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Medidas e Avaliação em Psicologia I
DOCENTE: FILIPE MARTIN DE OLIVEIRA
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Vamos retomar o conteúdo anterior?
Fonte: https://bit.ly/2O5n6bq
Acesso em: fevereiro de 2021
Recapitulando...
Leitura e releitura do manual dos testes e compreensão dos pressupostos teóricos que sustentam a construção do teste psicológico. Conferência do material e organização do espaço: acesso, Iluminação, ventilação, cronômetro, material gráfico e outros recursos importantes. Interferências na aplicação: possibilidades de manejo e suspensão da aplicação.
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Ficou alguma dúvida?
Fonte: https://bit.ly/3dAn3Po
Acesso em: fevereiro de 2021
Testes e questões atuais
UNIDADE DE ENSINO: 4 
TESTES PSICOLÓGICOS: CLASSIFICAÇÃO
COMPETÊNCIA DA UNIDADE: Leitura e releitura do manual dos testes e compreensão dos pressupostos teóricos que sustentam a construção do teste psicológico. Conferência do material e organização do espaço: acesso, Iluminação, ventilação, cronômetro, material gráfico e outros recursos importantes. Interferências na aplicação: possibilidades de manejo e suspensão da aplicação..
RESUMO: Testes psicológicos e a aplicação: momento x pertinência clínica. Vantagens e limitações do uso dos testes nas avaliações psicológicas. A interferência do vínculo terapêutico na aplicação de testes psicológicos. Cuidados na divulgação de resultados x condição clínica dos pacientes/clientes.
PALAVRAS-CHAVE: TESTES; MATERIAIS; APLICAÇÃO
TELEAULA Nº: 12
‹#›
Testes psicológicos e a aplicação: momento x pertinência clínica.
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Disponível em: https://bityli.com/sL0mW8
BLOCO 1
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Testes psicológicos e a aplicação
Quando um psicólogo decide pela aplicação de um teste psicológico deve, inicialmente, verificar se o teste que será empregado é adequado ao indivíduo, ou seja, se é validado e padronizado para um grupo depessoas (amostra) que apresenta determinadas características que sejam semelhantes às apresentadas pelo cliente.
Essas características podem ser, por exemplo, a faixa etária, o grau de escolaridade, o sexo, etc.
‹#›
Testes psicológicos e a aplicação
Melhor explicando, o cliente tem de apresentar características que são representadas pelos componentes da amostra. 
Um teste de compreensão verbal, por exemplo, validado e padronizado para uma amostra de universitários deve ser utilizado para pessoas que possuem esse grau de escolaridade
‹#›
Testes psicológicos e a aplicação
Não pode, portanto, ser aplicado em um sujeito que possui apenas o ensino fundamental. 
Da mesma forma, um teste de habilidade numérica, validado e padronizado para uma amostra de pessoas com escolaridade relativa ao ensino fundamental só é adequado para esse nível; não pode ser utilizado para um cliente que possua o ensino médio ou ensino superior, por exemplo
‹#›
Testes psicológicos e a aplicação
Outro exemplo que permite esclarecer melhor a questão: um teste de inteligência validado e padronizado para faixas etárias a partir de 18 anos (adultos) não pode ser utilizado para crianças. 
São conceitos básicos apresentados por muitos autores que tratam da questão da testagem psicológica (Anastasi, 1973; Urbina, 2007).
‹#›
Testes psicológicos e a aplicação
Outro ponto importante a considerar é a questão dos testes verbais. 
É necessário um levantamento prévio para verificar qual grau de escolaridade deve possuir o sujeito para que possa compreender corretamente as questões do teste. 
Quanto menos escolaridade possui o indivíduo mais se deve utilizar o recurso de testes não verbais. 
‹#›
Testes psicológicos e a aplicação
A utilização de um teste inadequado para o cliente que vai ser examinado leva a um resultado sem nenhum significado ou, pelo menos, de confiabilidade altamente questionável. 
Não se pode, nesses casos, inferir significados psicométricos nem clínicos para a medida efetuada.
‹#›
Testes psicológicos e a aplicação
Uma segunda questão a que o psicólogo precisa estar atento é quanto à aplicação propriamente do teste. 
