SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTESICA COMPLICAÇÕES NA RECUPERAÇÃO

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SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA E COMPLICAÇÕES NA RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA
EDIVANIA DANTAS DA SILVA
MARIA CLARA SILVA DE CARVALHO
MARINA NUNES ALMEIDA 
Centro Universitário do Rio São Francisco – UNIRIOS
Curso de Bacharelado em Enfermagem
Introdução
A SRPA é uma unidade destinada à pacientes em pós-operatório imediato (POI), definido como as primeiras 24 horas após a intervenção anestésico-cirúrgica. Tem como objetivos e vantagens, a prevenção e detecção precoce das complicações pós-anestésicas e cirúrgicas, e requer assistência de enfermagem especializada
Processo de Cuidar em Recuperação Pós-anestésica
Os objetivos do tratamento de enfermagem para o paciente na SPRA são: proporcionar cuidado até que o paciente tenha se recuperado dos efeitos da anestesia, tenha retomado as funções motoras e sensoriais, estar orientado, ter sinais vitais estáveis e não demonstrar nenhuma evidência de hemorragia, náusea ou vômitos.
Dessa forma, a assistência de enfermagem durante o período pós-operatório imediato concentra-se em intervenções destinadas a prevenir ou tratar complicações
Admissão do Paciente e Planejamento da Assistência De Enfermagem
Essa tarefa ou atividade é considerada crítica, pois muitas vezes os pacientes estão inconscientes, entorpecidos e com diminuição dos reflexos protetores. Tal instabilidade orgânica e emocional decorre do trauma anestésico-cirúrgico sofrido, requerendo, portanto, uma assistência especializada das equipes médica e de enfermagem.
Admissão em três etapas: Avaliação ABC, recebimento de plantão e registro das informações e avaliação inicial.
Aplicar a Escala de Aldrete e Kroulik
Competências do Enfermeiro Assistencial
Ter conhecimento da farmacodinâmica, da anestesia e da analgesia, assim como fisiologia e patologia;
 Ter conhecimento e habilidade para o atendimento em urgências cardiorrespiratórias e em reanimação cardiopulmonar;
 Atentar quanto aos possíveis riscos inerentes ao ato anestésico-cirúrgico;
 Checar ou instalar bomba de analgesia controlada pelo paciente 
(PCA), conforme prescrição médica/anestésica;
Priorizar a assistência aos pacientes, de acordo com grau de complexidade;
Realizar o exame físico dos pacientes na admissão e na alta da SRPA, o que inclui a verificação dos sinais vitais;
Elaborar plano de cuidados, supervisionar sua execução e realizar as atividades complexas de enfermagem, com base em uma assistência formalizada pela instituição. Por exemplo, com o uso do Sistema de assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP), desde a admissão do paciente na unidade até a alta;
 Avaliar e registrar a evolução clínica do paciente em recuperação, bem como as intercorrências, os cuidados e as manobras realizadas; 
Receber as informações clínicas do paciente na recepção da SPRA, juntamente com o anestesiologista;
 Avaliar as condições clínicas de alta do paciente, registrar esses dados e encaminhá-lo à unidade de origem com segurança;
Informar e orientar os familiares sobre as condições clínicas dos pacientes sob sua responsabilidade;
Passar o plantão para o enfermeiro da unidade de origem, antes de encaminhar o paciente de alta.
Intervenções de Enfermagem Frente aos Desconfortos/Complicações em uma Unidade de Recuperação Pós-anestésica
Hiper e Hipotermia
Hipoxemia
Hiper e Hipotensão
Náuseas e Vômitos
Retenção Urinária
Dor Aguda
Bradicardia ou Taquicardia Sinual
Considerações Finais
Com o desenvolvimento desse trabalho proposto foi possível evidenciar a importância e a necessidade da enfermagem dentro do contexto da assistência aos pacientes em recuperação pós-anestésica com os cuidados de enfermagem na SRPA, como também executar o processo de enfermagem e utilizar SAE com forma de organizar e detectar precocemente a necessidade de cada paciente individualizado com foco na importância da segurança e saúde do mesmo. 
Referências
RIBEIRO, Mariângela Belmonte; PENICHE, Aparecida de Cassia Giani; SILVA, Silvia Cristina Fürbringer e. Complicações na sala de recuperação anestésica, fatores de riscos e intervenções de enfermagem: revisão integrativa. Revista Sobecc, [S.L.], v. 22, n. 4, p. 218, 19 dez. 2017. Zeppelini Editorial e Comunicacao. http://dx.doi.org/10.5327/z1414-4425201700040007 .
Lima, Larissa Alves de Araújo; Santos, Werllania Stheffannye Veloso; Santos, Maria dos Remédios Farias dos; Camelo, Aurislania Bezerra Melo; Paz, Ricardo da Silva; Madeira, Maria Zélia de Araújo. Intervenções de enfermagem frente aos desconfortos/complicações em uma unidade de recuperação pós anestésica. Rev. enferm. UFPI ; 8(1): 54-60, jan.-mar. 2019. Disponível em: https://ojs.ufpi.br/index.php/reufpi/article/view/7660/pdf. Acesso em: 22 de Novembro de 2021.
PREARO, Marina; FONTES, Cassiana Mendes Bertoncello. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓSANESTÉSICA: revisão integrativa. Enfermagem em Foco, [S.L.], v. 10, n. 7, p. 135-140, 13 fev. 2020. Conselho Federal de Enfermagem - Cofen. http://dx.doi.org/10.21675/2357-707x.2019.v10.n7.2470 .