Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SERÁ QUE O CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO POUCO VARIA DE ACORDO COM SEU SÍTIO ANATÔMICO E OFERECE POUCAS OPÇÕES DE TRATAMENTO? CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO VINHETA DE ABERTURA VINHETA DE ABERTURA CASO CLÍNICO o Messias o 37 anos CASO CLÍNICO ੦ nódulo cervical há 3 meses com aumento progressivo em região de nível III esquerdo, indolor, móvel, endurecido, medindo 3 cm no maior eixo ੦ nega disfagia ou odinofagia. Refere discreta dor cervical esporádica em região da garganta, porém não sabe referir exatamente a topografia ੦ nega tabagismo ou etilismo CASO CLÍNICO 1. qual a hipótese diagnóstica? 2. quais exames a serem solicitados para prosseguir com a avaliação? 3. qual o melhor tratamento? CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO SÍTIOS ANATÔMICOS ੦ couro cabeludo ੦ pele de face ੦ partes moles do pescoço ੦ fossas nasais / seios paranasais ੦ cavidade oral ੦ faringe (naso / oro / hipo) ੦ laringe ੦ glândulas salivares ੦ tireoide e paratireoides SEIOS PARANASAIS E CAVIDADE NASAL CAVIDADE NASAL ETMOIDAL MAXILAR FRONTAL SHAH (2012) SEIOS PARANASAIS E CAVIDADE NASAL SHAH (2012) Seio frontal Seio etmoidal Seio esfenoidal ੦ principais tipos histológicos: CEC, adenocarcinoma, linfoepitelioma, Ca adenoide cístico, estesioneuroblastoma, etc. ੦ fatores de risco: Tabagismo, exposição a agentes químicos (poeira de couro, poeira de madeira) SEIOS PARANASAIS E CAVIDADE NASAL DIAGNÓSTICO Sinais e sintomas: Obstrução nasal, secreção nasal, epistaxe, dor em face. Alterações neurológicas (TUs mais avançados) Menor taxa de metástase regional ou à distância Exame físico: cavidade nasal, cavidade oral, déficits pares cranianos, palpação cervical Exames de imagem: nasofibroscopia flexível + biópsia guiada por endoscópio rígido + TC e RNM de face e pescoço SEIOS PARANASAIS E CAVIDADE NASAL NASOFIBROSCOPIA TRATAMENTO: DEPENDE DO ESTADIAMENTO ੦ tumores iniciais: cirurgia ou RT ੦ tumor avançado: cirurgia + RT cirurgia + RT/QT ੦ tumor irressecável: RT definitiva ou RT/QT SEIOS PARANASAIS E CAVIDADE NASAL NASOFARINGE S: osso esfenoide P: corpos vertebrais do atlas e axis e se estende da base do crânio até o palato mole A: coana I: orofaringe / borda livre do palato mole SHAH (2012) NASOFARINGE CLASSIFICAÇÃO: ੦ carcinoma indiferenciado ੦ carcinoma diferenciado queratinizado ੦ carcinoma diferenciado não queratinizado ੦ linfomas ੦ carcinoma adenoide cístico ੦ adenocarcinoma ੦ incidência: população asiática (China, Filipinas, Vietnã etc.) ੦ fatores de risco: tabagismo, EBV, ingesta de certos tipos de alimento (NITROSAMINAS - peixe salgado) NASOFARINGE ੦ massa cervical indolor • 90% - unilateral • 50% - bilateral • LFN jugulares altos, retrofaríngeos e cervical posterior ੦ obstrução nasal ੦ epistaxe ੦ perda auditiva / otorreia ੦ cefaleia NASOFARINGE EXAMES DE IMAGEM: ੦ nasofibroscopia ੦ TC de pescoço com contraste ੦ RNM MONTGOMERY (2009) NASOFARINGE ੦ dificuldade de obtenção de margens livres ੦ complexidade no acesso ੦ morbidade estética e funcional ੦ ótima resposta a RT • CIRURGIA • RADIOTERAPIA • RADIOTERAPIA X QUIMIOTERAPIA #CAI NA PROVA ADENOMEGALIA CERVICAL MANIFESTAÇÃO MAIS COMUM DO CARCINOMA DE NASOFARINGE CAVIDADE ORAL ੦ lábios ੦ mucosa jugal ੦ rebordo alveolar ੦ assoalho oral ੦ língua oral ੦ palato