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81 IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE Objetivos • Compreender condutas e procedimentos para prevenção das DTAs em UPRs (Unidades Produtoras de Refeições). • Compreender e relacionar critérios de higiene, técnica, tempo e temperatura nas preparações alimentares. • Compreender as exigências da legislação vigente na área de alimentação. Conteúdos • Principais condutas de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos para prevenção das DTAs em UPRs. • Legislação pertinente na área de alimentos: RDC – 216/2004; CVS-5/2013; RDC-275/2004. • Documentos técnicos obrigatórios na área de alimentos. Orientações para o estudo da unidade Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientações a seguir: 1) Não se limite apenas a este conteúdo; busque outras informações em sites confiáveis e/ou nas referências bibliográficas, apresentadas ao final UNIDADE 3 82 © HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE de cada unidade. Lembre-se de que, na modalidade EaD, o engajamento pessoal é um fator determinante para o seu crescimento intelectual. 2) Busque identificar os principais conceitos apresentados e siga a linha gradativa dos assuntos até poder observar a evolução do estudo relacionando critérios da legislação vigente com a prevenção da contaminação dos alimentos e da sobrevivência e multiplicação de prováveis patógenos dentro das Unidades Produtoras de Refeições. 3) Compare cada ponto importante da higiene dos alimentos, ambiente e manipulador, relacionando as exigências da legislação vigente e, em seguida, analise os prós e contras de cada um dos pontos citados e como as literaturas os definem. 83© HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE 1. INTRODUÇÃO Na unidade anterior, estudamos as doenças de origem alimentar, sua divisão conceitual e seus principais agentes patogênicos, ou seja, causadores de doenças transmitidas por alimentos. Vimos quem são esses agentes, o que podem causar aos indivíduos infectados, em quais alimentos que eles conseguem se multiplicar com mais facilidade. A prevenção é solucionar o problema em sua raiz, para evitarmos que ele ocorra. Esta é uma estratégia muito importante e, por isso, a legislação procura a profissionalização das UPRs. O termo UPR (Unidade Produtora de Refeições) é utilizado para quando há uma refeição feita fora do lar, podendo ser em locais comerciais (restaurantes, bares e similares) ou locais coletivos (UAN) (POPULIM, 2010). Sendo assim, o conhecimento da importância de procedimentos e processos adequados para uma produção alimentar a mais inócua possível torna-se uma condição básica para a evolução na elaboração de preparações para coletividades sadias ou enfermas. Nos dias atuais, é possível observar que, em virtude das intensas mudanças no estilo de vida da população que vêm ocorrendo nas últimas décadas, tem-se constatado um aumento grande na alimentação fora do domicílio (LEAL, 2010). Nesta unidade, trataremos das principais condutas de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos para prevenção das DTAs em UPRs e sua relação direta com a legislação vigente na área de alimentos, bem como a documentação técnica que é exigida pelos órgãos oficiais brasileiro para a produção adequada de uma Unidade Produtora de Refeição. Bons estudos! 84 © HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE 2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA O Conteúdo Básico de Referência apresenta de forma su- cinta os temas abordados nesta unidade. Para sua compreensão integral, é necessário o aprofundamento pelo estudo do Conteú- do Digital Integrador. 2.1. PRINCIPAIS CONDUTAS DE BOAS PRÁTICAS DE MANIPU- LAÇÃO DE ALIMENTOS PARA PREVENÇÃO DAS DTAS EM UPRS Quando tratamos de prevenção de DTAs, é pertinente ressaltar que as condutas relacionadas às preparações alimentares mais importantes são as dos manipuladores em relação ao ambiente e aos alimentos. É preciso haver a intenção de que a contaminação seja minimizada ao entrar na cozinha, que a possível sobrevivência de microrganismos seja diminuída por meio de processos corretos e que a multiplicação desses seres seja monitorada caso alguma das etapas anteriores não tenha sido totalmente eficaz. Uma alimentação que possui padrões higiênico-sanitários satisfatórios para a manutenção da saúde é essencial, porém, se houver falhas nesse controle, elas