9 anos, a qual conta para a profissional um acontecimento ocorrido no
final de semana.
PSICOPEDAGOGA: ─ O que fez de divertido no final de semana?
PACIENTE: ─ Eu fui ao zoológico. Foi muito legal!
PSICOPEDAGOGA: ─ Ah, é?! Que bacana! Conte-me como foi o
passeio.
PACIENTE: ─ Fui eu, meu pai e o Renatinho. A gente foi de carro. Lá
tinha bastante bicho... Eu gostei mais da girafa, mas o Renatinho disse
que o leão era mais legal.
PSICOPEDAGOGA: ─ E como foi o passeio? O que aconteceu lá?
PACIENTE: ─ A gente viu os bichos, tomou sorvete e eu brinquei na
grama com o Renatinho.
PSICOPEDAGOGA: ─ Foi assim que aconteceu: vocês chegaram,
viram os bichos, pararam para tomar sorvete e depois ficaram
brincando na grama?
PACIENTE: ─ Acho que foi.
PSICOPEDAGOGA: ─ E não teve mais nada? Por que você gostou da
girafa? E o Renatinho, quem é ele?
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PACIENTE: ─ O Renatinho é meu vizinho. Foi legal porque a gente fez
piquenique também. Só tomamos sorvete na hora de vir embora. A
girafa é legal porque tem pescoço grande.
No diálogo podemos perceber que a criança, mesmo com 9 anos de
idade e sendo articulada na fala, possui grande dificuldade em narrar
um acontecimento informando os detalhes e estabelecendo coesão ao
longo de seu relato. Relacionando esse aspecto com a dificuldade de
aprendizagem apresentada pela criança em questão, podemos afirmar
que:
I – A dificuldade de narrar um acontecimentoque o garoto apresenta
se relaciona com sua dificuldade de constituir sequências narrativas, o
que é imprescindível para a aprendizagem.
II – A dificuldade em elaborar sequências narrativas denota uma falha
no jogar-brincar, espaço no qual o sujeito pode criar e se constituir
autor do pensamento.
III – O garoto tem dificuldade em relatar um acontecimento porque
ainda não aprendeu fazê-lo. Ou seja, porque ele possui dificuldade de
aprendizagem faltam-lhe recursos narrativos mais elaborados, os
quais são aprendidos por meio dos conteúdos escolares que ele ainda
não domina.
 I e III estão corretas. 
 Apenas I está correta. 
 I e II estão corretas. Correto!Correto!
 II e III estão corretas. 
 Apenas II está correta. 
A dificuldade em construir sequências é entendida por
Fernández como uma falha no jogar-brincar que denota uma
dificuldade de aprender, ou seja, de constituir uma narrativa e
de relatar um percurso de pensamento. Nesse sentido, a
dificuldade em construir sequências é anterior à dificuldade de
aprendizagem apresentada na escola, portanto, a primeira não
ocorre em decorrência desta última.
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0,5 / 0,5 ptsPergunta 17
O quadro abaixo representa uma das anotações de um psicopedagogo
acerca do emprego de atividades lúdicas com um grupo de crianças.
No quadro abaixo, ele classifica a conduta das crianças durante o jogo
de acordo com aspectos afetivos, como tolerância à frustração,
envolvimento, concentração, cooperação e tranqüilidade entre os
jogadores.
O perfil A indica o predomínio, por parte da criança, de aspectos
afetivos positivos e o perfil B indica a apresentação de condutas
intermediárias. Os números ao lado dos nomes representam a idade
das crianças em quantidade de anos e meses.
Sobre o uso de jogos na avaliação psicopedagógica, é correto afirmar
que:
 
Os quadros são os únicos instrumentos para o registro dos dados
observados na sessão psicopedagógica.
 
As tabelas, quadros, relatos e demais formas de registro só atrapalham
o psicopedagogo em sua prática clínica.
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O registro das observações é dispensável, já que o psicopedagogo terá
que, obrigatoriamente, fazer suas inferências e avaliações durante o
jogo e não depois que ele termina.
 
O registro das observações do profissional nas situações de jogo é
totalmente dispensável, pois ele deve estar preocupado em intervir
durante a prática lúdica.
 
