Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Direito de Trabalho – Aluna: Luana Rafaela Oliveira dos Santos Análise de casos Favoráveis Contrários Caso 01 Vinicius firmou contrato verbal com Guilherme, com a promessa que o Vinicius se tornaria gerente da futura casa noturna. Com a aceitação de prestação de serviço o Vinicius começa a supervisionar a obra da casa noturna com o horário fixo, tornando o vinculo eventual pelo fato de acompanhar a obra de segunda a sábado das 7:00 as 20:00 de forma habitual. Foi firmado um contrato verbal entre os dois colegas, envolvendo promessa de emprego e a condição dele supervisionar as obras sempre prestando serviços e informação para o dono Guilherme. Com a proposta firmada para a supervisão de obras do Vinicius, Guilherme fornecerá alimentação, moradia e transporte, porém não se torna um vinculo oneroso, pois Guilherme não determina quantia a ser paga mensalmente ou semanalmente. A subordinação de trabalho aconteceria caso a obra fosse finalizada e Vinicius tornado gerente, pois então não houve vinculo de emprego durante a obra. Guilherme não deverá reconhecer o vinculo. Caso 02 O autor da ação tem direito de ser reconhecido o vinculo empregatício pelo fato de conter na relação do contrato todos os vínculos necessários para configurar trabalho. O Autor trabalhava de maneira eventual e de subordinado, pois prestava relatório e era o réu que fiscalizava tudo com direito a reuniões. o vinculo oneroso dava por forma de comissão que se torna um salário para o autor. O fato de ambas as partes já terem efetuado o contrato de representação impede do autor a reclamação sobre o fato do vinculo de emprego, pois o mesmo deveria ter exigido os seus direitos no inicio do trabalho, aceitando a condição de não haver a existência do vinculo empregatício. Caso 03 João pode entrar com uma ação contra a empresa pelo fato de terem rescindido o contrato de forma unilateral, pois por ser um empregado autônomo isso se torna inviável. O contrato deve ser rescindido de forma responsável e com o conhecimento da outra parte. Com isso João pode ter tido algum tipo de transtorno, pois se o contrato não estabelece em suas clausulas o dever do João trabalhar em feriados isso não deve ser motivo de quebra de contrato. Não é viável João entrar com ação para ser reconhecido o vinculo empregatício, pois o Representante Comercial não se trata de um empregado, mas sim de um trabalhador autônomo, sem vinculo de emprego, que pode prestar serviços de caráter eventual (sem habitualidade), sem subordinação jurídica (atua de forma autônoma com certa dose de mandato), sem a necessidade de ser pessoa física (nesse caso também pode ser pessoa jurídica) e sem o requisito da pessoalidade (pode ser substituído por outra pessoa física ou jurídica). Caso 04 No caso se o salário for a casa, os trabalhos de zelo e proteção da residência, a casa gratuita é a contraprestação do trabalho subordinado, por isso há um contrato de emprego para justificar o uso do imóvel e não de o pleno uso de comodato O caseiro afirma contrato de comodato com a ciência que existiam todos os requisitos pra o contrato do comodato, gratuito, infungível, e temporário. Para ocorrer o reconhecimento de emprego o caseiro teria que pelo menos provar o vínculo que existia entre ele e o patrão sobre a relação de emprego. O fato de ele zelar pelo ambiente é apenas uma “condição” por utilizar de hortas e pomar para gerar renda para ele. Caso 05 Eduarda pode entrar com ação contra o escritório por desvio de função e requerendo o reconhecimento do vinculo empregatício, pois o cargo não se trata de estágio de estudante, e sim de estágio de bacharel em Direito, já graduado, tornando o a prática do escritório abusiva. O papel de todo cidadão é o de não ser conivente com esta espécie de fraude trabalhista, recorrendo aos órgãos competentes a fim de fiscalizar e acabar com sua incidência. Cabe ainda à instituição de ensino supervisionar as condições em que o estágio ocorre. Pois cabe o estagiário de buscar os seus direitos com o intuito de contribuir para que esta prática abusiva cesse. Caso 06 O contrato de parceria foi firmado e o Diego reconhecido como profissional autônomo. Com isso não terá relação de emprego de sociedade enquanto perdurar a alteração de ambas as partes. A única lesão que Diego teve foi em questão a rescisão unilateral do contrato, pois só poderia ter ocorrido mediante aviso prévio do salão com no mínimo 30 dias. Diego como pessoa autônoma não tem direito algum de pedir reconhecimento de vinculo trabalhista uma vez que ele firma contrato com o salão de beleza para que possa trabalhar no local e que 40% seriam para ser pago os custos da utilização do espaço. Culpa nenhuma tem o salão de Diego ter ser envolvido em briga com clientes, fato que pode ocorrer prejuízo para a imagem do salão de beleza.
Compartilhar