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FUNDAMENTOS DE NUTRIÇÃO UFLA

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FUNDAMENTOS DE NUTRIÇÃO
O QUE É AMINOÁCIDO ESSENCIAL E AA LIMITANTE
COMO ADEQUAR OS AA NAS RAÇÕES
QUAL A FUNÇÃO DE ADICIONAR PROTEÍNA NA DIETA
FUNÇÃO DAS VITAMINAS
FUNÇÃO DOS ADSORVENTES, AGLUTINANTES E ANTICOCCIDIANOS
POR QUE PODE DAR FITASE PARA RUMINANTES QUELATO
PROTEÍNAS
• Proteínas são moléculas de alto peso molecular contendo C, H, O, N e as vezes S
• Compostas por unidades estruturais básicas (aminoácidos), ligadas por ligações
peptídicas (grupamento amino de um aminoácido se liga ao grupo carboxílico de
outro aa.
NUTRIENTES ABSORVIDOS e ARMAZENAMENTO
Aminoácidos → Não podem ser armazenados → degrada proteína não deve
acontecer pois ocorre uma desnutrição do animal.
Em excesso são catabolizados e excretados como:
• Amônia (amoniotélicos) = Peixes
• Uréia (ureotélicos) = Suínos → deve ser diluída para que não ocorre intoxicação
• Ácido úrico (uricotélicos) = Aves
BALANÇO DE NITROGÊNIO: depositando aminoácido
Utilizado para verificar o estado da nutrição proteica (AAs)
• Balanço positivo = Produção (crescimento, leite, ovos) - A retenção é maior que a
excreção
• Balanço negativo = Comprometimento do desempenho - A excreção é maior que
a retenção -
Provocado por: O Estresse metabólico (sanidade), Dieta deficiente em AA
essencial, Dieta baixa em proteína
Síntese de aminoácidos: Do ponto de vista nutricional o que distingue uma
proteína de outra é a sua composição em aminoácidos
• 20 L-aminoácidos fazem parte das proteínas e nem todos podem ser sintetizados
pelos animais.
Aminoácido essencial: Aminoácido essencial é aquele que o organismo animal
não consegue sintetizar ou sintetiza em taxas reduzidas, não suprindo as
necessidades para a síntese proteica normal. (fen, val, tre, trp, iso, met, his, arg, leu,
lis) PVT-TIM-HALL A
• Tirosina e cistina podem ser sintetizados a partir da fenilalanina e da metionina,
respectivamente. Desde que estes precursores estejam em níveis adequados na
dieta.
São considerados aminoácidos não-essenciais, aqueles que podem ser
facilmente sintetizados a partir de metabólitos intermediários ou de aminoácidos
similares. Alanina, Glicina, Serina, Ácidos Aspartico e Glutâmico.
Aminoácidos
• Essenciais – lisina e metionina - mais limitantes – treonina, triptofano – arginina,
isoleucina, valina – fenilalanina, leucina, histidina
• Semi - essenciais – histidina, glicina, prolina
● Diferenças entre espécies
• Arginina (aves não tem síntese significativa de uréia)
• Glicina (aves síntese ác úrico) • Met + Cis (queratina das penas)
Biosíntese de aminoácidos não essenciais
O organismo pode sintetizar muitos dos aminoácidos, porém, uma fonte de N deve
estar disponível
• O esqueleto carbônico dos aa sintetizados organicamente são provenientes de
intermediários do metabolismo dos CHO´s
• Serina e Glicina - Ác 3P glicérico GLICÓLISE
• Alanina - Ác pirúvico
• Ác aspártico – oxalacetato C. KREBS
• Ác glutâmico - cetoglutarato
• Ác glutâmico (precursor) - prolina e hidroxiprolina B
• O grupo amino é acrescido por transaminação que é um processo crítico para a
biosíntese de um aa
Funções fisiológicas das proteínas:
• Estrutural - Formação de e manutenção dos tecidos Colágeno - cartilagens, couro
Queratina - unhas, penas, pêlos
• Formação de hormônios e enzimas
• Fonte secundária de energia (gliconeogênese)
• Transporte e armazenamento das gorduras (HDL, VLDL) e minerais (ferritina)
• Transporte de O2 (hemoglobina)
• Imunidade - imunoglobulinas
• Reprodução - formação de sptz e óvulos
• Efeito tampão e regulação da pressão osmótica - albuminas, globulinas do
sangue
• Constituinte dos produtos de origem animal – carne e ovos
Degradação dos aminoácidos
• Para manter glicose circulante (gliconeogênese) ou síntese de metabólitos de
interesse ao organismo
• Nem todos os aminoácidos podem ser convertidos em glicose
Transaminação de aminoácidos nos animais ureolíticos retirando a base
nitrogenada a amônia tem que se converter ao ciclo da ureia. A cada molécula de
ácido úrico formada uma glicina é degradada isso explica a alta exigência de glicina
pelas aves.
