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Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) APOSTILA DE SUPERVISOR DE RIGGING S/02 ( Rev.02-11/13 ) OPUS - SP ,2012 Material elaborado pelo Instituto Opus 1ª Edição, 2012 Direção: Wilson Mello Equipe responsável: Edição de texto: Ricardo Sávio Formatação: Ricardo Sávio Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 1 Revisão: Oswaldo Biltoveni Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 1. 0 PRINCÍPIOS DA FÍSICA APLICADO A OPERAÇÃO DE GUIN DASTE 4 1.1 Inércia e força 4 1.2 Fatores que reduzem a capacidade e ou a estabilid ade do guindaste 9 1.3 Centro de gravidade 14 1.4 Princípio da gangorra ou alavanca 14 1.5 Principio dos momentos 15 2. 0 ESTUDO DA TABELA DE CARGA DOS GUINDASTES 18 2.1 Conceito, elementos da tabela ( raio, lança, cap acidade bruta ... ) 18 2.2 Normas aplicadas na elaboração das tabelas 28 2.3 Resistência estrutural e ao tombamento 28 INDICE Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 2.3 Resistência estrutural e ao tombamento 28 3.0 ACESSÓRIOS APLICADOS A MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS 30 3.1 Eslinga ( conceito, tipos, força efetiva atuante e fator de segurança ) 30 3.1.1 Cabo de aço 37 3.1.2 Cinta (conceito, especificação, dimensionamento, critério de descarte e utilização ) 41 3.1.3 Corrente (conceito, especificação, dimensionamento, critério de descarte e utilização ) 46 3.2.1 Manilha 50 3.2.2 Patesca 53 3.2.3 Anel 54 3.2.4 Clip e terminais 54 2 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 4.0 FATORES OPERACIONAIS 55 4.1 Carga no guindaste 55 4.2 Porcentagem de utilização do guindaste 56 4.3 Transporte e estabilização da superestrutura 57 4.4 Fator vento 71 4.5 Operação próximo a rede elétrica energizada 89 4.6 Aterramento de guindaste 90 5.0 LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PLANO DE RIGGING 92 Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 3 5.1 Conceito e objetivo 92 5.2 Apresentação gráfica 93 5.3 Requisitos mínimos de um plano 94 6.0 REQUISITOS OPERACIONAIS 96 6.1 Segurança na operação 96 6.2 Planejamento 96 6.3 Delimitação e sinalização de área 98 6.4 Meios de comunicação ( radio e sinaleiro ) 99 6.5 Documentação 102 Exercicios 104 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) a = aceleração ( m/s² ) v = velocidade final (m/s ) 1. PRINCÍPIOS DA FÍSICA APLICADOS A OPERAÇÃO DE GUIN DASTE "Um corpo em repouso tende a permanecer em repouso, e um corpo em movimento uniforme tende a permanecer em movimento uniforme.“ Então, conclui-se que um corpo só altera seu estado de inércia, se alguém, ou alguma coisa aplicar nele uma força resultante diferente de zero. 1.1. Inércia e força a = v – v0F = m .a Força Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br v = velocidade final (m/s ) Vo = velocidade inicial ( m/s ) t = tempo ( s ) F = força ( N ) m = massa ( kg ) 4 a = t Aumento da carga no guindaste Efeitos da força no guindaste Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Aceleração brusca causa esforço extra na no cabo e lança. Parada rápida causa aumento de esforço no cabo e lança. Aceleração rápida no levantamento da carga causa um acréscimo no peso. Desaceleração (frenagem) na descida da carga causa um acréscimo no peso. Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br a= a= VV--V0V0 t t –– t0t0 5 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Os movimentos bruscos de giro do guindaste causa inclinação do cabo em relação à verticalidade da lança. Movimento de giro brusco da lança forçar a lança lateralmente Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 6 Movimento de giro brusco da lança forçar a lança lateralmente Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Perda de estabilidade devido a força do vento. O vento incide no guindaste, deixando o mesmo vulnerável a tombamento ou falha estrutural na lança. Não recomenda-se operação de içamento com velocidade de vento acima de 48 Km/h para guindastes antigos. Os guindastes novos apresentam procedimentos específicos para gerenciar o vento. Obs: No capitulo 4 ( 4.4 ), será abordado sobre os procedimentos para o controle desse risco. Carga devido a força de atrito. Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 7 Quando o guindaste arrasta a carga até a posição vertical, para iniciar o movimento é necessário que o guindaste aplique uma força maior do que a força necessária para içar a carga na vertical. Isto acontece devido a força de resistência chamada de força de atrito . Atenção! Essa operação é proibida pelos fabricantes de guindastes. µ: coeficiente de atrito (adimensional) N: Força normal (N) Fat: força de atrito Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Aumento da carga devido a força da correnteza. Como a densidade da água (1000 kg / m³) é muito maior do que a do ar (1,293 kg / m³), a força que a água pode desenvolver em um corpo é bem maior do que a do ar exercerá. Obs.: Água é aproximadamente 774 x mais pesado do que o ar. Cuidados operacionais: Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 8 Princípio de Arquimedes Todo corpo imerso, total ou parcialmente, em um fluído em equilíbrio, sofre a ação de uma força vertical, para cima, aplicada pelo fluído. Essa força é denominada empuxo, cuja intensidade é igual ao peso do fluído deslocado pelo corpo. Cuidados operacionais: Avaliar o comprimento do cabo do guindaste; Avaliar correnteza; Aplicar fatores de segurança em trabalho offshore ( Recomendação da norma NOBLE DENTON 0027/NRI ) E – empuxo p - peso µ - densidade V - volume Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Redução da capacidade devido ao patolamento em terreno desnívelado 1.2 Fatores que reduzem a capacidade e ou a estabilidade do guindaste Força lateral nas roldanas e força de torção na lança Essa situação não está previstos na Essa situação não está previstos na tabela de carga.tabela de carga. Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br Cuidado! Os fabricantes não recomendam patolamento em terreno desnivelado. Quando a lança gira em terreno desnivelado aumenta o raio de operação. 