irão representar um dos fatores responsáveis pela ocorrência de surtos de doenças transmitidas por alimentos. Por isso, é extremamente importante que os manipuladores tenham uma boa higiene pessoal, no ambiente de trabalho e com os utensílios utilizados para preparação dos alimentos, para os consumidores obterem uma alimentação segura e de qualidade (BRANCO, 2012). Proença et al. (2008) destacaram que as UPRs têm como objetivo atender às necessidades de seus comensais, tendo cuidado 85© HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE com a saúde dos clientes, visando não somente a cuidados com a qualidade nutricional, mas também com a qualidade higiênico- sanitária e sensorial. Por seu processo produtivo apresentar um ciclo curto, com produção, comercialização e consumo em um único dia, as atividades das Unidades Produtoras de Refeições devem ser executadas com o máximo de produtividade em um tempo limitado (MELO; CARVALHO, 2012, p. 33). É importante esclarecer dois conceitos importantes que definem controle higiênico como as ações que visam melhorar a higiene como um todo, boas práticas com procedimentos de higiene ambiental, pessoal e preparação dos alimentos, buscando o controle da contaminação. Já o controle sanitário decorre de ações que visam melhorar processos e atribuir segurança à preparação dos alimentos, controlando a sobrevivência e a multiplicação dos perigos biológicos (SILVA JUNIOR, 2014). Em se tratando da higiene dos manipuladores, saúde é fator de bem-estar, atenção, concentração e menor risco de acidente de trabalho. Dentro desse contexto, destaca-se a conduta de higienização das mãos como um dos mais importantes caminhos para a não contaminação dos alimentos. A falta de higiene das mãos dos manipuladores pode ser um foco de transferência de microrganismos procedentes do intestino, nariz, boca, pele, cabelos, ferimentos entre outros, e por esse motivo obter boas práticas de manipulação é um lado para se garantir um controle de qualidade eficiente (NASCIMENTO, 2005). Para manipuladores de alimentos, é essencial ter condições higiênicas adequadas nas mãos, pois não adianta lavá-las apenas antes de começar o trabalho; é preciso fazê-lo durante todo processo de trabalho no qual as mãos ficam em contato com superfícies, alimentos e outras substâncias que contêm 86 © HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE microrganismos que geram mais chances de levar problemas à saúde e contaminações cruzadas (HAZELWOOD; McLEAN, 1998). Os manipuladores, para iniciar suas atividades em cozinha, devem realizar exames médicos laboratoriais, conforme demons- tra o Quadro 1. A partir deles, é possível atestar se encontra-se apto ou inapto ao trabalho. Quadro 1 Exames laboratoriais importantes para funcionários de cozinhas. Material Exame Objetivos Fezes Coprocultura Pesquisas de portadores de Salmonella sp e Shigella sp. Coproparasitológico Pesquisa de protozoários e helmintos de importância médica.Sangue Hemograma Avaliação geral de funcionários: anemia, alergia, parasitose, infecções agudas ou crônicas, discrasias sanguíneas. Urina VDRL Pesquisa de infecção de urina sub clínica. Tipo I Cultura de secreção orofaríngea Apenas para funcionários que apresenta- rem quadro clínico compatível com infec- ções bacterianas (ambulatorial). Cultura de material dos dedos Apenas para verificar os resultados em relação à implantação de um método de higienização e antissepsia das mãos. Fonte: adaptado de Silva Junior (2005). 87© HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE O procedimento adequado para higienização das mãos, segundo a CVS-5/2013, encontra-se descrito no Quadro 2: Quadro 2 Higienização de mãos segundo a legislação CVS-5/2013. Instruções para a higienização de mãos Umedecer mãos e antebraços com água Lavar com sabonete líquido, neutro, inodoro e com ação antisséptica. Massagear bem mãos, antebraços, entre os dedos e unhas por, pelo menos, 3 minutos Enxaguar as mãos e antebraços e secá-los com papel toalha descartável não reci- clado ou outro procedimento não contaminante, e descartá-lo em coletor de papel acionado sem contato manual Uso de produtos de higiene com ação antisséptica (aprovados pela Anvisa) Vale destacar que, na legislação federal vigente (RDC- 216/2004), fica evidente que não devem manipular alimentos os funcionários que apresentarem patologias ou lesões de pele, mucosas e unhas, feridas ou cortes