INTERAÇÕES ENTRE AMINOÁCIDOS
• IMBALANÇO - Situação em que ao menos um aminoácido esteja abaixo da
exigência (aa limitante) altera transporte de aminoácidos, reduz a síntese proteica e
aumenta a degradação. → o aa limitante é o aa essencial que está abaixo da
exigência. → se converte em alguma molécula convertendo em gordura podendo ter
animal desnutrido ou um com acúmulo de gordura
• ANTAGONISMO - Clássica situação em que o nível de um aminoácido influencia
o metabolismo de outro aminoácido. (lisina com arginina) (leu, iso, val)
• TOXIDEZ - Geralmente quando o aminoácido está muito acima da exigência (> 2
vezes) a metionina é o aminoácido mais tóxico
Aminoácidos essenciais - É o aminoácido que o organismo não sintetiza ou não é
capaz de sintetizar em quantidade suficiente para o metabolismo normal.
Aminoácido Limitante - É o aminoácido que está em falta em uma dieta, limitando
o crescimento ou produção do animal
LEI DO MÍNIMO → O aminoácido que estiver abaixo da exigência para o máximo
crescimento será o aminoácido limitante (importante quando trabalhar com proteína
ideal)
Formas de adequar os aminoácidos nas rações
• Combinação de ingredientes que irão compor a ração → para animais de produção
milho e soja → equilíbrio entre os aminoácidos.
• Uso de aminoácidos sintéticos na ração (DL- metionina, L- lisina, L-triptofano, L -
treonina) → CASO FALTE aminoácidos.
• Aumentando o nível de proteína da ração → quando é mais proteica é mais cara
Exigências de Proteína / Aminoácidos
• Existe uma série de fatores que influenciam nas exigências de aminoácidos para
os animais:
– Idade
– Nível de energia da dieta
– Temperatura ambiente (condições ambientais)
– Sexo
– Estágio fisiólogico
– Estado sanitário
NITROGÊNIO NÃO PROTÉICO
METABOLISMO RUMINAL DO NITROGÊNIO
O metabolismo de nitrogênio no rúmen pode ser resumido em dois processos
simultâneos:
• Degradação da proteína → Degradação de aminoácido
• Síntese de proteína microbiana
Origem do nitrogênio ruminal:
• Alimento
• Saliva
• Sangue
• Descamação células da mucosa ruminal
Proteína verdadeira pode chegar no rúmen e liberar amônia ou advinda da ureia
vindo da saliva, para os microrganismos produzir a proteína microbiana. Proteína
que escapou na degradação é interessante caso falte algum aminoácido essencial
que é absorvido no sangue
Nitrogênio alimentar
Proteínas da dieta - degradada no rúmen a peptídeos, aminoácidos e, finalmente, a
amônia.
A extensão desta degradação vai depender de características físico-químicas da
própria proteína, da quantidade e frequência de nitrogênio oferecido, etc. → o
rúmen pode não conseguir degradar algumas e tem que ter uma certa
facilidade para o fornecimento de nitrogênio.
Nitrogênio não proteico - nitratos, ácidos nucleicos, ureia, etc. (pode representar
uma parcela importante do N total)
Nitrogênio endógeno
Saliva - depende do alimento (ovino adulto pode produzir de 6 - 16 litros de saliva
correspondente a 0,9 - 5 g N/dia, - representa até 30 % das necessidades de
manutenção). → já tem uma contribuição interessante.
Sangue – Representa um retorno de N ao rúmen de 1 a 12 gramas (para bovinos)
Descamação - 4,9 a 6,6 gramas de N/dia - células de descamação do rúmen e
retículo (para bovinos)
ASPECTOS DA DEGRADAÇÃO RUMINAL
NNP – de 20-30% do nitrogênio das forragens verdes e até 50% nos ensilados -
transformado em amônia pelas enzimas bacterianas Parte da proteína do alimento é
hidrolisada no rúmen - proteases bacterianas e o resto passa diretamente ao
abomaso (proteína by-pass).
Os AA liberados na hidrolise do rúmen são desaminados pelas desaminases
bacterianas, formando amônia e cadeia carbonada.
75% da amônia formada no rúmen é utilizada pela microbiota para sintetizar
seus próprios aminoácidos (proteína microbiana).
A composição de aminoácidos da proteína microbiana é relativamente constante e
independente do regime dietético.
• Parte da amônia produzida no rúmen – absorção – fígado - ureia - circulação
sanguínea- excretada pelos rins ou volta ao rúmen (saliva ou sangue - através das
paredes ruminais) – Ciclo da ureia.
Síntese de proteína microbiana tem um limite
• Quantidade de N solúvel
• Quantidade de aminoácidos pré-formados → tem microorganismos que não
consegue formar completamente.
• Quantidade de matéria orgânica fermentável no rúmen (relacionado com energia e
esqueleto carbônico)
• Presença de uma fonte de enxofre
Utilização de Nitrogênio não proteico (NNP) pelos ruminantes
• A capacidade da microbiota ruminal em utilizar o nitrogênio depende da
quantidade de energia disponível, respeitando-se uma capacidade máxima
enzimática.
