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21.08.2022 SAI Tabagismo Dr. Maiky O tabagismo é a principal causa de morte prevenível no mundo. A dependência do tabaco (nicotina) é considerada uma doença crônica, que com frequência exige repetidas intervenções e várias tentativas para se obter uma abstinência prolongada. É necessário que médicos e equipe da UBS identifiquem e abordem todos os fumantes, aconselhando-os quanto a importância da cessação do tabaco e seus benefícios. A nicotina, é uma substância encontrada no tabaco, que é classificada como psicoativa e atua estimulando o sistema nervoso central (sistema mesolímbico), que está relacionado a motivação, sexualidade, atenção, prazer e recompensa O aconselhamento e tratamento medicamentoso é eficaz, com a combinação de ambos a eficácia é maior. Dessa forma, é recomendado a associação em todo paciente que deseja para de fumar (exceto quanto o tratamento medicamentoso estiver contraindicado, ou em populações específicas em que existe evidência insuficiente quanto à sua eficácia – gestantes, tabagistas leves e adolescentes). Sintomas comuns de pessoas tabagistas: tosse, expectoraçõ, chiado, dor torácica, palpitações, claudicação intermitente, tontura e desmaios. OBS: Pessoas com história de ansiedade e depressão podem necessitar de acompanhamento multiprofissional com psiquiatra e psicólogo. É importante avaliar sintomas psiquiátricos nessas pessoas, antes de se iniciar o tratamento farmacológico. O que fazer: Primeiramente a entrevista deve ser realizada com o tabagista com foco na sua história tabágistica. Nesse momento é aconselhado que o entrevistador seja empático, com intuito de deixa-la confortável durante a entrevista. Informações a serem avaliadas: • Níveis de escolaridade e socioeconômico: pessoas com menor nível de escolaridade e socioeconômico apresentam menores taxas de sucesso de cessação do tabaco, além de apresentarem maior dificuldade ao acesso as medicações antitabagismo. • Antecedente atual ou prévio de transtorno de ansiedade, depressão ou história de abuso de drogas: são grupos que apresentam maior índice de tabagismo. Quando se trata de pessoas com transtornos psiquiátricos, os mesmos tem maior dificuldade com a cessação do tabaco. • Investigação do histórico de saúde: avaliar medicamentos em uso, o OBS: a bupropiona é contraindicada em pessoas com antecedentes com crises convulsivas. Como o medicamento é um antidepressivo, pode resulta em interações medicamentosas nas pessoas em uso de outros antidepressivos ou benzodiazepínicos. • Avaliação do grau de dependência à nicotina: é geralmente feira pela aplicação do teste de Fagerstrom. • Avaliação do grau de motivação: é necessário que o paciente esteja motivado para que se possa obter sucesso durante e após o tratamento. Modelo transteórico comportamental de Proschska, classifica as pessoas em cinco estágios de mudança: 1. Pré-contemplação: a pessoa não deseja parar de fumar, mesmo sendo aconselhada sobre os benefícios. 2. Contemplação: a pessoa começa a admitir que fumar é um problema, porém tem medo de dar os primeitos passos. 3. Preparação: a pessoa passa a dar os primeiros passos para a cessação, começa a controlar o número de cigarros fumados por dia, estabelece horários para fumar ou mesmo procurando ajuda profissional. 4. Ação: a pessoa adota atitudes específicas, conseguindo efetivamente parar de fumar. 21.08.2022 a. O estímulo à mudança, o entendimento desse processo e a atenção aos riscos de recaída devem ser abordados pelo profissional nessa fase. b. O indivíduo deve estar orientado a identificar e evitar as situações relacionadas ao consumo de cigarros e a usar estratégias para lidar com os momentos de forte vontade de fumar. c. É importe parabenizar a pessoa pela conquista, isso contribui para aumentar sua autoestima. 