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Karenn Cruz | Urgência e Emergência [P8] REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR Parada cardiopulmonar: cessação súbita da função mecânica cardíaca com consequente colapso hemodinâmico. Causada por fibrilação ventricular, taquicardia ventricular sem pulso (ritmos chocáveis) e assistolia e atividade elétrica sem pulso (ritmos não chocáveis). Orientações: →NA GESTAÇÃO: O tratamento da PCR na gravidez é focado em ressuscitação maternal, com a preparação para uma cesariana de emergência (3 min: tempo para abordar cirurgicamente uma cesariana de emergência), se necessário, para salvar o bebê e melhorar as chances de ressuscitação bem-sucedida da mãe. →NÃO É MAIS RECOMENDADA O USO ROTINEIRO DE DUPLA DESFIBRILAÇÃO SEQUENCIAL (duas desfibrilações seguidas)!!! →Administração precoce da epinefrina em pacientes com ritmos não chocáveis. →Capnografia: padrão ouro para saber se a ventilação está sendo efetiva. Mede a mensuração do gás carbônico. →O atendimento do paciente após o retorno da circulação espontânea (RCE) requer muita atenção à oxigenação, controle da pressão arterial, avaliação da coronária percutânea (cateterismo), controle direcionado da temperatura e neuro prognóstico multimodal. → Pós-PCR, deve-se prestar atenção à hiperóxia, hipoxemia e hipotensão. →Um sexto elo, recuperação, foi adicionado às cadeias de sobrevivência da PCRIH e PCREH. Cadeias de sobrevivência: PCRIH: intra-hospitalar 1. Observar os pacientes (vigilância) que têm mais probabilidade de parada. 2. Ligar (time de resposta rápida) = CÓDIGO AZUL 3. RCP de alta qualidade 4. Desfibrilação precoce: vai identificar se o ritmo é chocável ou não. 5. Cuidados pós-PCR 6. Recuperação PCREH: extra-hospitalar 1. Ligar para o SAMU 2. RCP de alta qualidade 3. Desfibrilador precoce 4. SAMU chega 5. Cuidados pós-PCR 6. Recuperação BASIC LIFE SUPPORT (BLS) →Responsividade: Avaliar segurança da cena Karenn Cruz | Urgência e Emergência [P8] Chamar e tocar a vítima →Ajuda: Solicitar DEA e equipe médica (SAMU) Pedir a terceiros ou usar celular →Checar: Respiração (apneia/gasping) Pulso central (carotídeo) - 5-10’’ COMPRESSÕES TORÁCICAS: . Braços esticados Uma mão sobre a outra: região hipotenar sobre a metade inferior do esterno (intermamilar) Retorno do tórax Velocidade: 100-120/min Profundidade: 5-6 cm Evitar pausas >10’’ VENTILAÇÃO: . Mãos: C (manobra de Chin-lift) e E com a mão AMBU: Bolsa-valva- máscara 30 compressões 2 ventilações Ciclos de 2’ - checar ritmo Fazer 5 a 6 ciclos de compressões e trocar de socorrista + checagem do pulso. OBS: se IOT ou outra VA avançada, fazer 1 ventilação a cada 6 segundos) DEA . Colar as pás no tórax enquanto as compressões continuam Aguardar análise de ritmo (NÃO tocar o paciente) →Se ritmo chocável (TVSP/FV): aguardar o aparelho carregar o choque (compressões continuam) DEA carregado: ordenar e observar se todos se afastaram Aplicar 1 choque Reiniciar compressões, EXCETO se movimentação ativa do paciente até DEA verificar ritmo Continuar a RCP até movimentação do paciente ou SAV chegar OBS: choque sempre na potência mais alta →Se ritmo não chocável (TV/AESP): checar pulso Karenn Cruz | Urgência e Emergência [P8] Reinicie a RCP imediatamente por cerca de 2 minutos (até avisado pelo DEA para verificação do ritmo). Continue até que o pessoal de SAV assuma ou até que a vítima comece a se MOVIMENTAR. OBS: se não houver como ventilar, apenas faz as compressões SEM parar OBS: No protocolo, em 10 minutos, já pode parar as compressões em assistolia. SUPORTE AVANÇADO (ACLS) Uso de dispositivos invasivos de via aérea (IOT, máscara laríngea) Estabelecimento de acesso venoso Uso de medicações (adrenalina e amiodarona - usadas em ritmos CHOCÁVEIS) →Intervalo de 4 min entre a mesma medicação - 1 ciclo sim, 1 ciclo não Avaliação do ritmo no monitor Desfibrifações elétricas Cuidados pós parada RITMOS DE PARADA: ↳ Chocáveis: TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO (TVSP) . Checar pulso → sem = CHOQUE OBS: se houver pulso = arritmia grave Karenn Cruz | Urgência e Emergência [P8] FIBRILAÇÃO VENTRICULAR . = CHOQUE ↳ Não chocáveis: ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP) . Qualquer ritmo organizado sem pulso, exceto TV Checar pulso = sem = continuar RCP Karenn Cruz | Urgência e Emergência [P8] ASSISTOLIA . Linha reta INICIAR PROTOCOLO CAGADA + RCP Checar cabos Aumentar ganho Mudar derivação DESFIBRILAÇÃO: Desfibrilação precoce (FV?TV sem pulso) Carga máxima do aparelho: 200 J (bifásico- mais atualizados) ou 360 J (monofásico) Karenn Cruz | Urgência e Emergência [P8] TODOS se afastam (falar e olhar) Primeiro carrega, depois administra o choque Reinicia compressões IMEDIATAMENTE após o choque Não deixar fonte de oxigênio sobre o tórax DROGAS NA PCR . Ritmos chocáveis (FV/TVSP) →Adrenalina 1mg a cada 3-5’ →Amiodarona (apenas 2 doses intercaladas com adrenalina) ↳300mg 1º dose/150mg 2º dose ↳Início APÓS a 2ª desfibrilação Ritmos não chocáveis (AESP/Assistolia) →Adrenalina 1mg a cada 3-5’ Início assim que acesso venoso disponível OBS: administrar drogas durante o ciclo de 2’ de compressões e ventilações OBS: As drogas devem ser administradas IV + flush de 20ml de água destilada seguida de elevação do membro por 1 minuto. INVESTIGAR 5Hs e 5Ts DISPOSIÇÃO DA EQUIPE NA RCP CUIDADOS PÓS RCP Checar sinais vitais Karenn Cruz | Urgência e Emergência [P8] Exames laboratoriais Suporte respiratório (intubação) Hipotermia terapêutica = controle direcionado de temperatura (novo termo)- reduz a temperatura do paciente. Karenn Cruz | Urgência e Emergência [P8]
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