nas mãos e braços, infecções oculares, pulmonares ou orofaríngeas e infecções/infestações gastrintestinais agudas ou crônicas. O funcionário deverá ser encaminhado para exame médico e tratamento, e afastado das atividades de manipulação de alimentos enquanto persistirem essas condições de saúde. Os manipuladores devem ter asseio pessoal, apresentando-se com uniformes compatíveis à atividade, conservados e limpos. Os uniformes devem ser trocados, no mínimo, diariamente e usados 88 © HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE exclusivamente nas dependências internas do estabelecimento. As roupas e os objetos pessoais devem ser guardados em local específico e reservado para esse fim. Os manipuladores devem lavar cuidadosamente as mãos ao chegar ao trabalho, antes e após manipular alimentos, após qualquer interrupção do serviço, após tocar materiais contaminados, após usar os sanitários e sempre que se fizer necessário. Devem ser afixados cartazes de orientação aos manipuladores sobre a correta lavagem e antissepsia das mãos e demais hábitos de higiene, em locais de fácil visualização, inclusive nas instalações sanitárias e lavatórios, dentre outras condutas que serão estudadas mais a fundo nos materiais indicados no Conteúdo Digital Integrador. Devemos destacar também que os manipuladores de alimentos devem ser treinados, supervisionados e capacitados periodicamente em higiene pessoal, manipulação higiênica dos alimentos e doenças transmitidas por alimentos, e a capacitação deve ser comprovada mediante documentação. Outro ponto importante a se destacar é a higiene dos alimentos, cujos critérios, dependendo de onde se encontram e como serão preparados, devem ser rigorosos e adequados. Um dos procedimentos é a higienização correta por meio de método químico de hortifrutícolas, que deve ser feita em local apropriado, com água potável e produtos desinfetantes para uso em alimentos, regularizados pela Anvisa, e deve atender às instruções recomendadas pelo fabricante, que se encontram no Quadro 3. 89© HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE Quadro 3 Higienização química dos alimentos (legumes, verdu- ras e frutas). HIGIENIZAÇÃO Remoção mecânica de partes deterioradas e sujidades como? Água corrente potável Seguida por Desinfecção como? Imersão em solução desinfetante por 15 a 30 minutos Seguida por como? Enxague final Água corrente potável Recomendações de diluições para a solução clorada desinfetante: I - Dez mililitros ou uma colher de sopa rasa de hipoclorito de sódio na concentração de dois a dois vírgulas cinco por cento, diluída em um litro de água potável. II - Vinte mililitros ou duas colheres de sopa rasas de hipoclorito de sódio na concentração de um por cento, diluídas em um litro de água potável. Outro procedimento é o método físico, que significa atingir temperaturas corretas de cocção para eliminar a maioria dos patógenos, que irá depender do tipo de produção que será elaborada dentro das UPRs. Para que se possa prevenir a contaminação dos alimentos por meio da higiene ambiental, devemos tomar conta da limpeza e da desinfecção dos equipamentos, utensílios e das superfícies que promovem contaminação dos alimentos, pois a presença de microrganismos nas superfícies representa contaminação por contato direto por meio do pó removido por correntes de ar ou trazido por veículos animados ou inanimados (SILVA JUNIOR, 2005). 90 © HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE Com o entendimento dessas condutas de higiene, pode- mos entender a importância desses conteúdos discutidos no dia a dia das UPRs para a produção segura de alimentos. As leituras indicadas no Tópico 3.1 tratam sobre as principais condutas de boas práticas de manipulação de alimentos. Neste momento, você deve realizar essas leituras para aprofundar o tema abordado. 