TCC I EMANUEL 1 etapa

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTA – POLO ESPERANÇA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
MANUEL BERNARDO DA COSTA DIAS
REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: A BUSCA POR UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA.
	
ESPERANÇA 
2022
REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: A BUSCA POR UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA.
 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro Universitário UNINTA, Polo de Esperança, como requisito obrigatório para a aprovação na disciplina de TCCI.
Prof.ª.(a) Orientadora: Elane Maria Beserra Mendes.
ESPERANÇA 
2022
“Quem tem conhecimento, tem a arma mais poderosa para produzir transformações internas e externas”.
 (Marianna Moreno)
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus todo poderoso, por ter me permitido trilhar este caminho até aqui, por ter mim proporcionado à força necessária para seguir em frente.
Aos meus pais, meus exemplos de honestidade, amor e humanidade.
Aos amigos que sempre me apoiariam, por todo carinho e força ofertados.
A coordenadora Marilda da Universidade UNINTA, Polo de Esperança- PB.
Ao Professor Cristiano e a supervisora Acadêmica Lúcia de Fátima Morais e aos tutores que me ajudaram e ensinaram nesta caminhada.
Enfim, a todos aqueles que passaram pela minha jornada e sonharam comigo meu muito obrigado!
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................06
 
2. SERVIÇO SOCIAL.................................................................................... 09
 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................11
 
