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Estudo dirigido II - Nutrição Animal

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NUTRIÇÃO ANIMAL
MEDICINA VETERINÁRIA
QUESTIONÁRIO DIRIGIDO 2
1) Os ruminantes sintetizam vitaminas e percussores? Quais?
Sim, os ruminantes podem sintetizar vitaminas e percussores. A vitamina D é sintetizada através da radiação ultravioleta sobre os esteróis presentes na pele dos ruminantes, a vitamina C é sintetizada a partir de açúcares (glicose e galactose) e a microbiota ruminal também sintetiza vitaminas do complexo B e vitamina K.
2) Defina aminoácidos limitantes e descreva qual a ordem de limitação para suínos e aves.
Aminoácidos limitantes são aqueles que estão presentes na dieta em uma concentração menor do que a exigida para o máximo crescimento. A ordem de limitação para suínos é 1º lisina, 2º metionina e 3º treonina e triptofano. A ordem de limitação para aves é 1º metionina, 2º lisina e 3º treonina e triptofano.
3) Defina proteína ideal quando utilizar essa fonte e quais são os seus benefícios?
A proteína ideal é definida como balanço exato de aminoácidos que é capaz de promover sem excesso ou falta, os requerimentos de todos os aminoácidos necessários para a manutenção animal e máxima deposição protéica. Essa fonte é usada quando se busca o máximo crescimento do animal. Os seus benefícios são: diminuição dos custos da fórmula, pois a proteína é um dos componentes mais caros da dieta, diminuição da excreção de nitrogênio, diminuição da incidência de diarreia, diminuição do gasto metabólico do animal, etc. 
4) O que são os ionóforos? Qual o principal efeito dos ionóforos?
Ionóforos são aditivos utilizados em dietas de ruminantes, com propósito de estimular o desenvolvimento e o ganho de peso. Eles são produzidos a partir da fermentação de várias espécies de streptomyces. O principal efeito dos ionóforos é o aumento do desempenho animal, principalmente devido às alterações na fermentação ruminal, modificando a população microbiana. Eles são altamente efetivos contra bactérias gram positivas, e exibem pouca ou nenhuma atividade contra bactérias gram negativas.
5) Descreva as principais funções das vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis.
As principais funções das vitaminas hidrossolúveis são: Vitamina C - confere resistência às infecções e ajuda a fixar o cálcio e o ferro. Vitamina B1 - ajuda na absorção de glucídios. Vitamina B2 - são essenciais para o crescimento. Vitamina B3 - melhora a circulação do sangue e respiração celular. Vitamina B6 - necessária para a utilização dos aminoácidos. Vitamina B12 - participa da formação dos glóbulos vermelhos. Vitamina B9 - participa dos processos mitóticos para a formação dos embriões.
As principais funções das vitaminas lipossolúveis são: Vitamina A - manter saudáveis a pele e as mucosas e ajudar no desenvolvimento da retina. Vitamina D – regulador biológico do metabolismo do cálcio e do fósforo (formação correta dos ossos e dentes). Vitamina E – promove a fertilidade e previne o aborto. Vitamina K – participa da coagulação sanguínea prevenindo hemorragias.
6) Explique o metabolismo proteico em ruminantes e monogástricos.
Ruminantes: Em função da presença de microrganismos ruminais, o modo de utilização das proteínas nos ruminantes difere totalmente dos monogástricos. Estes microrganismos caracterizam-se por seu alto potencial em sintetizar todos os AA, inclusive os essenciais. Assim, os ruminantes são mais independentes em relação da qualidade da dieta. Além disso, tornam-se possível suplementar os alimentos com nitrogênio não-proteico (NNP) como sais de amônio ou uréia. Durante a passagem do alimento pelo rúmen, parte da proteína é degradada a peptídeos pelas proteases. Estes são posteriormente catabolizados a aminoácidos e os últimos à amônia, ácidos graxos e CO2. Os produtos da degradação formados no rúmen, em particular a amônia, são usados por microrganismos na presença de fontes de energia (carboidratos) para a síntese de proteína e outros constituintes celulares, como ácidos nucléicos. A grande maioria dos aminoácidos absorvidos pelos ruminantes é oriunda da proteína microbiana sintetizada no rúmen. As exigências dietéticas de proteína metabolizável para ruminantes são atendidas mediante a absorção no intestino delgado da proteína microbiana verdadeira e da proteína dietética não degradada no rúmen. A proteína microbiana pode suprir as exigências da proteína metabolizável para bovinos de corte a uma taxa de 50 a 100%, sendo considerada fonte de boa qualidade, devido a sua alta digestibilidade, em torno de 80%, e ao seu perfil em aminoacídico. A proteína microbiana contém maior proporção de metionina e lisina do que a proteína de concentrados proteicos de origem vegetal. Os compostos