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RESUMO - PROCEDIMENTOS

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PROFESSOR JOSÉ CLÁUDIO
IRAS
Natureza da Infecção
A infecção é a invasão de um microrganismo ou patógeno, que futuramente resultará em uma doença
A colonização é quando esses microrganismos começam a se multiplicar
Cadeia de Infecção
O agente infeccioso fica em um “lugar” que seja propício para a sua sobrevivência, ele sairá através
do sangue, ou partículas de saliva, por exemplo, sua transmissão é realizada pelo contato ou pelo ar,
assim que tiver acesso ao hospedeiro, o agente infeccioso irá fazer “morada”.
Cursos da Infecção
→ Incubação: o patógeno já está no organismo, porém os sintomas ainda são poucos e leves
→ Prodrômico: os sinais e sintomas já começam a aparecer, porém não são específicos
→ Enfermidade: os sinais e sintomas são intensos e de fácil identificação da doença
→ Convalescência: os sintomas agudos já estão desaparecendo
Inflamação
É a resposta que nosso organismo dá mediante à uma invasão de microrganismos, via a neutralização
e eliminação de patógenos ou tecido mortos
IRAS, o que são ?
São infecções que ocorrem durante o tratamento ou pós cirurgia, pode estar associada diretamente ao
tratamento, ou a materiais utilizados durante, essas infecções podem ocorrer em:
→ hospitais
→ centros cirúrgicos
→ ambulatórios
Essas infecções ocorrem devido a:
→ presença de microrganismos
→ procedimentos invasivos
→ quebra do controle e prevenção
Fatores de risco:
→ idade
→ higiêne
→ procedimentos invasivos
→ outras comorbidade
Tipos de Infecções
As infecções podem ocorre:
→ trato urinário
→ trato respiratório
→ corrente sanguínea
→ e por meio de feridas cirúrgicas ou traumáticas
A infecções podem estar associadas a cateter, é quando a infecção ocorre na presença do cateter; mas
também pode não estar associada ao cateter, que é quando a infecção aparece após a retirada desse.
Gabriela Preto 1
Infecção do Sítio Cirúrgico
Cirurgia em paciente internado em serviço de saúde: é quando o paciente que já está internado é
submetido a uma cirurgia
Cirurgia ambulatorial: o paciente vai ao hospital para realizar uma cirurgia
Cirurgia endovascular: ocorre por meio dos vasos, com a implementação de uma prótese
Cirurgia endoscópica: é uma manipulação sem que haja corte
A infecção cirúrgica pode ser superficial (pele), profunda (músculo) e órgão cavidade.
As infecções podem ser impedidas com:
→ promoção da saúde
→ cuidado agudo
→ assepsia
→ limpeza
→ esterilização
Esterilização, Desinfecção e Limpeza
Itens Críticos: materiais cirúrgicos (catéter e implantes)
Itens Semicríticos: materiais que têm contato com a mucosa
Itens Não Críticos: materiais que entram em contato com pele não lesionada
TÉCNICA DE CURATIVO, RETIRADA DE SUTURA E CUIDADOS COM ACESSO
VENOSO
A pele tem função de: proteção, sensibilidade, termorregulação, excreção, metabolismo, imagem
corporal
A epiderme é organizada em 5 camadas: germinativa, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea
A derme é a que protege os músculos, nela há a presença de colágeno, vasos sanguíneos e nervos
O tecido subcutâneo é o responsável pela termorregulação e por dar maior sustentação para a
epiderme
Feridas
É a ruptura da integralidade e da função de tecidos do corpo, é a interrupção da estrutura anatômica e
da função normal, o qual resulta em um processo patológico, as feridas podem ser não-cirúrgicas e
cirúrgicas
As feridas podem ser
classificadas como:
→ traumática
→ cirúrgica
→ patológica
→ iatrogênica
Gabriela Preto 2
Feridas Aberta (incisão, perfuração, ulceração)
Feridas Fechadas (edemas e roxos)
Ferida Aguda (cicatrização rápida) e Crônica (cicatrização demorada, se cicatrizar)
Feridas Cirúrgica e Traumáticas
Feridas Patológicas
Feridas Iatrogênicas (causada por tratamento ou procedimentos)
Gabriela Preto 3
Feridas Contusas - são produzidas por meio de golpes
Feridas Incisas - produzidas por instrumentos cortantes
Feridas Lacerantes - tem margens irregulares
Feridas Perfurantes - produzidas por objetos perfurocortantes
Feridas Abrasivas - são superficiais
Feridas e Infecções
As feridas podem ser:
Limpas: quando não tem nenhuma infecção, normalmente são superficiais
Potencialmente contaminadas: é uma ferida limpa, porém em uma região que há a presença de
microrganismo
Contaminada: tem presença de microrganismos
Infectadas: quando os microrganismos já estão proliferando
Estágio das Feridas
Estágio I: superficial, atinge apenas a epiderme
Estágio II: atinge a derme
Estágio III: atinge o tecido subcutâneo
Estágio IV: atinge músculo e ossos
Complicações nas Feridas
Hemorragia
Infecção
Deiscência (abertura da sutura) e Evisceração (sutura abre e órgão sai da cavidade do corpo)
Drenagem das Feridas
Desbridamento
É a remoção de tecidos que não possuem mais função no corpo humano, o objetivo é a limpeza da
ferida e impedir a proliferação de microrganismos, ele pode ser classificado em:
- Seletivo: retirada apenas de tecidos sem função
- Não seletivo: retirada de tecidos sem função e com função (morto e vivo)
Técnicas de desbridamento
- Conservador: realizado com instrumento cirúrgico, normalmente é seletivo
- Cirúrgico: feito pelo médico em casos de urgência e emergência
Métodos de Desbridamento
- Autolítico: utiliza leucócitos para retirada do tecido necrótico
- Enzimático ou Químico: uso de enzimas proteolítica
- Mecânico: uso da força para a retirada (raspagem)
Gabriela Preto 4
Curativos
Características:
→ manter a umidade
→ remover excesso de secreção
→ permitir troca gasosa
→ possibilitar a troca sem causar trauma
Objetivos
remover microrganismos
aproximar bordas
proteção da pele
manter a umidade do tecido
Curativo pode ser úmido (cicatrização mais rápida, previne desidratação tecidual, promove necrose
e fibrinólise) e seco (utilizado normalmente em feridas cirúrgicas, troca deve se diária até retirar os
pontos)
Tipos de Sutura
PROFESSOR EDUARDO
COLETA DE SANGUE PARA ANÁLISE E HEMOTERAPIA
Sangue: é um tecido no qual, por meio dele é possível identificar o grau de saúde de cada indivíduo
Hemocomponente (mantém-se a íntegra do produto, sem sofrer alterações) x Hemoderivados (os
produtos são separados e sofrem alterações físicas)
Concentrado de Hemácias (CH): o sangue é centrifugado visando a retirada de quase todo o plasma,
o hematócrito então é mantido por volta de 65% a 80%.
