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Pediatria - BAIXA ESTATURA

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*A maioria das causas de baixa estatura durante o crescimento 
é de origem familiar 
*A fisiopatologia da baixa estatura pode envolver diversos 
mecanismos isolados ou a associação entre eles 
 
 
 
 
 
 
Baixa estatura idiopática (BEI) 
*Altura mais de 2 desvios padrão abaixo da média, sem sinais 
de doenças endócrinas ou pediátricas evidenciadas por uma 
completa avaliação por um endocrinologista pediátrico, 
incluindo testes de estímulo para secreção de GH com resposta 
apropriada 
*Há duas grandes subdivisões relacionadas ao histórico familiar 
de baixa estatura e à idade óssea 
 
 
 
 
 
 
 
BAIXA ESTATURA FAMILIAR 
*O alvo genético, baseado na altura dos pais, é abaixo da média 
da população em geral e a criança apresenta um crescimento 
dentro do esperado para aquele alvo 
 
 
 
 
 
*Talvez um número razoável dessas famílias apresente 
alterações genéticas que ainda não foram identificadas 
 
 
 
RELACIONADA À IDADE DE INÍCIO DA PUBERDADE 
(RETARDO CONSTITUCIONAL DO CRESCIMENTO E 
PUBERDADE – RCCP) 
*Algumas crianças iniciam a puberdade um pouco mais 
tardiamente em função de um atraso na idade óssea, mas com 
uma previsão de estatura adulta dentro do alvo genético 
Causas patológicas 
Baixa estatura desproporcional 
*Denominadas displasias ósseas 
*Exemplos: acondroplasia, hipocondroplasia, displasias 
metafisárias e epifisárias 
*Nessas crianças, por uma alteração genética, a cartilagem de 
crescimento não é normal e o crescimento dos ossos longos está 
prejudicado 
*Como o crescimento vertebral não está afetado, a relação entre 
corpo e membros é desproporcional 
*No exame físico de crianças com baixa estatura, é importante 
avaliar as proporções corporais (relação segmento 
superior/segmento inferior) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Pode haver história familiar ou não 
*O diagnóstico é radiológico e está indicado o parecer de um 
geneticista 
Baixa estatura proporcional (de origem pré-natal) 
PEQUENOS PARA A IDADE GESTACIONAL (PIG) / 
RETARDO DE CRESCIMENTO INTRAUTERINO (RCIU) 
*Diagnóstico é feito no momento do nascimento por meio da 
correlação entre a idade gestacional e o peso e/ou comprimento 
de nascimento 
*Além de risco maior de baixa estatura, as crianças nascidas PIG 
apresentam um risco maior de apresentar adrenarca precoce 
 
 
 
 
Baixa Estatura 
 
(produção de esteroides sexuais pela glândula suprarrenal) e, 
na vida adulta, a síndrome plurimetabólica e hipertensão 
arterial 
SÍNDROMES GENÉTICAS 
*Síndrome de Russel-Silver 
→ patologia de origem genética que cursa com RCIU 
desde o 1º trimestre de gestação com estigmas 
genéticos específicos, além da baixa estatura de 
origem pré-natal, clinodactilia, fácies triangular e 
assimetria de membros inferiores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Outros exemplos: síndrome de Noonan, síndrome de Seckel e 
síndrome de Bloom 
SÍNDROMES CROMOSSÔMICAS 
*Síndrome de Turner 
→ uma das principais causas de baixa estatura em 
meninas 
→ meninas com discreta baixa estatura ao nascimento 
que apresentam estigmas característicos (pescoço 
alado, baixa implantação de orelhas e cabelo, cubitus 
valgo, hipertelorismo mamário, 4º metacarpo curto, 
palato ogival) e, na sua grande maioria, apresentam 
insuficiência ovariana 
→ o diagnóstico precoce é importante, pois essas 
meninas devem ser avaliadas para problemas 
frequentes na síndrome de Turner, como alterações 
cardíacas, renais, metabólicas, hipotireoidismo, 
doença celíaca, hipertensão arterial e 
hipercolesterolemia 
→ essas crianças respondem bem ao uso de hormônio do 
crescimento humano recombinante (rhGH) 
 
