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AVA 1- Psicologia de Aprendizagem e Desenvolvimento

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
 
Psicologia de Aprendizagem e Desenvolvimento 
 
Roberto José F. Soares 
20223303333 
Letras – Português e Inglês 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO – RJ 
 
2022 
 
 
 
2 
A escola é o âmbito da vida das crianças onde está localizado a educação formal, é nela que o 
indivíduo começa a adquirir e enriquecer seus hábitos de leitura, descobrir novos 
conhecimentos, interagir com outros alunos, alcançar a sua autonomia de agir e pensar e 
relacionar o sentido dos conteúdos aprendidos com sua realidade socioafetiva. E para que 
essas metas sejam alcançadas, o profissional da educação precisa do auxilio da psicologia do 
desenvolvimento, que vai proporcionar, através da sua teoria, um auxílio na busca de novas 
metodologias. 
 
Devido sua grande importância, já faz mais de 2 mil anos que a raça humana busca entender o 
processo de aprendizagem. Os primeiros registros estão localizados no século V a.C, onde 
Demócrito buscava entender os efeitos do ambiente domestico em seus aprendizes. Logo 
após, Sócrates, Platão e Aristóteles começaram a discursar sobre o papel do professor, os 
métodos de ensino, a natureza do processo de aprendizagem e o papel do afeto nesse processo 
todo. 
 
Para Sócrates o dialogo tinha um papel vital no desenvolvimento dos seus aprendizes, ele 
acreditava que através de perguntas e respostas ele conseguiria encaminhar seus pupilos até 
uma conclusão racional. Para Platão o conhecimento, que sempre buscamos, está dentro do 
próprio ser e que era possível o descobrimento da verdade através do raciocínio e da reflexão. 
Já Aristóteles tinha uma visão mais empirista, pois, para ele, o pensamento racional só era 
possível através de experiencias e vivencias. Suas aulas eram ao ar livre, caminhando pela 
cidade e compartilhando sua visão de mundo, enquanto demonstrava através do ambiente, e 
de forma pratica, seus ensinamentos. 
 
Durante os séculos que se passaram, as instituições passaram a se concentrar em apenas 
transmitir conteúdos, esquecendo todo o processo de desenvolvimento e aprendizagem que o 
aluno precisa ter para adquirir esses conhecimentos da melhor maneira. Somente após a 
década de 1980 que se começaram debates que passaram a moldar uma nova perspectiva 
sobre o ensino, tirando o foco na simples transmissão de conteúdo e colocando um holofote 
na educação de fato. 
 
Dessa maneira surgiu três correntes teóricas do desenvolvimento da aprendizagem, o 
inatismo, o comportamentalismo e o interacionismo. Que permitiram a compreensão de que 
 
 
3 
desenvolvimento e aprendizagem são explicados de formas distintas, de acordo com a 
metodologia determinada. 
 
O inatismo vem da ideia de que tudo que é construído no ser humano, como personalidade, 
comportamento e potencial, são questões genéticas. Isto é, o indivíduo nasce daquela forma, 
dependendo apenas do amadurecimento para a manifestação. Sendo assim, fatores 
maturacionais e hereditários, são determinantes para o desenvolvimento e aprendizagem, 
desconsiderando totalmente qualquer fator sociocultural. Portanto essa abordagem pode ser 
ineficiente, pois a educação pouco interfere nas habilidades determinadas já no nascimento. 
 
Por outro lado, o comportamentalismo acredita que as caracterizas humanas provém do 
ambiente ao qual o indivíduo está inserido, e é através das suas experiencias e vivencias, 
exclusivamente, que é possível extrair conhecimentos e hábitos de comportamento. Dessa 
forma a escola acaba não só assumindo um papel transformador no indivíduo, mas também se 
encarrega de corrigir os problemas sociais que assombram a humanidade. 
 
Porém, segundo essa visão, qualquer interação que ocorra entre os alunos é mal vista, 
priorizando sempre o contato entre o educador e seus pupilos. Dessa maneira, a aprendizagem 
pode se confundir com a memorização do conteúdo através de exercícios de fixação 
repetitivos, estimulado por elogios e recompensas, ou de maneira negativa, como notas baixas 
e castigos. 
 
Doutro modo, os interacionistas veem que o conhecimento se da por meio da interação, ou 
seja, o contato entre o individuo e o objeto estudado e sua relação mutua é imprescindível 
para o entendimento do aluno, além da sua necessidade de manter uma interatividade 
conversacional. Logo, a aquisição de novos conhecimentos é um processo construtivo do ser 
humano durante sua vida toda, não estando pronto ao nascer ou sendo adquirido 
passivamente, graças a preção do meio. 
 
Portanto, o interacionismo, através da transformação de todos os espaços em ambientes de 
aprendizagem, colabora para que a criança comece, por conta própria, a criar suas próprias 
linhas de raciocínio, a estimulando a pensar. Colocando o aluno como participante vital nesse 
processo, despertando a curiosidade de aprender. 
 
 
 
4 
Sendo assim, essas teorias colocadas em pratica foi aos poucos se mostrando eficiente no 
processo de aprendizado em várias instituições de ensino. Desse modo, o estudo sobre a 
psicologia do desenvolvimento e aprendizado se construiu como principal ferramenta para 
que educadores ao redor do mundo pudessem enfrentar as variadas adversidades dentro da 
sala de aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
Referencias Bibliográficas: 
-CÂMARA. Suzana Aparecida dos Santos (org). Psicologia da aprendizagem. São Paulo: 
Person Education, 2015. 
-ARAÚJO, Juliana de Queiroz Silva. Psicologia da educação. Porto Alegre: SAGAH, 2018. 
-MENDES, Leila de Carvalho; PORTES, Luiza Alves Ferreira. Psicologia da aprendizagem. 
Rio de janeiro: UVA, 2016.

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