9 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Redução da capacidade devido ao deslocamento da máquina em terreno desnivelado Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 10 Supervisorde Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Perda de estabilidade devido a prumo Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 11 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Aumento da força de tração no cabo em função da falta de prumo Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 12 Flexão na lança causa aumento do raio de operação Norma brasileira sobre cálculo de equipamento para levantamento e movimentação de cargas - ABNT/ NBR 8400. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Centro de gravidade É o ponto relativo ao corpo sobre o qual seu peso é igualmente distribuído. O centro de gravidade não muda ao reposicionar o objeto. 1.3 Centro de gravidade Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 13 Eixo de tombamento É o ponto de um objeto em torno do qual ele tomba. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 1.4 Principio da gangorra ou da alavanca Os guindastes utilizam o princípio de alavanca. A sapata faz o ponto de apoio. Quando há um deslocamento rotacional da cabine, lança, contrapeso e carga, muda a localização do centro de gravidade do guindaste e conseqüentemente do seu ponto de alavanca. P1.X = P2.Y P F Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 14 Equação do Equilíbrio P.A = F.B P - carga de içamento A - distancia do centro de gravidade da carga ao ponto de apoio F - carga do guindaste B – distancia do centro de gravidade do guindaste ao ponto de apoio Obs: P - varia de acordo com a carga a ser içada; A - varia de acordo com o raio de operação; F - varia de acordo com acréscimo de contrapeso; B – varia de acordo com o posicionamento do guindaste Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 1.5 Principio dos momentos Equação de equilibrio dos momentos. A soma dos momentos em um ponto é igual a zero ( ΣMx=0) Equação do Equilíbrio F1 F2 Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 15 Desprezando as cargas referente ao moitão, eslingas e cabo do guindaste temos simplificadamente : F1 = B x P ( A+ B ) F2 = A x P ( A+ B ) A = ( A + B ) x F2 P B = ( A + B ) x F1 P Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Determinar o peso da carga líquida (P) e as coordenadas do centro de gravidade (CG). O rigger deve determinar o peso real da carga através de pesagem “ in loco “ utilizando guindaste com LMI, balanças, dinamômetros, células de cargas, macacos hidráulicos, etc. Abaixo estamos reproduzindo um exemplo: “a” F1 A1 A B A2 F2 “b” CG A = distância do CG até “a” B = distância do CG até “b” Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br F1= Força obtida no 1º içamento com a peça apoiada em A2 F2= Força obtida no 1º içamento com a peça apoiada em A1 P = F1 + F2 obs: os apoios devem estar nas linhas de içamento B = distância do CG até “b” A + B = distância entre os içamentos (obtida no local) A = F2 (A + B ) P B = F1 (A + B ) P 16 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Para se determinar as coordenadas de um peça plana fazer o mesmo procedimento na outra dimensão da peça. Na indisponibilidade do guindaste, podemos substituí-lo com macacos hidráulicos. Ex. M F1 F1 = Pr . Ai Pr = pressão obtida no manômetro Ai = área do êmbolo do macaco (área interna da cami sa) Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br IMPORTANTE: Não faça nenhum içamento quando se desconhece o peso da peça e as coordenadas do CG 17 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) A tabela de carga é um instrumento de trabalho operacional onde constam as capacidades máximas de cargas permitidas conforme a configuração e os recursos disponíveis do guindaste. Nela é possível analisar os parâmetros para realização de içamento de uma carga tomando como referência os itens abaixo: � Raio de operação � Comprimento de Lança � Número de passada(s) de Cabo(s) � Velocidade do Vento Admissível 2. ESTUDO DA TABELA DE CARGA DOS GUINDASTES 2.1 Conceito e elementos da tabela Tabela técnica operacional Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 18 � Contrapeso � Capacidade Bruta � Quadrantes de Operação � Área de Patolamento � Segmentos de abertura de lança � Utilização do Jib � Norma aplicada a tabela Fonte: Manual da LIEBHERR Tabela de uso comercial Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Fonte: Liebherr Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 19 T – Na lança principal – lança complementar - jib Fonte: Liebherr Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 20 Fonte: Liebherr Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Exemplo ilustrativo do nº de passadas de cabos Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 21 Fonte: Liebherr Fonte: Grove Atenção! Para cada abertura da extensão da sapata existirá uma tabela correspondente, não opere fora do padrão do fabricante. Para cada tipo de contrapeso aplicado existirá uma tabela de referência. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Quadrante de operação: É a área ao redor do guindaste onde é feito o içamento. Para alguns guindastes as capacidades são diferentes ao trabalhar na dianteira ,traseira ou laterais. O “RIGGER” deve verificar sempre a situação mais crítica ao movimentar a carga. Cada fabricante tem critérios diferentes na definição da dianteira ,traseira e lateral no seu guindaste . Portanto consulte sempre o gráfico dos quadrantes específicos de cada fabricante . Nos Guindastes sobre caminhão, sempre que possível trabalhe na traseira, pois é a condição mais favorável. Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 22 Fonte: Liebherr Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Jib Modo de serviço Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 23 Fonte: Liebherr Tipos de jibs Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Fonte: Liebherr Peso por eixos Peso total Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 24 Diâmetro/comprimento do cabo SWL do cabo do guindaste Fonte: Liebherr Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Redução de cargas em função da posição do jib na lança para guindaste Grove : O jib apoiado na lateral da lança Fonte: Manual da Grove Para a redução da capacidade com o jib montado na lança se faz necessário consultar o manual de carga. Redução de cargas em função da posição do jib na lança para guindaste Liebherr : Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 25 Fonte: Manual da Liebherr Para cada tipo de máquina o fabricante apresenta tabela correspondente Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Tabela para determinar a altura sem jib Altura Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 26 Raio de operação Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Tabela para determinar a altura com jib Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 27 Raio Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 2.2 Normas aplicadas nas tabelas 75% 75% Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 28 85% Tabelas no padrão de 85% deve ser usada com muita cautela onde : - Todos controles e recursos do guindaste devem estar operantes - Mitigação dos riscos Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 2.3 Resistência estrutural e ao tombamento As capacidades acima da linha vermelha são baseadas na resistência estrutural do guindaste Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 29 As capacidades abaixo da linha vermelha são baseadas na estabilidade do guindaste Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 3. ACESSÓRIOS APLICADOS NA AMARRAÇÃO DE CARGAS 3.1. Eslinga É um acessório flexível, utilizado em amarrações de cargas, com comprimento definido e com laços nas extremidades. vide apostila de Rigger do Instituto OPUS. Tipos Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 30 Força efetiva Força de tração que varia em função do ângulo formado pela eslingas. Fe – força efetiva P – Carga ângulo ângulo P Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Carga centrada e duas eslingas verticais. Carga centrada e duas eslingas formando o ângulo superior de 30º. Carga centrada e duas eslingas formando o ângulo superior de 120º. Efeito dos ângulos nas eslingas Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 31 Posição do centro de gravidade O centro de gravidade de qualquer objeto e o ponto onde se supõe que seu peso esteja concentrado ou, dito de outra forma, é o ponto do objeto em torno do qual seu peso está distribuído por igual. Se a carga for apoiada sob o centro de gravidade, então, a mesma estará equilibrada. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Pontos de amarração conforme o centro de gravidade A amarração das A amarração das esligasesligas deve ser acima do nível do centro de gravidade.deve ser acima do nível do centro de gravidade. O ESFORÇO NESTA PERNA É CRITICO Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 32 Amarração com eslinga a singelo ou vertical Deve ser usada quando for necessário desequilibrar ou girar a carga para movimentá-la Não deve ser usada em cargas difíceis de equilibrar Usar somente em olhais apropriados Usar WLL para configuração Vertical Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) O uso de duas eslingas de aço no mesmo ponto de pega não duplicam a capacidade para o içamento, apenas eslingas de NYLON irá duplicar a capacidade, devido à sua possibilidade de estiramento, então, recomenda-se usar a eslinga de aço dobrada. A relação do diametro do laço (D) e o diametro da eslinga (d) D/d deverá ser calculado e avaliado Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 33 Eslingas com duas pernas: Com eslinga de duas pernas, os ângulos formados por essas pernas devem ser cuidadosamente observados e mantidos durante toda operação. Tensionador do cabo Amarração com eslinga de duas pernas ou mais Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Nas eslingas com mais de duas pernas, a carga só poderá ser dividida entre elas, se os cabos estiverem com a mesma tensão. Normalmente, apenas duas pernas sustentam a carga, enquanto as outras promovem o equilíbrio. Amarração com eslinga tipo laçada Neste tipo de amarração, pode-se dividir a carga entrepernas, desde que o cabo não Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br carga entrepernas, desde que o cabo não escorregue sobre ela. O ângulo formado pelo cabo pode diminuir sua resistência 34 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Só usar esta combinação quando for garantido que as eslingas não escorregarão sobre a carga ERRADO CERTO 60º OU MAIS Amarração indicada para cargas soltas Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br CUIDADO : A pressão da laçada pode danificar a carga Não indicado para cargas longas CUIDADO! Deve ser garantido que a carga esteja bem presa 35 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Eslinga enforcada FORCA DOBRADA Para o método forca, os valores da carga de trabalho do laço ou conjunto de laços, apresentados na tabela, devem ser multiplicados por 0,7, NBR 13541. Obs: A NBR 13541 recomenda o uso de sapatilho em forca Forca Normal Ângulo = 135° Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br Este tipo de amarração fornece boa estabilidade, mas não serve para materiais soltos AMARRAÇÃO DE DUAS PERNAS TIPO FORCA Para eslinga tipo cinta haverá perda de 20% da capacidade e eslinga de corrente haverá perdade 25% da capacidade 36 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Cabos recomendados para eslingas de aço 6X19 Filler – Pré formado – Polido – Pré esticado Ø ≤ 1 ½”– Alma de Fibra ( AF ). Ø > 1 ½” – Alma aço Cabo Independente ( AACI ). Vide apostila de Rigger do INSTITUTO OPUS 3.1.1. Eslinga de cabo de aço SWL = Carga de ruptura fs Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 37 fs Swl – carga de trabalho Fs – Fator de