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MORDIDA CRUZADA ANTERIOR E POSTERIOR

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MORDIDA CRUZADA ANTERIOR E POSTERIOR 
 INTRODUÇÃO 
 Relação anormal, vestibular ou lingual 
 de um ou mais dentes da maxila, com 
 um ou mais dentes da mandíbula. 
 Mordida cruzada anterior: problema 
 sagital (AP), posição dentária, 
 crescimento maxilar excessivo, 
 crescimento mandibular insuficiente. 
 Mordida cruzada anterior: dentes 
 constritos, maxila estreita, mandíbula 
 expandida. 
 MORDIDA CRUZADA ANTERIOR 
 Relação vestíbulo-lingual anormal 
 entre os dentes anteriores, com os 
 incisivos inferiores posicionados 
 anteriormente aos superiores. 
 Clinicamente: overjet negativo. 
 etiologia 
 Erupção lingual do incisivo superior 
 ou vestibular do inferior 
 → Traumatismo no dente decíduo 
 → Presença de dentes 
 supranumerários 
 → Falta de espaço ou apinhamento 
 dentário 
 → Perda precoce de decíduo 
 → Retenção prolongada do decíduo 
 Hábito de morder o lábio superior 
 Desvio funcional anterior 
 mandibular - pseudo classe III. 
 Desconforto na posição RC que faz 
 com que a mandíbula seja projetada 
 para frente. 
 Classe III verdadeira - MCA 
 esquelética 
 tratamento 
 Número de dentes cruzados 
 Onde está a alteração: IS, II ou 
 ambos? 
 Existe espaço para correção 
 Sobremordida é o suficiente para 
 contenção? 
 Alteração é dentária ou esquelética? 
 Fechamento mandibular normal ou 
 com desvio? 
 classificação 
 Dentária 
 Características clínicas 
 Inclinação dentária alterada 
 (localizada) 
 Classe I de angle: bases ósseas com 
 boa relação. 
 RC=MIH: sem desvio funcional 
 Crescimento facial equilibrado 
 Recessão gengival inferior e desgaste 
 nas V dos superiores 
 Radiográfico 
 Sem alterações esqueléticas 
 craniofaciais significativas 
 Inclinação axial dentária alterada 
 Espátula de madeira: 
 → Indicada em fase de erupção 
 → V: custo e rapidez 
 → D: cooperação 
 → P: posicionar a espátula de madeira 
 em 45° entre os incisivos apinhados e 
 deixar nessa posição em intervalos de 
 5 a 10 minutos por hora, totalizando 
 umas 2 horas por dia 
 Plano inclinado individual em RC 
 → Indicada com incisivo inferior 
 também vestibularizado 
 → movimento recíproco do superior e 
 inferior 
 → V: custo, facilidade, rapidez no 
 tratamento, não precisa de cooperação 
 → D: desconforto e risco de trauma 
 → Protocolo: incrementos de resina na 
 V e P do ICS, aumentando a coroa 
 clínica dentária é impedindo 
 cruzamento dentário da mordida. 
 Movimento recíproco. 
 Plano inclinado inferior de acrílico: 
 Dispositivo de acrílico acoplado nos 
 dentes inferiores como pilares que 
 exerce função em um dente da arcada 
 superior. 
 → Requisitos para indicação: incisivo 
 (Até 2) superior inclinado para lingual, 
 com espaço suficiente para descruzar, 
 ápice próximo a posição correta, 
 relação classe I de angle, 
 sobremordida suficiente para 
 contenção. 
 → Ancoragem mínima: A=N°de dentes 
 + 2. 
 → Rampa lisa 
 → 45°com plano oclusal para entrar 
 em contato com a palatina do superior. 
 → Contorno gengival vestibular e 
 lingual 
 → Tocar apenas os dentes cruzados 
 → Uso até 3 semanas. 
 V: fácil construção, rápida correção, 
 rara recidiva e de ser fixo. 