5. Manutenção: nessa fase, a pessoa deve estar consciente da necessidade de prevenir a ocorrência de lapsos/recaídas, devendo usar as estratégias aprendidas. É importante frisar a importância da cessação do tabagismo. Entrevista motivacional em detalhes: Para os pacientes que possuem sentimentos de ambivalência com relação ao tabagismo. É recomendado que o profissional da saúde procure: • Acolher o fumante, de modo a entender as suas necessidades a respeito do conflito causado pelo tabagismo • Analisar e compreender a ambivalência como elemento perturbador da decisão de mudança. • Minimizar junto ao fumante suas incertezas quanto à interreupção do tabagismo, e enfatizar expectativas positivas a serem observadas com a abstinência. • Individualizar os conflitos entre fumante e tabaco, entre paciente e dependência e entre paciente e abstinência. A entrevista motivacional é uma abordagem terapêutica que de modo particular ajuda as pessoas reconhecer e fazer algo a respeito de seus problemas presentes. Modelos protocolares preexistentes fornecidas pelo MS e pelo instituto nacional de câncer (INCA): • Abordagem mínima (breve) 21.08.2022 • PAAP (pergunte, avalie, aconselhe e prepare) • PAAPA (pergunte, avalie, aconselhe, prepare e acompanhe) • Abordagem intensiva. Tratamento não farmacológico: É importante levar em conta os horários livres da pessoa antes de escolher a modalidade de tratamento. A seguir, algumas características do acompanhamento em grupo: Programas de atendimento em grupo para cessar o tabagismo: O primeiro passo consiste explicar par o fumante o planejamento do tratamento, expondo as opções medicamentosas e modalidades de aconselhamento disponíveis (consultas individuais ou em grupos). • Abordagem em grupo: as sessões duram em média 60 minutos. Tem a vantagem de troca de experiência entre fumantes. Permite abordar simultaneamente vários indivíduos, tendo em geral até 12 membros por grupo. De acordo com o Consenso Abordagem e Tratamento do Fumante, elaborado pelo INCA, recomendam-se a princípio, seis sessões, com as quatro primeiras sendo semanais, e as duas ultimas com periodicidade quinzenal. Após orientar o fumante e sanar todas suas dúvidas, é necessário que cada fumante deve ser estimulado a marcar uma data para parar de fumar “dia D”. OBS: a síndrome de abstinência tem início aproximadamente 8 horas após o último cigarro, atingindo um pico com 72 horas de abstinência. Sua duração é de aproximadamente 3 a 4 semanas. Ela é marcada por um forte e persistente desejo de fumar, humor deprimido, insônia ou sonolência diurna, irritabilidade, frustação ou raiva, ansiedade, dificuldade de concentra-se, inquietação, diminuição da FC e da PA, aumento do apetite ou de ganho de peso. É aconselhado que o paciente faça terapia cognitiva- comportamental (TCC). Com intuito de praticar sempre a empatia; oferecer orientação contínua, independentemente do progresso ou do insucesso da pessoa; remover barreiras que possam interferir no tratamento, como ansiedade, estresse, falta de motivação, e etc; remover situações-gatilho, sempre que possível, o que varia de fumante para fumante (EX. bebida alcoólica, café, não acompanhar os colegas enquanto fumam, etc.); estabelecer metas alcançáveis e realistas e ajudar ativamente na tomada de decisões; parabenizar progressos à medida que vão ocorrendo, o que ajuda no aumento da autoestima; proporcionar liberdade de escolha nos caminhos do tratamento, seja na modificação do medicamente, seja na recusa em usar novos medicamentos, ou mesmo na escolha das estratégias a serem utilizadas para a cessação do tabagismo. Questionar e enfatizar sobre a ocorrência de benefícios relacionados à redução ou à interrupção do tabagismo (melhora do hálito e do odor, redução da PA, melhora da tosse e da falta de ar, etc.) OBSERVAÇÃO: • para pessoas que possuem quadros