nitrogenados que são liberados no rúmen durante a degradação proteica são indispensáveis para o crescimento microbiano ruminal. A degradação da proteína alimentar no rúmen é um fator importante que afeta o aporte de aminoácidos para o intestino delgado. As exigências dos microrganismos ruminais para compostos nitrogenados são atendidas pela proteína dietética degradada e pelo nitrogênio metabólico endógeno proveniente da oxidação de aminoácidos, que é reciclado para o rúmen através do sangue ou da saliva. Há uma forte correlação entre o nível de proteína degradada proveniente da dieta e a síntese de proteína microbiana. A máxima eficiência e o maior aporte de proteína microbiana para o duodeno é obtido em dietas contendo 10 a 13% de proteína degradada no rúmen na matéria seca para vacas em lactação. Entretanto, esses níveis podem ser alterados de acordo com a categoria animal, o nível de produção, o estádio fisiológico, etc. Bovinos em fase de crescimento ou recria, têm maior exigência proteica. A proteína disponível no intestino delgado é composta pela proteína microbiana sintetizada no rúmen e pela proteína dietética que escapou da degradação ruminal, também chamada de proteína de escape ou “by-pass”. A percentagem de proteína degradada depende, entre outros fatores do tipo de proteína dietética e da população microbiana do rúmen. A proteína “by-pass” é a proteína que escapa da degradação ruminal, através da proteção de algum tipo de tratamento ou pela baixa degrabilidade ruminal do alimento. Parte da amônia liberada no rúmen não pode ser usada pelos microrganismos e é transformada em uréia no fígado. A maior parte que não é utilizada pelo animal é excretada como uréia, outra parte pode ser reciclada via saliva. A absorção da amônia está diretamente relacionada com a sua concentração no rúmen, e se eleva com o aumento do pH do fluido ruminal. A digestão e absorção da proteína microbiana e dietética no intestino delgado se dão da mesma forma que para espécies monogástricas, isto é, com o auxílio de proteases endógenas.
Monogástricos: Diferentemente dos tecidos vegetais, os tecidos animais sintetizam apenas alguns aminoácidos, de forma que o restante deve ser fornecido via dieta. Os aminoácidos essenciais não são sintetizados ou são em quantidades inferiores as necessidades dos animais, enquanto que os não-essenciais são sintetizados a partir do esqueleto de carbono da glicose ou de outros aminoácidos e dos grupos amino de aminoácidos em excesso. São considerados aminoácidos essenciais: arginina, lisina, histidina, leucina, isoleucina, valina, metionina, treonina, triptofano e fenilalanina. Os semi essenciais são sintetizados a partir de aminoácidos essenciais durante o metabolismo dos animais: tirosina e cistina. Os outros aminoácidos podem ser sintetizados pelo animal a partir da proteína dietética: alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico, glicina, serina e prolina. Nas dietas práticas, a metionina é o primeiro aminoácido limitante e a lisina o segundo para frangos de corte e poedeiras. Alguns aminoácidos podem ser classificados como exigidos pela espécie, como a arginina pelas aves, que não apresentam a enzima carbamil-fosfato-sintetase, que catalisa a primeira reação do ciclo da uréia. A arginina também é um aminoácido essencial para gatos, já que esses animais tem baixa capacidade de sintetizar ornitina a partir do ácido glutâmico, em consequênciada baixa atividade das enzimas pirrolina-5-carboxilase sintase e ornitina aminotransferase. O excesso de lisina dietética antagoniza com a arginina em frangos, ratos e cães, mas não em suínos e gatos. A biodisponibilidade de aminoácidos é definida como a proporção de aminoácidos ingeridos através da dieta que são absorvidos e convertidos potencialmente adequados para o metabolismo ou síntese de proteínas. Cistina, cisteína e metionina são as principais fontes de S nas dietas dos animais. Metionina é um importante doador de grupo metil em várias reações de transmetilação, incluindo a síntese de vitamina colina e da creatina. Quando uma proteína é ingerida via alimentação, a eficiência de sua hidrólise determina o grau de absorção dos aminoácidos individuais e contribui para o seu valor nutricional. O valor nutricional da proteína também é dado pelo seu balanço de aminoácidos absorvidos. A absorção das proteínas se dá via absorção de AA ou di e tri peptídeos. A síntese de aminoácido pode ocorrer através da aminação, transaminação ou desaminação. Na aminação o grupo α-amino se origina de íons amônio. Na transaminação (transferência do grupo para um α-cetoácido), um par de α-aminoácidos é interconvertido em um par de α-cetoácidos. A maioria dos aminoácidos, com exceção da lisina, treonina, prolina e hidroxiprolina, são substratos para a transaminação.
