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Dificuldades de Aprendizagem na Educação

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DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
ROSELENE RODRIGUES SANTOS [footnoteRef:1] [1: Pós-Graduação Lato-Sensu em Psicopedagogia com Ênfase em Educação Especial. Especialização em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade de Educação São Luís. E-mail da autora: Roselene Rodrigues Santos roselene.1@hotmail.com. Orientador: Prof. Ms. Mário Marcos Lopes
] 
RESUMO
Toda criança tem direito à educação numa instituição escolar e nela permanecer até concluir a etapa disponibilizada pela mesma. A escola, hoje garantida para todos, nem sempre consegue atingir o objetivo proposto: uma educação de qualidade onde todos possam crescer e agregar novos conhecimentos, pois há alunos com habilidades diferentes. Cada aluno é único, portanto, há vários níveis de aprendizagem numa mesma turma. Saber das dificuldades é fácil, o desafio do psicopedagogo é em encontrar as possibilidades de cada um e incentivá-los a evoluir na construção do conhecimento. Trabalhar com crianças com dificuldades de aprendizado tem instigado a busca por respostas, a compreender o que pode estar acontecendo com as mesmas e encontrar possíveis meios de melhorar permitindo que cada indivíduo seja integrado na sociedade. Encontrar saídas nas dificuldades na aprendizagem faz parte do dia a dia das escolas, angustiando professores, direção, alunos e pais. Essa busca precisa deixar de ser um sonho para ir se tornando realidade e termos cidadãos alfabetizados, letrados e aptos para interagir na sociedade.
Palavras-chave: Aprendizagem. Dificuldades. Psicopedagogo
1 INTRODUÇÃO
As dificuldades de aprendizagem são um assunto vivenciado diariamente por educadores na sala de aula. Dificuldades de aprendizagem é um tema que desperta a atenção para a existência de crianças que frequentam a escola e apresentam problemas de aprendizagem. Por muitos anos, tais crianças têm sido ignoradas, mal diagnosticadas e mal tratadas. A dificuldade de aprendizagem é uma das maiores preocupações dos educadores, pois na maioria das vezes não encontram solução para tais problemas.
Acredita-se que as crianças com problemas de aprendizagem constituem um desafio em matéria de diagnóstico e educação. No entanto, não é raro encontrar educadores, que consideram, à priori, alguns alunos preguiçosos e desinteressados. Essa atitude não só rotula o aluno, como também esconde a prática docente do professor, que atribui ao aluno certos adjetivos por falta de conhecimento sobre o assunto em questão. Muitos desses professores desconhecem, por completo, que essas mesmas crianças podem apresentar algum problema de aprendizagem, de ordem orgânica, psicológica, social ou outra. Enfim, são tantas as variáveis, que é imprescindível ao professor, antes de rotular os seus alunos, conhecer os problemas mais comuns no processo de ensino-aprendizagem. Desta forma conseguirá ampliar o seu horizonte de reflexão e, consequentemente, também as suas percepções e a visão do todo.
A forma de ensinar abrange a observação da criança na sala ou em outras atividades como Educação Física, Educação Artística Corporal, Musical... e nos momentos de lazer. Devemos verificar como a criança brinca, ouvir o que ela tem a dizer, ouvir as conversas das crianças entre si, tentar perceber que ela manipule objetos diversos, que movimente e aprenda os diferentes conteúdos, utilizando o seu corpo.
Talvez a maior dificuldade no relacionamento entre educadores e crianças com problemas de aprendizagem seja justamente a falta desta visão global do ser humano, pois a tendência atual é analisar a criança parte por parte, como se ela fosse só um cérebro, um ouvido, um nariz ou um par de olhos.
É fácil atribuir a uma criança uma deficiência cognitiva a partir de uma resposta imprópria que ela dá, mais se a mesma resposta fosse dada por um adulto bem colocado socialmente, a interpretação seria bem diferente.
Na verdade, todas as crianças são pedras preciosas, que na simplicidade e alegria nos ensinam a viver, e quando acreditamos no seu potencial e na sua capacidade cognitiva elas aprendem.
Diante do exposto, esta produção textual tem como objetivo abordar as dificuldades de aprendizagem, bem como podemos identificar a mesma. 