sugestivos de ansiedade ou depressão é importante que se considere, nemque seja temporariamente, a prescrição de ansiolíticos e antidepressivos, avaliando a necessidade de referenciamento para psicólogo e/ou psiquiatra. • A maioria dos fumantes ganham peso após a cessação do tabagismo, alguns mais de 10 kg, porém a média é de 2-4kg por pessoa. É importante salientar que nem todos ganham peso, e a maior parte desse ganho ocorre em média nos 6 primeiros meses, estabilizando 1 ano após a cessação do tabagismo. Caso o ganho for superior de 3 a 4 kg alertar a pessoa com a dieta e a realização de exercícios físicos, caso o ganho continue, referenciar para o nutricionista e/ou endocrinologista. 21.08.2022 Manutenção: Ao termino do programa, os indivíduos que se encontrarem abstinentes do fumo podem ser encaminhados para a fase de manutenção, que são encontros mensais até se completar 12 meses de acompanhamento. Para as pessoas que evoluírem com recaídas durante o acompanhamento, discutir a programação de uma nova tentativa (como se fosse iniciar o tratamento pela primeira vez). • Abordagem individual: é aplicada na forma de uma consulta e deve englobar o mesmo conteúdo descrito na abordagem em grupo supracitada. A entrevista inicial pode contar o processo de preparação para parar de fumar, sendo o primeiro retorno após a data de parada. Tratamento farmacológico: Está indicado nas seguintes situações: • Fumantes moderados, ou seja, que fumam 20 ou mais cigarros por dia; • Fumantes que fumam o primeiro cigarro até 30 minutos após acordar e fumam no mínimo 10 cigarros por dia. • Fumantes com escore do teste de Fargerstrom igual ou maior que 5, ou avaliação individual a critério do profissional. • Fumantes que já tentarem parar de fumar apenas com TCC • Fumantes que possuem contraindicações clínicas • Decisão a critério do profissional. Primeiramente deve-se recorrer a monoterapia. A terapia combinada é indicada em uma das seguintes situações: • Pessoa com elevado grau de dependência nicotínica; • Pessoa em uso de monoterapia com evolução insatisfatória durante o tratamento; • Pessoa que utilizou de maneira prévia vários medicamentos antitabagismo com sucesso parcial; A seleção entre medicamento de primeira ou segunda escolha depende de vários fatores: • Condições financeiras do indivíduo • Disponibilidade dos medicamentos • Grau de dependência nicotínica • Uso prévio de medicamentos • Presença ou não de contraindicações aos medicamentos, etc. Terapia com reposição de nicotina (TRN): É considerado o medicamento de primeira escolha. Seu mecanismo de ação está relacionado com a ligação aos receptores nicotínicos no SNC, impedindo, desse modo, a ligação da nicotina liberada pelo cigarro nos mesmos receptores. É disponível em diversas apresentações, como adesivos trans dérmicos, goma de mascar, pastilhas e spray nasal. • Goma de mascar: encontra-se disponível em tabletes de 2 a 4 mg, contendo nicotina tamponada em pH alcalino. Deve-se mascar a goma em média 30 minutos, repetir esse processo 2x. Não ingerir alimentos ou bebidas 15 minutos antes ou durante o uso, pois pode interferir na absorção da nicotina. A goma age em média por 20 – 30 min, com seu pico de concentração em torna de 20 min. Pode ser usada como monoterapia (em média 8 – 12 gomas/dia, não deve ser utilizada mais do que 24 unidades/dia). Pode-se associar a efeitos colaterais como fadiga muscular no maxilar. Também pode ser utilizada com outros medicamentos antitabagismo, em especial com os adesivos trans dérmicos de nicotina, nessa situação a goma é utilizada como medicamento emergencial em momentos de fissura no decorrer do dia. As reações adversas mais comuns incluem: problemas dentais, dor na articulação temporomandibular (ATM), dentes amolecidos, soluços, adesão a dentadura, irritação da boca ou garganta, ulceras orais, hiper salivação e dispepsia. 