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Infecções Bacterianas da Pele e Tecido Celular Subcutâneo - Clínica Cirúrgica

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Khilver Doanne Sousa Soares 
Clínica Cirúrgica VI 
Infecção em cirurgia é o resultado da 
invasão, multiplicação, atividade metabólica e 
consequentes efeitos fisiopatológicos de 
microrganismos sobre os tecidos de um indivíduo. 
Pode ser primária quando se instala num 
paciente sem histórico prévio de cirurgia ou 
traumatismo ou secundária a um trauma 
acidental ou cirúrgico. 
Em indivíduos saudáveis, ocorrem três 
mecanismos básicos de defesa contra a invasão 
de microrganismos: 
a. Defesa primária: representada por fatores 
mecânicos (impedem penetração dos 
microrganismos) e fatores químicos 
(inibem o crescimento dos mesmos); 
b. Defesa secundária: ocorre pela capacidade 
de fagocitária dos leucócitos 
polimorfonucleares e monócitos + síntese 
e ativação de complementos; 
c. Defesa terciária: resposta da fase aguda 
com liberação de componentes celulares 
e humorais para o local da inflamação. Há 
aumento do número e função das células 
fagocitárias + início da resposta antígeno-
específica. Esta fase é mediada por 
citocinas, prostaglandinas, hormônios 
liberados pelas células fagocitárias, 
linfócitos e células endoteliais. 
Classificação 
Podemos dividir em dois grupos: 
 Pele e tecido celular subcutâneo: 
- Erisipela; 
- Celulite; 
- Abcesso; 
- Fleimão; 
- Panarício; 
- Linfadenite aguda. 
 Anexos da pele: 
- Furúnculo; 
- Carbúnculo; 
- Hidradenite supurativa. 
Pele e Tecido Celular Subcutâneo 
Erisipela 
É um tipo de celulite superficial da pele. 
Apresenta envolvimento linfático marcante. 
Costuma utilizar como entrada: úlceras de pele, 
lesões traumáticas, abrasões, infecções fúngicas, 
etc. Pacientes com estase venosa, DM e abuso 
de álcool tem predisposição. 
Área + comum: perna. Agente etiológico + 
comum: Streptococcus pyogenes do grupo A. 
Quadro clínico: febre elevada, cefaleia, 
calafrios, mal-estar e desânimo. A mancha se 
apresenta entre 6-12 horas após início do quadro 
clínico, de forma avermelhada, quente, dolorosa, 
de bordas elevadas e bem delimitadas – entre o 
2-3º dia podem surgir bolhas com líquido não 
purulento. 
 
Fonte: Erisipela. 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/erisipela. 
O tratamento é realizado com 
antimicrobianos sistêmicos (penicilina) + 
sintomáticos. Elevação do membro é importante. 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/erisipela
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Khilver Doanne Sousa Soares 
Em casos de lesões superficiais abertas, utilizar 
compressas mornas embebidas em soluções de 
permanganato de potássio ou neomicina. 
Celulite 
Inflamação de origem infecciosa do tecido 
celular subcutâneo – às vezes se estende e 
acomete a pele. 
Atinge os MMII com + frequência. Costuma 
ter origem em perdas de solução de continuidade 
da pele (assim como na erisipela). 
O agente etiológico mais comum é o 
Staphylococcus aureus do grupo A. 
O quadro clínico apresenta todos os 
sintomas próprios dos processos inflamatórios 
bacterianos – pode regredir sozinho, pela reação 
imune do organismo, ou essa reação pode evoluir 
para um abcesso ou fleimão. Clinicamente o 
paciente se apresenta com: vermelhidão, calor, 
dor, edema depressível, intumescimento da pele 
e subcutâneo no local da infecção, mal-estar, 
febre, calafrios e anorexia. Diferente da erisipela 
tem bordas mal definidas. O paciente apresenta 
leucocitose discreta. 
O tratamento é conservador e baseia-se em 
medidas locais e no uso de antimicrobianos 
(penicilina) sistêmicos + sintomáticos. Realizar 
repouso do segmento afetado, proteção contra 
traumas, elevação do membro e calor local. 
 