A metodologia utilizada neste trabalho será qualitativa, utilizando-se de pesquisa em revistas e periódicos pertinentes ao assunto estudado.
2 CONCEITO DE APRENDIZAGEM
Aprender é um processo amplo, complexo e continuo que se inicia desde nosso nascimento e vai se dando de acordo com nossa maturação biológica e psicológica. Na visão de Gómez e Terán (2009, p.31) “a aprendizagem supõe uma construção que ocorre por meio de um processo mental que implica na aquisição de um conhecimento novo.”, contudo o processo de aprendizagem para além dos aspectos cognitivos abarca também as relações sociais uma vez que é sempre na relação com algum objeto ou com o outro que a aprendizagem acontece. Para Osti (2012, p. 33) a aprendizagem envolve:
[...] um processo constante de equilíbrio e desequilíbrio, uma reorganização interna do que é assimilado para posteriormente adquirir novos conhecimentos, consiste, pois, na modificação dos esquemas cognitivos.
A aprendizagem então é um processo de construção de conhecimentos, no qual estamos sempre aprendendo seja para encadear novos pensamentos e experiências ou para ressignificar o que já conhecemos e/ou compreendemos. Gómez e Terán (2009, p. 30) asseguram ainda que “aprender é um processo complexo e multifacetado que apresenta bloqueios e inibições em todos os seres humanos.”, com isso podemos inferir que nem sempre a aprendizagem ocorre de maneira tranquila e natural, pois mesmo que tenhamos facilidade para assimilar e compreender algumas coisas, sempre haverão outras que nós teremos mais dificuldade para aprender, contudo essa dificuldade não significa que a aprendizagem não possa ocorrer.
Aprendizagem é um artifício de alteração do comportamento obtido por intermédio da experiência edificada por variáveis emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais (SILVA, 2011). Aprender é a consequência da influência mútua entre composições mentais e o meio ambiente. De acordo com a nova solenidade educacional, situada na aprendizagem, o docente é coautor do procedimento da aprendizagem dos alunos. Nesse aspecto centrado na aprendizagem, a informação é arquitetada e reconstruída continuamente (JOSÉ & COELHO, 1989)
Segundo Visca (1991), a aprendizagem concebe uma edificação intrapsíquica, analisando os elementos genéticos e as alterações sucedidas do desenvolvimento da espécie, resultantes das precondições biológicas, das categorias afetivas e das conjunturas do meio, ou seja, a aprendizagem se resume em sua totalidade aos aspectos do ser humano.
3 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Em relação a dificuldade de aprendizagem, alguns estudiosos a retratam como “[...] problemas neurológicos que afetam a capacidade do cérebro para entender, recordar ou comunicar informações.” (SMITH; STRICK, 2012, p.14). Nesta perspectiva os autores tratam da dificuldade de aprendizagem estritamente como um problema neurológico. Uma outra visão sobre o tema é apresentada por Osti (2012, p. 47) que afirma:
As dificuldades de aprendizagem abrangem vários fatores, uma vez que envolvem a complexidade do ser humano. Acredita-se que podem ser decorrentes de um problema fisiológico, um estresse grande vivido pela criança, como, por exemplo, problemas familiares envolvendo a perda de algum parente, problemas com alcoolismo ou drogas, separação dos pais, doenças, falta de alimentação, falta de material e estímulos, tédio na sala de aula, baixa autoestima, problemas patológicos como TDH (transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade), dislexias, psicopatias, alterações no desenvolvimento cerebral, desequilíbrios químicos, hereditariedade, problemas no ambiente doméstico e/ou escolar.
Nesta perspectiva a dificuldade de aprendizagem é associada para além dos fatores neurológicos, abarcando também fatores psicológicos, biológicos e ambientais. Percebemos então que estas dificuldades podem ser geradas tanto por fatoresintrínsecos como fatores extrínsecos ao ser humano, uma vez que “um cérebro com estrutura normal, com condições funcionais e neuroquímicas corretas e com um elenco genético adequado, não significa 100% de garantia de aprendizado normal.” (Rotta, 2006, p.113). Isto porque a aprendizagem não depende apenas desses fatores, outros aspectos como os estímulos que serão oferecidos a criança e o ambiente em que esta vive também são determinantes para seu desenvolvimento e aprendizagem.
