Prévia do material em texto
Tratamento E.coli e S. Mansoni - Quinolonas, Cefalosporinas e Macrolídios 1 Tratamento E.coli e S. Mansoni - Quinolonas, Cefalosporinas e Macrolídios Week Caso 2 PBL Week 2 Files Notes Schistossoma mansoni PRAZIQUANTEL - preferido para o tratamento da esquitossomose OXAMNIQUINA - também é eficaz, principalmente na américa do sul, onde a sensibilidade da maioria das cepas pode permitir o tratamento em dose única. Praziquantel ~antiparasitário Eficaz contra a maioria dos cestódeos e trematódeos Mecanismo de ação Concentrações eficazes mais baixas → ele aumenta a atividade muscular e causa contrações e paralisia espástica, isso devido ao influxo de cálcio através do tegumento. Como o tegumento está intimamente ligado as celulas do musculo, uma elevação do cálcio intrategumentar conduz um aumento do calcio no reticulo sarcoplasmático. Com isso os vermes tratados desprendem-se das paredes do vasos sanguíneos e migram das veias mesentéricas para o fígado. Concetrações ligeiramente maiores - causa lesão tegumentar e expõe alguns antígenos do tegumento parasitário. O fármaco não expulsa o verme, apenas o inviabiliza e o sistema imune neutraliza ele depois. Absorção, distribuição e excreção Absorvido rapidamente - seu pico alcançado em 1 a 2 horas Metabolismo de primeira passagem - limita a biodisponibilidade do fármaco. A porcentagem de ligação as proteínas plasmáticas é de aproximadamente 80% - deixando o fármaco inativo Meia-vida = 0,8 a 3 horas, dependendo da dose Excreção - urina e eliminado na bile Efeitos adversos Desconforto abdominal e sonolência - são transitórios e dose-dependentes. É considerado seguro para crianças com idade superior a 4 anos. Tratamento E.coli e S. Mansoni - Quinolonas, Cefalosporinas e Macrolídios 2 E. coli Ciprofloxacino Fármaco derivado do ácio nalidíxico e da classe fluoroquinolonas Adultos → doses orais = 250 a 750 mg a cada 12hrs Mecanismo de ação Têm como alvo a DNA-girase e a topoisomerase 3 bacterianas ou a 2. Pode inibir as duas ou apenas uma delas. Essa topoisomerase é uma enzima que permite a transcrição e replicação do DNA ao produzir a super- helicoidização negativa do mesmo. - quando inibida faz ocorrer a quebra da fita de DNA, tornando impossível sua replicação. Bem absorvidas - nivel sérico máximo alcançado em 1 a 3 horas de uma dose oral de 400mg meia-vida = 3 a 5 horas QUINOLONAS/FLUROQUINOLONAS Ciprofloxacina, levofloxacina, ofloxacino, norfloxacino e monoxifloxacino Mecanismo geral → inibem a topoisomerase 2 (uma DNA girase bacteriana), a enzima que produz a super-helicoidização negativa do DNA e que possibilita, a transcrição ou a replicação (processo que as quinolonas vão impedir) Cifrofloxacino - mais utilizado e de maior espectro → contra gram-negativas e gram-positivas. Nos gram-positivos, como estreptococcus e pneumococos são apenas inibidos de forma fraca, havendo grande incidência de ressitência aos estafilococos. Chega ao LCR. Infecções por bacilos e cocos gram-negativos → as fluoroquinolonas são mais aconselhadas. Interação clinica → CIPROFLOXACINO e TEOFILINA - pode provocar toxicidade devido a teofilina em pacientes asmáticos tratados com fluoroquinolonas. CEFALOSPORINA E CEFAMICINAS São antibióticos beta-lactâmicos, inicialmente isoladas a partir de fungos. Apresentam o mesmo mecanismo de ação das penicilinas. Interferem na síntese de parede celular bacteriana. São hidrossolúveis e relativamente estáveis em meio ácido. A resistência a esse grupo de fármacos vem aumentando devido as betalactamases codificadas por plasmídios ou cromossomos. Algumas são adm por via oral, porém a maioria é via parenteral, intramuscular ou intravenosa. São amplamente distribuídas pelo corpo. Cefotaxima, cefuroxima e ceftriaxona → atravessam o líquido cefalorraquidiano Excreção é feita majoritariamente pelos rins. As cefalosporinas de 2° geração podem ser usadas com segurança em infecções respiratórias → isso porque possuem boa atividade contra gram positivos e gram negativos, com boa cobertura para pneumococo, hemófilos e estafilococos. Tratamento E.coli e S. Mansoni - Quinolonas, Cefalosporinas e Macrolídios 3 MACROLÍDIOS Um anel de lactona ao qual se ligam um ou mais açúcares aminados. Eritromicina, claritromicina e azitromicina. Mecanismo de ação → Inibem a síntese das proteínas bacterianas por meio do efeito na translocação ribossômica. Fármacos ligam-se a subunidade 50s do ribossomo bacteriano, tais como clorafenical e a clindamicina (podem competir se adm ao mesmo tempo) Indicados para pneumonia atipica e Clamídia. Alteração no ECG → prolongamento de QT Maioria são bacterostático Eritromicina → espectro semelhante ao da penicilia - é uma alternativa aos sensíveis a penicilia. É efetiva contra bactérias espiroquetas gram-positivas Não são efetivas contra gram-negativos (H.influenzae), exceto a N. gonorrhoeae. É parcialmente inativada no fígado Em via oral exige proteção contra o meio ácido do estômago Não atravessa a barreira hematoencefálica. aumento a motilidade Azitromicina → menos ativa que eritromicina contra bactérias gram-positivas, porém é consideravelmente mais eficaz contra H. Influenzae. Mairo espectro de ação. É semissintético. É mais resiste a inativação no fígado. Alcança maior concentração tecidual do que sérica Claritromicina é convertida em metabólito ativo no fígado. É semissintético Aspectos farmacocinéticos: Adm por via oral ou parenteral, embora infeções intravenosas possam provocar tromboflebites locais. Difundem-se rapidamente na maioria dos tecidos, mas não atravessa barreira hematocefálica. Entram e ficam concentrados no fagócitos - as concentrações de azitromicina nos lisossomos dos fagócitos podem ser superiores em 40 vezes as apresentadas no sangue. Efeitos adversos: Os distúrbios GI são comuns e desagradáveis, mas não são graves. Com o uso da eritromicina, também foram relatados: reações de hipersensibilidade como erupções cutâneas e febre, distúrbios temporários de audição e, raramente, em tratamentos superiores a 2 semanas, icterícia colestática. Podem ocorrer infecções esporádicas do sistema digestório ou da vagina.