Para que um escore encontrado em um teste psicológico tenha confiabilidade é fundamental que as instruções dadas pelo autor do instrumento tenham sido fielmente cumpridas. 
‹#›
Testes psicológicos e a aplicação
Qualquer alteração feita sem a devida verificação das consequências experimentais de tal procedimento e a consequente revisão da padronização tira a credibilidade do instrumento, quando não o torna inválido
‹#›
Testes psicológicos e a aplicação
Também é fundamental levantar, previamente, as condições da pessoa que vai se submeter ao teste psicológico. 
Isso deve ser feito por meio de uma entrevista de triagem. 
Nenhum teste psicológico deve ser aplicado sem essa verificação inicial, como defendido por vários autores (Adrados, 1982; Ocampo, 1995).
‹#›
Testes psicológicos e a aplicação
O examinando deve estar em normais condições físicas e com as habituais condições emocionais. 
Quer dizer, qualquer condição física anormal no dia da aplicação do teste pode interferir no seu resultado (por exemplo, o cliente se queixa de fraqueza por falta de alimento, desânimo e indisposição por uma noite mal dormida, dores de cabeça, dores de dente, indisposição digestiva, etc.) e, portanto, deve levar o examinador a considerar a suspensão do exame naquela data.
‹#›
Testes psicológicos e a aplicação
As condições emocionais devem ser observadas com cuidado. Alterações importantes ocorridas no dia do teste ou no dia anterior podem alterar completamente o resultado do instrumento
‹#›
Situações que podem afetar a aplicação
por exemplo:
deixou um filho doente em casa e está muito preocupado com a situação
o indivíduo teve uma séria discussão com o cônjuge antes de sair de casa e encontra-se visivelmente ansioso ou irritado
acabou de sofrer um acidente de trânsito 
terminou um relacionamento recentemente
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Testes psicológicos e a aplicação
Pois a condição avaliada no instrumento pode ser aquela excepcional que ora acontece e não aquela que o indivíduo realmente é ou vem vivenciando de forma mais duradoura.
‹#›
Testes psicológicos e a aplicação
Assim, verificada alguma alteração emocional significativa, ocorrida no dia ou na véspera da aplicação do teste, o psicólogo deve considerar a possibilidade de adiar o exame. Por outro lado, é importante verificar se as alterações emocionais que o cliente apresenta no momento da aplicação do teste não são já existentes há algum tempo (últimos meses, por exemplo).
‹#›
Testes psicológicos e a aplicação
Nesse caso, o teste deverá ser aplicado, pois a condição que o cliente vem vivenciando por um determinado tempo faz parte de seu quadro clínico que deverá ser analisado e não se trata, portanto, de uma alteração de momento que mascararia o resultado do exame.
‹#›
Esclarecendo dúvidas...
Vantagens e limitações do uso dos testes nas avaliações psicológicas.
‹#›
FONTE: https://bit.ly/4sdJgJb. 
Acesso em: Outubro de 2021.
BLOCO 2
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Vantagens e Limites
A Psicologia contemporânea parece confundir-se com a aplicação dos testes e, em alguns casos, julga-se que, sem esse tipo de instrumento, o psicólogo não seria capaz de fazer qualquer afirmação científica do comportamento humano. Talvez seja pelo fato das ciências serem conhecidas por suas técnicas que lhes permitem aplicações e resultados visíveis.
‹#›
Vantagens e Limites
Assim, como o público tende a ver os antibióticos como capazes de curar todas as infecções, por analogia, também à considerar os testes como recursos infalíveis para conhecer as pessoas e suas aptidões.
‹#›
Vantagens e Limites
No entanto, assim como o médico é obrigado a conhecer a potencialidade dos remédios e a levar em conta suas contra-indicações, da mesma forma o psicólogo deve saber, não apenas as vantagens dos testes, mas, também os limites de sua utilidade e validade.Do contrário, correrá o risco de apresentar diagnósticos falsos ou deformados, pois estariam baseados em resultados falhos e incompletos.
‹#›
Vantagens e Limites
Os testes psicológicos não consistem numa exemplar neutralidade e eficácia em 100% nos seus resultados, mas isto não implica que os mesmos devam ser dispensados. 