Segundo Correia e Martins (2017), numa perspectiva orgânica, as DA são conflitos neurológicos que afetam a recepção, processamento e emissão de informações, havendo considerável alteração entre as capacidades potenciais do aluno e os resultados de sua produção acadêmica. Numa perspectiva educacional, as DA representam uma inaptidão ou impedimento para aquisição da leitura, da escrita, do cálculo e das habilidades referentes às relações sociais. Portanto, Dificuldade de Aprendizagem é um termo amplo que trata de vários conflitos decorrentes ou não de distúrbios no Sistema Nervoso Central, situações que são próprias de cada sujeito e que podem ou não transcorrer durante toda a sua vida.
Segundo Smith e Strick (2012) dentre os fatores orgânicos que contribuem para a dificuldade de aprendizagem estão: patologias como encefalite e meningite, desnutrição, falhas ou alterações no desenvolvimento cerebral, hereditariedade, desequilíbrios químicos e em alguns casos as lesões cerebrais também podem ser responsáveis pela dificuldade. Já os fatores ambientais envolvem os estímulos oferecidos a criança tanto no ambiente familiar como no escolar, materiais e metodologia de ensino. Em relação aos aspectos psicológicos Gómez e Terán (2009, p. 102) alertam que
As crianças respondem emocionalmente diante de diferentes situações como divórcios, problemas familiares, superproteção, rivalidade entre irmãos, morte de pessoas próximas, situações novas, etc. Devemos estar muito atentos às reações das crianças, buscando a forma de ajudá-las a manejar e elaborar estas situações, já que podem ser afetados diferentes âmbitos da sua vida, incluindo a aprendizagem.
Este aspecto envolve principalmente a autoestima, ansiedade e como a criança consegue se autorregular diante de suas vivências sejam elas positivas ou negativas. Levando em consideração que a aprendizagem passa pelo sistema nervoso central Smith e Strick (2012, p. 27) relatam que “[...] especialistas acreditam que alguns indivíduos desenvolvem dificuldades de aprendizagem porque partes de seus cérebros simplesmente amadurecem mais devagar que o habitual.”, este aspecto é bastante relevante para ser considerado, uma vez que cada ser humano é único e por mais que sejam estabelecidos determinados padrões para o desenvolvimento que são semelhantes para a maioria, não serão todos que conseguirão se encaixar dentro destes, pois cada ser humano é diferente do outro, ou seja, amadurecemos e respondemos aos estímulos de maneiras diferentes.
Gómez e Terán (2009) relatam também que algumas disfunções e alterações do sistema nervoso central podem se originar durante a gravidez, através de doenças virais, falta de nutrientes, alcoolismo, tabagismo, drogas, entre outros; durante o parto com a falta de oxigenação, baixo peso, desnutrição, infecções neonatais e prematuridade; e após o parto por meio de acidentes e traumas neurológicos, infecções, intoxicações e desnutrição.
Nesse ponto é necessário destacar a diferença entre distúrbio de aprendizagem e dificuldade de aprendizagem. Concordo com Osti (2012), quando esta explica que a diferença entre estes dois termos é bem sutil, e destaca que o distúrbio se refere a um problema mais intensificado com um comprometimento neurológico e orgânico maior, enquanto a dificuldade de aprendizagem deriva de problemas como falta de motivação e estimulação, inadaptação, sendo que estes problemas não se encontram somente no aluno e por isso mesmo a dificuldade pode ser trabalhada na sala de aula, porém quando não tratada pode vir a se tornar um distúrbio. A autora ainda explicita que o diagnóstico da dificuldade de aprendizagem,
[...] deve ser feito por uma equipe interdisciplinar envolvendo o médico da criança, um pedagogo, psicólogo, psicopedagogo, terapeuta, envolvendo também o professor e a família. Somente através de uma anamnese realizada com a família da criança, caracterizando a queixa apresentada pelo professor, fazendo um exame clínico que procure investigar possíveis disfunções neurológicas no sistema nervoso central, uma avaliação psicopedagógica que identifique o nível e as condições de aprendizagem dessa criança e de um exame psicológico objetivando analisar características pessoais, patologias, é que será possível ter a certeza e comprovar uma dificuldade de aprendizagem ou um distúrbio de aprendizagem. (Osti, 2012, p.56)
García, J. (2010) também reforça que o diagnóstico da dificuldade deve ser feito de maneira diferenciada em relação aos outros transtornos próximos, pois uma pessoa pode possuir além da dificuldade outro transtorno e por isso é necessário classificar ambos, sabendo que se tratam de dois transtornos superpostos. Alguns exemplos são:
- o transtorno por déficit de atenção e hiperatividade (attention deficit hyperactivity disorder: ADHD); - os transtornos da fala [...], como a gagueira e a linguagem confusa; - outros transtornos da infância, meninice ou adolescência, como o mutismo seletivo ou o transtorno por déficit de atenção indiferenciado; - a deficiência mental ou os transtornos generalizados do desenvolvimento. (GARCÍA, J., 2010, p. 73)
Uma definição mais atual das dificuldades de aprendizagem é retratada por Osti (2012), quando esta considera que estas são entendidas como um grupo heterogêneo de transtornos que podem afetar crianças, adolescentes e adultos se manifestando por meio de atrasos ou dificuldades na escrita, leitura e cálculo. Neste estudo trataremos mais especificamente das dificuldades em leitura e escrita.