O desenvolvimento de instrumentos para o registro das observações
provenientes da ação, reação e estratégias dos jogadores numa partida
é imprescindível para o psicopedagogo.
Correto!Correto!
É imprescindível que o psicopedagogo desenvolva instrumentos
que o ajudem na tarefa de registrar dados observados nas
partidas, pois, é a partir daí que ele terá material suficiente para
se debruçar em suas análises.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 18
Leia as asserções abaixo e identifique a resposta correta:
I – Os jogos com regras são ferramentas interessantes para a
intervenção psicopedagógica.
PORQUE
II – Eles desenvolvem a compreensão, a tomada de consciência dos
procedimentos, a construção de estratégias, o aperfeiçoamento da
capacidade verbal por meio da significação e explicação das jogadas
empregadas.
 Ambas as asserções são falsas. 
 As asserções são corretas, assim como a relação entre elas. Correto!Correto!
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
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Ambas as asserções são corretas, mas a relação entre elas é falsa. 
 A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa. 
 A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira. 
Considerando a potência dos jogos com regras para o
desenvolvimento da compreensão, para a tomada de
consciência dos procedimentos, para a construção de
estratégias, para o aperfeiçoamento da capacidade verbal por
meio da significação e explicação das jogadas empregadas e,
por fim, para a constituição do protagonismo da ação, é
evidente que eles podem se tornar excelentes ferramentas para
a intervenção psicopedagógica.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 19
Numa sessão psicopedagógica com um grupo de cinco crianças que
apresentavam dificuldades de aprendizagem, o profissional iniciou os
trabalhos solicitando que as crianças brincassem entre elas na
limitação de certo espaço. Tratavam-se de crianças com idades entre 9
e 10 anos e o local de realização da sessão era uma sala com um
grande carpete no chão e algumas almofadas de diferentes tamanhos.
As crianças deveriam brincar no espaço do carpete. Não havia
brinquedos e os instrumentos oferecidos eram apenas as almofadas
coloridas com diversos tamanhos.
Inicialmente, as crianças ficaram tímidas e não manifestaram muita
reação. Em poucos minutos, de maneira espontânea, iniciaram uma
brincadeira de escritório. Para isso, moveram algumas cadeiras da
sala para o centro do carpete e delimitaram as paredes com as
almofadas. A partir daí, o psicopedagogo tratou de conversar com elas
a respeito dos papeis que cada um estava a representar no jogo
dramático.
A partir do relato desta cena, podemos afirmar a importância do
psicodrama como uma prática de intervenção psicopedagógica no
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âmbito do atendimento clínico. Para justificar esta relevância, NÃO é
correto dizer que:
 
O jogar-brincar situa-se na zona transicional, entre a realidade interna e
a realidade externa, tal como o pensamento.
 
O psicodrama permite a formulação de sequências, desenvolvidas no
desenrolar espacial e temporal do jogo dramático.
 
A encenação permite que a criança com dificuldade de aprendizagem
desenvolva suas emoções, aumentando sua autoestima e a tornando
confiante para lidar com os problemas que sempre lhe acompanharão
ao longo da vida escolar, uma vez que ela tem bloqueio para aprender.
Correto!Correto!
 
Os jogos dramáticos são mais do que representação, eles também são
atividades de criação.
 
Por localizar-se no espaço transicional, entre o objetivo e o subjetivo, o
jogar abre espaço para o pensar, ou seja, para a criação de um lugar
de autoria em que o sujeito pode reconhecer-se na sua produção.
Embora possa propiciar o desenvolvimento da afetividade, a
principal justificativa da utilização do psicodrama nas sessões
psicopedagógicas é a sua potência em criar espaços para o
pensamento, criação, autoria e construção de sequências. Além
disso, o tratamento das dificuldades de aprendizagem não se
sustenta na promoção de um aumento de autoestima apenas,
mas, num trabalho sistemático que visa que o aprendente se
reconheça como autor e como ensinante também em
determinadas situações.
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0,5 / 0,5 ptsPergunta 20
Leia as asserções abaixo e identifique a resposta correta:
I – O psicodrama não é uma ferramenta importante no tratamento de
sujeitos com dificuldade de aprendizagem.
PORQUE
II – O psicodrama permite ao sujeito atribuir sentido, por meio do
espaço do pensamento instaurado no jogar-brincar, às situações que
encena, possibilitando assim a criação de sequências narrativas.
 
Ambas as asserções são corretas, mas a relação entre elas é falsa. 
 A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira. Correto!Correto!
 As asserções são corretas, assim como a relação entre elas. 
 A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa. 
 Ambas as asserções são falsas 
Os jogos dramáticos são importantes ferramentaspsicopedagógicas porque permitem o desenvolvimento de três
instâncias: a fabricação do objeto do jogo; a sequenciação de
acontecimentos e a expressão do traço criativo do corpo; e a
relação e relato de ideias por meio da narrativa. Essas
capacidades representativas e criativas são fundamentais para
a aprendizagem de modo geral e, em especial, do código
escrito.
Pontuação do teste: 8,5 de 10

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