Buscar

apelação prática fmu

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 45ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE SÃO PAULO- SP
Protocolo nºXXXXXXXXXXXXXX
Requerente: Ricardo Moreira e Costa
Requerido:Hospital Monte Alegre
Ricardo Moreira e Costa, já qualificado nos autos da ação de resolução contratual, que move
em face do Hospital Monte Alegre, também já qualificado nos autos, vem, por via de sua
procuradora que esta subscreve, não se conformando com a sentença proferida às fls. XX,
interpor o presente RECURSO DE APELAÇÃO, com base nos arts. 1.009 a 1.014, CPC/15,
isto posto, juntando o comprovante do pagamento do preparo, requer digne-se Vossa
Excelência de receber este recurso, remetendo os autos à se gunda instância, cumpridas as
necessárias formalidades legais, como medida de inteira justiça.
Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo xxxx de xxxx
Advogada/OAB
XXXXXXX
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - SP
Protocolo nºXXXXXXXXXXXXXX
Requerente: Ricardo Moreira e Costa
Requerido:Hospital Monte Alegre
Egrégio Tribunal Ínclitos Julgadores,
Exposição do fato e do direito (CPC, art. 1.010, III ), o apelante inconformado com a
decisão proferida pelo juiz “ad quem”, apresenta as razões abaixo demonstrando que esta
não se amolda ao nosso ordenamento jurídico, merecendo ser reformada por este egrégio
tribunal.
I - DOS FATOS
O apelante Ricardo Moreira e Costa, sofreu acidente automobilístico e foi
encaminhado ao hospital Hospital Monte Alegre, o hospital é notoriamente conhecido pela
sua agilidade e eficiência na prestação de serviços médicos, constantemente objeto de
propaganda nos meios de comunicação, mantendo para tanto equipe de profissionais
médicos empregados.
Todavia, em que pese a cirurgia a que se submeteu ter sido bem sucedida, o apelante
contraiu infecção hospitalar, que o deixou internado por dois meses. Assim, Ricardo Moreira
e Costa moveu a ação, postulando indenização por danos morais e materiais, estes
consistentes em lucros cessantes pelo óbice do exercício de sua atividade profissional
(representante comercial) durante o tempo de internação.
II-DO DIREITO
Ante exposto que de de direito, conforme previsto legalmente no artigo 1.009 á 1.014
do CPC, é também na lei 9.099, que poderá ocorrer cabimento no âmbito dos juizados é
cabível contra sentença definitiva, ou terminativa ou recurso inominado, no qual dispõe do
artigo 1013 do cpc, que elenca em sua regra geral decorrente da própria natureza da apelação.
Dessa forma, constatado o fato que gerou o dano, proveniente da relação de
consumo, e o dano à parte mais fraca, caberá ao responsável a sua reparação, não havendo
necessidade do consumidor apresentar prova da culpa.
Nesse mesmo sentido, a redação do artigo 14, 4§ do código de direito do consumidor
é clara:
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa,
pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos prestação dos
serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e
riscos”
§4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a
verificação de culpa.
Tal regra também encontra equivalência no art. 932, III, do Código Civil.
Destacou que uma decisão em sentido contrário – afastando a legitimidade passiva da
tomadora de serviço – seria um estímulo à terceirização numa época em que essa forma de
contratação está perdendo espaço nas empresas com vistas a reduzir queixas no atendimento
e na própria prestação de serviço, aumentando o controle sobre sua qualidade de:
“Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
III- o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do
trabalho que lhes competir, ou em razão dele;”
Entretanto o art. 933, do Código de Direito do Consumidor elenca também que:
“Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja
culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
Conforme observa-se a regra geral, a culpa, em lato sensu, foi mantida como requisito para o
direito à indenização, entretanto a grande novidade que o atual código nos apresenta trata-se
do art. 933, que não requer a demonstração da culpa.
III - CONCLUSÃO
Ante o exposto requer, que o presente recurso seja conhecido e provido,
reformando/anulando a sentença, ora impugnada, conforme acima delineado. Portanto,
Nobres Julgadores, evidentes os equívocos perpetrados pela sentença, cuja reforma é
necessária para prestigiar a mais pura aplicação da Lei.
Diante do exposto, requer seja recebido e processado o presente Recurso de Apelação, para
que, no mérito, lhe seja dado provimento, com o fito de que seja reformada a respeitável
sentença proferida pelo juízo “a quo”.
Nestes termos, pede deferimento.
São Paulo,xxxx de xxxx.
Advogada/ XXXXXXXX
OAB - XXX.XXX- XX

Outros materiais