3.1 AS PRINCIPAIS CAUSAS DA DIFICULDADE DA APRENDIZAGEM
Correia e Martins (2017) orienta, que existe um conjunto de fatores pré ou perinatais que podem originar DA, dentre eles, destacam-se: uso de álcool e/ou drogas na gestação, anoxia (privação de oxigênio) durante o nascimento e excessos de radiação. E também fatores pós-natais, como: traumatismos cranianos, tumores, falta de cuidado ou negligência e abuso físico. 
Considerando o que apontam Polity e Coreia, as possíveis causas das DA não devem ser avaliadas de modo isolado, ao contrário, é necessário analisar esses fatores, estabelecendo o cruzamento entre eles. Isso permite identificar a complexidade da situação e não a definir apenas a partir de condições comportamentais ou educacionais apresentadas pelo educando e pelo processo pedagógico.
São diversos os fatores que ocasionam a dificuldade de aprendizagem e cada criança apresenta maior ou menor dificuldade para aprender alguma coisa em sua vida escolar, pois a aprendizagem e a construção do conhecimento são processos naturais e espontâneos do ser humano desde muito cedo. Entretanto, algumas dificuldades são temporais e superadas com o auxílio do professor e dos pais e consideradas apenas como adaptação da criança aos padrões de avaliação da escola. Em outros casos o problema se estende tornando-se permanente, já que, a raiz do problema pode ter características em outros pontos, tal como acontece com a dificuldade da leitura que pode levar a problemas com a aritmética em exercícios, cuja leitura e compreensão sejam necessárias.
Também são consideradas dificuldades de aprendizagem as perturbações que atentam contra a normalidade deste processo, quaisquer que sejam os níveis cognitivos do sujeito. Desta maneira é enquadrada no nível de portador de algum problema de aprendizagem a criança que apresentar dificuldade devido ao seu baixo nível intelectual, isto significa dizer que os problemas de aprendizagem são aqueles que se superpõem ao baixo nível intelectual, não permitindo ao sujeito aproveitar suas possibilidades.De acordo com Martin e Marchesi (1996) a dificuldade de aprendizagem é a resultante dos múltiplos fatores que atingem a população humana e se apresenta de forma heterogênea, assim sendo, dentro da categoria de dificuldade de aprendizagem podem ser encontrados mais detalhadamente, alunos com: problemas situacionais de aprendizagem (apresentando comprometimento em algumas circunstâncias e não em outras), problemas de comportamento, problemas emocionais, problemas de comunicação (distúrbio da fala e da linguagem), problemas físicos, de visão, de audição, e por fim, problemas múltiplos (presença simultânea de mais de um dos problemas anteriormente mencionados).
Como dizem Martin e Marchesi (1996, p. 41):
As dificuldades de aprendizagem estariam relacionadas à dificuldade dos alunos para colocar em prática, rotinas de planejamento e controle dos processos cognitivos, envolvidos na realização de uma dada tarefa. Essas dificuldades são consideradas como níveis de menor realização, decorrentes do uso inapropriado dos mecanismos do processamento da informação; e não proveniente de deficiências de capacidade ou inteligência.