Desde que atendidas as pré-condições de sua aplicação, e que o psicólogo examinador tenha conhecimento, domínio da aplicação e da avaliação, os testes se instalam como referencial que elimina boa parte da “contaminação” subjetiva das suas percepção e julgamento.
‹#›
Vantagens e Limites
É importante ressaltar a condição dos testes como mais um recurso que auxilia o profissional na compreensão e fechamento das considerações a respeito de um examinando, seja em processo seletivo (exame psicológico ou psicotécnico), avaliação psicológica e psicodiagnóstico.
‹#›
Vantagens e Limites
Os testes coletivos são planejados, basicamente, para exame em massa. Em comparação aos testes individuais, têm suas vantagens e desvantagens. Do lado positivo, podem ser aplicados em grandes grupos simultaneamente, como por exemplo, em concurso público. Em cada escala torna-se possível desenvolver técnicas de testes coletivos.
‹#›
Vantagens e Limites
Ao utilizar apenas itens escritos, e respostas simples que são registradas nas folhas de respostas, isso facilita o exame e o papel do examinador é bastante simplificado, uma vez que elimina a necessidade da relação direta com o examinando. 
Em contraste com o treinamento intensivo e a experiência exigida para aplicar os testes individuais, a exemplo do Rorschach (teste projetivo de personalidade).
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Vantagens e Limites
A maioria dos testes coletivos exige somente a habilidade de ler as instruções simples para os examinandos e manter o tempo exato. 
Dão mais uniformidade de condições, uma vez que difere dos individuais, tanto na forma de disposição dos itens quanto na característica de recorrer a itens de múltipla escolha, e a aferição dos seus resultados, geralmente, é mais objetiva.
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Vantagens e Limites
Embora os testes coletivos tenham muitos aspectos desejáveis, porém carece de uma função indispensável, que é a oportunidade do examinador estabelecer relação com o examinando para obter sua cooperação e manter o seu interesse.
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Vantagens e Limites
Do contrário da aplicação dos testes coletivos, os individuais são quase inevitáveis às observações complementares do comportamento do sujeito, a exemplo de identificar as causas da má realização em determinados itens, ou de qualquer indisposição momentânea, fadiga, angústia, etc., que possa interferir na sua realização, o que é pouco ou nunca identificado no exame coletivo.
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Vantagens e Limites
O tipo de resposta mais utilizada em testes psicométricos, praticamente em sua totalidade é a escrita, a saber, lápis-e-papel. 
A grande vantagem desta técnica é que os testes podem ser aplicados coletivamente a grandes amostras de sujeitos, ocorrência difícil de acontecer em situações nas quais as respostas são dadas verbalmente ou exige uma observação mais direta do comportamento do testando.
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Vantagens e Limites
Por intermédio da avaliação, os psicólogos buscam informações que os ajudem a responder questões sobre o funcionamento psicológico das pessoas e suas implicações. 
Como o comportamento humano é resultado de uma complexa teia de dimensões inter-relacionadas que interagem para produzi-lo, é praticamente impossível entender e considerar todas as nuances e relações a ponto de prevê-lo deterministicamente. 
As avaliações têm um limite em relação ao que é possível entender e prever. 
Entretanto, avaliações calcadas em métodos cientificamente sustentados chegam a respostas muito mais confiáveis que opiniões leigas no assunto ou o puro acaso.
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Esclarecendo dúvidas...
A interferência do vínculo terapêutico na aplicação de testes psicológicos.
‹#›
FONTE: https://bityli.com/ATx522.
Acesso em: Outubro de 2021.
BLOCO 2
‹#›
Psicodiagnóstico Interventivo de Orientação Psicanalítica (PIOP)
O PIOP pode ser definido como uma forma de avaliação terapêutica que trabalha com a dinâmica intrapsíquica do sujeito mediante o encontro com o avaliador (Paulo, 2005), buscando, simultaneamente, diagnosticar, compreender e intervir na problemática do indivíduo.