21.08.2022 • Pastilhas: as pastilhas são absorvidas mais rapidamente que a goma de mascar, são mais práticas de usar pois não costuma sentir algia na ATM. São disponíveis na dose de 2 ou 4 mg. Pode ser usada como monoterapia (mínimo de 9 e máximo de 15 pastilhas/dia) ou para alívio de fissuras em combinação com outros medicamentos, como os adesivos trans dérmicos. • Adesivos transdérmicos: está disponível em dosagens de 7,14 e 21 mg de nicotina ativa. Promove liberação contínua de nicotina, com a absorção correspondente a 75% da dosagem total contida nos adesivos. Eles devem ser aplicados pela manhã, ao acordar, em área coberta sem pelos, são trocados a cada 24 horas, com a orientação de trocar os locais de aplicação. É recomendado a utilização de dosagens decrescentes de nicotina, começando geralmente com adesivos de 21mg e finalizando com o de 7 mg. Costumam-se usar duas a quatro caixas de 21mg, em sequência de duas a quatro caixas de 14 mg e uma a duas caixas de 7 mg, isso depende do grau de dependência, pois pode abreviar ou prolongar a utilização desses medicamentos. A dose máxima é de 42 mg/dia (dois adesivos de 21 mg), e a data para parar de fumar deve ser a mesma do início do tratamento. Os efeitos adversos mais comuns são: irritação cutânea, que pode resultar em eritema, prurido, edema e bolhas (o que responde ao uso de corticoide tópico), além de insônia, hipersalivação, náuseas e vômitos. OBS: é recomendado a utilização de gomas e pastilhas por até 12 semanas e adesivos até 8 a 10 semanas. Porém o uso desses medicamentos pode ser prolongado conforme critério médico. É recomendado evitar o consumo de cigarros durante a utilização de TRN, pois pode resultar na absorção diária de doses maiores de nicotina do que a pessoa vinha habitualmente utilizando antes do início do tratamento. Isso pode acarretar cefaleia, mal-estar, náuseas, aumento da PA. A TRN deve ser utilizado com cautela em pacientes com coronariopatia (especialmente nos primeiros 14 dias após infarto agudo, ou em portadores de arritmias graves. Pode-se utilizar com segurança em pacientes cardiopatas crônicos, pois não aumenta a gravidade da doença cardiovascular. • Bupropiona: medicamento antitabagismo de primeira escolha, é um antidepressivo atípico a recaptação de dopamina e da norepinefrina no SNC. Encontra-se disponível em comprimidos de 150mg, com caixas de 30 ou 60 comprimidos. Tem seu pico plasmático em 3 horas, com meia vida de 19 horas. metabolismo hepático e excreção renal. Dose inicial de 150mg/dia durantes os 3 primeiros dias; 4º dia até o final do tratamento aumentar a dose para 300mg/dia, divididos em duas tomadas diárias, com intervalo mínimo de 8 horas. o não ingerir a segunda dose após as 19h, pois há riscos de insônia. 21.08.2022 o Em pessoas idosas com insuficiência renal ou hepática, a dose plena pode ser reduzida para 150 mg/dia. O dia D deve ser programado entre 10 e 14 dias após o inicio da bupropiona. Seu uso é recomendado por até 12 semanas. o Possui contraindicações: ▪ Absolutas: epilepsia ou história de convulsões prévias (inclusive convulsões febris na infância) ou anormalidades reconhecidas no eletroencefalograma, tumores do SNC, trauma craniano e uso de inibidor da monoaminoxidade (IMAO) nos últimos 15 dias. ▪ Relativas: Evitar uso concomitante com carbamazepina, cimetidina, barbitúricos, fenitoína, antipsicóticos, teofilina, corticosteroides sistêmicos, hipoglicemiantes orais/insulina; pessoas em uso de outros antidepressivos ou benzodiazepínicos ou com hipertensão arterial não controlada; sua utilização não é recomendada durante a gravidez, pois ainda não há dados suficientes de segurança o Os efeitos adversos mais comuns são: sensação de boca seca e insônia, cefaleia, tontura e aumento da PA; outros menos frequentes: convulsões, náuseas, vômitos, enxaqueca, dor