 
Fonte: https://www.drakeillafreitas.com.br/erisipela-ou-
celulite-infecciosa-conheca-a-doenca/. 
Abcesso 
Infecção localizada no tecido conjuntivo 
com destruição de tecidos e formação de pus – 
geralmente complicações de infecções 
adjacentes. Na presença de contaminação, surge 
o foco infeccioso - resultado: microrganismos e 
células fagocitárias destruídas -, estimulando a 
migração de leucócitos polimorfonucleares para 
o foco inflamatório. A partir daí o número de 
células destruídas aumenta e é gerada a pus. As 
demais células vivas se dispõem em torno do 
local criando uma barreira defensiva, forma-se 
então o abcesso (cavidade cheia de pus separada 
dos tecidos normais adjacentes pela membrana 
piogênica). 
O agente etiológico + comum é o 
Staphylococcus aureus, seguidos de 
estreptococos e os anaeróbios. 
Apresenta-se como tumoração proeminente 
e circunscrita, delimitada, de tamanho variável, 
flutuante, de localização dermo-hipodérmica e/ou 
subcutânea, calor, rubor, dor, e sintomas gerais 
(febre, mal-estar e calafrios). 
O tratamento é semelhante ao da celulite. 
Se o abcesso já estiver formado, a contribuição 
de antimicrobianos é de pouco valor, utilizá-los 
em casos de abcessos associados à linfangite, 
linfadenite ou sinais de bacteremia. Os 
antimicrobianos + indicados são penicilinas 
penicilinase-resistentes, clindamicina ou 
cefalosporinas. 
Quando o abcesso estiver bem localizado e 
a flutuação for evidente, incisão e drenagem são 
https://www.drakeillafreitas.com.br/erisipela-ou-celulite-infecciosa-conheca-a-doenca/
https://www.drakeillafreitas.com.br/erisipela-ou-celulite-infecciosa-conheca-a-doenca/
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Khilver Doanne Sousa Soares 
o tratamento adequado. O passo-a-passo da 
drenagem é: assepsia rigorosa, anestesia 
conforme tamanho e local do abcesso, incisão no 
ponto de maior flutuação e em casos de abcessos 
+ profundos inserir um dreno de Penrose após 
esvaziamento. 
 
 
Obs.: não incomum há presença de celulite ao redor de 
abcessos. 
Fleimão 
Inflamação difusa e necrosante do tecido 
conjuntivo. É um grau evoluído do processo 
inflamatório da celulite e abcesso. Diferente do 
abcesso não há formação de uma membrana 
piogênica e o processo pode invadir tecidos em 
extensão significativa. 
Agente etiológico + comum são os 
estreptocócicos, no entanto, pode ser causado 
pelo Staphylococcus aureus. 
Pode ser supra ou subaponeurótico (acima 
ou abaixo da aponeurose) ou profundo quando 
atinge espaços intermusculares. 
O comprometimento do estado geral é 
muito mais acentuado que nos abcessos. 
O tratamento tem os mesmos princípios 
que o do abcesso, acrescentando-se o maior valor 
da antibioticoterapia sistêmica neste caso. 
Utiliza-se penicilina penicilinase-resistente (ou 
vancomicina) ou cefalosporinas de 1º geração. 
O tratamento cirúrgico consiste em incisões 
amplas da pele e desbridamento rigoroso dos 
septos aponeuróticos e bainhas musculares. Os 
curativos são trocados diariamente e depois a 
cada 2 a 3 dias conforme evolução do quadro. O 
tecido necrosado vai sendo retirado conforme a 
necrose se define – geralmente os primeiros 
curativos são retirados em centro cirúrgico sob 
anestesia ou sedação. 
 
Fonte: https://pt.slideshare.net/ClecioPicarro/aula-
infeccoes-de-pele 
Panarício ou Paroníquia 
Infecção supurativa da polpa digital, de 
origem estafilocócica na grande maioria das 
vezes. 
As bactérias entram por alguma solução de 
continuidade na pele, trauma, perda de cutícula 
ou irritação crônica – pode iniciar como 
onicocriptose. 
Tratar com colocação de compressas 
quentes e antibiótico orais eficazes contra 
estafilococos e estreptococos. O tratamento 
cirúrgico consiste em drenagem com a inserção 
de uma camada fina de gaze por 24 a 48 horas. 
https://pt.slideshare.net/ClecioPicarro/aula-infeccoes-de-pele
https://pt.slideshare.net/ClecioPicarro/aula-infeccoes-de-pele
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Khilver Doanne Sousa Soares 
 
Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-
pt/profissional/dist%C3%BArbios-
dermatol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-das-
unhas/paron%C3%ADquia-aguda 
Linfadenite Aguda 
Infecção de linfonodos. Pode ser 
secundária à uma infecção próxima, cuja 
drenagem linfática se faz no sentido dos 
linfonodos acometidos. 
Sua etiologia pode ter origem tuberculosa, 
sifilítica, linfogranuloma venéreo, leishmaniose ou 
ainda inespecíficas (de origem estafilocócica ou 
estreptocócica). 
Caracterizam-se pelo aumento de um ou 
mais linfonodos,se apresentam duros, regulares 
e dolorosos. No início os linfonodos são móveis. 
Com a evolução do processo e invasão dos tecidos 
perilinfonodais, surge edema, rubor, calor e 
aumento da dor espontânea à palpação. O 
processo pode evoluir para formação de abcesso 
linfonodal. 
Podem haver abcessos ganglionares, 
diagnosticados pela presença de flutuação: 
podem produzir necrose da pele que os recobre 
(até a fistulização) se não drenados 
cirurgicamente. 
O tratamento inclui repouso, imobilização, 
elevação do segmento atingido, calor local e 
antibioticoterapia  se aplicado no início do 
quadro consegue contorna-lo. 
Em fases mais tardias quando o abcesso 
está presente com flutuação, drenagem cirúrgica 
está indicada. 
 
Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-
br/casa/dist%C3%BArbios-da-
pele/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-da-
pele/linfadenite. 
Infecções dos Anexos da Pele 
Furúnculo 
Infecção necrosante de um folículo 
pilossebáceo produzida quase sempre pelo 
Staphylococcus aureus. 
Pode ocorrer em qualquer lugar da 
superfície cutânea, exceto na palma das mãos e 
planta dos pés. 
As bactérias entram no interior do folículo 
pilossebáceo e iniciam uma foliculite, depois a 
infecção se estende à derme e ao tecido 
conjuntivo subcutâneo. Logo após forma-se uma 
área de necrose central + hiperemia + enduração 
ao redor. A invasão e subsequente morte de 
leucócitos no local criam pus. O material 
necrótico central é eliminado juntamente com o 
pus quando este abre caminho para o exterior 
através da epiderme  é essa porção necrosada 
eliminada que recebe o nome de carnegão! 
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-das-unhas/paron%C3%ADquia-aguda
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-das-unhas/paron%C3%ADquia-aguda
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-das-unhas/paron%C3%ADquia-aguda
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-das-unhas/paron%C3%ADquia-aguda
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-da-pele/linfadenite
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-da-pele/linfadenite
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-da-pele/linfadenite
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-da-pele/linfadenite
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Khilver Doanne Sousa Soares 
No início o furúnculo é uma pequena área 
avermelhada, endurada em torno de um folículo 
pilossebáceo; com a evolução o nódulo torna-se 
saliente, duro, doloroso e aumento do volume. É 
extremamente sensível à compressão neste 
momento. No ápice dessa saliência é formada 
uma zona de cor branco-avermelhada pela 
necrose da pele, que termina se rompendo 
espontaneamente e elimina pequena quantidade 
de pus nos furúnculos menores e deixa escapar 
o carnegão nos de proporções maiores. 
Fatores de risco (DM, trauma, má higiene, 
etc.) aumentam o risco da infecção se estender 
aos pilossebáceos adjacentes originando o 
carbúnculo. 
O tratamento consiste no uso de 
analgésicos e antimicrobianos sistêmicos. As 
medidas locais são calor úmido e imobilização e 
elevação do segmento atingido. 
A drenagem deve ser evitada, uma vez que 
pode romper a barreira e permitir infecção 
hematogênica e com tecidos subjacentes. 
 
Fonte: https://www.mdsaude.com/dermatologia/fotos-de-
furunculos/. 
Carbúnculo ou Antraz 
Infecção necrosante de VÁRIOS folículos 
pilossebáceos contíguos com acometimento do 
tecido conjuntivo adjacente. O agente etiológico 
geralmente é o Staphylococcus aureus. 
Numa fase mais adiantada (5 a 7 dias) 
ocorrem o comprometimento e necrose dos 
septos e extensa área de enduração. Essa área 
de enduração é intensamente dolorosa e 
avermelhada com múltiplas áreas de necrose. No 
centro deste local aparecem vários pontos de 
drenagem de secreção purulenta pelos orifícios 
dos folículos pilosos. Em torno dessa área, há 
vermelhidão e enduração. Outros sintomas gerais 
podem estar presentes como calafrios, astenia, 
mal-estar, anorexia, etc. 
Vários fatores podem explicar a diminuição 
das defesas orgânicas e predisposição aos 
carbúnculos: DM, desnutrição, corticosteroides, 
dermatoses graves, discrasias sanguíneas, 
traumas, má higiene, etc. 
 
