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Cardiologia - Angina e Infarto

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CARDIOLOGIA 
Amanda Barreiros 
Medicina Ufes 107 
12/09/2022 
Prof. Renata Pretti 
 
Angina 
• dor específica no precórdio 
• Angina pectoris 
• Desconforto no peito 
• Como é? Como iniciou? Intensidade? Característica 
(queimação ou peso)? 
• Dor em repouso é mais importante 
• Geralmente dizem que é a maior dor que já sentiu 
na vida 
• Irradiação – locais mais importantes: 
o Ombro (pericardite) 
o Para a mandíbula 
o Região epigástrica 
• Sintomas associados 
• Angina no precórdio 
• Pode ser confundida com ansiedade, angústia, 
estresse, etiologia gástrica, herpes zoster 
• Causa cardiovascular, dissecção de aorta, coração 
(pericardite, miocardite e endocardite) 
• Equivalente anginoso 
• Cansaço, falta de ar... 
CLASSIFICAÇÃO 
ANGINA ESTÁVEL 
• Sabe a quantidade de energia que causa ela 
• Alivia em repouso 
• Duração curta 
• Ambulatorial 
ANGINA INSTÁVEL 
• Nunca teve dor e começa a ter 
• Progressiva 
• Instabilidade 
• Maior grau: em repouso 
• Investigação hospitalar 
LESÃO 
• Vaso – deposito 
• Estimulo por dislipidemia – colesterol acumula 
• Célula espumosa – capa em cima fibrosa, que 
segura a placa. O material que geraria trombose 
fica separado da nossa circulação. Pode ir 
aumentando o deposito, em 90% tem-se angina 
• Placa < 70%, mas rompe a capa 
• Rompe a capa fibrosa – cascata de coagulação – 
trombo 
• A de 90% geralmente tem uma capa fibrosa mais 
espessa, pode acontecer aos poucos 
• Estresse é um fator para rompimento (adrenalina) 
• Depois dos 13 anos todos tem placa 
CLASSIFICAÇÃO CCS 
• Gradua em I a IV 
• I – quem não tem angina 
• II – em atividade extenuante tem angina 
• III – em atividades habituais já causam angina 
• IV – dor em repouso 
CLASSIFICAÇÃO DO PRONTUÁRIO 
• A – definitivamente anginoso 
• B – falta exame para comprovar, mas é provável 
• C – pouco provável, mas precisa de exame para 
descartar 
• D – definitivamente não 
FATORES DE RISCO 
• Aterosclerose 
• Não modificáveis: 
o Sexo 
o Idade (PC: 60 anos) 
o Hipertenso (posso controlar, mas continua 
sendo) 
o Diabetes (não deixa de ser, mesmo 
controlada) 
o História familiar 
• Modificáveis: 
o Dislipidemia 
o Dieta/obesidade (controle de peso) 
o Atividade física/sedentarismo (ideal é 150 
minutos na semana, mas o melhor é 60 
minutos todo dia) 
o Tabagismo (tudo ou nada) 
o Estresse 
EXAME FÍSICO 
• Nada 
• Sinais de baixo débito – mão fria, palidez cutânea 
• Crepitação pulmonar – dificulta a drenagem 
pulmonar, secreção, e se não controlada edema 
• Sopro – complicação 
• Avaliação laboratorial 
• Enzimas cardíacas 
• Hemograma – anemia – diferença ente oferta e 
consumo de 02 
• troponina 
• Eletrólito – sódio e potássio – se está equilibrado 
• Glicose (relacionada ao consumo) 
• Perfil lipídico 
• Função renal (afeta oferta e consumo) 
• Teste de coagulação (professora não pede mais – 
anticoagulantes não estão alterando mais) 
ENZIMAS CARDÍACAS 
• CKMB massa, é ela que define – qualquer músculo 
tem CK total 
• Troponina – faz parte do sarcoma, só está na 
circulação se tiver morte da célula muscular 
• Falso positivo: paciente com insuficiência renal 
• Curvas das enzimas: são produzidas na medida que 
a isquemia vai acontecendo 
• Enzimas tem 3h para se elevar, não se espera o 
resultado, faz a coleta na admissão para ter um 
valor base 
• Enzima eleva e depois cai 
 
 
 
 
• CKMB massa – 72h – volta ao normal (ela que 
mostra se teve infarto) 
• Troponina – 1 semana – normal 
• Mioglobina não da diagnóstico diferencial, 
aumenta por qualquer coisa, lesão muscular 
EXAMES COMPLEMENTARES 
• Eletrocardiograma 
• Teste ergométrico – da para ver se tem alteração 
no eletro na medida da atividade física 
• Holter – registro eletro por 24h, faz em dia normal 
da sua vida 
• Raio x de tórax – vê tamanho da aorta, aumento de 
área cardíaca 
• Ecocardiograma – batida do coração, como está 
funcionando o músculo cardíaco, se o batimento 
está efetivo (sístole e diástole) 
ANATOMIA CORONÁRIA 
• Coronária direita: irriga parede inferior do VE, é a 
nossa parte elétrica, irriga principalmente 
geradores de energia 
o 
• A. coronária esquerda: ramo descendente anterior, 
ramo circunflexo 
• Cateterismo cardíaco – estudo anatômico 
NÚMEROS 
• 5 milhões p/ano 
• 70% não é, é dor torácica pois está tossindo, por 
exemplo, mas vai tudo para a cardio 
• Sinal de Levine 
• Radio traçador 
• Medicação Robin Wood reverso 
• Fluxo predomina da diástole 
TRATAMENTO 
• Controlar sintoma (dor) 
• Prevenir complicação (infarto) 
• Progressão 
• Antiagregação: em quem já teve evento 
coronariano 
• Beta bloqueador: diminui FC e consumo de O2, 
tempo de diástole maior 
• Nitratos: “engana trouxa”, não age de forma 
definitiva, aumenta um pouco a dilatação coronária 
• Bloqueador de canais de cálcio 
• Redução de colesterol 
• Intervenção – percutânea ou cirúrgica 
• Eletrocardiograma é importante o que mostra cada 
parede 
• Inicio com antiagregante em dose de ataque: ácido 
acetilsalicílico 200 mg associado a Clapidogrel (8 
comprimidos) 
• Morfina para dor, faz bloqueio central na dor 
• Se for infarto de parede inferior nitrato é 
contraindicação absoluta, ou paciente que usou 
Viagra 
• Anticoagulante – heparina (plena – Enoxaparina 1 
mg 12h/12h) : no paciente que não vou precisar 
abordar 
• Antes de fazer cateterismo tem que suspender 
• Exame – ecocardiograma com estresse 
• Angiotomo – definir localização, opção, não é mais 
padrão 
• Cintilografia 
Oferta x Consumo 
Oclusão coronária anemia 
Colesterol infecção 
 FC renal 
• CATE – cateterismo: quando pedir? Gravidade do 
paciente – SCORE de grays 
• 3 grupos 
• Alto risco < 24 horas 
CLASSIFICAÇÃO DE KILLIP DE INFARTO 
• Gravidade do infarto 
• 1 – infartado, mas com exame físico normal 
• 2 – tem estertor 
• 3 – edema agudo 
• 4 – choque cardiogênico

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