Permeando aos vários fatores da dificuldade de aprendizagem um dos mais comuns são as crianças hiperativas, que em geral, sentem-se rejeitadas, pelos pais e professores que frequentemente perdem a paciência e os mesmos começam a apresentar fatores característicos da hiperatividade como: retorcimento nas mãos e pés, inquietação constante na sala de aula, remexendo-se na cadeira, com frequência corre, sobe em objetos em situações impróprias, tem dificuldade em brincar em silêncio e frequentemente está “a mil” ou age como se “impulsionado por um motor”, fala excessivamente, tem dificuldade em esperar sua vez e interrompe ou intromete-se nos assuntos de outros.
O problema da hiperatividade está relacionado desde a fase de bebê e acompanha a criança no seu desenvolvimento tendo impactos negativos, pois os adultos se afastam devido ao grau de dificuldade em lidar com a situação, onde a criança torna-se teimosa e não responde aos meios comuns de disciplina, prejudicando assim seu desenvolvimento intelectual, pois não consegue se concentrar e nem acompanhar o ritmo normal da turma, sendo excluído das atividades e prejudicando ainda mais seu processo de aprendizagem
Outro ponto que chama a atenção, em relação à dificuldade de aprendizagem, que compromete o desenvolvimento acadêmico da criança é em relação à linguagem, onde o problema se manifesta com a palavra falada e interfere na leitura ou na escrita; a apresentação desta deficiência acontece no processamento da linguagem, pois a aprendizagem da fala, a formulação de sentenças mesmo curtas, vocabulário simples e uma gramática básica, tornam-se mais difícil do que as outras crianças na mesma faixa etária
Outro fator que prejudica também a aprendizagem da criança é a deficiência motora, ou seja, a criança não consegue controlar plenamente grupos de pequenos músculos em suas mãos, não tendo um impacto negativo sobre a capacidade intelectual, mas interfere no desempenho escolar, porque causa uma dificuldade na comunicação através da escrita, ou seja, a criança não consegue escrever bem, as letras são malformadas e as frases escapam das linhas, sendo necessária uma intensa concentração para que estas crianças produzam um trabalho aceitável e legível.
Como dizem Medeiros e Dias (2001, p. 54):
A falta de controle motor pode ser provocada pelas falhas primárias na integração dos órgãos sensoriais, manifestando-se por agnosia ou dispraxia, ou então aos distúrbios de controle motor. Os exemplos específicos de movimentos desajeitados incluem a falta de destreza manual e de equilíbrio. A criança pode dar a impressão de hipotonia, de fraqueza muscular ou falta de energia física.
A situação é complexa no sentido da avaliação dos problemas causados por esta dificuldade, pois toda a atividade, independente da disciplina, que necessite da escrita da criança, faz com que se torne penoso o desempenho de qualquer atividade em sala de aula, pois o problema é gerado em torno da escrita, mediante a falta de coordenação motora
No contexto das dificuldades de aprendizagem, encontra-se também em destaque a dislexia - o termo é utilizado para identificar um distúrbio de aprendizagem da escrita, leitura, ortografia e redação - e ainda incluem como resultados, as dificuldades na escrita de números, não causada por deficiência mental ou sensorial, mas por um atraso na maturação de determinadas áreas do cérebro. Como essas áreas são responsáveis pelo desenvolvimento da leitura e da escrita, a criança não consegue decifrar os signos que lê e ouve, não compreende perfeitamente o que está lendo e ainda, confunde letras e sons. Sendo assim, considera-se a dislexia como progressiva, caso não seja tratada adequadamente por especialistas como fonoaudiólogos, psicólogos e médicos diretivos desta.
Cada vez mais os problemas de leitura e escrita vêm chamando a atenção dos departamentos de necessidades especiais das escolas regulares, tentando-se assim evitar o avanço do problema e no futuro tornar-se um impedimento sério ao progresso educacional (SNOWLING E STACKHOUSE, 2004). A descoberta da dislexia na fase adolescente é um processo mais complicado e mexe com a autoestima que ao longo dos anos está rebaixada quando a criança luta para ler e não obtém êxito.
