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ANA PAULA CASTRO - 6º PERÍODO CLÍNICA INTEGRADA I MARC 2 PUERICULTURA E SAÚDE DA CRIANÇA Objetivos • Estudar puericultura • Introdução alimentar • Vacinação • Desenvolvimento neuropsicomotor → Escala de apgar A escala de Apgar foi proposta em 1953 pela médica Virgínia Apgar, inicialmente sendo uma rápida análise clínica do recém-nascido. Após mudanças, a escala tornou-se um padrão de avaliação do bebê, sendo a soma de cinco sinais, determinados nos primeiros um e cinco minutos de vida da criança. É uma avaliação feita na sala de parto e a pontuação é anotada na Caderneta da Criança. Os sinais são avaliados e, para cada um, é aplicada uma nota que varia de zero, nota que indica a ausência do sinal, e dois, nota que indica a plena existência desse sinal. Na avaliação do índice de APGAR são considerados 5 grandes grupos de características do recém-nascido, que incluem: 1. Atividade (tônus muscular) 0 = Músculos flácidos; 1 = Dobra os dedos e movimenta os braços ou pernas; 2 = Movimenta-se ativamente. 2. Batimento cardíaco 0 = Sem batimento cardíaco; 1 = Inferior a 100 batimentos por minuto; 2 = Superior a 100 batimentos por minuto. 3. Reflexos 0 = Não responde a estímulos; 1 = Faz caretas quando estimulado; 2 = Chora vigorosamente, tosse ou espirra. 4. Cor 0 = O corpo tem coloração pálida ou azul-acinzentada; 1 = Coloração rosada no corpo, mas azulada nos pés ou mãos; 2= Coloração rosada em todo o corpo. 5. Respiração 0 = Não respira; 1 = Choro fraco com respiração irregular; 2 = Choro forte com respiração regular. Para cada grupo é dado o valor correspondente à resposta que melhor representa o estado do bebê no momento. No final, essa pontuação é somada para obter um valor único, que irá variar entre 0 e 10. → Puericultura: Nada mais é do que a consulta médica periódica de uma criança saudável em geral. • Foco: Prevenção e educação em saúde • Vínculo com a família Ciência que reúne todas as noções (fisiologia, higiene, sociologia) suscetíveis de favorecer o desenvolvimento físico e psíquico das crianças, desde o período da gestação até a puberdade. → Frequência das consultas: • Na 1° semana de vida • Mensal até seis meses ANA PAULA CASTRO - 6º PERÍODO CLÍNICA INTEGRADA I • Trimestral até dois anos • Semestral até 5 anos • Anual até 19 Diante desse cenário, insere-se a figura do pediatra, que precisa se atualizar para aprimorar suas habilidades em comunicação, vinculadas à sua empatia e ao dom recebido para essa missão, se quiser ser ouvido e respeitado. → Anamnese na puericultura A anamnese deve ser completa, com todos os itens de uma anamnese comum, mas devendo também abordar: • Antecedentes pessoais da criança com informações desde a sua concepção, com ênfase nos antecedentes patológicos e alimentares, questionando acerca da gestação, nascimento e período neonatal. • Desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) onde é preciso colher um relato da família sobre o aparecimento de habilidades motoras, aquisição de linguagem gestual e falada, controle esfincteriano e desenvolvimento socioafetivo da criança com membros da família e amigos. • Antecedentes vacinais devendo além de registrar as vacinas tomadas e períodos em que foram realizadas, registrar eventos adversos (locais ou sistêmicos) caso tenham ocorrido. • História de formação da família, relacionamento dos pais e aceitação da criança neste processo. • Habitação é um ponto importante para a compreensão do profissional acerca das condições de vida e saúde da criança e sua família, de modo a conseguir compreender se existem fatores de risco para doenças respiratórias, infecto-parasitárias e dermatológicas. • Hábitos atuais da criança também devem ser questionados à família, abarcando seus respectivos hábitos: alimentares, intestinais, urinários, sono, higiene corporal e bucal, lazer e atividade