2.2. LEGISLAÇÃO PERTINENTE NA ÁREA DE ALIMENTOS: RDC- 216/2004, CVS-5/2013, RDC-275/2004 Segundo a legislação federal vigente (RDC-216/2004) e a legislação estadual CVS-5/2013, para a higiene do ambiente, devemos nos atentar que esta compreenderá a estrutura física, as estruturas móveis e o lixo do ambiente em que serão produzidos e distribuídos os alimentos. As instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios devem ser mantidos em condições higiênico-sanitárias apropriadas. As operações de higienização devem ser realizadas por funcionários comprovadamente capacitados e com frequência que garanta a manutenção dessas condições e minimize o risco de contaminação do alimento. Caixas de gordura devem estar periodicamente limpas. Em relação aos lixos, a legislação vigente preconiza que o estabelecimento deve dispor de recipientes identificados e íntegros, de fácil higienização e transporte, em número e capacidade suficientes para conter os resíduos. Os coletores utilizados para deposição dos resíduos das áreas de preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotados de tampas 91© HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE acionadas sem contato manual, e os resíduos devem ser frequentemente coletados e estocados em local fechado e isolado da área de preparação, de preferência climatizados e com longe do armazenamento dos alimentos, de forma a evitar focos de contaminação e atração de vetores e pragas urbanas. Todas as considerações até agora comentadas estão embasadas em legislações na área de alimentação. Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 1989, as práticas higiênico- sanitárias inadequadas em todas as etapas pelas quais o alimento passa até chegar ao consumidor fizeram com que houvesse um aumento de Doenças Transmitidas por Alimentos. Segundo o Ministério da Saúde, 2016 foi o ano que apresentou menor quantidade de surtos (354) no Brasil desde 2007 (ANVISA, 2018). Para melhorar essa condição, publicou-se a Portaria nº 1.428, de 26 de novembro de 1993, que estabeleceu o Manual de Boas Práticasde Manipulação de Alimentos, baseado nas diretrizes da Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos e no Codex Alimentarius (SILVA JUNIOR, 2005). A portaria foi publicada a fim de melhorar a qualidade de vida da população na área de alimentos, por meio de novas ordens para regular as relações entre agentes econômicos, qualidade de recursos e o consumo de utilização, estabelecendo ações de vigilância sanitária por meio de instrumentos adequados ao seu exercício (BRASIL, 1993). Foi criada também a Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de julho de 1997, e publicada pela Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde, considerando a necessidade de mudanças de ações de controle higiênico-sanitário de alimentos para proteção da saúde da população, e a importância de seguir a legislação nacional com base nos instrumentos do Mercosul relacionados às 92 © HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos produtores/ industrializadores e às boas práticas de fabricação de alimentos (BRASIL, 1997). Em 15 de setembro de 2004, foi publicada pela Anvisa a Resolução RDC 216, a qual foi criada por conta das necessidades de melhoramento das ações de controle sanitário, visando à pro- teção à saúde da população, buscando verificar as ações sanitá- rias em serviços de alimentação e elaborar requisitos higiênico- -sanitários gerais para os serviços de alimentação. A resolução deve ser utilizada obrigatoriamente por estados e municípios que não possuam um regulamento técnico para o controle higiênico-sanitário dos alimentos (BRASIL, 2004). A legislação estadual paulista CVS-5, de abril de 2013, foi publicada para haver uma aprovação do regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação e do roteiro de inspeção para um levantamento higiênico-sanitário do estabelecimento (SÃO PAULO, 2013). Tem por objetivo estabelecer requisitos essenciais de boas práticas e de Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) para os estabelecimentos comerciais de alimentos e para os serviços de alimentação, a fim de garantir as condições higiênico- sanitárias dos alimentos (SÃO PAULO, 2013). Vale ressaltar que a RDC-275/2002 é voltada para as indústrias de alimentos, porém é interessante fazer um estudo complementar por nossa atuação como profissionais na área de alimentação. Devemos ressaltar que, para que o controle de qualidade na produção de alimentos nas UPRs seja realizado adequada- mente, precisamos reunir os critérios de higiene dos alimentos, do manipulador e do ambiente, conjuntamente com técnicas adequadas de preparo (considerando sempre o binômio tempo 93© HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE e temperatura adequados), armazenamento e recebimento. As- sim, teremos situações que atendam a critérios que se comple- mentam e alcançam a prevenção de perigos físicos, químicos e microbiológicos a que os alimentos estão expostos. As leituras indicadas no Tópico 3.2 tratam sobre as legislações vigentes importantes na área de alimentos. Neste momento, você deve realizar essas leituras para aprofundar o tema abordado. 