duro ੦ trígono retromolar CAVIDADE ORAL LESÕES PRÉ-MALIGNAS ERITROPLASIA ੦ placa vermelha que não pode ser diagnosticada clínica ou patologicamente como qualquer outra condição CAVIDADE ORAL LESÕES PRÉ-MALIGNAS LEUCOPLASIA o placa branca que não pode ser diagnosticada clínica ou patologicamente como qualquer outra condição CAVIDADE ORAL LESÕES PRÉ-MALIGNAS QUEILITE ACTÍNICA o geralmente oriunda de exposição solar crônica o associação ao tabagismo eleva taxa de malignização o graus variados de displasia em histologia CAVIDADE ORAL LESÕES PRÉ-MALIGNAS LEUCOPLASIA VERRUCOSA FIBROSE SUBMUCOSA CAVIDADE ORAL PRINCIPAL TIPO HISTOLÓGICO: CEC (90% DOS CASOS) INCA (2020) CAVIDADE ORAL FATORES DE RISCO ੦ principais: • tabaco • álcool ੦ outros: • imunodeficiência • má higiene oral • desnutrição • exposição solar • lesões orais potencialmente malignas CAVIDADE ORAL DIAGNÓSTICO ੦ sinais e sintomas: • feridas que não cicatrizam após 15 dias • dor, sangramento, crescimento progressivo, disfagia, trismo, adenomegalia cervical ੦ exame físico: inspeção + palpação ੦ exames de imagem: • nasofibrolaringoscopia • EDA • TC de pescoço com contraste #IMPORTANTE Depth of invasion (DOI) ੦ traça-se a medida microscópica de linha horizontal partindo da camada basal. A DOI será o ponto mais profundo de invasão tumoral em relação a esta linha ੦ altera escolha de tratamento ੦ altera prognóstico (> DOI = pior prognóstico) CAVIDADE ORAL CAVIDADE ORAL CAVIDADE ORAL CATEGORIA T CRITÉRIO T Tx Tu primário não pode ser acessado Tis Carcinoma in situ T1 Tu < = 2 cm E DOI < = 5 mm T2 Tu < = 2 cm, E DOI 5 – 10mm ou Tu 2 – 4 cm e DOI < = 10 mm T3 Tu > 4 cm ou DOI > 10 mm CAVIDADE ORAL CATEGORIA T CRITÉRIO T T4a Doença moderadamente avançada Lábio: Tu invade cortical do osso ou n. inferior alveolar, pele da face Cavidade oral: Tu invade apenas estruturas adjacentes (cortical da mandíbula ou maxila, seio maxilar, pele da face) T4b Doença muito avançada localmente Tu invade espaço mastigatório, placa pterigoide ou base de crânio e/ou envolvendo carótida interna CAVIDADE ORAL TRATAMENTO Preferencialmente cirúrgico ੦ pescoço N0: esvaziamento níveis I-III (esvaziamento supraomohióideo = ESOH) ੦ pescoço N+: esvaziamento cervical níveis I a V + estruturas acometidas ACOMETIMENTO DE LINHA MÉDIA → ESVAZIAR CONTRALATERAL OROFARINGE ੦ amigdalas ੦ palato mole ੦ úvula ੦ base da língua ੦ valécula ੦ paredes laterais e posteriores OROFARINGE OROFARINGE TIPOS HISTOLÓGICOS ੦ 90 % CEC • verrucoso: crescimento lento e oligossintomático ੦ linfomas → tonsila e folículos linfoides da base da língua ੦ tumores de glândulas salivares → palato mole, úvula, tonsila OROFARINGE ੦ lesões com aspecto submucoso, vegetantes ou ulceradas ੦ associação com infecções bacterianas concomitantes ੦ tumoração cervical uni ou bilateral Otalgia reflexa → dor referida profunda na orelha ipsilateral → lesões de base da língua → n. glossofaríngeo atravessa o gânglio petroso junto com o nervo timpânico nesta região OROFARINGE HPV POSITIVO ੦ mudança de faixa etária de incidência (pacientes mais jovens) ੦ melhor resposta a RTX + QTX > melhor sobrevida ੦ pesquisa de P16 + em mais de 80% da amostra ੦ desfecho depende de associação com tabagismo (piora prognóstico) OROFARINGE HPV NEGATIVO ੦ tabagismo e etilismo ੦ faixa etária 50 – 60 anos ੦ mais comorbidades, pior nível socioeconômico ੦ pior prognóstico e resposta a terapêutica OROFARINGE DIAGNÓSTICO ੦ exame físico: inspeção e palpação ੦ exames de imagem: nasofibrolaringoscopia, TC (RNM) de pescoço com contraste, FDG PET scan, EDA #IMPORTANTE ੦ nasofaringe ੦ base de língua ੦ tonsilas ੦ recesso piriforme PRIMÁRIO OCULTO UPDATE OROFARINGE HPV POSITIVO CATEGORIA N CRITÉRIO N Nx Linfonodos regionais não puderam ser acessados N0 Ausência de metástase linfonodal N1 Um ou mais linfonodos ipsilaterais < ou = 6,0 cm N2 Linfonodos contralaterais ou bilaterais < ou = 6,0 cm N3 Linfonodos > 6,0 cm UPDATE OROFARINGE HPV NEGATIVO CATEGORIA N CRITÉRIO N Nx Linfonodos regionais não puderam ser acessados N0 Ausência de metástase linfonodal N1 Linfonodo único, ipsilatera, l < = 3 cm, sem extravasamento N2 N2a – linfonodo único, ipsilateral, 3 – 6 cm, sem extravasamento N2b – múltiplos linfonodos, ipsilaterais,< = 6 cm, sem extravasamento N2c – linfonodos bilaterais ou contralaterais, <= 6 cm, sem extravasamento N3 N3a – linfonodo > 6 cm, sem extravasamento N3b – linfonodo com extravasamentoOROFARINGE FATORES QUE AFETAM A ESCOLHA DO TRATAMENTO FATORES TUMORAIS FATORES PACIENTE RESULTADOS FUNCIONAIS ੦ localização ੦ estadiamento ੦ histologia ੦ macroscopia ੦ perf. status ੦ comorbidades ੦ hemoglobina ੦ preferências ੦ logística / problemas sociais ੦ preservação de órgãos ੦ xerostomia ੦ disfagia OROFARINGE ESCOLHA DO TRATAMENTO ੦ T1/ T2 – CIRURGIA OU RADIOTERAPIA ੦ T3/ T4 – TRATAMENTO COMBINADO DENIS, et al. J Clin Oncol (2004) FRANCESCHI, et al. Am J Surg (1993) HAFFTY, et al. Hematol Oncol Clin North Am (1999) JOHANSEN, et al. Acta Oncologica (2000) KOVÁCS, et al. Strahlenther Onkol (2005) OROFARINGE TUMORES DE OROFARINGE Tumores endofíticos, infiltrativos Tumores com invasão óssea Baixa taxa de resposta a QT/RT Cirurgia SHAH (2012) OROFARINGE OROFARINGE OROFARINGE O que é TORS? HIPOFARINGE HIPOFARINGE HIPOFARINGE HIPOFARINGE ੦ principal tipo histológico: CEC ੦ fatores de risco: tabagismo, etilismo ੦ sinais e sintomas: disfagia, odinofagia, disfonia (quando acometimento de laringe), pode se manifestar com adenomegalia cervical HIPOFARINGE DIAGNÓSTICO ੦ exame físico: palpação dos níveis cervicais ੦ geralmente estádios mais avançados, diversas comorbidades, abuso de álcool, problemas nutricionais ੦ exames de imagem: nasofibrolaringoscopia, TC (RNM) de pescoço, EDA, FDG PET scan HIPOFARINGE TRATAMENTO ੦ tumores iniciais – unimodal Cx ou RT exclusiva ੦ tumores avançados – multimodal RT/qt concomitante Cx + RT – RT/QT adjuvante #IMPORTANTE LARINGE SHAH (2012) LARINGE LARINGE ੦ tipo histológico: • CEC (85 – 90%) / Ca verrucoso (1 – 4%) ੦ fatores etiológicos: • tabagismo e etilismo ੦ a prevalência de HPV no câncer de laringe varia de 4,4 a 58% e seu significado permanece controverso ੦ outros (asbestos, alterações genéticas, radiação, DRGE) LARINGE LESÕES PRÉ-NEOPLÁSICAS ੦ displasia ocorre em 35% a 54% dos casos de leucoplasia e o risco de transformação é de 3,8 a 8,2% ੦ a presença de eritroplasia aumenta o risco de transformação LARINGE SINAIS E SINTOMAS ੦ Supraglóticos • odinofagia ੦ Glóticos • rouquidão ੦ Subglóticos • dispneia • disfagia, tosse, hemoptise, massa ou LND cervicais LARINGE AVALIAÇÃO CÍNICA/RADIOLÓGICA ੦ laringoscopia indireta com espelho de Garcia ੦ videolaringoscopia ੦ videonasolaringoscopia ੦ estroboscopia ੦ tomografia computadorizada / ressonância magnética LARINGE SHAH (2012) LARINGE SHAH (2012) LARINGE SHAH (2012) #IMPORTANTE ੦ opções x diversidade ੦ seleção de pacientes • comorbidades • KPS ੦ experiência do serviço (reprodutibilidade) ੦ equipe multidisciplinar TRATAMENTO #IMPORTANTE ੦ estadio clínico I e II ੦ opções terapêuticas • cirurgia aberta • radioterapia • cirurgia endoscópica ੦ FAZER O TRATAMENTO DE UMA CORDA VOCAL POR VEZ PARA EVITAR SINEQUIAS TRATAMENTO LARINGE Cordectomia subepitelial (Tipo I) Cordectomia subligamentar (Tipo II) Cordectomia transmuscular (Tipo III) LARINGE Cordectomia total ou completa (Tipo IV) Cordectomia estendida (Tipo Va, b, c e d) #IMPORTANTE Estadio clínico III-IV ੦ LT + EC (+ RxT) – gold standard • cirurgias parciais em casos selecionados ੦ RxT versus RxT + QT (cetuximabe como opção) • sobrevida semelhante com menor preservação de órgão • hipofracionada (RTOG) LARINGE #IMPORTANTE PESCOÇO ੦ no tratamento cirúrgico • N0 - Esvaziamento seletivo II-IV (VI se extensão subglótica) • N+ - Esvaziamento radical (modificado) ੦ no tratamento não-cirúrgico • esvaziamento programado (N3) (CHO et al, 2009) • seguimento - papel do PET scan LARINGE #IMPORTANTE Laringofissura com cordectomia Verticais ੦ hemilaringectomia (sem envolvimento de comissura anterior ou aritenoide) ੦ frontal (lesão em comissura anterior) ੦ frontolateral (lesão acometendo comissura anterior) ੦ hemilaringectomia estendida (acometimento de aritenoide) TIPOS DE LARINGECTOMIA PARCIAL #IMPORTANTE Horizontais ੦ supracricoide (com reconstrução a CHEP ou CHP) TIPOS DE LARINGECTOMIA PARCIAL TIPOS DE LARINGECTOMIA PARCIAL SUPRAGLÓTICA TIPOS DE LARINGECTOMIA PARCIAL SUPRACRICOIDE TIPOS DE LARINGECTOMIA PARCIAL SUPRACRICOIDE TIPOS DE LARINGECTOMIA PARCIAL SUPRACRICOIDE – TIPOS DE RECONSTRUÇÃO CRICOHIOIDOEPIGLOTOPEXIA CRICOHIOIDOPEXIA LARINGECTOMIA TOTAL LORE & MEDINA (2009) LARINGECTOMIA TOTAL LORE & MEDINA (2009) LARINGE FARINGOLARINGECTOMIA TOTAL CIRCULAR ੦ microcirúrgico de jejuno ੦ tubo gástrico / cólon ੦ peitoral maior LARINGE SHAH (2012) LARINGE SHAH (2012) LARINGE GLÂNDULA SALIVAR NORTON (2018) GLÂNDULAS SALIVARES MAIORES PARÓTIDA SUBMANDIBULAR SUBLINGUAL GLÂNDULA SALIVAR Quanto menor a glândula, maior a chance de malignidade ੦ benignos: adenoma pleomórfico, tumor de Warthin ੦ malignos: Ca mucoepidermoide, CEC, Ca adenoide cístico, carcinoma ex-adenoma pleomórfico GLÂNDULA SALIVAR RISCO DE MALIGNIDADE ੦ parótida (20%) • mucoepidermoide ੦ submandibular (50%) • Ca adenoide cístico ੦ gl. salivar menor (80%) • Ca adenoide cístico *** TU em gl. sublingual geralmente é maligno SHAH (2012) GLÂNDULA SALIVAR ੦ anamnese / exame físico • assintomáticos • nódulo palpável indolor • crescimento lento ੦ sinais de alerta para malignidade • dor / paralisia facial / crescimento rápido SHAH (2012) GLÂNDULA SALIVAR FATORES DE RISCO ੦ benignos – sem fatores relacionados • tumor de Warthin associado a tabagismo (30% bilateral) ੦ exames complementares: • US / raios X / TC • PAAF? • biópsia incisional é contraindicada em gl. salivares maiores GLÂNDULA SALIVAR TRATAMENTO ੦ cirúrgico ੦ adjuvância em casos de tumores de alto grau GLÂNDULA SALIVAR SKANDALAKIS (2016) CÂNCER DE TIREOIDE ੦ tumores bem diferenciados – 90% dos casos • carcinoma papilífero • carcinoma folicular • carcinoma de cel. Hürthle ੦ tumores pouco diferenciados • carcinoma