Clínica de Equinos - Anemias

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Clínica de Equinos
Eritropoiese inadequada; 
Perda sanguínea (traumas,
cirurgias, neoplasias);
Hemólise (imuno-mediada, viral,
parasitária, transfusão
incompatível).
Diagnóstico: sinais clínicos
(depressão, mucosas pálidas,
taquicardia, taquipneia e hipotermia) 
+ sinais hematológicos (queda nas
taxas de hematócrito, hemoglobina e
modificações celulares).
Tratamento: Tratar a causa primária,
oferecer tratamento de suporte e
transfusão sanguínea em casos que o
hematócrito esteja inferior a 20%.
Para realizar a transfusão é
necessário que o doador tenha
preferencialmente 550 kg e suas
taxas de hematócrito estejam entre
31 e 48%. A coleta deve ser de até
15% do volume de sangue do animal.
C A U S A S D E A N E M I A S
A N E M I A
ISOERITRÓLISE NEONATAL
Causadora da anemia hemolítica
imuno-mediada por anticorpos. Em
éguas multíparas ocorre normalmente
após o parto prévio de um potro
incompatível. É pouco frequente em
éguas primíparas e etá relacionada
com lesões placentárias no incio da
prenhez.
Sinais clínicos: fraqueza, perda do
reflexo de sucção, taquicardia,
taquipneia, mucosas pálidas a
ictéricas e convulsão (evento
terminal).
Diagnóstico: fixação do
complemento. Letargia, anemia e
icterícia nos primeiros quatro dias de
vida do animal podem ser utilizados
como diagnóstico presuntivo. 
Tratamento: sintomático (aquecer,
adm anti-convulsionantes como,
diazepam 0,05 a 2,0 mg/kg, evitar
estresse e fluidoterapia). Transfusão
de sangue da égua para o potro pois
não produzirá Ac contra as próprias
hemácias. Oxiglobyn (10 a 30 ml/kg).
.
C A U S A S H E M O L Í T I C A S
CÁLCULO P/ TRANSFUSÃO:
PESO X 80 ml X [(HT desejado - HT atual)]
HT doador 
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ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
A AIE é uma doença viral crônica,
causada por um retrovírus. Sua
transmissão se dá por moscas ou
fômites
Sinais clínicos: A maioria dos
animais apresentam-se
assintomáticos. Entretanto em casos
agudos podem apresentar febre,
anemia, apatia, hemorragias
petequiais, edemas nos membros e
abdome, fraqueza, falta de apetite e
podem morrer entre duas e três
semanas. Já a forma crônica se
manifesta através de febre
recorrente, fraqueza, falta de apetite
e baixo rendimento.
Diagnóstico: seu diagnóstico é
baseado no teste de imunodifusão
em ágar gel.
Tratamento: inexistente.
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A N E M I A
2 mg/kg a cada 24 horas (2
aplicações).
4 mg/kg a cada 72 dias (4
aplicações).
THEILERIOSE
A theileriose é uma doença
parasitária causada pelo protozoário 
intracelular obrigatório Theileria equi.
Sua transmissão se dá por meio de
vetores como os carrapatos
ixodídeos, principalmente dos
gêneros Rhipicephalus, Amblyomma,
Haemaphysalis e Hyalomma.
Sinais clínicos: febre, apatia,
edema, icterícia, anemia e baixo
desempenho ao exercício.
Diagnóstico: sinais clínicos
associados ao histórico. Esfregaço
sanguíneo, RIFI ou ELISA. 
Tratamento: Dipropionato de
Imidocarb nas seguintes doses:
E terapia de suporte.
.
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PÚRPURA HEMORRÁGICA
A púrpura hemorrágica é uma
condição imuno-mediada aguda que
tem como principal característica o
desenvolvimento de vasculite
generalizada que leva a edema e
hemorragia graves nas mucosas e no
tegumento. A causa da vasculite é
provavelmente a deposição de
imunocomplexos na parede de
capilares, ou seja, uma reação de
hipersensibilidade tipo III. A PH pode
estar relacionada à estimulação
antigênica por agentes infecciosos
(Streptococcus equi), medicamentos,
toxinas, ounde forma idiopática.
Sinais clínicos: Ocorrem entre 2 e 4
semanas após a sensibilização. Os
animais apresentam edema
subcutâneo, hemorragias petequiais
na pele e mucosas.
A N E M I A P O R I M U N O C O M P L E X O S
A N E M I A
Diagnóstico: baseado nos sinais clínicos,
hematológicos (anemia,
hipergamaglobulinemia) e biópsia de pele.
Tratamento: Corticoides (dexametasona 0,1
mg/kg ou prednisolona 1,0 mg/kg) + Penicilina
(30.000 a 40.000 UI/ kg) em casos de
infecção por S. equi + tratamento sintomático.