abdominal e constipação. • Vareniclina: também é considerada terapia de primeira escolha para a cessação do tabagismo. o Disponível nas seguintes apresentações: ▪ kit início de tratamento(caixas com 11 cp. de 0,5 mg e 42 cp. de 1 mg); ▪ kit manutenção de tratamento (caixas com 112 cp. de 1 mg); ▪ kit reforço de tratamento (caixas com 168 cp. De 1 mg); ▪ kit tratamento completo (caixas com 11 cp. De 0,5 mg e 154 cp. de 1 mg). o Deve-se utilizar o seguinte esquema de tratamento: 1 cp, de 0,5 mg, 1 vez ao dia (do 1 o ao 3 o dia); 1 cp., de 0,5 mg, de 12/12 horas (do 4 o ao 7 o dia); por último, 1 cp. (1 mg) de 12/12 h (a partir do 8 o dia até o final do tratamento). A pessoa deve programar o dia “D” uma semana após o início da vareniclina. Recomenda-se o uso por 12 semanas. A extensão do tratamento por mais 12 semanas (totalizando 24 semanas de tratamento) pode reduzir o risco de recaídas. o Efeitos colaterais: náusea é a mais frequente, com intensidade maior nas primeiras semanas e que se desaparecem com a continuidade do tratamento ou com o uso de antiemético. Outros efeitos colaterais são o aumento do apetite, sonolência, tontura, mudança do paladar, vômitos, constipação, diarreia, distensão abdominal, desconforto estomacal, flutulência, boca seca, fadiga, dispneia e rinorreia. Possui relatos de sonhos vividos, humor depressivo, agitação, ideação e comportamento suicida. o Contraindicado a pessoas com hipersensibilidade à vareniclina e insuficiência renal grave. N~ o Não há estudos sobre a segurança do fármaco em gestantes, nutrizes e adolescentes. • Nortriptilina: antidepressivo tricíclico que promove o bloqueio da recaptação de norepinefrina do SNC. É o medicamento de segunda escolha para cessação do tabagismo. o Encontra-se disponível em caixas de 20 capsulas de 25, 50 ou 75 mg. A dose recomendada é de 75 a 100mg/dia, em geral por 8 a 12 semanas. A dose deve ser iniciada com 25 a 50 mg/dia, de preferencia à noite. o Efeitos colaterais: boca seca, sonolência, retenção urinária. o Pode promover taquicardia sinusal e prolongamento do intervalo QT. o É uma boa opção para ser usado com o adesivo, visto que age com ação antitabagismo combinada e reduz os níveis de ansiedade. • Clonidina: é um medicamento anti-hipertensivo. Seu efeito está relacionado ao alívio dos sintomas da síndrome de abstinência. o Encontra-se disponível em caixa de 30 cápsulas de 0,100; 0,150 ou 0,200mg. A dose recomendada é de 0,1 mg/dia, com incremento gradual até 0,4 mg/dia. A pessoa deve ser orientada em parar de fumar 2 a 3 dias após o início da medicação, que deve ser prescrita por até 3 a 4 semanas. o Os efeitos colaterais mais comuns são: hipotensão arterial, assim como sua suspensão abrupta pode gerar crises hipertensivas. • Outros métodos: hipnose, acupuntura, cigarros artificiais sem droga, aromaterapia. 21.08.2022 Prognóstico e complicação possíveis: A recaída é frequente, com mais intensidade nas duas primeiras semanas após a cessação do tabagismo. A recaída pode resulta no reinício do tratamento. Os lapsos que são episódios isolados em que a pessoa volta a fumar, como se fosse um desliza, não traduzindo necessariamente uma recaída, porém esses lapsos podem precipitar uma provável recaída. Tratamento em casos especiais: • Adolescentes (indivíduos menores de 18 anos) – estudos afirmam que o aconselhamento em grupo parece ser mais promissor do que as intervenções individuais. O uso de bupropiona não é recomendado em pessoas com menos de 18 anos de idade. • Gestantes: aconselhamento estruturado, sendo o efeito benéfico dessa intervenção observado tanto no final da gestação quanto ao longo prazo (medido até 17 meses). Gestantes e nutrizes devem tentar parar de fumar sem utilizar nenhum tratamento medicamentoso. 21.08.2022
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