física. Neste ponto, é relevante também questionar, quanto tempo a criança fica exposta a telas de telefone, tablets, televisão, etc → Exame físico na puericultura Na Puericultura nem sempre será possível realizar o exame físico na sequência crânio-caudal com costuma-se realizar nas outras áreas da Medicina, assim, é possível iniciar parte do exame físico com a criança ainda no colo de um dos seus familiares. PESO: O peso da criança deve ser analisado em relação ao peso ideal ao nascer (baixo peso ao nascer: <2.500g; macrossomia: > 4.000g), sendo considerado normal uma perda de até 10% ao nascer e recuperação até o 15° dia de vida. Exame do crânio Inspeção: formato, simetria, abaulamentos, depressões, cavalgamento de suturas; Medição perimetro craniano • RN: 34 a 35 cm. • Observar se há micro, hidrocefalia e/ou caniocinostoses, avaliar crescimento; Palpação Percussão Face: Pesquisar assimetria, malformação, deformidade ou aparência sindrômica. Pele • Integridade • Cor • Mancha mongólica • Lesões de pele • Nevus • Hemangiomas • Milium • Eritema tóxico do recém nascido ANA PAULA CASTRO - 6º PERÍODO CLÍNICA INTEGRADA I Aparelho locomotor • Articulações • Clavículas • Coluna vertebral • Dedos supranumerários • Deformidades de membros • Doença displásica do quadril-manobra de ortolani • Fratura (tocotraumatismo ou secundária à doença) • Tônus muscular • Pe torto Aparelho respiratório • Inspeção do tórax • Expansibilidade torácica • Frequência respiratória: • Até 60 ipm em menores de 02 meses de idade • Até 50 ipm de 02 meses a 01 ano de idade • Até 40 ipm entre 01 a 04 anos de idade • Ausculta • Percussão Exame do abdome • Inspeção: forma, simetria, aspecto, movimentos peristálticos, abaulamentos difusos e localizados, depressões difusas ou localizadas, diástases, presença de circulação venosa anómala. • Cicatriz umbilical: aspecto, tumoração, secreção. • Palpação superficial e profunda: sensibilidade, tensão, tumorações, visceromegalias. Presença de ascite. • Fígado: tamanho, consistência, bordas. • Baço: tamanho, sensibilidade. • Percussão: timbre, delimitação das vísceras, sensibilidade localizada. • Ausculta: timbre e presença dos ruidos hidroaéreos. Sistema cardiovascular • Inspeção • Palpação • Ausculta • Frequência cardiaca • Pressão arterial • Pulsos Exame neurológico do neonato • Reflexos arcaicos: Moro, sucção, procura, tônico cervical assimétrico (RTC ou reflexo de Magnus-De Kleijn), retificação, preensão palmar e plantar, marcha reflexa, Landau, Galant, cutáneo plantar em extensão, reflexo cócleopalpebral (RCP). • Avaliar tônus: normal, aumentado, diminuido. • Movimentos anormais: tremores, movimentos mioclônicos ou tônicos, clônus, sincinesias, espasticidade Rastreamento para criptorquidia: Se aos 6 meses não houver testículos palpáveis, a criança deve ser encaminhada à cirurgia pediátrica. Se forem retráteis, deve ser monitorado a cada 6-12 meses entre os 4-10 anos de idade, pois pode ocorrer da criança crescer mais rápido do que o cordão espermático e haver saída dos testículos da bolsa escrotal. Diagnósticos Ao final de toda consulta de Puericultura devem ser elaborados no mínimo 6 diagnósticos (havendo outros diagnósticos estes devem ser elencados após). Podemos usar o mnemônico “CEVADA” para memorizar estes diagnósticos: C rescimento: Classificar se a estatura está adequada, baixa ou alta para a idade E stado nutricional: Classificar a criança como eutrófica ou distrófica (desnutrição, obesidade, deficiências ou excesso de vitaminas/minerais,) V acinação: Se completa ou incompleta A limentação: Se adequada ou inadequada. Anotar alterações observadas. D esenvolvimento: Classificar se adequado ou inadequado. Em caso de atraso, determinar se é de linguagem, motor ou socioafetivo. ANA PAULA CASTRO - 6º PERÍODO CLÍNICA INTEGRADA I A mbiente físico e emocional: Se adequado ou inadequado. Avaliar fatores de risco para