7) Qual a principal função da Lisina? 
A principal função da lisina é a síntese de proteína muscular (deposição de tecidos).
8) Defina e descreva as principais categorias de aditivos.
Aditivos são substâncias adicionadas intencionalmente que normalmente não são consumidas, per si, como ração. Eles podem ou não ter valor nutricional, influindo nas características da ração e dos produtos animais, e, estão destinadas a melhorar a produção animal. As principais categorias de aditivos são: aditivos tecnológicos, aditivos organolépticos, aditivos nutritivos, aditivos zootécnicos, cocciostáticos e histomonostáticos.
9) Quais os minerais carenciais nos distúrbios: Cara-inchada, raquitismo, osteomalacia paraqueratose, anemia, hemorragias e hematomas??
Os minerais carenciais existentes nos distúrbios citados acima são: 
Cara-inchada: cálcio, fósforo e cobre.
Raquitismo, osteomalácia e paraqueratose: cálcio, fósforo e manganês
Anemia, hemorragias e hematomas: cobre, cobalto e ferro
10) Qual a função da enzima fitase como aditivo?
A enzima fitase exógena às dietas de monogástricos hidrolisa as ligações entre o oxigênio presente no esqueleto carbônico e o fósforo aumentando a disponibilidade deste e dos demais minerais e/ou compostos ligados ao fitato. O fósforo hidrolisado pode ser utilizado pelos animais como o fósforo inorgânico e atuar nas diversas funções orgânicas.
11) O que são quelantes e quais são suas funções na nutrição animal?
São compostos formados por íons metálicos seqüestrados por aminoácidos, peptídeos ou complexos polissacarídeos que proporcionam a esses íons alta disponibilidade biológica, alta estabilidade e solubilidade, além de garantir a absorção do mineral no trato gastrintestinal, sem entrar no processo de competição iônica. 
12) Quais aditivos são proibidos na nutrição animal? Poque?
Os aditivos proibidos na nutrição animal são os antibióticos, usados como estimulantes de crescimento. Eles foram proibidos porque o seu uso indiscriminado poderia conferir resistência às bactérias.
13) É permitido o uso de antibióticos na nutrição animal? Se sim, qual sua função? E para quais espécies animais? Ainda, relate sobre a legislação do MAPA sobre aditivos na nutrição animal.
No Brasil ainda é permitido o uso de antimicrobianos na nutrição animal. Esses antibióticos são utilizados como aditivos promotores de crescimento. As espécies animais que ainda utilizam esses produtos são as aves. Entretanto, a Portaria nº 171, de 13 de dezembro de 2018 informa sobre a intensão de proibição de uso de antimicrobianos com a finalidade de aditivos melhoradores de desempenho de alimentos e abre prazo manifestação, contudo, o prazo para recebimento de manifestações técnicas, previsto pela mesma foi prorrogado pela Portaria Nº 15, de 1º de fevereiro de 2019.
14) Os elementos minerais são classificados em macro e microelementos, porque? Cite os macro e micro elementos minerais.
Os elementos minerais são classificados em macro e microelementos porque os microelementos ocorrem em concentração superior à 100mg/kg, e costumam ser expressos em porcentagem. Já os microelementos são expressos em ppm ou mg/kg. Os microelementos minerais são: cálcio, fósforo, magnésio, potássio, sódio, cloro e o enxofre. Os microelementos minerais são: ferro, cobalto, cobre, iodo, manganês, zinco e o selênio.
15) Quais são as relações existentes entre os minerais na nutrição animal?
As relações existentes entre os minerais na nutrição animal são: sinergismo e antagonismo.
16) Quando mineralizar? Quais os fatores que levam a esse manejo na nutrição animal?
Sempre que os animais estiverem recebendo dietas com quantidade insuficiente de minerais ou rações desequilibradas que resultem na carência de um ou mais elementos, há que se corrigi-las para que os mesmos possam desenvolver seu potencial genético, além de manterem-se saudáveis. Os fatores que podem levar a esse manejo na nutrição animal são: a espécie e raça do animal, sua idade, taxa de produção, condições ambientais e o tratamento prévio recebido. 
17) Cite exemplos de sais minerais suplementares para cada espécie de produção.
Sais minerais suplementares para aves: averin, farinhas de cálcio, etc.
Suínos: suinvet, bigsal suíno gestação, pata negra núcleo para suínos, etc.
Ruminantes: Allium complexo mineral para bovinos e bubalinos, Bell Max 150, etc.

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