 
 
 
 
*Síndrome de Down 
Baixa estatura proporcional (de origem pós-natal) 
DOENÇAS CRÔNICAS 
*Exemplos: doença renal, doença hematológica, doença 
respiratória, doença cardíaca, doença gastrointestinal, doenças 
reumatológica e desnutrição 
PSICOSSOCIAL 
*Crianças com privação psicoafetiva podem ter 
comprometimento em seu crescimento mesmo quando 
expostas a uma dieta ideal 
*Nesses casos, o quadro clínico é muito semelhante à 
deficiência de hormônio de crescimento (DGH), mas pode-se 
ver uma aceleração na velocidade de crescimento quando o 
ambiente social é alterado 
ENDOCRINOPATIAS 
*Exemplos: hipotireoidismo, síndrome de Cushing, diabete 
melito, hipogonadismo e DGH 
*O quadro clínico da DGH depende de três fatores: se é 
congênito ou adquirido, o grau de deficiência (total ou parcial) 
e se é isolado ou associado a outras deficiências hipofisárias 
→ nas formas mais graves, em que o defeito é congênito, 
o diagnóstico pode ser feito ao nascimento por um 
quadro de micropênis, icterícia prolongada e história 
de hipoglicemia 
o tamanho de nascimento é normal, apesar de ser 
estatisticamente um pouco abaixo da média, e pode 
ou não apresentar diminuição na velocidade de 
crescimento no 1º ano de vida 
a ressonância magnética de crânio frequentemente 
mostra alterações anatômicas 
→ nas formas mais leves, a deficiência é parcial e isolada 
clinicamente, as crianças apresentam somente uma 
diminuição na velocidade de crescimento com 
atraso na idade óssea 
os níveis séricos de IGF-I e IGFBP-3 estão 
diminuídos e a RM de crânio frequentemente é 
normal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação diagnóstica nos casos de baixa 
estatura 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA 
*Dados sobre gestação e parto informam o que aconteceu no 
período intrauterino 
*A estatura dos pais deve ser aferida e não somente inquirida, 
uma vez que o relato desta pode ser incorreto 
EXAME FÍSICO 
*É importante que seja avaliado se a baixa estatura 
efetivamente existe, se há desaceleração ou parada do 
crescimento 
→ criança deve ser monitorada pelo pediatra em um 
gráfico de crescimento ponderoestatural com o 
objetivo de avaliar se o seu canal de crescimento se 
encontra fora do padrão familiar 
 
 
 
 
 
 
 
A: curva de crescimento de uma criança que, apesar 
de ter uma estatura abaixo do 3º percentil, 
provavelmente não apresenta anormalidades 
afetando o seu crescimento em função de uma 
velocidade de crescimento adequada e um alvo 
familiar baixo 
B: curva de uma criança que está muito abaixo do 
esperado para o padrão familiar, apesar de encontrar-
se acima do percentil 3 – essa criança deve ser 
investigada, mas provavelmente terá um quadro de 
RCCP, que será confirmado por um exame físico 
normal, exames laboratoriais sem anormalidades e 
uma idade óssea atrasada 
C: curva de crescimento em que a criança está 
desviando por uma diminuição da velocidade de 
crescimento, apesar de a estatura ainda se encontrar 
acima do 3º percentil – a criança deve ser investigada 
EXAMES LABORATORIAIS 
*Anemia, alergia, infecções de repetição, estado nutricional, 
ritmo intestinal, desproporção corporal, raquitismo, história 
social e estigmas genéticos propiciam elucidação diagnóstica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO – CAUSAS DE BAIXA ESTATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
*Tratado de Pediatria da SBP (4ª edição)

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