• Bom para período de seca, onde as gramíneas apresentam um baixo nível de
nitrogênio. (o fornecimento de NNP aumenta a produção de proteína bacteriana,
diminuindo a deficiência proteica e economizando a utilização de concentrados). →
economizar sendo mais barato
• 80% dos microrganismos do rúmen sobrevivem utilizando somente NH3 como
fonte de nitrogênio e 55% utiliza tanto o NH3 quanto o N proteico.
Fatores que afetam a utilização de NNP
Obs: A fonte mais utilizada de NNP para ruminantes é a UREIA (Ureia Pecuária)
A obtenção industrial da uréia é feita pela combinação da amônia com gás
carbônico, sob condições de elevada temperatura e pressão. A ureia é um produto
químico que se apresenta em estado sólido, na cor branca, sendo higroscópica e
solúvel em água, álcool e benzina, tendo sua forma química NH2CONH2 .
O mais importante é o fornecimento de energia.
Com baixa energia (pouca MOFR), as bactérias não vão se desenvolver de
maneira eficiente.
Fonte de energia - carboidratos (podem ter diferentes comportamentos com
relação à eficiência de utilização da ureia):
• Carboidratos rapidamente fermentáveis (açucares solúveis) - fornecem energia
inicial, mas são rapidamente degradados e fornecem poucos esqueletos de
carbono para a síntese.
• Carboidratos mediamente fermentáveis no rúmen (amido) - é o mais efetivo,
fornecendo energia e esqueleto de carbono para a síntese.
• Carboidratos lentamente fermentáveis no rúmen (fibra) - Quando presente em
altas quantidades, limita a síntese de proteína microbiana e diminui a utilização
da ureia.
A Proporção adequada de CHO rapidamente fermentáveis e mediamente
fermentáveis maximizam a utilização da ureia (que, por sua vez, aumenta a
digestibilidade da fibra da dieta por um aumento na população de microrganismos
ruminais).
Presença de proteína verdadeira na dieta aumenta a eficiência de utilização da
ureia. Fornecimento de enxofre (formação dos aminoácidos sulfurados bacterianos)
* Ureia alimentar (pecuária) não apresenta enxofre. 1 parte de S para cada 9 a 10
partes de N - sulfato de amônia.
Recomendações práticas:
• Quantidade máxima de ureia - em torno de 40g /100 kg de PV (somente para
orientação - limites vão depender da energia da dieta, além da capacidade de
síntese da microbiota) → se não for bem administrada por ocasionar intoxicação
• Dietas com alta energia até 60 g ureia/ 100 kg de PV, com bom aproveitamento e
sem intoxicações. Período de adaptação - período de, no mínimo, duas semanas.
• Parcelamento do consumo diário - Quanto maior a quantidade de ureia, mais
parcelado deve ser seu fornecimento, evitando-se a formação de altas
concentrações de NH3 no rúmen.
- A ureia deve ser misturada de forma homogênea aos alimentos, a fim de se obter
uma ingestão regular desse alimento; → corre o risco de intoxicação
- Deve ser fornecida misturada ao alimento diariamente, sem interrupções;
- Usar cochos cobertos e com furos para dreno d’água;
- Uma boa suplementação mineral quando se usa ureia é extremamente necessária,
para se obter um bom desempenho dos animais;
- Nunca use ureia dissolvida em água de beber dos animais ou em “sopões”; →
competição
FORMAS DE UTILIZAÇÃO DA URÉIA
• Concentrado com ureia
• Sal Mineralizado + Ureia
• Mistura Múltipla com ureia
• Cana-de-açúcar + Ureia
• Silagem de milho ou sorgo com ureia
• Capim picado no cocho + ureia
• Amiréia • Sacharina
TOXIDEZ DA URÉIA E PREVENÇÃO
• Os sintomas de intoxicação incluem inquietação, tremores musculares, salivação
excessiva, defecação constante, respiração ofegante, incoordenação motora,
enrijecimento das pernas, empanzinamento (ventre aumentado), colapso
circulatório, asfixia e morte.
• A toxidez ocorre quando a ureia é fornecida de forma rápida, ou quando os
animais estão fracos ou não adaptados à dieta com ureia, ou ainda quando não há
fontes de carboidratos solúveis na dieta, ou quando a mistura não está bem feita.
• A intoxicação é devida ao excesso de amônia no rúmen.
• A melhor forma de adaptar o animal a dieta contendo ureia pelo aumento gradual
semanalmente, até alcançar a ingestão da quantidade desejada. Deve-se iniciar
com um quarto (25%), da quantidade total. Elevação dos níveis de NH3 sanguíneos,
acima da capacidade de desintoxicação do fígado. O tecido mais sensível à amônia
é o cérebro (razão da sintomatologia nervosa) O excesso de amônia sanguínea
pode, alem da intoxicação, levar a transtornos reprodutivos, modificando pH uterino
e impedindo a nidação do óvulo.
