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Clínica de Equinos - Afecções Respiratórias Inferiores

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Clínica de Equinos
Causada por agentes oportunistas,
normalmente é secundária a
processos virais pela destruição do
epitélio respiratório e das células do
epitélio alveolar, por estresse ou até
mesmo pneumonia química
(aspirativas). Os principais agentes
isolados são o Streptococcus
zooepidemiccus e Staphylococcus sp.
Raramente o S. equi está envolvido.
Em processos mistos, pode-se
encontrar Escherichia coli,
Pasteurella sp. Bordetella sp. e 
 Klebsiella sp.
Sinais clínicos: febre intermitente,
dispneia e taquipneia, secreção nasal
mucopurulenta com odor fétido,
tosse, inapetência e intolerância ao
exercício.
Diagnóstico: sinais clínicos, histórico,
auscultação (região crânio-ventral),
patologia clínica (leucocitose por
neutrofilia e hiperfibrinogenemia
>500 mg/dl), ultrassonografia
(presença de líquido), radiologia
(padrão intersticial difuso) e lavado
traqueo-brônquico (neutrófilos
degenerados, células epiteliais e
exame microbiológico)..
P N E U M O N I A B A C T E R I A N A
S I S T E M A R E S P I R A T Ó R I O
Penicilina sódica/potássica: 
22.000 UI/kg, IV 6-6h.
Gentamicina:
2,2 mg/kg, IV 8-8h.
Metronidazol:
15 a 22 mg/kg, VO, 6-6h.
Flunixim meglumine:
0,25 mg/kg, IM ou IV, 8-8h.
AINE.
Fluidoterapia.
Expectorantes:
Acetilcisteína:
5 a 10 mg/kg, VO
Tratamento: antibioticoterapia de
amplo espectro, anti-endotóxicos e
terapia de suporte.
P N E U M O N I A B A C T E R I A N A
Antibioticoterapia
Antiendotóxico
Suporte
Bactéria gram + intracelular
facultativa, sobrevive em macrófagos,
de infecção cosmopolita. Acomete
potros entre 1 e 6 meses. É uma
enfermidade oportunista, habitante
do trato digestivo de equinos e
eliminada nas fezes, resiste por até
um ano no ambiente. Sua infecção
ocorre por poeira em suspensão e
atos de coprofagia. Incopetência
imunológica, estação do ano,
superlotação e poeira são fatores de
risco.
P N E U M O N I A P O R R H O D O C O C C U S E Q U I
Clínica de Equinos
Sinais clínicos: febre, taquipneia,
dor ao inspirar, secreção nasal
purulenta e ruídos pulmonares.
Diagnóstico: sinais clínicos,
patologia clínica (leucocitose por
neutrofilia e hiperfibrinogenemia
>800 mg/dl), radiologia (padrão
nodular miliar ou cavitário),
ultrassonografia (alteração
periférica, pontos de refringência e
acúmulo de líquido), testes
imunológicos (detecção de
anticorpos, como ELISA indireto,
imunofluorescência indireta, fixação
do complemento e imunodifusão em
ágar gel), aspirado traqueo-
brônquico (cultura e PCR), lesões
anatomopatológicas (consolidação
pulmonar e abcessos).
Tratamento: antibioticoterapia e
suporte (AINE, fluidoterapia,
antipiréticos e expectorantes).
P N E U M O N I A P O R R H O D O C O C C U S E Q U I
S I S T E M A R E S P I R A T Ó R I O
Controle: isolamento dos doentes,
plasma hiperimune (antes da
exposição ao agente).
P N E U M O N I A P O R R H O D O C O C C U S E Q U I
Pode ser primária (associada a
pneumonia bacteriana) ou
secundária (traumatismo de tórax).
Sinais clínicos: febre intermitente,
pleurodinia, silêncio ventral à
auscultação, secreção nasal
purulenta, taquipneia, taquicardia e
anorexia.
Diagnóstico: sinais clínicos,
ultrassonografia, toracocentese
(citologia > 10.000 células/µl,
proteína > 3g/dl; bioquímico glicose
<40 mg/dl, microbiologia).
Tratamento: drenagem pleural (em
casos de organismos anaeróbios
realizar a fixação da sonda,
antibioticoterapia até a reemissão
dos sinais ou procedimento cirúrgico
(ressecção de costela e drenagem
manual dos abscessos). Suporte com
fluido, AINES, antipiréticos,
broncodilatadores e diuréticos.
P L E U R O P N E U M O N I A
Eritromicina + Rifampicina:
15 a 20 mg/kg, VO 12-12h.
5 a 10 mg/kg, IM 8-8h.
Amoxicilina Sódica:
22 mg/kg, IM, 8-8h
Azitromicina:
10 mg/kg, VO, 12-12h
Antibioticoterapia
Clínica de Equinos
A doença pulmonar obstrutiva
crônica acomete cavalos com média
de oito anos de idade, criados em
cocheira (devido ao pó da cama,
feno e fungo ambiental como o
Aspergillus fumigatus). O animal tem
contato com o alérgeno,
ocasionando a contração da
musculatura lisa e acúmulo de liquido
e exsudato. Há então uma hipertrofia
da musculatura lisa.
Sinais clínicos: tosse crônica,
secreção nasal mucosa bilateral,
esforço respiratório, intolerância ao
exercício e perda de peso.
Diagnóstico: sinais clínicos,
auscultação (sibilos respiratórios),
lavado bronco-alveolar (presença de
muco, hifas fúngicas e neutrófilos
intactos) e radiografia (inconclusiva).
Tratamento: remoção do fator de
risco, corticoides (prednisona 2,2
mg/kg, VO, em dose única se
remover a causa e por uma semana
caso o animal permaneça exposto) e
broncodilatador (clembuterol 0,8 a
3,2 µg/Kg, VO).
D P O C
S I S T E M A R E S P I R A T Ó R I O
A hemorragia pulmonar induzida por
exercício acomete cavalos atletas
submetidos a esforços excessivos,
seus sinais mais graves são aparentes
em animais mais velhos. Sua
patogenia não é clara, entretanto, há
indícios de relação com aumento da
pressão intra-alveolar ou traumatismo
pulmonar.
Sinais clínicos: resistência ao
exercício, epistaxe durante o
exercício, respiração forçada e tosse. 
Diagnóstico: pode ser obtido
através dos sinais clínicos,
endoscopia e lavado traquo-
brônquico.
Tratamento: repouso, diuréticos
(furosemida 1 a 3 mg/kg, IM),
broncodilatadores (0,8 a 3,2 µg/Kg,
VO) e suporte (nebulização e
antibioticoterapia).
H P I E

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