 → D: mordida traumárica, dificuldade 
 temporária na fala e mastigação, força 
 descontrolada por ser da própria 
 mastigação, risco de trauma. 
 Placa com mola digital: 
 Associada ao arco de Hawley para 
 limitar o movimento e retenção. 
 A mola digital acoplada na placa 
 acrílica é simples, com uma hélice (fio 
 0,5 ou 0,6mm, faz passivo e depois 
 ativa na instalação). 
 → V: biológico e efetivo, com melhor 
 alinhamento dentário. 
 → D: custo, cooperação e uso 24h/dia. 
 Se não for tratada: 
 Perda de espaço no arco 
 Desgaste vestibular no incisivo 
 superior cruzado 
 Oclusão traumática e recessão 
 gengival 
 Desenvolvimento de MCA funcional 
 (pseudo classe III) 
 Desenvolvimento de má oclusão 
 classe III. 
 Funcional 
 Características clínicas 
 Desvio funcional anterior mandibular 
 durante o fechamento da boca. 
 Contato prematuro faz a RC se desviar 
 para um MIH diferente, onde há maior 
 conforto funcional (mastigar, falar), 
 terminando em uma MCA. 
 Paciente chega com uma MIH em 
 Classe III, manipular para RC para 
 saber se essa MIH é por conta de um 
 desvio acentuado da RC para essa 
 posição de MCA ou se realmente o 
 paciente é um Classe III verdadeiro. 
 Em MIH, os incisivos se apresentam 
 cruzados e os molares tendem a uma 
 classe III, configurando um quadro de 
 pseudo Classe III, pois quando 
 manipulamos a mandíbula para RC, os 
 incisivos tendem a ficar com uma 
 relação de topo e os molares tendem a 
 Classe I. 
 Isso acontece porque há um contato 
 prematuro que desvia a mandíbula 
 para essa posição de MCA. 
 Origem desse contato prematuro: se é 
 dentária devido a inclinações axiais 
 alteradas ou se é esquelética e 
 estamos diante de uma Classe III 
 incipiente. 
 Quando se percebe que o paciente 
 tem esse desvio funcional, a 
 documentação radiográfica deve ser 
 feita com um JIG anterior de resina 
 acrílica confeccionado para deixar a 
 mandíbula em RC. O tratamento é 
 tentar de alguma forma eliminar esse 
 contato prematuro, evitando o desvio 
 funcional da mandíbula para a posição 
 de MCA e tentar igualar RC com MIH. 
 Se não for tratada: 
 O crescimento facial pode ficar 
 alterado, de forma a restringir o 
 crescimento maxilar e estimular o 
 crescimento mandibular, causando 
 tensões excessivas na ATM e um 
 possível desenvolvimento de uma 
 Classe III verdadeira. 
 Esquelética 
 Características clínicas 
 RC e MIH são coincidentes ou há 
 pouco desvio, sendo que a mordida 
 cruzada anterior e relação de molar de 
 Classe III persiste em RC e em MIH, 
 caracterizando uma Classe III 
 verdadeira. 
 Generalizada, envolvendo todos os 
 incisivos. 
 A face e cavidade bucal tem todas as 
 características da Classe III de Angle: 
 relação de molar de Classe III, perfil 
 côncavo, deficiência do terço médio da 
 face e presença marcante do terço 
 inferior da face. 
 Características radiográficas 
 A documentação ortodôntica 
 radiografia é o que confirma o que foi 
 observado na clínica. 
 Deficiência maxilar ou um excesso no 
 crescimento mandibular ou a 
 combinação de ambos. 
 Uma deficiência de maxila tem um 
 prognóstico muito melhor. 
 Verificamos também a direção de 
 crescimento da mandíbula na 
 radiografia. Se a tendência for mais 
 para um crescimento horizontal ou 
 harmônico, o prognóstico do 
 tratamento da Classe III é um pouco 
 mais favorável do que se a tendência é 
 mais um crescimento vertical. 