O conhecimento acerca dos problemas envolvendo as dificuldades de aprendizagem é fundamental para o professor observar e conseguir identificar o problema peculiar de cada criança, o qual é manifestado de formas diferentes, sendo este também um condutor para a evasão escolar
3.2 A FAMÍLIA DIANTE DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 
A família tem sido maior influência para o desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas. Assim, pode se dizer que as crianças precisam sentir que fazem parte de uma família. O aprendizado não é adquirido somente na escola, é construído pela criança em contato com o social, junto com sua família e no mundo que o cerca. A família é o primeiro vínculo com a criança e é responsável por grande parte de sua educação, e aprendizagem, e por meio desta aprendizagem que é inserida no mundo cultural, simbólico e começa a construir seus saberes. 
A atenção destinada às crianças na fase de formação é essencial para a detecção de problemas que interferem no domínio de habilidades escolares básicas, e um dos pontos primordiais é a observância no desenvolvimento da leitura, escrita e raciocínio lógico. No entanto a criança com dificuldades geralmente precisam enfrentar suas limitações por anos, antes de descobrir-se o melhor meio de adequar os mecanismos educacionais convenientes a cada dificuldade, este processo é demorado e nem sempre apresenta resultados satisfatórios.
Geralmente o diagnóstico de problemas de aprendizagem é percebido em idade escolar, em que o aluno é colocado diante de atividades de maiores complexidades. E quando recebem a notícia, os familiares tendem a ficar ansiosos, sem saber o que fazer diante da problemática, uma vez que não perceberam nada até então.
Neste processo de descoberta, adequação e acompanhamento os pais são elementos fundamentais para o progresso dos filhos na escola, caso o desempenho escolar não esteja ocorrendo normalmente, pois a dificuldade na fala, o atraso para pronunciar as primeiras palavras, dificuldade para montar quebra-cabeça, lidar com talheres, reconhecer formas e letras ou contar, valendo ressaltar que nem sempre um simples atraso nestes aspectos signifique necessariamente um problema de dificuldade de aprendizagem.
Um dos aspectos mais difíceis da vida com crianças que têm dificuldade de aprendizagem é o seu comportamento errático, ou seja, em alguns momentos são extremamente competentes em outras completamente perdidas. O sistema do desempenho inconsistente pode ocorre em qualquer momento ou atividade, coisas simples podem ser esquecidas, e outras nem tão significativa lembradas constantemente este aspecto é comum às crianças que apresentamdificuldade, como também ser capaz de desempenhar a leitura com perfeição, mas resolver problemas de matemática com sabedoria e desenvoltura. Todos estes aspectos fazem parte da vida da criança com dificuldade de aprendizagem.
Diante da constatação das dificuldades de aprendizagem na criança, é preciso que a família reveja atitudes e adéque rotinas tais como: o momento, horário, local em que auxilia a criança nas atividades escolares, questionando se é adequado ou não; como estão estimulando as crianças em casa; se estão colocando em risco o relacionamento com o filho ao ficarem agitados ao terem de ensinar uma atividade em casa; como agem diante da não compreensão dos filhos em relação às instruções que estão sendo dadas; se estão estimulando a desenvolver bons hábitos de estudo em casa; e assim por diante. 
Enfim é necessário ajudar e procurar orientações adequadas para ajudar filho a ter um bom desempenho no contexto escolar, de modo que não seja penoso e com constrangimentos em qualquer ambiente. Em algumas situações será necessário procurar ajuda de uma equipe multiprofissional. 
As atitudes dos pais em relação às capacidades dos filhos têm um efeito poderoso sobre a maneira como as crianças veem a si esmas. Aquelas que se veem como essencialmente capazes e responsáveis em geral têm pais que também as veem assim. As pesquisas demostram, contudo, que as crianças com dificuldades de aprendizagem algumas vezes têm pais que as veem como frágeis, desamparadas, inseguras ou até, incompetentes (SMITH; TRICK, 2001, p. 240)
A importância da participação da família no processo de aprendizagem é inegável a necessidade de se esclarecer e instrumentalizar os pais quanto as suas possibilidades em ajudar seus filhos com dificuldades de aprendizagem em como fazê-lo. Conforme Martins (2001, p. 28) “essa problemática gera nos pais sentimentos de angústia e ansiedade por se sentirem impossibilitados de lidar de maneira acertada com a situação”. 
Assim, a oferta de apoio apropriado dos pais para com os filhos é essencial nesse processo de reconhecer as dificuldades, porque contribui emocionalmente na vida dos filhos, além de se sentirem mais valorizados pela família.