1 INTRODUÇÃO
 O instrumento de planejamento para a construção do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC I foi o projeto de pesquisa que descreveu o roteiro de planejamento do TCC I sobre o tema Redução da Maioridade Penal: a Busca por uma sociedade mais justa. Nele se descreve com rigor, observando as normas técnicas e algumas diretrizes para a construção de uma pesquisa científica, apresentado a delimitação e formulação do problema, o objetivo geral e específico, que se quer alcançar com a pesquisa, a justificativa que responde o por quer do trabalho, a metodologia que diz como o trabalho será feito. 
 O cronograma diz quando vai ser feito o custo do projeto também é apresentado. É inacreditável como a violência efetuada por menores vem ganhando proporções gigantescas, o alto índice de criminalidade e impunidade dos Menores infratores vem aumentando a cada dia, pois a mídia nos mostra corriqueiramente atos de barbárie de todas as formas. São crimes dos mais terríveis possíveis dentro eles sequestros, assassinatos e roubos. A violência provocada por menores infratores no Brasil é um problema complexo e a realidade social do país contribuiu bastante para o mundo da criminalidade.
 Nesse sentido faz com que seja retomada a discursão sobre a redução da maioridade penal, tendo posicionamento contra e a favor, sendo que a maioria da sociedade nem ao menos procura conhecer, e nem fazer uma reflexão profunda do que essa decisão poderá acarretar. Muito se acredita que a punição é a melhor forma de ser combater o crime, estando completamente enganado, pois esse tipo de punição que muitos desejam poderá servir como influência para a bandidagem, fazendo com que eles saiam da prisão mais perigosos do que quando entraram. Pois, um dos motivos que fazem os adolescentes ingressarem no mundo do crime é a falta de perspectiva profissional, a desigualdade social e o consumismo desacerbado, esse fato é bastante preocupante para a sociedade em geral, e têm despertado debates sobre a redução da maioridade penal para os 16 anos de idade.
 No entanto é por esse motivo que muitos se defendem e valoriza a forma como algumas empresas, programaram com a criação de aprendizes estagiários, como forma de incentivo, buscando tirar o adolescente desse mundo envolvente, como é o mundo do crime, e das drogas, dando-lhes uma nova oportunidade de escrever uma nova historia. 
O presente trabalho tem como principal a problemática em torno da redução da maioridade penal, trazendo as consequências que serão produzidas se houver esta modificação, ou seja, argumentação contraria e favoráveis à redução da maioridade penal. A redução da maioridade penal é um tema fortemente tratado na mídia, principalmente quando acontece algo de grande repercussão em que envolve menores. 
O presente trabalho tem como objetivo apresentar os pontos positivos e negativos da redução da maioridade penal, sendo que muita dessas infrações penais tem sido praticada por menores de forma direta ou indiretamente. O envolvimento desses adolescentes no mundo do crime vem aumentando cada vez mais, pois o mesmo tem a consciência de que não podem ser presos pelos seus atos e sentem maior liberdade para cometer crimes.
 É por falta dessa punição mais severa que causa indignação por parte da população, onde levam em consideração que a redução da maioridade penal afetaria principalmente jovens em condições sociais vulneráveis. Conforme o artigo 228 da Constituição da República Federativa do Brasil e 1988 (CRFB/88) com o Código penal Brasileiro de 1940 (CPB/40) e com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que é impossível que o mesmo tenha capacidade de responder pelos seus atos, pois se considera que este adolescente ainda encontrava-se em fase de desenvolvimento.
 Podemos ver bem claro no Código Penal, o qual diz que, o menor de 18 anos não possui capacidade plena para seguir regras e normas que lhes são impostas, acrescentando ainda no Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo 2º que há 12 anos incompletos, e adolescentes com idade entre 12 e 18 anos. Visto que o jovem menor de 18 anos, quando acomete alguma infração penal pode ser sim processado e punido, mas que seja diante das normas do Estatuto que segue como pena a medida Sócio Educativa e não de punição presidiaria. Portanto, é a partir do estudo realizado, onde compreendemos que a redução da idade penal é uma alternativa equivocada que visa criminalizar os mais jovens gerando mais violência, deixando os cidadãos revoltados com a medida de punição que é tomada, não sabendo eles que a violência praticada por menores infratores é resultados de uma política educacional frágil que não corresponde às reais necessidades da população.
2. SERVIÇO SOCIAL
 Serviço Social é uma graduação voltada para a qualificação de profissionais capazes de analisar e entender as questões sociais. Os assistentes sociais atuam na sociedade com o intuito de intervir nas dificuldades de indivíduos e comunidades, por meio de propostas e ações que promovam o exercício pleno da cidadania. O assistente social surgiu para ser o solucionador das necessidades humanas. 
A Questão Social comporta o conceito de necessidades humanas, podendo ser encontrada nas diversas camadas da sociedade e nos diversos sistemas de governo e econômicos. A Questão Social não é apenas vivencia de apelos dos pobres e não se identifica única e exclusivamente com o sistema capitalista. A Questão Social apreendida como o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que tem uma raiz comum à produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus resultados mantém-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade. (IAMAMOTO, 2009).
 O serviço social tem na questão social a base de sua fundação como especialização do trabalho. O esforço profissional em tentar solucionar a Questão Social não deve ser tomado como uma tentativa de estruir a profissão e que muito menos ele deve deixar de lutar contra os problemas que surgirem sob o argumento de manter a profissão. A permanência da Questão Social não necessariamente implica que ela permaneça com as mesmas manifestações.O homem é uma conquista histórica do gênero humano, o que inclui o enriquecimento de seus sentidos, logo, também depende de sua apropriação de manifestações e exigências que possam motivar e ampliar suas capacidades de modo a se apropriar da riqueza humana. (BARROCO, 2010). 
O campo do Serviço Social é demarcado e tensionado pela conjunção de uma dupla dinâmica: a que decorre do confronto entre os protagonistas sócios históricos na emersão da ordem monopólica e a que se instaura quando, esbatendo mediatamente aquele confronto na estrutura sócio ocupacional, todo um caldo cultural se instrumentaliza para dar corpo às alternativas de intervenção social profissionalizadas. (NETTO, 1996). O assistente social, que é chamado a implementar e viabilizar direitos sociais e os meios de exercê - lós, vê-se tolhido em suas ações, que dependem de recursos, condições e meios d e trabalho cada vez mais escassos para operar as políticas e serviços sociais públicos. 
 Ao lado da naturalização da sociedade ativam-se os apelos morais à solidariedade, no contra face da crescente degradação das condições de vida das grandes maiorias. As configurações assumidas pela questão social são condicionadas pela formação cultural brasileira, em seus traços de clientelismo, em que os trabalhadores foram historicamente tratados como súditos receptores de benefícios e favores e não cidadãos, portadores de direitos. Mas aquelas configurações passam também pelas suas expressões singulares presentes na vida de cada um dos indivíduos atendidos pelo assistente social. (CFESS, 2012).
 É a partir da compreensão do Serviço Social enquanto trabalho e do entendimento da “questão social” enquanto seu objetivo de ação e fundamento histórico da profissão, que a categoria pode direcionar seus esforços para a consolidação do projeto ético-político profissional, um projeto que visa a garantia de direitos e a ampliação da cidadania, contribuindo para a construção de uma sociedade igualitária e justa. (BRAVO E MATOS, 2010, p.133)
 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BARROCO, Maria Lúcia S. Ética: fundamentos sócios históricos. 3ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
CFESS, (Conselho Federal de Serviço Social). Atribuição privativa do/a assistente Social em questão. 1ª edição ampliada, Brasília: CFESS, 2012. 
GUERRA, Yolanda, A instrumentalidade do Serviço Social, 2ª ed. Revista – São Paulo: Cortez, 1999.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 16.ed – São Paulo, Cortez, 2009.
NETTO, José Paulo, 1947, Ditadura e serviço social: uma análise do serviço socialNo Brasil pós-64. 12. Ed. – São Paulo: Cortez, 2008.19.
ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10619550/artigo-4-da-lei-n-8069-de-13-de-julho-de-1990/ acesso em 17/05/2022.
BRASIL. 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Brasília, DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L8069. Acessado em: 18/05/2022
REBELLO, Carlos Eduardo Barreiros. Maioridade Penal e a polêmica acerca de sua redução. Belo Horizonte, 2010. 
BARROS, Guilherme Simões de. Redução da Maioridade penal. Disponível em http://jus2.uol.com.br.
MARQUES, KleysonAnilton Duarte. Redução da Maioridade penal, Direito comparado e realidade sócio-política brasileira.