doenças influenciadas pelo ambiente físico e considerar situações de proteção e/ou conflito. Desenvolvimento neuropsicomotor O desenvolvimento neuropsicomotor se dá no sentido craniocaudal, portanto, em primeiro lugar a criança firma a cabeça, a seguir o tronco e após os membros inferiores. Amaturação cerebral também ocorre no sentido posteroanterior, portanto, primeiro a criança fixa o olhar (região occipital), a seguir leva a mão aos objetos, etc. A avaliação do desenvolvimento deve ser baseada nos marcos definidos pela escala de desenvolvimento Denver. Deve-se avaliar o desenvolvimento social, motor e linguagem. 1. Desenvolvimento social • Olhar o examinador e segui-lo em 180º = 4 meses • Sorrir espontaneamente = 2 meses • Leva mão a objetos = 5 meses • Apreensão a estranhos = 10 meses • Dar tchau = 14 meses •Bater palma = 11 meses •Imita atividades diárias = 16 meses 2. Desenvolvimento motor • Sustento cefálico = 4 meses • Sentar com apoio = 6 meses • Sentar sem apoio = 7 meses • Pinça superior = 10 meses • Em pé com apoio = 10 meses • Andar sem apoio = 15 meses 3. Desenvolvimento da linguagem • Lalação = 6 meses • Primeiras palavras = 12 meses • Palavra frase = 18 meses • Junta duas palavras = 2 anos • Frases gramaticais = 3 anos 4. Desenvolvimento do desenho → VACINAÇÃO Tratar com descuido o calendário básico de vacinação de crianças pode causar diversos agravos, que podem se reverter em graves problemas de saúde pública, com aumento na prevalência de algumas patologias. Além disso, aumenta o risco, tanto dos infantes quanto os das famílias, de adquirir doenças imunopreviníveis, e torna real o risco de surgirem epidemias na comunidade. A Estratégia Saúde da Família (ESF), do governo federal do Brasil, é um importante meio de atuação no que se refere à atenção primária à saúde, a qual visa contribuir para o controle ou erradicação de doenças infectocontagiosas e imunopreviníveis. 1.0 BCG Deve ser aplicada em dose única o mais precocemente possível; Não se recomenda a revacinação de crianças que não apresentem cicatriz no local da aplicação após 6 meses. Em recém-nascidos filhos de mãe que utilizaram imunossupressores na gestação, ou com história familiar de imunossupressão, a vacinação poderá ser adiada ou contraindicada. 2.0 HEPATITE B A primeira dose da vacina Hepatite B deve ser aplicada idealmente nas primeiras 12 horas de vida. A segunda dose está indicada com um ou dois meses de idade e a terceira dose é realizada aos seis meses. Desde 2012, no Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacina combinada DTP/Hib/ HB (denominada pelo Ministério da Saúde de Penta) foi incorporada no calendário aos 2, 4 e 6 meses de vida. 3.0 DTP/DTPa . Difteria, Tétano e Pertussis (tríplice bacteriana). A vacina DTPa (acelular), quando possível, deve substituir a DTP (células inteiras), pois tem eficácia similar e é menos reatogênica. O esquema é de 5 doses, aos 2, 4 e 6 meses com reforço aos 15 meses. Um segundo reforço deve ser aplicado entre quatro e seis anos de idade e na adolescência, uma dose entre 14-15 anos. ANA PAULA CASTRO - 6º PERÍODO CLÍNICA INTEGRADA I 4.0 dT/dTpa Adolescentes com esquema primário de DTP ou DTPa completo devem receber um reforço com dT ou dTpa, preferencialmente com a formulação tríplice acelular, aos 14 anos de idade No caso de esquema primário para tétano incompleto, este deverá ser completado com uma ou duas doses da vacina contendo o componente tetânico, sendo uma delas preferencialmente com a vacina tríplice acelular. 5.0 Hib A vacina penta do PNI é uma vacina combinada contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenza tipo B (conjugada). A vacina é recomendada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. 