A educação do contexto familiar influência no desenvolvimento da autoconfiança da criança, formando e construindo a, enquanto ser humano completo. Os anseios, os desejos e as expectativas familiares que envolvem a criança, promovem bem-estar e equilíbrio quando dosados e colocados à disposição de maneira correta. Todo educador sabe que o apoio da família é crucial no desempenho escolar.
3.3 O PAPEL DO PROFESSOR EM RELAÇÃO ÀS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
	Para que o professor seja capaz de realizar seu papel docente de modo a atender as necessidades educativas de alunos nos quais as aprendizagens deixaram de acontecer é importante identificar as DA antecipadamente, o mais precoce possível. Uma observação criteriosa da conduta apresentada pela criança auxilia nesse processo, pois todas as pessoas que têm contato com o aluno (dentro e fora do ambiente escolar) devem estar atentas aos sinais presentes no comportamento apresentado nos diferentes ambientes, uma vez que todos os fatores contribuem com a identificação das DA. 
	Neste sentido, o professor e os demais alunos exercem um papel importante, pois podem ajudar no desenvolvimento do autoconceito do aluno com dificuldade de aprendizagem, que quase sempre tem uma imagem negativa de si mesmo. Sobre os comportamentos e reações das crianças com dificuldades de aprendizagem.
A maioria destas crianças têm estruturas depressivas do seu funcionamento psíquico, isto é, é: desvalorizadas na sua autoimagem (são vulgares expressões do tipo: "sou burro", "não sou nada bom", "não faço nada bem") são inseguras (são vulgares expressões do tipo: "não sei se consigo, faço isto ou faço aquilo?"), têm pouca tolerância à frustração, desistindo rapidamente à primeira contrariedade ou respondendo agressivamente contra os outros, antecipam negativamente as situações escolares, sobretudo de teste ou avaliação formal (são vulgares expressões do tipo: "vou falhar, amanhã não vou conseguir"), têm dificuldades em interpor pensamento entre o sentir e o agir, pelo que a alteração dos comportamentos (instabilidade, hiperatividade ou agressividade ou, mais raramente, pela inibição e retirada) e esta é a melhor imagem de marca desta situação. (CAMPOS, 2003, p. 1)
Tendo em vista toda essa realidade, a ação consciente do professor em relação à aprendizagem desta criança e à sua própria autoestima é determinante para que ela se sinta segura na realização de determinadas atividades em sala de aula. Isso requer estratégias de intervenção adequadas em sala de aula, de acordo com as necessidades levantadas e discutidas com outros profissionais da escola, do sistema de ensino e das famílias. 
As novas compreensões procuram colocar os problemas de aprendizagem em um campo abrangente, que possibilite a avaliação de toda a complexidade que as dificuldades de aprendizagem contêm. Sendo assim, não dá para o professor, utilizando o seu conhecimento técnico, avaliar as dificuldades de aprendizagem por uma única perspectiva e enquadrar o aluno em uma categoria específica que determine como alguém que não consegue aprender.
Não cabe ao professor, porém, emitir opiniões baseado apenas em suas observações. É necessária uma avaliação mais profunda, calcada em observação permanente e análise do processo de aprendizagem, assim como do comportamento do educando, que pode demonstrar indícios de que algo não está bem. A partir de suas observações, o professor solicita aos membros da equipe pedagógica que realizem suas próprias observações e por fim busca-se a parceria com outros profissionais, formando uma equipe multidisciplinar de avaliação e diagnóstico. 
É importante que a escola compreenda que o aluno com DA não é incapaz de aprender, do contrário ele vai vivenciar frustração duradoura na vida acadêmica, levando-o à evasão escolar e colocando-o em situações de vulnerabilidade diante da própria vida. É papel da escola organizar e adequar a metodologia de trabalho de modo a atender às necessidades do aluno, inserí-lo na comunidade escolar eliminando rótulos e independentemente de suas dificuldades ou problemas. Com isso, afirma-se que um indivíduo que não alcança os objetivos da proposta curricular não pode ficar à margem ou passar despercebido, pois as consequências das DA projetam um futuro doloroso para suas vítimas. Cabe à escola, promover o sucesso, garantir a aprendizagem e a elaboração do conhecimento. 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este trabalho conclui-se que a criança com Dificuldade de Aprendizagem (DAS) precisa de mais apoio, mais atenção e observação e o professor é quem vai mediar à aprendizagem e as interações com outros colegas. Não basta apenas estar à frente, na sala de aula, falando e fazendo com que os alunos engulam as informações e não possam debater e expor as suas opiniões, ansiedades e dúvidas. O verdadeiro professor é aquele que motiva o aluno a procurar informações e ser pesquisador em constante aprendizagem.