Fonte: https://pt.depositphotos.com/stock-
photos/carb%C3%BAnculo.html. 
O tratamento aqui requer intervenção 
cirúrgica agressiva (com anestesia geral ou 
troncular) para alívio da dor e drenagem eficaz 
para acelerar a cura – deve ser realizada excisão 
radical e drenagem ampla. Deve ser instituído 
conjuntamente a antibioticoterapia sistêmica, 
analgésicos, repouso do segmento atingido e 
calor úmido local. 
A intervenção cirúrgica pode ser obtida 
através de um dos 4 métodos seguintes: 
1. Incisões em cruz em toda a extensão do 
carbúnculo; 
2. Incisões paralelas (Gridiron); 
3. Incisão circular de toda a periferia da 
lesão e promovendo sua excisão completa; 
4. Incisão estelar com ressecção dos 
retalhos. 
https://www.mdsaude.com/dermatologia/fotos-de-furunculos/
https://www.mdsaude.com/dermatologia/fotos-de-furunculos/
https://pt.depositphotos.com/stock-photos/carb%C3%BAnculo.html
https://pt.depositphotos.com/stock-photos/carb%C3%BAnculo.html
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Khilver Doanne Sousa Soares 
 
Incisões utilizadas no tratamento do carbúnculo. A, 
incisões paralelas (Gridiron); B, incisão estrelar com 
ressecção dos retalhos; C, incisão circular; D, incisão em 
cruz com ressecção dos retalhos. 
O curativo após as manobras se dá da 
seguinte forma: 
 
O curativo não deve ser manipulado 24 a 48 
horas após colocação e depois disso as gazes são 
removidas e os tecidos necrosados retirados com 
pinça. Realizar os curativos diariamente a partir 
de então até remissão da ferida. 
Hidradenite Supurativa 
Doença inflamatória crônica recorrente das 
glândulas sudoríparas apócrinas. Ocorre após 
oclusão do orifício apopilossebáceo por queratina. 
A obstrução causa aumento da pressão 
intraductal, ruptura tubular e extravasamento de 
secreção apócrina para os tecidos vizinhos  
favorecendo proliferação bacteriana. O processo 
infeccioso atinge a derme, tecido celular 
subcutâneo e glândulas sudoríparas adjacentes 
levando a fibrose e enduração. 
Os microrganismos + comuns são 
Staphylococcus aureus, Streptococcus milleri, 
bactérias gram-negativas. O uso de desodorantes, 
antitranspirantes e raspagem de pelos axilares 
parecem não contribuir para a formação do 
processo. 
Acomete principalmente região axilar, após 
o início da puberdade (desenvolvimento das 
glândulas apócrinas). 
Qual a diferença entre a hidradenite 
supurativa e do furúnculo e carbúnculo? Na 
Hidradenite não há formação do carnegão. 
O tratamento consiste em antissepsia, calor 
úmido e uso de antimicrobianos. Os abcessos 
quando formados devem ser incisados e 
drenados. 
 
Fonte: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-
alcilene-com-hidradenite-supurativa. 
O sistema de classificação de Hurley separa 
os pacientes em 3 grupos baseados na presença 
e extensão de cicatriz e tratos sinusais: 
1. Estágio I - formação de abscesso solitário 
ou múltiplo, sem sinus ou cicatriz; 
2. Estágio II - um ou mais abscessos 
recorrentes com formação de sinus e 
cicatriz; 
https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-alcilene-com-hidradenite-supurativa
https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-alcilene-com-hidradenite-supurativa
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Khilver Doanne Sousa Soares 
3. Estágio III – múltiplos sinus 
interconectados com abcessos em toda a 
área. 
Fasceíte / Fasceíte Necrotizante 
É uma infecção grave acometendo o tecido 
subcutâneo e a fáscia superficial que se estende 
ao tecido celular subcutâneo, mediada por 
necrotoxinas, principalmente a enzima 
hialuronidase – sua mortalidade é alta (15 a 
50%)! 
Geralmenteé polimicrobiana, causada por 
bactérias estreptococos beta-hemolíticos do 
grupo A, Staphylococcus aureus e anaeróbios. 
 
O desbridamento em pacientes com 
quadros precoces deve ser considerado assim 
que se tenha uma definição clara das margens 
necróticas da lesão; nos quadros tardios, deve ser 
realizado assim que o paciente esteja estável 
clinicamente. 
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SAVASSI, Paulo Roberto Rocha. et. al. Cirurgia 
de Ambulatório. 3. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 
2013.

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