Tratamento: Uso de ácidos (diminuição das formas não ionizáveis de amônia - por
formação de acetato de amônia) - ácido acético (5,0 %) ou vinagre (por via oral - 4 a
6 litros por bovino repetindo após 6 horas) Forçar ingestão de água (água fria ou
gelada)
* Manter estoque de vinagre quando da utilização de ureia
VITAMINA
São nutrientes essenciais no organismo e tem grande relação de cura de patologias
importantes como caso de escorbuto, raquitismo com vitamina D. Presentes em
todas as reações metabólicas. Compostos orgânicos necessários em pequenas
quantidades para as funcionalidades da vida, com composição distinta e não entra
em outras classificações. Sua falta provoca sintoma específico que é corrigido com
adição na dieta → encontradas em pequenas quantidades nas rações.
Função: Cada vitamina tem uma função especifica e produz sinais específicos em
caso de deficiência, a maioria das vitaminas funcionam como coenzimas ainda que
algumas tenham funções essenciais como estabilização de membranas celulares,
hormonal, doadores e receptores de H+
Estabilidade: Não apresenta uma estabilidade elevada e pode ser oxidada por
processo de calor e as preparações comerciais de vitaminas são frequentemente
protegidas com ceras ou gelatina que atua como protetores a mesma além de
antioxidantes. Não deve ter mineral e vitamina mistura pois leva uma oxidação
acelerada da vitamina.
Vitamina lipossoluveis: K E D A → VITAMINAS DE CRESCIMENTO e participam
da estrutura de compostos orgânicos
Vitamina hidrossolúveis: complexo B e a vitamina C → MANUTENÇÃO ORGÂNICA
Disponibilidade e armazenamento: Lipossolúveis são armazenadas no tecido
adiposo e fígado e as hidrossolúveis têm excreção mais rápida via renal, a vitamina
A pode levar caso de intoxicação.
Síntese: Todas as vitaminas do complexo B podem ser sintetizadas pela
fermentação microbiana. Portanto os ruminantes não necessitam das mesmas na
dieta e sim compostos que permitam a síntese caso do cobalto para vitamina B 12.
Não ruminantes exigem a presença de B12 e animais criados de forma industrial as
vitaminas devem ser suplementadas via dieta.
Fontes: As vitaminas lipossolúveis possuem várias substâncias com atividades pro
vitamínicas na natureza e que podem tornar-se ativas após a sua metabolização
como a vitamina D, já as hidrossolúveis devem estar presentes na dieta na forma
ativa.
Vitaminas lipossolúveis
Vitamina A: A forma ativa é o retinol encontrada apenas em produtos de origem
animal, a vitamina A não existe em plantas mas sim em precursores carotenóides
com essa capacidade, pelo menos 80 pró-vitaminas.
B-caroteno- Plantas verdes são fontes excelentes prontamente destruídos por
oxidação especialmente com calor, ocorrem em alguns tecidos animais no tecido
adiposo; A conversão em vitamina A difere entre as espécies de animais.
Relacionado com mecanismo de visão, formação e proteção de tecido epitelial e
mucosas e sintese de esteroidesna reprodução.
Sintomadas de deficiencia: crescimento retardado, cegueira noturna, olhos seos,
pelos arrepiados e descamações na pele, mortalidade embrionária, cornificação
pele e membranas aumento do risco de infecções.
Vitamina D: Tem dois tipos a vitamina D2 e a Vitamina D3 onde a D2 encontrados
em vegetais curados em sol e a D3 em animais. Raramente ocorre em plantas e
animais encontrados em pequenas quantidades no fígado e abundante em alguns
peixes. O metabolismo da vitamina D ocorre uma absorção na parede intestinal
sendo transportada no fígado e convertido e transportado aos rins na forma mais
ativa, vai para os tecidos agindo na transcrição da proteína transportadora de cálcio.
Sintomadas: Em animais jovens pode causa raquitismo e osteomalacia, articulações
inchadas, ovos sem cascas ou cascas finas, crescimento retardado, a vitamina D2
tem a mesma potencia para bovinos, suinos e ovinos em aves é a D3
Vitamina E: Encontrado em plantas e animais mas apenas vegetais o sintetizam,
com oito formas naturais em cadeia laterais saturadas e insaturadas. É distribuida
nos alimentos as forragens são otimas fontes mas fenos perdem muita vitamina
original e a silagem mantem os teores originais, os cererais são boas fontes mas o
tipo de tocoferal varia. Antioxidante biológico não espcifico e age na membrana
fosfolipidica.
Sintomas: Falhas reprodutivas, degeneração do musculo branco, em aves
encefalomalacia, diatese exudativa, distrofia muscular.
Vitamina K: É o fator de coagulação e são relativamente estáveis a temperatura
ambientam mas degrada quando exposta a luz solar. Presente na maioria das folhs
verdes, no tecido dos animais dependendo da nutrição. Metabolismo é necessário
para sintese de protrombina no fígado precursora da trombina pra coagulação;
antagonista é o dicumarol presente em trevos e warfarina raticida aumenta o tempo
de coagulação que pode ser revertido em grandes doses de vitamina K.
Vitaminas hidrossolúveis
Vitamina B1- Tiamina é a primeira vitamina hidrossolúvel a ser descoberta e a
beriberi foi a primeira deficiência vitaminica documentada.