A criança que vive num ambiente estimulador vai construindo prazerosamente seu conhecimento do mundo. Quando a escrita faz parte de seu universo cultural também constrói conhecimento sobre a escrita e a leitura. Ler é conhecer. Quando mais tarde ela aprender a ler a palavra, já enriquecida por tantas leituras anteriores, apropria-se de mais um instrumento de conhecimento do mundo.
Algumas questões pedagógicas de aspectos muito relevantes, especialmente no que diz respeito à maneira como se entende as relações entre: desenvolvimento e aprendizagem; a importância da relação interpessoal nesse processo; a relação entre cultura e educação; o papel da ação educativa ajustada às situações de aprendizagem; e finalmente, às características básicas da atividade de construção dos esquemas mentais elaborada pelos alunos em todos os diferentes estágios de sua escolaridade devem ser levadas emconsideração.
	Observamos que este processo ocorre de maneira diferente em crianças com Dificuldades de Aprendizagem, onde o seu desenvolvimento cognitivo e intelectual sofrem alterações devido a algumas dificuldades que podem ter diversas causas como foi destacado no decorrer deste trabalho.
	As DAS quando não são tratadas adequadamente podem comprometer a vida escolar da criança. A família é essencial no sentido de identificar o que está ocasionando a dificuldade, principalmente os pais, pois os mesmos podem e devem ajudar o professor a auxiliar o aluno, juntamente com um profissional, o psicopedagogo, que irão procurar estratégias que possam direcionar o aluno para uma aprendizagem eficaz e de qualidade.
	Compreendemos que tanto os pais como os professores devem estar atentos quanto ao processo de aprendizagem, agindo de forma consciente a se envolver de forma positiva na intervenção e utilização de novas estratégias e novos recursos que levem as crianças com dificuldade de aprendizagem à de fato se desenvolverem em sua aprendizagem. 
	Quanto ao trabalho pedagógico, à ação consciente do professor em relação à aprendizagem da criança com dificuldade de aprendizagem é determinante para que ela se sinta segura na realização de determinadas atividades em sala de aula, ou seja, é essencial à sua própria autoestima. Isso requer estratégias de intervenção adequadas em sala de aula, de acordo com as necessidades levantadas e discutidas com outros profissionais da escola, do sistema de ensino e das famílias
	O psicopedagogo, profissional preparado, tem o papel de direcionar o professor e a família para uma postura de ajuda. Procurando identificar a melhor forma de solucionar o problema e procurando criar estratégias que irão ajudar o aluno a se posicionar de uma forma positiva perante a aprendizagem.
	A criança com dificuldade, precisa se sentir segura no ambiente em que ocorre a aprendizagem, pois assim ela terá uma maior confiança em se expressar, o aluno precisa de atividades que sejam de seu interesse, assim o professor deve propor tarefas que sejam interessantes e adaptadas as suas capacidades, é importante também que as atividades sejam feitas de forma cooperativa permitindo uma interação social possibilitando que seus colegas o ajudem a entender melhor a tarefa e despertar algum interesse em relação a ela, pois quando um aluno consegue desenvolver bem uma tarefa e recebe o reconhecimento do seu trabalho abre-se um novo caminho para uma maior dedicação por que quando um aluno percebe que o professor confia nele, as chances de desenvolvimento aumenta.
	Não cabe somente ao professor ficar em sala de aula, à frente, em um patamar maior, como se fosse o detentor de todo o saber, mas como um mediador e facilitador de uma aprendizagem que favoreça a todos, e ser, principalmente, um observador para saber identificar aqueles que precisam de mais atenção, de um acompanhamento especifico.
	Um verdadeiro docente é o que se entrega a profissão, com amor e dedicação para que a nossa educação possa se transformar e ser vista como algo positivo e saudável para as nossas crianças.
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