2.3. DOCUMENTOS TÉCNICOS OBRIGATÓRIOS NA ÁREA DE ALIMENTOS De maneira a monitorar procedimentos, processos e condutas exigidas pela fiscalização, é cobrado de todas as UPRs documentação técnica que inclui Manual de boas práticas, Procedimentos operacionais padronizados e Programa de capacitação para os manipuladores de alimentos. O Manual de boas práticas em todas as UPRs é obrigatório porque nele estão descritos todos os procedimentos e processos daquele serviço alimentar e também serve como norteador das ações da vigilância sanitária, pois, quando um fiscal visita o local, é pelo manual que ele consegue verificar se há discrepância no que está acontecendo no momento da fiscalização em relação ao que está descrito no documento. O conteúdo que deve constar no manual, de acordo com Silva Junior (2005), são todas as condutas em relação a: colaboradores, matérias-primas, controle integrado de pragas, água de abastecimento, visitante e condições estruturais. Deve descrever também os procedimentos e critérios em relação: 94 © HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE • à higiene pessoal, ambiental e dos alimentos; • à manipulação: recepção de mercadorias, armazena- mento de produtos, reconstituição, descongelamento, pré-preparo/preparação, refrigeração, cocção, reaque- cimento, porcionamento, espera para distribuição, dis- tribuição e alimentos transportados; • ao transporte: veículos, higiene e condições de tempo/ temperatura dos alimentos a serem transportados. Os POPs devem ser um anexo ao Manual e, segundo a CVS- 5/2013, devem estar organizados, aprovados, datados e assina- dos pelo responsável, e acessíveis aos funcionários e à autorida- de sanitária. No mínimo, devem existir POPs para: 1) higiene e saúde dos funcionários; 2) capacitação dos funcionários em boas práticas com o conteúdo programático mínimo estabelecido no Art. 17 da CVS-5; 3) controle de qualidade na recepção de mercadorias; 4) transporte de alimentos; 5) higienização e manutenção das instalações, equipa- mentos e móveis; 6) higienização do reservatório e controle da potabilida- de da água; 7) controle integrado de vetores e pragas urbanas. Enfim, o POP relacionado à saúde dos funcionários deve especificar os exames médicos realizados, a periodicidade de sua execução e contemplar as medidas a serem adotadas nos casos de problemas de saúde detectados. E, para que possamos entender o objetivo de todo esse conteúdo (basicamente é um trabalho preventivo), é fundamental que todas as pessoas que 95© HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE lidam direta ou indiretamente com os alimentos sejam capacita- das com responsabilidade para que tenhamos um ganho para a saúde pública. As leituras indicadas no Tópico 3.3 tratam sobre documentação técnica para elaboração de boas práticas e procedimentos operacionais padronizados (POP). Neste momento, você deve realizar essas leituras para aprofundar o tema abordado. Vídeo complementar –––––––––––––––––––––––––––––––– Neste momento, é fundamental que você assista ao vídeo complementar. • Para assistir ao vídeo, pela Sala de Aula Virtual, clique no ícone Videoaula, localizado na barra superior. Em seguida, selecione o nível de seu curso (Graduação), a categoria (Disciplinar) e a Disciplina (higiene e controle de qualidade – Complementar 3). • Para assistir ao vídeo, pelo seu CD, clique no Botão – Vídeos Complementares, e selecione: Vídeo Complementar 3. –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR O Conteúdo Digital Integrador é a condição necessária e in- dispensável para você compreender integralmente os conteúdos apresentados nesta unidade. 3.1. PRINCIPAIS CONDUTAS DE BOAS PRÁTICAS DE MANIPU- LAÇÃO DE ALIMENTOS PARA PREVENÇÃO DAS DTAS EM UPRS Para identificação do padrão de identidade e qualidade na área de alimentos, é necessário o entendimento de condutas 96 © HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE que possibilitem uma produção segura do ponto de vista higiêni- co-sanitário, entendendo as especificações operacionais neces- sárias na manipulação de alimentos. • GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância sanitáriade alimentos: qualidade das matérias-primas, doenças transmitidas por alimentos, treinamentos de recursos humano. 