segurança Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Dimensionamento de laço e super laço de cabo de aço conforme catalogo do fabricante Para dimensionar a eslinga é necessário conhecer a carga, o centro de massa, os pontos de amarração da carga e o ângulo superior ou inferior formado pelas eslingas. Os valores das tabelas já está incluso o fator de segurança. Principio básico para inspeção em cabo de aço É a distância na qual uma perna dá uma volta Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 38 Como medir o diâmetro do cabo Diametro nominal: Utilizado na identificação e cálculo da carga teórica. Diâmetro Real e Prático: É aquele obtido com ajuda de um instrumento de medição. Devido as tolerâncias admissíveis, dificilmente eles serão idênticos. Para cabos novos, tanto a NBR 6327 quanto a API SPEC 9A admitem uma variação entre -1% e +5% no diâmetro nominal. É a distância na qual uma perna dá uma volta completa em torno da alma do cabo NR 11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Referencia de norma para se estabelecer um critério para substituir um cabo de aço através das inspeções periódicas. Será adotada nesse material o critério da norma ASME B 30.2 e 30.5., pois se trata de uma referência bastante praticada no mundo. Os aspectos a serem considerados são: Arames rompidos: Quantidade máxima de fios rompidos por passo (conforme ASME B 30.2 e 30.5) Arame rompido Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 39 Redução no diâmetro: Admite-se uma redução de 5% no diâmetro nominal do cabo ou 1/3 no diâmetro dos arames externos das pernas. Corrosão: Pode ocorrer na parte interna ou externa do cabo, reduz a resistência a tração. Redução do diâmetro em um setor Cabo com corrosão Temperatura: Acima de 300oC, o cabo de aço pode apresentar queda de rendimento, e se for detectada sua exposição, deve ser substituido. As evidências indicativas mais comuns são o aspecto do lubrificante (borra) e a alteração da cor dos arames na região afetada. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Distorção Gaiola de passarinho No Amassamento Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 40 Ondulação Dobramento Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Esinga constituída de fibra sintética natural ou artificial, que possui dois olhais em suas extremidades ou podendo ser sem fim. L L Cinta sem fim Cinta c/ olhal nas extremidades 3.1.2. Cinta Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 41 O comprimento interno do olhal está de acordo com a norma européia: Três vezes a largura da cinta para larguras de até 150 mm. Duas vezes e meia a largura da cinta para larguras acima de 150 mm L – comprimento efetivo da eslinga L Especificação das propriedades dos materiais das ci ntas Poliéster Resistente à ácidos mais não a produtos alcalinos, como amonia, soda caustica e etc. Ponto de fusão À 260°C, porem não deve ser utilizada com carga acima de 100ºC A resistência do material não é afetado quando Baixa resistência a atrito e fragil a cantos Fator de segurança As cintas redondas e cintas com olhais possuem, fator de segurança 7:1, conforme norma europeia EN 1492. OBS.: as cintas de poliester possuem etiqueta azul de identificação. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Carga máxima de utilização Código de barras Código de barras Norma Materia prima Símbolo, marca ou outro tipo de identificação do fabricante Carga máxima de utilização Fabricante Norma Materia prima Secão B: Mínimo 45 mm. Seção A: Mínimo 20 mm. Interno A etiqueta de identificação deve conter as seguintes informações: Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br mm. Interno 42 As normas DIN EN 1492-1 e 1492-2 permitem a utilização de três tipos de fibras sintéticas na fabricação das cintas : Poliéster (PES), Poliamida (PA) e Polipropileno (PP) , e a identificação da fibra é feita através da cor da etiqueta de identificação, sendo Etiqueta Azul : Poliester (PES) , Etiqueta Verde: Poliamida (PA) e Etiqueta Marron: Polipropileno (PP). A fibra comumente utilizada no BRASIL é o Poliester (PES). violeta verde amarela cinza vermelh a marrom azul laranja laranja 8.000kg Tabela de capacidade indicada por cores Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Para dimensionar a cinta é necessário conhecer a carga a ser içada, o centro de massa, os pontos de amarração da carga e o ângulo superior ou inferior formado pelas eslingas. Os valores das tabelas já está incluso o fator de segurança. Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 43 1 - D an os n a ci nt a de vi do a ta qu e qu ím ic o 4 - D an os n a ci nt a de vi do a fi br as r om pi da s 5 - E tiq ue ta n ão le gí ve l 3 - D an os n a ci nt a de vi do a n ó 2 - D an os n a ci nt a de vi do a s ob re ca rg a Inspeção de cinta Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Protetores Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br Cantoneiras em poliuretano 44 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Recomendações para utilização de cintas. Verifique sempre se o comprimento e a carga de trabalho indicados na etiqueta da cinta são adequados. Examine a cinta a procura de danos e defeitos antes do uso. Nunca utilize uma cinta danificada ou defeituosa. Nunca utilize a cinta com cargas acima da qual ela é especificada. Certifique-se de que a carga seja içada verticalmente e centralizada acima do ponto de gravidade. Utilize cintas idênticas em caso de elevação com pernas múltiplas e leve em conta os ângulos ao escolher o equipamento. Não dê nó nas cintas para encurtá-las ou alongá-las. Nunca utilize cintas torcidas ou entrelaçadas Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ����www.sobratema.org.br 45 Proteja a cinta contra cantos afiados utilizando proteção nos olhais e luvas, protetoras de couro ou poliuretano. Evite carga de choque e elevação forçada. Não arraste a carga sobre a cinta e não arraste as cintas no chão. Mantenha as cintas de poliéster afastadas de álcalis (por exemplo amônia e soda cáustica). Se houver dúvida sobre a exposição a produtos químicos, verifique com seu fornecedor. Não utilize cintas de poliéster em temperaturas acima de 100ºC. Examine as cintas após o uso e retire de serviço se verificar algum dano visível. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 3.1.3. Corrente ( Conceito e especificação ) As correntes são uma série de elos de aço ligados entre si e no mínimo elas devem consistir de dois ou mais elos. e=Largura e = 1,3 d Dimensões elo O passo de uma corrente é medido pelo Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br e=Largura Interior e = 1,3 d b=Largura Exterior b = 3,3 d Comprimento Interior p = 3.d O passo de uma corrente é medido pelo comprimento interno de seu elo. Somente corrente com o passo igual a três vezes o seu diâmetro pode de ser usada em movimentação de cargas. As correntes de elos grandes não devem ser utilizado para movimentação e amarração de movimentação de cargas, porque os elos longos podem ser dobrados e quebrar. 46 A certificação de uma corrente exige uma série de ensaios de dobramentos e de tração, que testam a solda e o tratamento térmico realizado. As correntes são classificadas por classes de qualidade também chamada de grau, de acordo com sua tensão de ruptura, conforme quadro abaixo. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Grau 2 5 8 Tensão de ruptura 200 N/mm² (20,4 Kg/mm²) 500 N/mm² (51 Kg/mm²) 800 N/mm² (81,6 Kg/mm²) Matéria Prima (DIN 17115) U – ST 35 Aço nobre Aço nobre Ni 0,7%, Cr 0,4% e Mo 0,15% Carga de Trabalho, teste e ruptura. 1: 2,5 : 4 Quadro 3.10, grau de qualidade de corrente Símbolo de identificação Formato e cor Circulo natural/cinza Pentágono Verde Octógono Vermelho Acabamento De acordo com as normas DIM 5687-8, DIM 5688-8, DIM 5691, EM 818-2, EM 818-4 e pr EM 1667, o acabamento de componentes grau 8 pode ser na cor vermelha e correntes podem ser fornecidas com acabamento preto – natural. Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 47 fornecidas com acabamento preto – natural. Identificação o Correntes e componentes grau 8 devem possuir código de rastreabilidade, marca de fabricante e , nocaso de eslingas montadas, também placa de identificação de cargas octogonal, bem como seus respectivos certificados de qualidade, conforme DIM 685 – 3/EM 8118 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Dimensionamento A capacidade da eslinga de corrente deve ser inscrita na plaqueta de identificação. Em caso de dúvida, considera- se que a corrente tem grau 2. Deve ser observado também qual o número de pernas que tem a eslinga: caso haja mais de uma, deve ser definido o ângulo mais seguro e adequado ( 45° ou até 60º). A seguir, deve ser consultada a tabela de carga do fabricante. Vale ressaltar que não é permitido ângulo superior a 120° formando entre as eslingas. Caso seja necessário, devem-se utilizar travessões, balancins ou expansores. Exemplo de uma tabela de corrente Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 48 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Como toda eslinga as correntes devem ser vistoriadas periodicamente pelos responsáveis da movimentação das cargas, devendo verificar se há a presença das seguintes irregularidades que podem exigir a retirada de elos ou de trechos da eslinga de correntes: Danos mecânicos (entalhamento, amassamento, fissuras e pontos de contato elétrico); Deformação por dobra ou torção; Redução maior que 10% do seu diâmetro médio; Alongamento externo do elo de mais de 3%; Alongamento interno do elo de mais de 5%; Alongamento da corrente em mais de 5%. Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 49 Pinos Nós Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 3.2. Manilha São constituídas por corpo de aço forjado em forma de “U”, tendo orelhas nas extremidades a fim de receber um pino que se chama cavirão. O cavirão pode ter rosca, chaveta ou contra pino na extremidade para fixá-lo. As manilhas são usualmente empregadas para a ligação de dois olhais ou para a fixação de cabos e aparelhos de laborar, constituindo em uma conexão muito simples e resistente. Pino com porca Pino travado Pino rosqueado Para correntesPara correntes Especificação do fabricante ( swl, tag ) Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 50 Para ancoragemPara ancoragem Para dimensionar é necessário conhecer a carga, o centro de massa da carga a ser trabalhada , os pontos de amarração da carga e o ângulo de trabalho da manilha. Os valores das tabelas já está incluso o fator de segurança. Dimensionamento Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Nunca troque o pino por parafuso As eslingas devem trabalhar na manilha em ângulo de 45º apartir da linha de centro da manilha Cuidado Verificação quanto a corrosão, deformações mecânicas, partes Utilização e inspeção Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 51 Verificação quanto a corrosão, deformações mecânicas, partes improvisadas, nitidez da especificação. Inspecione a abertura Inspecione quanto a desgastes e deformações Inspecione o pino Nitidez da especificação Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Simples com gancho. Simples com olhal Simples sem gancho 3.3 Patesca Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 52 Para dimensionar é necessário conhecer o a carga, o centro de massa da carga , os pontos de ancoragem da patesca e eslingas e o ângulo de trabalho da patesca. Os valores expressos no catalogo já está incluso o fator de segurança. Elementos de consulta no catalogo do fabricante Dimensionamento Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 3.4. Anel Para dimensionar é necessário conhecer a carga, o centro de massa da carga a ser trabalhada , os pontos de amarração da carga e o ângulo de trabalho. Os valores das tabelas já está incluso o fator de segurança. Dimensionamento Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 53 conforme a Norma EN818-4. Fator de segurança 4:1 Os valores das tabelas já está incluso o fator de segurança. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Tipo U Tipo aberto 3.5. Clip e terminais COMECE POR AQUI APERTE NO TORQUE APERTE NO TORQUE RECOMENDADORECOMENDADO DIAM. DO CABO MINIMO DE CLIPESDISTAND OS CLIPES mm TORQUE LIBRAS X PÉS (LUB.) 1/4 9/16 7/8 1 1.1/2 2 2.1/2 3 2 3 4 5 7 8 9 10 120 304 482 660 1219 1803 2133 2692 15 95 225 225 360 750 750 1200 Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 54 T= 6 x o diametro do cabo. S= 3 x o diametro do cabo. U= de 80 a 100 mm Após a montagem dos clipes e torqueado, aplique carga no cabo e refaça o torqueamento. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 4. FATORES OPERACIONAIS 4. 1. Carga no guindaste CBE = carga bruta estática FC = fator de contingência = 1,03 CBR = somatória . FC = (arredondamento numérico para mais e converter para toneladas) Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 55 (a) Resultados teóricos e através da pesagem. (b) Pesos fornecidos pelo fabricante e manual técnico. (c) Nesta simulação (p/ efeito didático), o JIB e seus acessó rios estão montados ,adicionando peso à carga bruta. É desejável subtraí-los pa ra otimizar a operação Capacidade requerida = CBE .FAD FAD = fator de amplificação dinâmica = 1,15 Tendo a capacidade média requerida, como referênci a, configurar o guindaste para a Capacidade Bruta Tabelada (CAP) Fonte: Norma NOBLE DENTON cap 5.2 (CBR< 100T) Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 4. 2 Porcentagem de utilização É a quantidade de capacidade do guindaste que está sendo utilizada na operação Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 56 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 4.3 Transporte e estabilização da superestrutura Fonte: Link Belt Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 57 Fonte: Grove Transportador de esteira Transportador de pneus Fonte: Link Belt Fonte: Grove Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Distribuição da carga na base ( esteira ) Carga do guindaste Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 58 Base de apoio Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Carga do guindaste Distribuição da carga na base ( sapatas ) Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 59 Base de apoio Determinação da superfície de apoio necessária em função da resistência do terreno O guindaste em operação transmite forças consideráveis ao solo, através das sapatas, originadas pelo guindaste, pelo contrapeso adicional e pela carga bruta; O solo tem de suportar estas forças com segurança; É importante que a resistência do solo seja determinada por especialistas nesta área, através de sondagens ou instrumentos de ensaios no local;Uma vez determinada a força aplicada na sapata (Fs) e a resistência do solo (R), podemos calcular a área de suporte, que deve ser construídos com madeira de alta resistência a compressão, pela equação a seguir: Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Qualidade do terreno (daN/cm²) (kg/cm²) Terreno aterrado, não comprimido artificialmente 0 – 1 Terreno natural, visivelmente não mexido Lama, turfa, terra pantanosa 0 Terreno não-coesivo, suficientemente estratificados Areia fina até média Areia grossa até cascalho 1,5 2,0 Terreno coesivo: Pastoso Mole Determinação da superfície de apoio necessária em função da resistência do terreno Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br Mole Firme Semi-consistente Duro 0 0,4 1,0 2,0 4,0 Rocha pouco gretada em estado saudável, não-degradado e estratificação favorável: Em camadas fechadas Em formação compactada ou colunar 15 30 Terreno comprimido artificialmente Asfalto 5-15 Betão Betão grupo B I Betão grupo B II 50 – 250 350 - 550 60 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) O ângulo entre a base da sapata e a haste do cilindro deve ser de 900 Sem blocos, somente com solo altamente resistente O uso de blocos distribui/reduz a pressão sobre o solo. SUPORTE DE PATOLAMENTO (DORMENTES) Determinação da superfície de apoio necessária em função da resistên cia do terreno Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br RECOMENDAÇÕES: • madeira de alta resistência • dormentes aparafusados (tirantes) • cobertura de chapa de aço (sanduíche) DORMENTES JUSTAPOSTOS 100% DORMENTES ESPAÇADOS NA VERTICAL 70% DORMENTES ESPAÇADOS OBLIQUAMENTE 50% 61 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) ParaPara terrenosterrenos comcom baixabaixa resistênciaresistência aumenteaumente aa áreaárea dede contatocontato comcom oo solosolo.. Cuidados operacionais Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 62 Cuidados operacionais Desative as armadilhas Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Nunca use a armação de pranchas sob os extensores da patola, isto mudaria o ponto de apoio do guindaste,reduzindo perigosamente sua estabilidade Cuidados operacionais Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br As pranchas devem ser niveladas garantindo que se mantenham perpendiculares (90º) È recomendável que as pranchas sob as sapatas estejam dispostas formando um suporte rígido e resistente 63 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) A não ser que exista tabela especifica para A não ser que exista tabela especifica para esse tipo de operação. Tire os pneus do esse tipo de operação. Tire os pneus do chão.chão. Cuidados operacionais REDUÇÃO DA CAPACIDADE Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br NenhumaNenhuma tabelatabela garantegarante aa capacidadecapacidade nessanessa condiçãocondição SeSe nãonão forfor possívelpossível estenderestender totalmentetotalmente aa patola,patola, reposicionereposicione oo guindasteguindaste.. 64 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) O terreno deverá suportar o esforço que a sapata exercerá sobre o solo. Cuidados operacionais Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br Barrancos, aterros, terrenos úmidos, etc. devem ser evitados. 