Fontes de tiamina: Cereais, vegetais, frutas, tecidos animais, ovos e leite;
deificiencia ocorre com hábitos alimentares específicos como carboidratos simples;
funções cardíacas e irritabilidade. Formação de nucleotídeos e na neurofisiologia →
polineurite. Sintomatologia neurológica e questão de crescimento, provocada pela
baixa ingestão. Micotoxinas na ração ou uso de farinha de peixe, amprólio inibe a
absorção da tiamina.
Vitamina B2- Riboflavina em plantas verdes, tecidos animais e cereais são fontes
pobres e suas funções está em reações de oxido redução e metabolismo de
proteínas, carboidratos e ácidos nucleicos. Doença dos dedos curvos;
suplementação deve ser feita a base de cerais a níveis dos alimentos são
marginais.
Vitamina B3: Niacina em plantas verdes e tecidos animais leite e ovos são fontes
pobres encontrada em formas indisponíveis em alguns alimentos, sintse a partir do
triptofano exceto gatos; dermatite, diarreia e demencia. Suplementação baseada em
milho.
Vitamina B6 piridoxina: predominante em vegetais incluindo tecidos animais.
CONVERSÃO DO ÁCIDO LINOLEICO EM ARAQUIDONICO. Crescimento
retardado, alopecia, fraqueza, disturbios neurológicos, retração da cbaeça. Fontes
estão bem distribuidas e deficiencias são improváveis e reprodutores podem
necessitar de suplementação.
ácido patotenico: distribuida em alimentos de origem animal e vegetal constituites
de coenzimas importantes
Ácido fólico: Abundante em vegetais, forragens e órgãos comestíveis
• Grãos de oleaginosas são fontes razoáveis
• Cereais, leite e ovos são pobres.
Funções do Ácido Fólico
• Importante para maturação dos eritrócitos, crescimento
• A forma ativa é o Ácido Tetrahidrofólico (THF) – Transferência de grupos de 1 C
• Metilas, formilas, etc... – Interconversão de aminoácidos » Serina - glicina –
Biossíntese de nucleotídeos – Síntese de grupos metila para síntese de Metionina,
colina e timina
Biotina: • Órgãos comestíveis, produtos de fermentação, melaço, amendoim e ovos
são ótimas fontes • Vegetais frescos e algumas frutas são fontes razoáveis • Milho e
cereais de modo geral, carne, peixes são fontes pobres
Funções da Biotina
• Envolvida na gliconeogenese
• Síntese de proteínas, manutenção glicose sanguínea, síntese de albumina, etc.. •
Serve de grupo prostético de várias enzimas que catalisam a transferência de CO2
de um substrato para outro – Piruvato carboxilase
• Piruvato oxaloacetato – Acetil-CoA carboxilase – Propionil CoA carboxilase
Utilização da Biotina
• Antagonistas – Avidina, glicoproteína secretada pela mucosa do oviduto •
Desnaturada pelo calor
• Peróxidos e fungos
• Disponibilidade limitada em grãos de cereais, principalmente para aves – Menos
da metade da biotina presente nos alimentos é disponível para aves
Deficiências de Biotina
• Crescimento retardado
• Dermatite severa
• Tireóide, adrenal e trato reprodutivo
• Deformidades em bicos e pernas de aves
• Perda de pelos
• Empenamento deficiente
Vitamina B12: Sua origem é altamente relacionada à síntese microbiana
• Alimentos de origem animal são boas fontes, sendo órgãos como fígado e rins
excelentes fontes, principalmente de ruminantes
• Vegetais não a possuem
Funções da Vitamina B12
• Parte essencial de vários sistemas enzimáticos responsáveis por: – Síntese de
nucleotídeo – Transferência de grupos metila – Formação de proteínas e
aminoácidos – Metabolismo de carboidratos e lipídios
Deficiência de Vitamina B12
• Crescimento retardado
• Anemia megaloblástica
• Lesões neurológicas
• Empenamento deficiente
• Dermatite
Suplementação de Vitamina B12
• Nos sistemas de produção animal atuais com dietas de origem francamente
vegetal e em que o contato com fezes é limitado a suplementação é necessária
Colina:• Todas gorduras de ocorrência natural são boas fontes de colina – Gema de
ovo, órgãos e glândulas, gérmen de cereais, legumes e farelos de oleaginosas são
ótimas fontes – Ausente em frutas e folhas vegetais – Milho e outros cereais são
pobres e com baixa biodisponibilidade – Farelo de soja – biodisponibilidade 60 a
70%
Funções da Colina
• Produção de fosfolipideos (fostatidilcolina = lecitina), componente das membranas
celulares e lipoproteínas
• Previne a acumulação de gordura hepática, pois as transportam como lecitina
• Formação da acetilcolina
• Doador de grupo metil no metabolismo
Deficiência de Colina
• Crescimento retardado
• Fígado gorduroso
• Perose
• Hipertensão
Vitamina C:Fontes de Vitamina C
• Frutas cítricas e folhas de chá são excelentes fontes
• Frutas e vegetais e órgãos comestíveis são boas fontes • Cereais e farelos são
fontes pobres
ese do colágeno (OH-PRO e OH-LIS)
• Biossíntese da carnitina, dopamina, corticosteróides
• metabolismo de aminoácidos (fen, tir e trp)
• Processos de óxido-redução (absorção Fe)
• Antioxidante em fluídos extracelulares (elimina radicais peróxidos)
• Metabolismo do colesterol (colesterol em ác biliar)
• Imunidade (vitamina anti estresse)
Alguns primatas, alguns peixes (truta,..), porquinho-da-índia e morcegos frugíveros
não sintetizam vit C (falta enzima L-gluconolactona oxidase).