 Os pontos cefalométricos também 
 contribuem para o diagnóstico da 
 Classe III e é sempre interessante 
 analisar mais de uma medida 
 cefalométrica para fechar o 
 diagnóstico. 
 Mentoneira : 
 Indicada para uma classe III pelo 
 prognatismo mandibular, o maior 
 desafio da ortodontia, pois é 
 impossível controlar o crescimento 
 genético endocondral do côndilo. 
 Utilizado para um tratamento precoce 
 de Classe III, contrapondo-se à 
 tendência de desenvolver uma Classe 
 III na dentição decídua ou mista inicial. 
 Objetivo de descruzar a mordida 
 anterior e restringir e redirecionar o 
 crescimento mandibular. 
 É muito difícil de conseguir restringiro 
 crescimento. 
 Tenta corrigir o prognatismo 
 mandibular pela restrição por 
 compressão do côndilo, porém o 
 prognóstico é ruim. 
 Consegue melhorar o giro vertical da 
 mandíbula no sentido horário, fazendo 
 com que a mandíbula cresça um 
 pouco mais para baixo do que para 
 frente, o que pode ser bom para a 
 mordida cruzada anterior. 
 Tração Reversa Maxilar: 
 Indicada para Classe III pela retrusão 
 ou deficiência no crescimento maxilar. 
 Tem um prognóstico um pouco mais 
 favorável, porque a maxila é muito 
 mais plástica. 
 Também pode ser indicado em casos 
 de prognatismo mandibular suave a 
 moderado (deficiência maxilar 
 relativa). 
 O objetivo é sempre estimular o 
 crescimento maxilar, possuindo 
 diversos tipos de aparelhos. 
 O mais conhecido e utilizado é a 
 máscara facial de Petit, que conta com 
 um dispositivo intraoral com ganchos e 
 elásticos que tracionam a maxila para 
 anterior com uma ancoragem extra 
 oral. 
 A máscara facial de Delaire tem o 
 mesmo objetivo, mas o dispositivo 
 extra oral não é na linha média, 
 evitando a tendência ao estrabismo. 
 Mentoneira reversa que geralmente é 
 indicada para ter uma ação combinada 
 da maxila e na mandíbula. 
 Todos esses aparelhos podem trazer 
 problemas dentários por pressão 
 excessiva, por isso, sempre se atenta 
 à posição e direção das forças. 
 melhor época para o tratamento é 
 iniciar o mais cedo possível, pois 
 quanto mais precoce, maior o efeito 
 esquelético. A melhor cooperação e os 
 melhores resultados geralmente são 
 encontrados em pacientes de 6 a 9 
 anos. 
 MORDIDA CRUZADA POSTERIOR 
 etiologia 
 Alterações transversais. 
 Mesmo o diagnóstico sendo 
 morfológico, precisamos saber de 
 onde veio a maloclusão para evitar 
 recidivas. 
 Respiração bucal: 
 Leva a atresia maxilar. 
 Face característica: aspecto cansado, 
 lábios entreabertos, nariz achatado, 
 base nasal estreita, lábio superior 
 hipotônico e lábio inferior hipertônico. 
 Tendência, além da mordida cruzada 
 posterior, a uma mordida aberta 
 anterior e um palato estreito e 
 profundo. 
 Hábitos bucais deletérios : 
 Similar à respiração bucal, também 
 pode haver atresia da maxila e má 
 posição dentária. 
 Interferências oclusais: 
 Da mesma forma que dá mordida 
 cruzada anterior, é possível que um 
 contato prematuro desvie a RC para 
 uma MIH mais confortável e estável, 
 mas com mordida cruzada 
 Fissuras palatinas : 
 É muito comum ter alterações 
 transversais da maxila (pela falta de 
 desenvolvimento e pelas cicatrizes 
 cirúrgicas). 
 Hábitos posturais incorretos: 
 Dormir com a mão apoiada na face, se 
 apoiar sobre o rosto ao sentar. 