CH Irradiado: o CH recebe radiação gama, visando a prevenção de doenças
CH leucorreduzidos: é um CH com baixa quantidade de leucócitos
CH lavado: o CH é lavado visando a total eliminação do plasma sanguíneo, a fim, de evitar uma
possível reação alérgica.
CH por aférese: durante sua coleta este sangue é leucorreduzido, logo, não há necessidade de filtração
CH congelado: congela-se o sangue para que a durabilidade deste seja maior (10 anos), porém após
sua retirada, a validade é de 24hrs.
Concentrado de Plaquetas
Este concentrado pode ser obtido de duas maneiras
1- centrifugação do sangue em duas etapas
2- extração da camada leucoplaquetária
Componente Plaquetário (CP) por aférese: obtido a partir de um único doador, assim como o CH éste
já é leucorreduzido, portanto não precisa de filtração
CP irradiado: ocorre da mesma forma que o CH e tem o mesmo objetivo
Hemoterapia: é o tratamento de doenças utilizando sangue ou apenas seus componentes, pode ser
feito por (transfusão, sangrias, aférese)
Hemotransfusão: é a transfusão de hemocomponente ou hemoderivados de uma pessoa para a outra
Gabriela Preto 5
Reação de Transfusão Imediata
- febre
- alergia
- dispnéia associada a transfusão
- dor associada a transfusão
- reações hemolíticas
Reações de Transfusão Tardia
- desenvolvimento de anticorpos
- transmissão de doenças
- púrpura pós transfusão
Sinais e Sintomas da reação
- febre
- tremedeira
- hemorragias
- náuseas
- alterações cutâneas
No caso de reações deve-se interromper imediatamente, verificar os sinais vitais, verificar todos os
registros, notificar o serviço de hemoterapia, avaliar se ocorreu alguma reação e procurar classificá-la.
GASOMETRIA
O exame de gasometria visa identificar 3 componentes
- oxigenação do sangue, ph, H+
- componentesác.básico
- respiratório
Caso o objetivo da gasometria seja avaliar a oxigenação do sangue, esta deve ser via artéria, mas se
não for para obter esse dado, a gasometria do sangue venoso já contempla.
A seringa para a coleta de sangue deve estar preparada com heparina e “balanceamento” de cálcio
O volume de sangue coletado pode ser de 1ml a 3ml
USO DE FLUIDOS PARENTERAIS
Terapia Intravenosa: é o uso de medicamentos na veias, visando um efeito mais rápido e o equilíbrio
eletrolítico
Cristalóides (soluções de íons inorgânicos e pequenas moléculas orgânicas dissolvida em água) e
Colóides (substância homogênea não cristalina, consistindo em grandes moléculas ou partículas ultra
microscópica de uma substância dispersa em outra).
Cristalóides Isotônicos: sua passagem pela barreira endotelial é fácil, e costuma acumular o
interstício, sua vantagens se baseia em, baixo custo, baixo risco de eventos adversos, não causa
distúrbios de coagulação, porém pode causa super-hidratação, edemas e hiponatremia.
Cristalóides Hipertônicos: é de baixo custo e não é necessário grande quantidade, porém pode
causar hipertensão, convulsão, além de benefício temporário.
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CÁLCULO DE MEDICAMENTOS
Agulhas são constituídas em 3 partes: base, haste e bisel, material para a produção desta é aço
inoxidável
Dispositivo de Infusão
- equipo de soro
(microgotas e macrogotas)
- extensor
- multivas
- torneirinha
- bureta
Cuidados Necessários:
- datar dispositivo
- trocar conforma validade
- integralidade
- manter fechado
Unidades de Medida:
1g = 1000 mg
1 L = 1000 L
1 ml = 100 UI
Gotejamento em Horas:
Macrogotas: 3) gotas/min𝑉 ÷ (𝑇 ×
Microgotas: micro/min ou ml/hr𝑉 ÷ 𝑇
Gotejamento em Minutos:
Macrogotas: gotas/min(𝑉 × 20) ÷ 𝑇
Microgotas: micro/min(𝑉 × 60) ÷ 𝑇
Gabriela Preto 7

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