• Produzida no fígado na maioria dos animais e nos rins em aves)
• Animais que produzem podem necessitar suplementação em situações de
estresse crônico (calor, etc.), pois nessa situação a síntese fica comprometida.
o retardado (crescimento ósseo)
• Escorbuto D
MINERAIS
1) Saber explicar a classificação de macrominerais e microminerais
Os macrominerais são exigidos pelo organismo animal em maior quantidade,
enquanto os microminerais são exigidos em menor quantidade.
-Macrominerais: Ca, P, Na, K, Cl, Mg e S
-Microminerais: Fe, Cu, Co, Mn, Zn, Se, I, Mo e Cr
2) Entender sobre as possíveis interações minerais, principalmente as que são
prejudiciais aos processos nutricionais.
->Sinérgicas ou Antagônicas
- Processamento: solubilidade, pH, potencial de redução e formando complexos
- Competição na absorção
- Formação de complexos insolúveis- Competir pelos mesmos sítios de ligação nas proteínas transportadoras séricas
3) Entender como os minerais são fornecidos aos animais em suas classes de
macro e microminerais.
Macrominerais são supridos por fontes concentradas (sal, calcário calcítico, fosfato
bicálcico).
Microminerais são supridos via suplemento comercial específico (suínos, aves,
bovinos, etc.) Suplemento de microminerais ou premix micromineral.
Importância dietética
• Não há síntese
• Teor de minerais nas plantas varia conforme concentração no solo.
• Os minerais nos alimentos podem não ser absorvidos adequadamente.
• Minerais em maior quantidade na dieta pode afetar outros (antagonismo)
• Deficiência leva a sérios prejuízos a saúde
• Suplementação sempre será necessária.
FUNÇÕES
Participação na formação do tecido conectivo
Manutenção da homeostase dos fluídos orgânicos
Manutenção do equilíbrio da membrana celular
Ativação das reações bioquímicas através da ativação de s. enzimáticos
Efeito direto ou indireto sobre as funções das glândulas endócrinas
Efeitos sobre a microbiota simbiótica do TGI
Participação do processo de absorção e transporte dos nutrientes no organismo
CLASSIFICAÇÃO
Macrominerais: Ca, P, Na, K, Cl, Mg e S
Microminerais: Fe, Cu, Co, Mn, Zn, Se, I, Mo e Cr
[ ] minerais essenciais = exigências dietéticas
INTERAÇÕES Sinergicas Antagônicas
- processamento : solubilidade, pH, potencial de redução e formando complexos -
competição na absorção
- formação de complexos insolúveis - competir pelos mesmos sítios de ligação nas
proteínas transportadoras séricas
Como a nutrição é afetada pelas interações ? Existe antagonismo entre alguns
minerais
Causa desequilíbrio de um mineral em relação a outro
A reatividade pode inativar outras moléculas
INTERAÇÃO Minerais
QUELATOS = são substâncias em forma anelada e que envolvem metais,
principalmente bivalentes, com constantes de dissociação variável. → ligação do
mineral com compostos orgânicos para aumentar a absorção de mineral
Estruturas estáveis, de difícil dissociação e úteis ao organismo
Estruturas semi-estáveis e úteis ao transporte e armazenamento de minerais
Estruturas estáveis, de difícil dissociação e prejudiciais à utilização de minerais →
do tipo fitato prende outros minerais além do fósforo
Absorção mineral
Normalmente baixa
Depende da forma que o mineral está na fonte – fitato, oxido, sulfato, carbonato,
fosfato, etc. (biodisponibilidade)
Depende da demanda animal – momento fisiológico (crescimento > adulto)
Composição da dieta em outros nutrientes ou alimentos (fibra, óleo, minerais
antagônicos...)
Biodisponibilidade: "Biodisponibilidade é a fração de qualquer nutriente ingerido
que tem o potencial para suprir demandas fisiológicas em tecidos alvos"
Exigência mineral Determinada em experimentos dose x resposta.
Fornecimento de minerais aos animais Macrominerais são supridos por fontes
concentradas (sal, calcário calcítico, fosfato bicálcico). Microminerias são supridos
via suplemento comercial específico (suínos, aves, bovinos, etc.) Suplemento de
microminerais ou premix micromineral.
