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ATIVADADE A3

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ATIVADADE A3 – EAD
A linguagem, segundo o dicionário de Oxford Languages, é definida como qualquer meio sistemático de comunicar ideias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais, etc. É de extrema importância para comunicação entre os seres vivos e seu desenvolvimento tanto individual, quanto em grupo. 
A língua de sinais (libras) não se comporta da mesma forma estrutural que as demais línguas, pois existe um padrão lógico universal presente em cada uma delas, sendo de fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmática. Já libras possui atributos únicos dentro de sua linguagem, através de William Stooke foi evidenciado que a língua de sinais segue os aspectos de configuração de mão (CM), localização (L) ou ponto de articulação (PA) e movimento (M), (LACERDA; SANTOS; MARTINS, 2019). 
· Configuração de mãos (CM) :  entende-se por configuração de mãos as variadas formas que as mãos terão ao longo da produção de sinais. Apesar de ser o principal instrumento para a sinalização, essa configuração não permanece sozinha, exigindo um acompanhamento, assim como o alfabeto manual, que não gera a comunicação sozinho, pois precisa dos demais parâmetros para a realização de uma comunicação efetiva. As últimas pesquisas afirmam que, ao todo, é possível classificar mais de setenta e três configurações de mãos.
· Localização (L) ou Ponto de Articulação (PA): refere-se ao local onde será feita a configuração de mãos, podendo ser em frente ao corpo do intérprete ou em algum espaço neutro, ou seja, próximo ao seu corpo.
· Movimento (M): como parte dos parâmetros da língua de sinais, o movimento possui expressões delimitadas, as quais direcionam as mãos para um local e/ou circuito específico. É o caso, por exemplo, da palavra “solteiro”, em que, com a mão em configuração de “s”, o movimento realizado é de forma circular. Com a mesma configuração da mão, a palavra “sogra” realiza o movimento trêmulo. Basicamente, os três movimentos mais comuns são: retilíneo, circular e zigue-zague (LACERDA; SANTOS; MATIAS, 2019).
· Orientação de Mão (OM): não devemos confundir a orientação de mão com o movimento, tampouco com a configuração de mãos. A orientação diz respeito à direção que a mão deverá ocupar na produção de sinais. Mais que a direção dos dedos, é a palma da mão que configurará a orientação, podendo esta ser para cima, para baixo, de frente ou de costas para o corpo, para esquerda ou para direita.
· Expressões não manuais (ENM): também compreendidas como orientação corporal e facial, são as posições que o diálogo ocupará na construção da comunicação, evidenciando, por meio do corpo e do rosto, referências de afirmação, negação e interrogação.
Portanto, diante do intuito de atender a necessidade das pessoas surdas em conseguir se comunicar de forma efetiva e objetiva, a língua de sinais é sim diferente das demais línguas dentre a sua forma estrutural, justamente pelo fato de que a comunicação desta população é única e precisa de suas particularidades para que seja eficaz.

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