6.0 VIP/VOP As três primeiras doses, aos 2, 4 e 6 meses, devem ser feitas obrigatoriamente com a vacina pólio inativada (VIP). A recomendação para as doses subsequentes é que sejam feitas preferencialmente também com a vacina inativada (VIP) 7.0 PNEUMOCÓCICA CONJUGADA Está indicada para todas as crianças até 5 anos de idade. O PNI utiliza a vacina pneumocócica conjugada 10-valente no esquema de duas doses, administradas aos 2 e 4 meses, seguidas de um reforço aos 12 meses, podendo ser aplicada até os 4 anos e 11 meses de idade. A SBP recomenda, sempre que possível, o uso da vacina conjugada 13-valente, pelo seu maior espectro de proteção, no esquema de três doses no primeiro ano (2, 4, e 6 meses) e uma dose de reforço entre 12 e 15 meses de vida 8. MENINGOCÓCICA Recomenda-se o uso rotineiro das vacinas meningocócicas conjugadas para lactentes maiores de 2 meses de idade, crianças e adolescentes. Sempre que possível utilizar preferencialmente a vacina MenACWY pelo maior espectro de proteção, inclusive para os reforços de crianças previamente vacinadas com MenC. 9. MENINGOCÓCICA B RECOMBINANTE Recomenda-se o uso da vacina meningocócica B recombinante para lactentes, crianças e adolescentes. Para aqueles que iniciam a vacinação entre 3 e 12 meses de idade, são recomendadas duas doses com intervalo mínimo de 2 meses entre elas, além de uma dose de reforço no segundo ano de vida. Aqueles que iniciam a vacinação entre 12 e 23 meses devem também receber o esquema de duas doses, com dois meses de intervalo entre elas, além de uma dose de reforço. Finalmente, para crianças que iniciam a vacinação após os dois anos, são indicadas duas doses com intervalo de 2 meses entre elas 10. ROTAVÍRUS Existem duas vacinas licenciadas. A vacina monovalente incluída no PNI, indicada em duas doses, seguindo os limites de faixa etária: primeira dose aos 2 meses (limites de 1 mês e 15 dias até, no máximo, 3 meses e 15 dias) e a segunda dose aos 4 meses (limites de 3 meses e 15 dias até no máximo 7 meses e 29 dias). A vacina pentavalente, disponível somente na rede privada, é recomendada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses. A primeira dose deverá ser administrada no máximo até 3 meses e 15 dias e a terceira dose deverá ser administrada até 7 meses e 29 dias. O intervalo entre as doses deve ser de 2 meses, podendo ser de, no mínimo, quatro semanas. 11 INFLUENZA Está indicada para todas as crianças e adolescentes a partir dos 6 meses de idade. A primovacinação de crianças com idade inferior a 9 anos deve ser feita com duas doses, com intervalo de 1 mês entre elas. A dose para aqueles com idade entre 6 a 35 meses pode variar conforme o fabricante, e apartir de 3 anos é de 0,5 mL. ANA PAULA CASTRO - 6º PERÍODO CLÍNICA INTEGRADA I 12. Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela (vacinas tríplice viral –SCR; tetraviral –SCRV; varicela –V). Aos 12 meses de idade: devem ser feitas, na mesma visita, as primeiras doses das vacinas tríplice viral (SCR) e varicela (V), em administrações separadas, ou a vacina tetraviral (SCRV). A vacina SCRV se mostrou associada a uma maior frequência de febre em lactentes que recebem a primeira dose com esta vacina quando comparada às vacinas varicela e tríplice viral em injeções separadas. Aos 15 meses de idade deverá ser feita uma segunda dose, preferencialmente com a vacina SCRV, com intervalo mínimo de três meses da última dose de varicela e SCR ou SCRV. 13. HEPATITE A A vacina deve ser administrada em duas doses, a partir dos 12 meses de idade. O PNI oferece a vacina em dose única aos 15 meses de idade. Adolescentes podem receber a 2 doses da vacina de Hepatite A com intervalo de 6 meses ou vacina combinada HepA e HepB, como uma série de 3 doses (0, 1 e 6 meses). 