ADITIVOS
Na produção animal, principalmente em monogástricos
CONFLITOS ATUAIS:
• Produzir altos volumes
• Produtos de alta qualidade
• Baixo custo
• Reduzir antibióticos – promotores Crescimento
• Reduzir impacto ambiental
• Uso de alimentos alternativos
==
SOLUÇÕES NUTRICIONAIS
MICROINGREDIENTES DE ALIMENTAÇÃO → Ferramentas nutricionais para se
ter um beneficio
São todas substâncias intencionalmente adicionadas aos alimentos para animais,
com a finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades
desejáveis e suprimir as propriedades indesejáveis e sejam utilizadas sob
determinadas normas (Compêndio Brasileiro Nutrição Animal, 1998)
Normas para utilização:
Melhorar o desempenho zootécnico
• Ser atuante em pequenas doses
• Não apresentar antagonismo c/ outros aditivos
• Permitir a manutenção da microbiota intestinal
• Não ser tóxico aos animais e seres humanos na dosagem recomendada
• Não ser mutagênico ou carcinogênico
• Não apresentar efeito deletério ao ambiente
• Deve ser observado período de retirada específico
• Não deixar resíduos nos produtos animais
1. Acidificantes
• São ácidos orgânicos ou inorgânicos adicionados á ração para reduzir o pH do
TGI, com o objetivo de facilitar a digestão e controlar a microbiota normal.
• O modo de ação dos acidificantes não é totalmente conhecido - pontos de
consenso:
1. redução do pH estomacal - favorece ação pepsina na digestão de peptídeos;
2. redução do pH estomacal reduz a taxa de esvaziamento estomacal - facilita dig
peptideos
3. redução pH - reduz proliferação de patógenos
Preservantes: Na indústria de alimentação animal os ácidos orgânicos são
tradicionalmente usados como preservantes de materiais in natura susceptíveis a
deterioração e de materiais com umidade acima de 13%. → o material precisa ser
acidificado
Antifúngico: Os ácidos mais utilizados como antifúngicos são o ácido propiônico,
acético e fórmico. A aplicação dos mesmos no controle de fungos obtém melhores
resultados quanto antes forem utilizados. É necessário um contato direto entre o
ácido e a superfície do fungo.
Palatabilizantes: Devido às diferenças físicas e químicas entre os ácidos, diferentes
características organolépticas são obtidas. → preferência de sabor
• Ácidos orgânicos = ácido fumárico, ácido cítrico, lático.
• Ácido inorgânico = ácido fosfórico
Ácido fumárico, ácido cítrico = Pó, fácil de adicionar nas rações
Ácido acético, fórmico, propiônico = Liquídos e corrosivos e neste caso devem ser
usados na forma de sais. Propionato de cálcio ou de sódio
2. Adsorventes • Os adsorventes são substâncias que não são absorvidas no TGI,
ligando-se quimicamente a micotoxinas, desativando-as e promovendo o seu
transporte ao longo do TGI até sua excreção
3. Aglutinantes
• São substâncias que auxiliam e melhoram o processo de peletização das rações
promovendo maior produtividade, aumentando a qualidade e a durabilidade dos
peletes.
• Bentonita sódica (argila) - até 1,2%; lignosulfonato de Na - até 0,5%
4. Anticoccidianos • Os anticoccidianos formam um grande grupo de compostos
químicos que são adicionados às rações para prevenir o aparecimento de
coccidiose.
São extremamente importantes para a produção de frangos de corte.
2 Tipos de anticoccidianos:
• Ionóforos (provocam o desiquilíbrio osmótico das Eimérias). Ex: Lasalocida sódica,
• Químicos (possuem modo de ação bastante específicos)
As ações específicas de alguns compostos químicos
• Interferência no metabolismo mitocondrial (Nicarbazina e Clopidol)
• Inibição da fosforilação oxidativa (Robenidina)
• Alteração da função na cadeia respiratória (Toltrazuril)
• Antagonista da Tiamina (Amprolium e Amprolium/Etopabato).
5. Antifúngicos
• Os antifungicos são substâncias utilizadas com a finalidade de prevenir ou eliminar
a presença de fungos em matérias primas e rações, e a possível ocorrência de
micotoxinas. → sem problema de armazenamento
6. Antioxidantes
• Utilizados para evitar a oxidação de lipídeos (rancidez oxidativa).
• Temperatura
• Umidade do ambiente
• Minerais (Ca, Ni, Co, Cu, Zn, Fe) elementos que catalisam as reações oxidativas
• Aeração excessiva
Uso de antioxidantes
• BHT - Butil-OH-tolueno (sólido) (uso 0,005 - 0,01%)
• Etoxiquina (liquído) (uso 0,0135% = 135g/t)
• Vitamina E (tocoferóis), vitamina C
• Produtos vegetais (orégano, boldina,...)
7. Aromatizantes / palatabilizantes
• Utilizados para conferir ou melhorar o aroma e o paladar de produtos destinados à
alimentação animal, melhorando sua aceitação = estimulante de consumo
8. Corantes
• Substâncias que conferem ou intensificam a cor dos produtos utilizados na
alimentação animal, principalmente para cães e gatos. Podem ser naturais, artificiais
e inorgânicos.
• Açafrão, amarelo crepúsculo, óxido férrico.