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Psicodiagnóstico Interventivo de Orientação Psicanalítica (PIOP)
O PIOP é influenciado pelo Psicodiagnóstico Compreensivo (Trinca, 1984), com o qual o compartilha os objetivos de: 
(1) elucidar o significado latente do sintoma; 
(2) enfatizar a dinâmica inconsciente do paciente e de sua família; 
(3) buscar compreensão globalizada do paciente; 
(4) priorizar o julgamento clínico dos dados, implicando no uso dos recursos mentais do avaliador e 
(5) priorizar métodos e técnicas baseados na associação livre, utilizados como formas de entrevista, cujos resultados são avaliados por meio da livre inspeção do material (Barbieri, 2002).
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Psicodiagnóstico Interventivo de Orientação Psicanalítica (PIOP)
A outra influência do PIOP são as Consultas Terapêuticas (Winnicott, 1971/1984), nas quais se combina avaliação e intervenção. 
Segundo esse autor, nas primeiras sessões, há emersão de aspectos verbais e não verbais relacionados ao motivo da consulta que levariam muito tempo para vir à tona novamente em uma psicoterapia posterior.
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Psicodiagnóstico Interventivo de Orientação Psicanalítica (PIOP)
Por esse motivo, torna-se crucial o uso de intervenções desde o contato inicial com o paciente. 
Dentro desse contexto, na clínica infantil, Aberastury (1979/1982) apontou para a importância do primeiro contato com a criança na hora de jogo, na qual surgem fantasias inconscientes de enfermidade e de cura.
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Psicodiagnóstico Interventivo de Orientação Psicanalítica (PIOP)
Sendo assim, o PIOP almeja, desde os primeiros encontros com o paciente, integrar aspectos dissociados da sua personalidade (Barbieri, 2008, 2009, 2010; Winnicott, 1971/1984) por meio do vínculo com o avaliador. 
Para tanto, este último adota uma postura de confiabilidade e previsibilidade, favorecendo a ocorrência do que Winnicott chamou de ilusão.
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Psicodiagnóstico Interventivo de Orientação Psicanalítica (PIOP)
O desenvolvimento do processo ilusório, por sua vez, permite estabelecer um espaço potencial na qual acontecem os fenômenos transicionais e o gesto espontâneo, ou seja, o caminho para a autenticidade. 
Dessa forma, o propósito principal do PIOP não consiste em esbater sintomas, mas sim auxiliar o paciente na compreensão do sentido deles, a fim de reconhecer e remover os bloqueios que interferem no processo de amadurecimento emocional.
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Estrutura, tipo de técnicas e intervenções usadas.
O PIOP adota as contribuições teórico técnicas de Winnicott para interpretação do material produzido pelo paciente nos encontros. 
Todavia, não há um procedimento uniforme a ser seguido, já que ele está ligado ao pensamento clínico do avaliador.
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Estrutura, tipo de técnicas e intervenções usadas.
Dessa forma, não se pode estipular passos a serem seguidos, tampouco o número de encontros necessários. 
Contudo, outros estudos descrevem posturas diversas, desde a utilização de duas sessões (entrevista inicial e devolutiva; Trinca, 2003) até doze encontros, incluindo o uso da testagem (Heck, 2014, 2018; Paulo, 2005), se o avaliador ponderar que seja importante para o processo.
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Estrutura, tipo de técnicas e intervenções usadas.
Apesar de não haver passos pré-determinados no PIOP, pode-se referir algumas técnicas e intervenções utilizadas ao longo do processo. 
Conforme mencionado, o material verbal e não verbal expresso pelo paciente desde os primeiros encontros é base para intervenções de diversas naturezas (holding, perguntas, assinalamentos, interpretações, por exemplo).
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Estrutura, tipo de técnicas e intervenções usadas.
Vale alertarque sempre se deve levar em conta o que o paciente pode suportar ouvir naquele momento. 
Mesmo assim, se houver "erros" de interpretação, a busca por compreender o paciente faz com que ele sinta que está sendo acolhido e ouvido por alguém que busca ajudá-lo (Heck & Barbieri, 2017).
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Estrutura, tipo de técnicas e intervenções usadas.