 Migração do germe do permanente: 
 Quando ele erupcionar fora do plano 
 oclusal cruzando a mordida 
 classificação 
 Quanto à orientação anatômica 
 Lingual : 
 Mais comum 
 A cúspide vestibular dos superiores 
 está atrás da cúspide vestibular dos 
 inferiores. 
 Com um ou mais dentes. 
 Lingual Completa : 
 Raro 
 A cúspide vestibular dos superiores 
 está atrás da cúspide palatina dos 
 inferiores. 
 Migração do germe permanente. 
 Vestibular : 
 A cúspide palatina dos superiores 
 ultrapassa a vestibular dos inferiores. 
 Quanto à localização 
 Unilateral : ocorre somente de um lado 
 Bilateral : ocorre dos dois lados da 
 arcada 
 Quanto à etiologia 
 MCP dentoalveolar bilateral ou 
 unilateral: tratamendo com 
 movimentação dentária 
 MCP bilateral esquelética: arcada 
 superior com formato triangular devido 
 a atresia maxilar (inclinação dentária 
 não alterada). 
 MCP unilateral funcional: eliminar o 
 contato prematuro. 
 MCP bilateral avalia as inclinações 
 dentárias posteriores e forma do 
 palato. 
 Se for dento-alveolar: palato normal 
 com inclinações dentárias linguais. 
 Se for esquelética: palato 
 atrésico/profundo/triangular (largura 
 palatina estreita) com inclinações 
 dentárias normais (vestibulares). 
 Diagnóstico intra arcos de atresia 
 maxilar esquelética: 
 → Arco em forma de V. 
 → Palato profundo/atrésico 
 → Apinhamento frequente 
 tratamento 
 Dentária localizada em 1 dente: 
 elástico para descruzar os dentes. 
 Dentoalveolar: expansor diferencial 
 Aparelho removível de expansão lenta 
 → Ativação de ¼ de volta a cada 2 
 dias 
 → Efeito: inclinação vestibular e 
 abertura de sutura (menor chance de 
 abrir, só se for muito precoce) 
 → Contenção de 1-3 meses feita pelo 
 próprio aparelho. 
 Quadri-hélice: 
 → Ativação com expansão bilateral ou 
 assimétrica antes da cimentação. 
 → Efeito: expansão dentoalveolar 
 (dependendo da idade) e abertura da 
 sutura (Se for precoce - até o 
 1°período transicional). 
 → Não é possível dosar a ativação e 
 se precisar de ativar será necessário 
 remover. 
 Expansão rápida ou disjunção maxilar 
 Objetivo de coordenar as bases 
 ósseas maxilar e mandibular. 
 Indicação: 
 → Deficiência transversal maxilar 
 → Deficiência maxilar AP (Classe III) 
 → Criar espaço no arco para evitar 
 extrações 
 → Capacidade nasal inadequada 
 (respiração bucal). 
 Quando realizar? 
 → Quanto mais precoce, maior o efeito 
 esquelético. 
 → Adolescência limite ideal máximo. 
 → Pós adolescência: risco de não abrir 
 Haas: apoio mucoso 
 Características 
 → Dor suportável em crianças 
 → Pouca resistÊncia da sutura 
 palatina mediana 
 → Aumento da largura internasal 
 → Ativação de ¼ - 1 volta completa ao 
 dia (0,25-1 mm/dia) 
 → Resultado: abertura da sutura 
 palatina mediana, expansão 
 ortopédica, expansão dentária por 
 inclinação vestibular. 
 Mesmo na criança, já houve 
 interdigitação óssea, se for expansão 
 lenta haverá expansão dentária mas 
 não óssea. 
 ¼ de volta é 1 giro do torno. 
 Efeito ortopédico: 
 → Diastema inter-incisivos 
 Força lenta é boa para movimento 
 dentário. 
 A mordida cruzada não se autocorrige.

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