9. Pigmentantes
• Adicionados aos alimentos animais para conferir ou intensificar a coloração dos
produtos animais para consumo (gema de ovos, pele dos frangos,...)10. Enzimas
• As enzimas digestivas promovem a hidrólise dos componentes dos alimentos
• Dependendo dos ingredientes utilizados os animais podem sintetizar as enzimas
em quantidades insuficientes para a digestão normal ou dependendo do tipo de
composto a ser digerido, não ser capaz de sintetizar organicamente a enzima
específica para a digestão
• Celulose - monogástricos sintetizam celulases
• Fitatos - Animais não possuem fitase
• FITASE - As quantidades de fósforo (P) proveniente dos vegetais, presente nas
rações seriam, em geral, suficientes para atender as exigências de P da maioria dos
animais.
• Grande parte do P nos vegetais está preso na molécula de ácido fítico o que o
torna indisponível. Normalmente de 15 a 50% de biodisponibilidade de P nos
vegetais. Considera-se por convenção o valor de 1/3 do P total como sendo
disponível (Pdip). O P excretado nas fezes agrava problema ambiental • Prejuízo
pois é necessário usar fonte disponível (Fosfato bicalcíco). Há disponibilidade no
mercado da enzima fitase microbiana purificada para uso em rações.
• Seu uso vem crescendo (viável economicamente)
• A fitase além de liberar o P, aumenta também a disponibilidade de outros
elementos como Zn, Cu, Ca e Mn e a digestibilidade da proteína e de alguns
aminoácidos
11. Probióticos Microorganismos viáveis para uso direto nas rações
Microorganismos que habitam o organismo e são benéficos, reduzindo o pH do
intestino, controlando o desenvolvimento de bactérias patogênicas. (E. coli....)
Modo de ação:
• Inibir a proliferação de bactérias patogênicas
• Produzir enzimas digestivas e sintetizar vitaminas Clostridium sp. – Enzimas
amilase e protease e vit. comp. B 1
•Produzir metabólitos capaz de neutralizar toxinas bacterianas in loco ou inibir sua
produção. Bifidobacterium sp – Inibe a produção de aminas produzidas por
bactérias patogênicas
• Aumentam a imunidade na mucosa intestinal – Produção de IgA em resposta às
bactérias patogênicas.
Os probióticos agem por exclusão competitiva, aderindo a sítios específicos
localizados no epitélio intestinal diminuindo, dessa maneira, a colonização por
microrganismos patogênicos.
Microorganismos ativos dos probióticos Aeróbicos: Bacillus cereus Bacillus subtilis
Bacillus toyoi Produtores de ácido lático: Bifidobacterium thermophilum Lactobacillus
acidophilos Streptococcus sp, etc…
12. PREBIOTICOS Ingredientes nutricionais não digestíveis, que afetam
beneficamente o hospedeiro, estimulando seletivamente o crescimento e atividade
de um tipo ou mais de bactérias intestinais benéficas, melhorando a saúde do seu
hospedeiro. (Miltenberg, 2000). Nunes (2008), impedir adesão do patógeno às
células da mucosa. (bactérias se aderindo ao açúcar e não a célula da mucosa)
Para ser considerada como prebiótico, uma substância deve apresentar
características, que segundo Gibson, (1996) são:
• Não ser hidrolisada ou absorvida na porção inicial do trato gastrointestinal;
• Ser um substrato seletivo para um limitado número de bactérias consideradas
benéficas, que terão crescimento e metabolismo estimulados, sendo capaz de
alterar a microbiota intestinal e induzir efeitos benéficos intestinais ou sistêmicos ao
hospedeiro.
A princípio, fontes de prebióticos são alguns açucares absorvíveis ou não, fibras,
peptídeos, álcoois de açucares e oligossacarídeos. Prebióticos mais conhecidos
atualmente são os frutoligossacarídeos (FOS), mananoliossacarídeos (MOS),
lactulose, lactitol e transgalactosídeos (TOS).
→ Atualmente os prebióticos de maior interesse são aqueles que objetivam
estimular bifidobactérias residentes no cólon.
13. Promotores de Crescimento
• Aditivos antimicrobianos (antibióticos) são os promotores de crescimento e da
eficiência alimentar de uso mais generalizado na produção animal.
• Utilizados desde a década de 50.
• Grande efeito na produção intensiva de aves, suínos e bovinos. EUA: 100%
Frangos de corte 90% Suínos 60% Gado de corte Recebem antibióticos como PC
em alguma fase da criação No Brasil o número é muito semelhante
• Depois de décadas de uso dos antimicrobianos na alimentação animal esses
produtos passaram a ser vistos como fatores de risco para a saúde humana
• Presença de resíduos na carne, ovos ou leite (Risco incluem reações de
hipersensibilidade até propriedades cancerígenas)
• Indução de resistência cruzada para bactérias patogênicas para humanos.
EVENTOS CEE: 1997, proibição do uso da Avoparcina 1999, proibido uso
bacitracina de zinco, espiromicina, virginiamiciana, tilosina e, dos quimioterápicos
carbadox e olaquindox. *Proibição total a partir de 2006 EUA: Projeto propõe a
exclusão do uso em animais (incluindo os de uso terapêutico e aditivos de ração) os
antibióticos usados em terapia humana

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