Como já referido, o avaliador prioriza no PIOP o uso de métodos e técnicas de exame com base na associação livre, tal como os testes projetivos e os procedimentos clínicos de investigação pouco ou não estruturados. 
Ressalta-se que, nesse caso, a avaliação desses procedimentos é realizada por meio da livre inspeção do material produzido, baseada na experiência do psicólogo (Trinca, 1984).
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Estrutura, tipo de técnicas e intervenções usadas.
A despeito disso, não há o impedimento do uso de instrumentos padronizados como as escalas psicométricas. 
Nesse sentido, o clínico deve estar atento para a administração padronizada desses instrumentos, conforme seus manuais, integrando seus resultados à luz dos demais achados (Heck & Barbieri, 2017).
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Estrutura, tipo de técnicas e intervenções usadas.
Por outro lado, baseando-se na utilização do jogo do rabisco por Winnicott (1971/1984) como uma técnica projetiva para auxiliar a comunicação com o paciente, o PIOP usa instrumentos como mediadores da comunicação entre paciente e avaliador. 
Dessa forma, a flexibilidade nos processos de administração, levantamento e interpretação do material permitem compreensão da singularidade do paciente (Heck & Barbieri, 2017).
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Estrutura, tipo de técnicas e intervenções usadas.
Na linguagem Winnicottiana, pode-se dizer que as técnicas e métodos projetivos fomentam a experiência de ilusão e de transicionalidade. Desse modo, dentro dos limites do setting, o paciente vivencia um funcionamento mental mais arcaico em que as fronteiras entre o self e a realidade exterior se tornam mais fluidas (Heck & Barbieri, 2017). 
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Estrutura, tipo de técnicas e intervenções usadas.
Essa experiência é crucial para o estabelecimento de uma comunicação verdadeira com o mundo; portanto, o uso de instrumentos de avaliação e discussão de seus resultados pode ser terapêutico por si só, como observado também em contextos tradicionais de AP (Hutz el al., 2016).
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Estrutura, tipo de técnicas e intervenções usadas.
No atendimento a crianças e adolescentes, o PIOP visa à avaliação da qualidade do ambiente no qual a criança vive à semelhança das consultas terapêuticas (Heck & Barbieri, 2017). 
Para Winnicott (1971/1984), a inclusão da família nos atendimentos possibilita o acesso a suas fantasias, defesas e angústias, além de auxiliá-los a oferecer um ambiente suficientemente bom para os filhos.
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Vantagens da proposta em relação ao modelo tradicional
No atendimento a crianças e adolescentes, o PIOP visa à avaliação da qualidade do ambiente no qual a criança vive à semelhança das consultas terapêuticas (Heck & Barbieri, 2017). 
Para Winnicott (1971/1984), a inclusão da família nos atendimentos possibilita o acesso a suas fantasias, defesas e angústias, além de auxiliá-los a oferecer um ambiente suficientemente bom para os filhos.
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Vantagens da proposta em relação ao modelo tradicional
O PIOP consiste num método que engloba avaliação e intervenção ao longo do processo, o que o torna terapêutico em si mesmo. 
Nesse contexto são trabalhadas devolutivas com o paciente durante todo o processo e não somente no final dele (como ocorre no psicodiagnóstico tradicional), promovendo efeitos terapêuticos desde o contato inicial com o paciente. 
A entrevista final no PIOP tem o propósito de síntese dos encontros ocorridos; nesse momento, o material trabalhado previamente é retomado, permitindo refletir sobre a experiência vivida em cada encontro.
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Vantagens da proposta em relação ao modelo tradicional
Vale ressaltar que existem efeitos terapêuticos que também podem surgir no psicodiagnóstico tradicional, mas esses são compreendidos como sendo involuntários. 
Frente a isso, no PIOP busca-se realizar intervenções com o propósito da retomada, pelo paciente, de aspectos do seu desenvolvimento mediante as vivências transicionais.
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Vantagens da proposta em relação ao modelo tradicional
Outro ponto a ser considerado no PIOP em relação ao modelo tradicional diz respeito à compreensão do sentido dos sintomas pelo paciente, buscando-se não somente remiti-los, mas remover bloqueios ao processo de amadurecimento emocional do indivíduo rumo ao gesto espontâneo.
