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TRANSFERÊNCIA - Melanie Klein

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TRANSFERÊNCIA
(para Melanie Klein)
➤ As relações de objeto iniciais são revividas na transferência; elementos inconscientes na
vida corrente do paciente.
➤ Nomeia “lembranças em sentimentos” a transferência de emoções e fantasia pré-verbais.
➤ Para Klein, as relações de objeto se dão desde o nascimento.
➤ Conforme Klein, o paciente lida com os conflitos e ansiedades revividos recorrendo aos
mesmos mecanismos e defesas, utilizados em situações anteriores.
➤ Para abordar a transferência, Klein retoma suas conclusões sobre os estágios mais
iniciais do desenvolvimento: A primeira forma de ansiedade é de natureza persecutória.
Causa: pulsão de morte e medo de aniquilação. Os impulsos dirigidos contra o objeto
desencadeiam o medo de retaliação.
➤ Os cuidados são sentidos como provenientes de forças boas. O bebê dirige seus
sentimentos de gratificação e amor para o seio bom e seus impulsos destrutivos para o seio
mau, frustrador.
➤ Os processos de cisão estão no seu ponto alto.
➤ O amor e o ódio como os aspectos bons e maus são mantidos separados um do outro.
➤ A relativa segurança do bebê consiste em transformar o objeto bom em objeto ideal,
como proteção contra o objeto mau.
➤ Cisão, negação, onipotência e idealização influenciam as relações de objeto.
➤ A transferência se origina nos mesmos processos que, nos estágios mais iniciais,
determinaram as relações de objeto.
➤ Na análise é preciso voltar repetidamente às flutuações entre objetos amados e odiados,
externos e internos, que dominam o início da infância.
➤ A análise da transferência positiva e negativa, bem como sua interconexão, é
indispensável ao tratamento de todos os tipos de pacientes, crianças e adultos igualmente.
➤ Pacientes esquizofrênicos conseguem desenvolver transferência positiva e negativa.
➤ Na situação de transferência, o psicanalista pode representar a mãe, o pai ou outras
pessoas. Em alguns momentos também representa na mente do paciente o papel do
superego e outras vezes o do id ou do ego.
➤ O conhecimento atual permite penetrar nos detalhes específicos dos vários papéis
atribuídos pelo paciente ao analista.
➤ Existem poucas pessoas na vida do bebê, mas ele as sente como um grande número de
objetos. O analista pode, então, representar uma parte do self, do superego ou qualquer
outra de uma ampla gama de figuras internalizadas. É importante compreender quais
aspectos dos pais está sendo revivido na transferência.
➤ A imagem dos pais na mente do paciente sofreu distorções em graus variados (projeção
— idealização) e frequentemente conservou muito de sua natureza fantasiosa.
➤ Em uma única sessão é possível acompanhar as flutuações originárias na infância
comparecendo na transferência: objetos onipotentemente bondosos e perseguidores
perigosos ao mesmo tempo.
➤ O analista pode representar ambos os pais, em aliança hostil contra o paciente: a figura
dos pais combinados, o que pode aumentar a transferência negativa.
➤ Quando a ansiedade e a culpa diminuem, e o amor e o ódio são melhor sintetizados, os
processos de cisão e repressão se atenuam, e o ego ganha em força e coesão.
Enriquecimento geral da personalidade.
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➤ Um dos fatores que levam à compulsão à repetição é a pressão exercida pelas primeiras
situações de ansiedade. Quando as ansiedades persecutória e depressiva e a culpa
diminuem, há menos premência a repetir. Essas mudanças resultam da análise
consistente da transferência.

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