medular ੦ tumores indiferenciados • carcinoma anaplásico ੦ outros: linfoma, metástases SHAH (2012) #CAI NA PROVA Glomus carotídeo, nervo vago, VJI ੦ glomus carotídeo (corpo carotídeo): conjunto de células de origem neuroendócrina, localizadas na adventícia da bifurcação carotídea, funcionando como órgão quimiorreceptor. Pode ser estimulado por acidose, hipóxia e hipercapnia, desempenhando papel no controle autonômico da pressão, frequência cardíaca, respiração e temperatura sanguínea, em resposta a mudança desses parâmetros apontados ੦ incidência 50 – 70 anos (1 H : 1,9 M) ੦ funcionantes ou não PARAGANGLIOMA PARAGANGLIOMA ੦ uni ou bilateral (4 – 30%), mais comum a direita ੦ 10% podem ser malignos ੦ sinais e sintomas: massa cervical anterolateral pulsátil, geralmente assintomática ou provoca efeito de massa (disfagia, odinofagia, disfonia, estridor). Raro (quando funcionante) palpitação, cefaleia, hipertensão, rubor ੦ exame físico: fibroelástico, geralmente móvel para lateral e fixo verticalmente ੦ exames de imagem: USG cervical, TC/RNM pescoço, angiografia PARAGANGLIOMA PARAGANGLIOMA PARAGANGLIOMA PARAGANGLIOMA CLASSIFICAÇÃO DE SHAMBLIN PARAGANGLIOMA ੦ embolização pré-operatória ੦ ressecção da lesão ੦ estudo do polígono de Willis ੦ preparo para reconstrução vascular/shunt TUMORES ODONTOGÊNICOS AMELOBLASTOMA ੦ epitélio de origem ectodérmica ੦ segundo tumor odontogênico mais comum ੦ mandíbula (80%) ੦ maxilar (20%) TUMORES ODONTOGÊNICOS ੦ benigno com comportamento agressivo (cístico ou septado) ੦ raramente maligno (quando há metástase linfonodal ou à distância) - < 1% ੦ tratamento • cirúrgico (por vezes, mandibulectomia com reconstrução com retalho microcirúrgico - melhor opção) CASO CLÍNICO o Messias o 37 anos CASO CLÍNICO o nega tabagismo ou etilismo o nódulo cervical há 3 meses com aumento progressivo em região de nível III esquerdo, indolor, móvel, endurecido, medindo 3 cm no maior eixo o nega disfagiaou odinofagia. Refere discreta dor cervical esporádica em região da garganta, porém não sabe referir exatamente a topografia CASO CLÍNICO 1. qual a hipótese diagnóstica? 2. quais exames a serem solicitados para prosseguir a avaliação? 3. qual o melhor tratamento? SERÁ QUE O CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO POUCO VARIA DE ACORDO COM SEU SÍTIO ANATÔMICO E OFERECE POUCAS OPÇÕES DE TRATAMENTO? REFERÊNCIAS E CITAÇÕES IMAGENS ੦ SHAH, J. Head and neck surgery and oncology. Mosby, 4 ed, 2012. ੦ MONTGOMERY, P. Q. Principles and Pratices of Head and Neck Surgery and Oncology, CRC Press, 2ed, 2009. ੦ BRASIL. Estimativa 2020: Incidência de Câncer no Brasil. Ministério da Saúde, INCA, 2020. ੦ LORE, J.; MEDINA, J. An Atlas of Head and Neck Surgery. Oklahoma City: Sauderns, 4 ed, 2009. ੦ NORTON, N. S. Netter - Atlas de Cabeça e Pescoço. Elsevier, 3 ed, 2018 ੦ SKANDALAKIS, L. J. Anatomia e técnica cirurgica: manual prático. Thieme Revinter, 4 ed, 2016. CONTEÚDO ੦ DENIS, et al. J Clin Oncol, v. 22, n. 1, p. 69-76, 2004. FRANCESCHI, et al. Am J Surg, v. 166, n. 4, p. 360-365, 1993. HAFFTY, et al. Hematol Oncol Clin North Am, v. 13, n. 5, p. 719-725, 1999. JOHANSEN, et al. Acta Oncologica, v. 39, n. 4, p. 985-994, 2000. KOVÁCS, et al. Strahlenther Onkol, v. 181, p. 26-34, 2005. ੦ SHAH, J. P. et al. Head and Neck: Surgery and Oncology. Philadelphia: Elsevier, Mosby, 4 ed, 2012.
Compartilhar