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Pesquisas sobre o modelo
O PIOP é um método relativamente novo em nosso país e, portanto, carece de mais pesquisas (Milani, Tomael, & Greinert, 2014). Todavia, podem-se citar alguns trabalhos importantes sobre o tema. Barbieri (2002; 2017) trabalhou com crianças com tendência antissocial e Heck (2014; 2018) atendeu seis crianças com sintomas de ansiedade e seus pais; Trinca (2003) atendeu quinze crianças em situação de pré-cirurgia; Loli, Abrão e Tardivo (2016) apresentam um estudo com adolescentes em psicoterapia. 
‹#›
Pesquisas sobre o modelo
Com adultos, há estudos do PIOP com pacientes deprimidos (Paulo, 2005), com obesidade grau II (Mishima, 2011) e idosos (Gil, 2010; Salles & Tardivo, 2017). Tardivo (2007) descreveu o ensino do PIOP para alunos de graduação e seus desafios. 
Os resultados dessas pesquisas demonstraram que os participantes apresentaram ganhos terapêuticos decorrentes do método adotado.
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Esclarecendo dúvidas...
Cuidados na divulgação de resultados x condição clínica dos pacientes/clientes
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FONTE: https://bityli.com/GEOXjo.
Acesso em: Outubro de 2021.
BLOCO 2
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Divulgação dos resultados
Como previsto no Código de Ética Profissional do Psicólogo, após a realização da AP a(o) Psicóloga(o) deverá emitir um documento, de acordo com a legislação vigente, que expresse de maneira estruturada e formal os resultados da avaliação realizada.
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Divulgação dos resultados
Esse documento é a materialização do trabalho realizado pela(o) profissional e expressa, concretamente, sua análise clínica e julgamento emitido sobre o caso, bem como também reflete a competência do avaliador para a realização da avaliação e para a elaboração do documento. 
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Divulgação dos resultados
Destaca-se, dessa forma, a responsabilidade da(o) profissional ao emitir esse documento que, a partir do momento de sua emissão, deverá responder pelos procedimentos realizados e pelo conteúdo ali descrito. 
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Divulgação dos resultados
Ressalta-se, portanto, que a realização de uma Avaliação Psicológica é algo complexo e que exige, por parte da(o) profissional, atualização e capacitação contínua para que não incorra em faltas éticas por imperícia ou incapacidade técnica.
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Divulgação dos resultados
Cumprindo-se esse princípio, não assumindo para si demandas sobre as quais não tenha formação e/ou experiência que lhe garantam competência e segurança; pautando sua atuação em reflexões éticas contínuas permeadas pelo Código de Ética Profissional do Psicólogo e pela legislação vigente, a(o) profissional terá maior segurança em sua atuação e não estará incorrendo em faltas éticas e legais.
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Divulgação dos resultados - Ex de casos clínicos
Caso Raul (Avaliação feita por outro profissional)
Caso Bruno (Avaliação bariátrica)
Obs. Nomes fictícios
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CFP articula ações contra divulgação indevida de Testes Psicológicos pela internet
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CFP repudia divulgação de dados sigilosos de avaliação psicológica
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Esclarecendo dúvidas...
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Leitura e releitura do manual dos testes e compreensão dos pressupostos teóricos que sustentam a construção do teste psicológico. Conferência do material e organização do espaço: acesso, Iluminação, ventilação, cronômetro, material gráfico e outros recursos importantes. Interferências na aplicação: possibilidades de manejo e suspensãoda aplicação.
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Referências
SCADUTO, Alessandro Antonio; CARDOSO, Lucila Moraes; HECK, Vanessa Stumpf. Modelos Interventivo-Terapêuticos em Avaliação Psicológica: Estado da Arte no Brasil. Aval. psicol., Itatiba , v. 18, n. 1, p. 67-75, 2019 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712019000100009&lng=pt&nrm=iso>. http://dx.doi.org/10.15689/ap.2019.1801.16543.08.
Avaliação Psicológica Dimensões, campos de atuação e pesquisa - CFP, 1ª edição – 2016, Psic. Bruno Jardini Mäder (CRP-08/13323).

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