65 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Base de apoio Carga do guindaste 4.3.1.Distribuição da carga na base ( sapatas ) O guindaste em operação transmite forças consideráveis ao solo, através das sapatas, originadas pelo seu peso, contrapeso adicional quando aplicado e pela carga bruta a ser içada; F ig ur a 13 : i lu st ra o s m om en to s at ua nd o no g ui nd as te Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 66 Base de apoio Figura 14: ilustra carga atuando na sapata F ig ur a 13 : i lu st ra o s m om en to s at ua nd o no g ui nd as te Carga unitária que a sapata imprime ao solo As cargas são distribuídas nas sapatas conforme aplicação de contrapesos, posicionamento da lança e o valor da carga içada. Como essas cargas são distribuídas e como calculá- las? Legenda: S1d -sapata frontal direita; S2d -sapata traseira direita S1e sapata frontal esquerda; S2e sapata traseira esquerda Figura 15: mostra uma vista superior do guindaste e as sapatas dianteiras e traseiras Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 4.3.2. Superfície de apoio necessária O solo tem de suportar estas forças com segurança; A resistência do solo deve ser determinada por especialistas na área, através de sondagens ou instrumentos de ensaios no local. Uma vez determinada a força aplicada na sapata (Fs) e De acordo com a posição da lança sobre as sapatas, as cargas exercidas pela sapatas no solo serão alteradas. Figura 16: mostra a lança atuando com carga sobre a sapata dianteira a direita Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 67 ou instrumentos de ensaios no local. Uma vez determinada a força aplicada na sapata (Fs) e a resistência do solo (R), é possível calcular a área de suporte, que deve ser construídos com madeira de alta resistência a compressão. Figura 17: mostra área de apoio da sapata Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Procedimento de simulação da da carga que a sapata ira imprimir no solo por meio do software do fabricante, utilizando os parâmetros de configuração C D A B 4.3.3. Simulação da carga na sapata Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 68 Figura 18: mostra simulador para determinar a carga nas sapatas do fabricante LIEBHERR Legenda: A – carga a ser içada; B – raio de operação; C – carga nas sapatas a direita; D – cargas nas sapatas a esquerda Frente do guindaste Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Procedimento de simulação da carga que a sapata ira imprimir no solo por meio da tabela de patolamento do guindaste do fabricante GROVE, levando em conta os parâmetros de configuração. Sapatas de apoio Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 69 Posição da lançaCarga máxima na sapata ( Pn ) Carga mínima na sapata ( Pn’ ) Capacidade Raio de operação Obs: essa equação é usada quando a carga está entre o valor maximo ( Pn ) e o mínimo ( Pn’ ) Figura 19: mostra simulador para determinar as cargas nas sapatas do fabricante GROVE Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 4.3.4. Cálculo estimativo da força máxima na sapata Esclarecimento prévio: O Rigger deve determinar a Força real aplicada na sapata através das informações constantes nos manuais ou softwares fornecidos pelo Fabricante do Guindaste. Na ausência das mesmas,podemos calcular de forma estimativa, utilizando a equação a seguir.Este procedimento não considera todos os momentos que atuam no guindaste, os quais são específicos para cada equipamento, e conforme a configuração operacional. Este cálculo pode chegar a um valor maior que o real, porem serve como referência para se determinar a área necessária de suporte sob a sapata, em função da resistência do solo. Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br Legenda: DS = Distância do centro de giro à Sapata mais próxima CAD = Contra Peso Adicional CBR = Carga Bruta Fs = Força na Sapata Pg = Peso do Guindaste RO = Raio de Operação Notas: • Considerar sempre as medidas da sapata mais próxima ao centro de giro do guindaste; • Peso do guindaste – consultar o catálogo do fabricante. Quando desconhecido , adotar : Pg: = nº de eixos x 12, 00 t. 70 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 4.4. Fator vento Vento é o movimento de ar sobre a superfície terrestre, resultado de um aquecimento desigual da atmosfera terrestre pelo sol. Comportamento do vento com relação a topografia do terreno Figura 22: movimento de ventos durante o dia Figura 23: movimento de ventos durante a noite Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 71 No geral, quanto maior for a altura, maior será a velocidade do vento numa mesma região. Normalmente, em pequenas elevações a velocidade do vento é maior no topo e a sotavento ( lado oposto àquele de onde o vento sopra ), como mostra a figura a baixo. Já no caso de superfícies mais elevadas e escarpadas, o comportamento é imprevisível, podendo ocorrer inversão no sentido do vento em algumas partes do terreno como mostra a figura abaixo. Figura 24: Diagrama mostrando o comportamento do vento Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) No caso de relevos acidentados, costuma-se acontecer a “ canalização dos ventos incidentes nos vales, com conseqüente aumento de velocidade como mostra a figura abaixo. Figura 25: canalização de ventos em terreno acidentado Comportamento do vento com relação a rugosidade A rugosidade é inversamente proporcional a velocidade do vento, ou seja, quanto maior a Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 72 Figura 26: Perfil de velocidade dos ventos conforme a rugosidade A rugosidade é inversamente proporcional a velocidade do vento, ou seja, quanto maior a rugosidade menor será a velocidade. A baixo a figura mostra o perfil de velocidade dos ventos próximo a edifícios ou elevações, próximo a construções baixas e árvores e em superfícies planas tipo mar aberto. Onde: zr – altura de referencia, para a velocidade de referencia vr Z0 – comprimento da rugosidade Fonte: Wind energy association Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Figura 27: Perfil de velocidade dos ventos conforme a rugosidade Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 