14. FEBRE AMARELA Indicada atualmente para toda a população brasileira e também para pessoas que se deslocam para países que exigem a comprovação de vacinação. O PNI oferece duas doses da vacina para crianças menores de 5 anos de idade, aos 9 meses e 4 anos. Acima de 5 anos o esquema preconizado é de dose única. A aplicação de uma segunda dose para crianças e adolescentes que iniciaram o esquema acima de 5 anos de idade é desejável, com o intuito de prevenir falhas vacinais. Para viagens internacionais prevalecem às recomendações da OMS com comprovação de apenas uma dose. 15. HPV Existem duas vacinas disponíveis no Brasil contra o HPV (Papilomavírus humano): a vacina com as VLPs (partículas semelhantes aos vírus – “vírus- - like particle”) dos tipos 16 e 18 (HPV2) e a vacina com as VLPs dos tipos 6, 11, 16 e 18 (HPV4), que são recomendadas em duas doses comintervalo de 6 meses entre elas para indivíduos entre 9 e 14 anos, e em três doses (0, 1 a 2 e 6 meses) para maiores de 15 anos. A HPV4 é a vacina disponível no PNI 16. DENGUE A vacina dengue foi licenciada em nosso país no esquema de três doses (0, 6 e 12 meses) e está recomendada para crianças e adolescentes a partir de 9 anos até no máximo 45 anos de idade que já tiveram infecção prévia confirmada pelo vírus da dengue (soropositivos). → AMAMENTAÇÃO Você já deve ter ouvido falar sobre as vantagens do leite materno. Para começar, o leite materno é completo. Isso significa que, até os 6 meses, seu bebê não precisa de nenhum outro alimento (chá, suco, água ou outro leite). Depois dos 6 meses, a amamentação deverá ser complementada com outros alimentos. Você pode continuar amamentando até 2 anos ou mais. O leite materno funciona como uma verdadeira vacina, protegendo a criança de muitas doenças. Além disso, é limpo, está sempre pronto e quentinho. Isso sem falar que a amamentação favorece um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê. Por isso é importante que você AMAMENTE SEU BEBÊ. Quanto mais tempo seu bebê mamar no peito, melhor para ele e para você. A AMAMENTAÇÃO também traz muitos benefícios para a mãe: • Reduz o peso mais rapidamente após o parto. • Ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia após o parto. • Reduz o risco de diabetes. • Reduz o risco de câncer de mama. DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS • PASSO 1 – Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos. ANA PAULA CASTRO - 6º PERÍODO CLÍNICA INTEGRADA I • PASSO 2 – A partir dos 6 meses, oferecer, de forma lenta e gradual, outros alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos de idade ou mais. • PASSO 3 – A partir dos 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) no mínimo três vezes ao dia. • PASSO 4 – A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança. • PASSO 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas /purês) e, gradativamente, aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família. • PASSO 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida. • PASSO 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. • PASSO 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação. • PASSO 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir armazenamento e conservação adequados. • PASSO 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação. → PEGA ADEQUADA 1. A cabeça do bebê deve ficar de frente para o peito e o nariz bem na frente do mamilo. Só coloque o bebê para sugar quando ele abrir bem a boca. 2. Quando o bebê pega bem o peito, o queixo encosta na mama, os lábios ficam virados para fora, o nariz fica livre e aparece mais aréola na parte de cima da boca do que na de baixo. 3. Cada bebê tem seu próprio ritmo de mamar, o que deve ser respeitado. Deve-se o deixai mamar até que fique satisfeito. Espere que ele esvazie bem a mama e então ofereça a outra, se ele quiser. 4. O leite do início da mamada tem mais água e mata a sede; e o do fim da mamada tem mais gordura e, por isso, mata a fome do bebê e faz com que ele ganhe mais peso. 5. Depois da mamada, é importante colocar o bebê na posição vertical para que ele possa arrotar
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