4. ed. rev. ampl. Barueri: Manole, 2011. Capítulo 29, p. 631-668. (Biblioteca Virtual Pearson). Acesso em: 3 jan. 2018. • SACCOL, A. L. F.; STANGARLIN, L.; HECKTHEUER, L. H. Instrumentos de apoio para implantação das boas práticas em indústrias alimentícias. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. 3.2. LEGISLAÇÃO PERTINENTE NA ÁREA DE ALIMENTOS Compreendemos as exigências que um serviço alimentar precisa atender para funcionar com qualidade. Além disso, faz-se necessário conhecer as condutas exigidas pela legislação federal RDC-216/2004. Sugerimos novamente que você, prezado aluno e futuro nutricionista, procure ir além dos conteúdos apresenta- dos nesta obra. A leitura sugerida a seguir poderá contribuir para você iniciar as suas pesquisas: • BRASIL. Ministério da Saúde. Ementa da Resolução RDC 216 de 15 de setembro de 2004. Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/4a3b 680040bf8cdd8e5dbf1b0133649b/RSOLU%C3%87%C 3%83ORDC+N+216+DE+15+DE+SETEMBRO+DE+2004. pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 29 nov. 2017. 97© HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE Para nos aprofundar mais nos critérios e condutas que abrangem um serviço alimentar, vamos pesquisar sobre a rela- ção tempo e temperatura dos alimentos como critério de segu- rança. A fonte apresentada a seguir pode contribuir para você iniciar as suas pesquisas: • SÃO PAULO (Estado). Portaria CVS-5, de 09 de abril de 2013. Aprova o regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação, e o roteiro de inspeção, anexo. Diário Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, 19 de abril de 2013. Disponível em: <http://www.cvs. saude.sp.gov.br/zip/E_PT-CVS-5_22092014%20(FT- Cons.P%C3%BAblica).pdf>. Acesso em: 4 abr. 2018. 3.3. DOCUMENTOS TÉCNICOS OBRIGATÓRIOS NA ÁREA DE ALIMENTOS Essa leitura é importante para que possamos exercer as atividades nos estabelecimentos e nas empresas que trabalham com alimentos, sejam eles manipulados, produzidos ou armazenados, sendo imprescindível a documentação e o registro de todo o processo operacional e técnico. • ASSIS, L. Alimentos seguros: ferramentas para gestão e controle da produção e distribuição. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2011. Capítulo 2, p. 118-228. • SANTOS JUNIOR, C. J. Manual de boas práticas de fabricação, POP e registros em estabelecimentos alimentícios: guia técnico para elaboração. Rio de Janeiro: Rubio, 2011. 98 © HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE 4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos estudados para sanar as suas dúvidas. 1) Assinale a alternativa correta segundo a CVS-5/2013: a) Dessalgue deve ser feito em água sob refrigeração a até 8°C. b) A guarda de amostra não deve ser realizada somente com o objetivo de esclarecimento de ocorrência de enfermidades transmitida por alimentos prontos para o consumo. c) A área de consumação ou o refeitório não deve ter as mesmas características das áreas de preparo de alimentos do ponto de vista higiênico-sanitário. d) As alternativas a e b estão corretas. e) As alternativas a e b estão incorretas 2) A RDC-216/2004 dita que “A edificação e as instalações devem ser projetadas de forma a possibilitar um fluxo ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas da preparação de alimentos e a facilitar as operações de manutenção, limpeza e, quando for o caso, desinfecção. O acesso às instalações deve ser controlado e independente, comum a outros usos”. O texto citado é: ( ) falso ( ) verdadeiro 3) Devem existir lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na área de manipulação, em posições sem estratégia em relação ao fluxo de preparo dos alimentos e em número suficiente de modo a atender toda a área de preparação. Os lavatórios devem possuir sabonete líquido inodoro antis- séptico ou sabonete líquido inodoro e produto antisséptico, toalhas de papel reciclado ou outro sistema higiênico e seguro de secagem das mãos e coletor de papel, acionado sem contato manual. O texto citado é: ( ) falso ( ) verdadeiro 99© HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE Gabarito Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au- toavaliativas propostas: 1) E. 2) Falsa. 3) Falsa. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Chegamos ao fim desta unidade! Devemos considerar este estudo fundamental para a compreensão do que são condutas preventivas para a não ocorrência das DTAs. Você deve ter entendido que, para as UPRs terem uma produção segura, é necessário entendermos que simples ações de higiene não garantem alimentos seguros e sim várias condutas que englobam critérios técnicos de tempo e temperatura de alimentos. Nesta unidade, também discutimos as legislações que norteiam os estabelecimentos produtores de alimentos e seus documentos técnicos exigidos pela fiscalização. Quando as cozinhas estiverem realizando seus procedimentos corretamente e dentro da legislação vigente, ou seja, com manipuladores treinados para uma manipulação higiênica, higiene ambiental adequada e a higiene dos alimentos seguindo um fluxograma correto em relação a tempo e temperatura, dentro dos critérios adequados, será oferecido aos consumidores um alimento de qualidade, com os profissionais 100 © HIGIENE E CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS UNIDADE 3 – IMPORTÂNCIA DO CONTROLE HIGIÊNICO SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO DE ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES VIGENTE garantindo com responsabilidade uma produção de alimentos segura. Portanto, prevenir é evitar que prováveis patógenos che- guem, consigam sobreviver e se multiplicar nos alimentos, por meio de procedimentos e processos corretos, no quais os crité- rios estabelecidos sejam seguidos. 6. E-REFERÊNCIAS Sites pesquisados ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resistência microbiana – mecanismos e impacto clínico. 2007. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/ servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo3/gramp_ staphylo.htm>. Acesso em: 05 jun. 2015. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual Integrado de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos (http://bvsms.saude. gov.br/bvs/publicacoes/manual_integrado_vigilancia_doencas_alimentos.pdf). Acesso em: 3 abr. 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Ementa da Resolução RDC 216 de 15 de setembro de 2004. Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/4a3b680040bf8cdd8e5dbf1b01 33649b/RSOLU%C3%87%C3%83ORDC+N+216+DE+15+DE+SETEMBRO+DE+2004. pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 29 dez. 2017. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia Alimentar para a População Brasileira: promovendo a alimentação saudável. 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Aprova o regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação, e o roteiro de inspeção, anexo. Diário Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, 19 de abril de 2013. Disponível em: <http://www.cvs.saude. sp.gov.br/zip/E_PT-CVS-5_22092014%20(FT-Cons.P%C3%BAblica).pdf>. Acesso em: 4 abr. 2018. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRANCO, C. C. F. C. Avaliação das condições higiênico-sanitárias das lanchonetes comerciais no mercado municipal de picos. Monografia (Bacharelado em Nutrição) – Universidade Federal do Piauí, Picos, 2012. BRASIL. Portaria nº 1428, de 26 de novembro de 1993. Aprova, na forma dos textos anexos, o “Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos”, as “Diretrizes para o Estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na Área de Alimentos” e o “Regulamento Técnico para o Estabelecimento de Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ’s) para Serviços e Produtos na Área de Alimentos”. Determina que os estabelecimentos relacionados à área de alimentos adotem, sob responsabilidade técnica, as suas próprias Boas Práticas de Produção e/ou Prestação de Serviços, seus Programas de Qualidade, e atendam aos PIQ’s para Produtos e Serviços na Área de Alimentos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 2 dez. 1993. HAZELWOOD, D.; McLEAN, A. C. Higiene pessoal. In: ______. Manual de higiene para manipuladores de alimentos. 2. ed. São Paulo: Varela, 1998, p.23-32. LEAL, D. Crescimento da alimentação fora do domicílio. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, v. 17, n. 1, p. 123-132, 2010. MELO, F. F. C. P.; CARVALHO, L. R. Análise qualitativa dos riscos ocupacionais em uma Unidade Produtora de Refeições. In: CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO, 8., 2012, Rio de Janeiro. p. 33-38. NASCIMENTO NETO, F. Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF) em restaurantes. São Paulo: Senac, 2005. POPULIM, W. 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