73 Tabela 8 : Classes e comprimento de rugosidade ( Fonte: Wind energy association ) Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Rajada de vento É um aumento repentino da velocidade do vento em poucos minutos, causados pela turbulência. Por diversas razões , a velocidade do vento em algumas ocasiões torna-se extremamente variável. É um dos fenômenos meteorológicos que causa muitas destruição. Figura:28 figura ilustra diagrama mostrando o comportamentoda rajada de vento Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 74 Escala de Beaufort Batizada com o nome do seu inventor, o capitão Francis Beaufort, esta escala, desenvolvida em 1805, serve para avaliar a intensidade do vento, tendo sido, na altura, largamente utilizada pelos marinheiros. Só mais tarde viria a ser usada em terra, de acordo com os efeitos da velocidade do vento no fumo, nas árvores e nos edifícios. Baseia-se numa escala numérica de 0 a 12, em que cada número corresponde a um título descritivo, como a seguir se demonstra: Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 75 Tabela 9: tabela ilustra a Escala de Beaufort Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Fator vento atuando nos guindastes O vento e rajadas de ventos são fatores algumas vezes não considerado na operações de guindaste, quando se deseja movimentar cargas com grandes superfície. Infelizmente a conseqüência é acidentes de grandes proporções. De acordo com a posição da incidência de vento no guindaste os seguintes efeitos são esperados na lança: Com o vento de frente o sistema de lança é aliviado de carga indicado é muito baixa. Para os guindaste que possui o LMB, o mesmo ira atuar apenas com uma carga maior que a máxima permitida pela capacidade de carga.vento Ventos incidindo pela frente do guindaste Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 76 Com o vento de trás o sistema de lança sofre cargas adicional. A indicação de carga é muito alta. Para os guindaste que possui o LMB, A atuação ( desligamento) da LMB ( dispositivo limitadora de momento de carga) ocorre já com uma carga a qual é menor do que a carga máxima admitida na tabela de carga. vento Ventos incidindo por trás do guindaste Figura 29: mostra incidência de vento frontal ao guindaste Figura:30 sistema de informação de sobre carga atuando Figura 31: mostra incidência de vento pela traseira do guindaste Figura:32 sistema de informação de sobre carga atuando Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Com o vento ne lateral o sistema de lança recebe carga lateral. A carga indicada é semelhante a mostrada quando estiver operado sem vento. A LMB não leva em conta os ventos laterais . Ventos incidindo pela lateral do guindaste Conforme o fabricante LIEBHERR, “ a forma e o peso próprio da carga têm papel Vento Figura 33 mostra incidência de vento pela lateral do guindaste Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 77 importante na influência dos ventos. O vento faz com que a carga balança e esta por sua vez faz com que a lança do guindaste comece a balançar. Este balanço (dinâmico ) da lança faz com que a carga do guindaste aumente estando na faixa limite, isto poderá provocar o constante liga – desliga do LMB. Com cargas especiais, um rotor, por exemplo, o vento pode ter o efeito de reduzir a carga devido à forma do rotor”. Precauções contra o fator vento nos guindastes Internet Recursos tecnológicos do sistema de meteorologia para previsão de possiveis ventos locais. Abaixo site que informa as prováveis condições de vento no mundo. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 78 Tabela 10: mostra informações sobre ventos e rajadas de ventos Tecnologia aplicada nos guindastes O anemômetro tem a função de detectar eventos com grande intensidade de vento A função do controle de velocidade do vento constitui uma medida preventiva contra os riscos associados aos fatores vento. Ele detecta e enviam um sinal de saída para informar aos operadores de que a velocidade máxima de vento foi excedida. O alarme cessa quando o guindaste é colocado fora de operação e esta ocorrência é armazenada Figura 34: mostra anemômetro para guindaste Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Figura 35: mostra aplicação de biruta Biruta Biruta é um recurso aplicado para observar o sentido e direção do vento. Cada Fabricante de Guindaste “moderno” coloca em seu manual técnico os procedimentos de cálculo para velocidade de vento permitida para o guindaste com carga. Cálculo da velocidade do vento conforme fabricantes de guindaste Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 79 Cargas com grandes superfícies devem atender os parâmetros da norma EN 13000 que preconiza: Se a superfície/ carga < 1,2 adotar a velocidade da tabela do fabricante; Se a superfície/ carga < 1,2 adotar a velocidade da tabela do fabricante; Figura 36: ilustra a superfície sobre a carga conforme EM 13000 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Metodologia apresentada pelo fabricante GROVE Onde: Vred – velocidade de vento reduzida Vzul – velocidade de vento conforme tabela do fabricante ( de acordo com o comprimento de lança/contrapeso /abertura das sapatas ) Azul – Carga a ser movimentada Cl – coeficiente de resistência de vento ( deve ser conforme ISO 4302 ) ou fornecido pelo fabricante das cargas. Al – superfície real exposta ao vento Recomendação do fabricante para caso de velocidade do vento exceder a velocidade permitida na tabela Fórmula Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 80 Tabela 11: Mostra procedimentos para caso da velocidade de ventos reais superiores a velocidade permitida Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Fórmula Onde: Vmax. – velocidade calculada Vmax-tab; - velocidade conforme tabela mh - carga a ser içada; Aw – superficie exposta ao vento; O valor 1,2 não sofre alteração é fixo da equação Velocidade TAB. A velocidade permitida da tabela (V máx- tabela ) é fornecida pelo fabricante conforme a configuração do guindaste Metodologia 02, apresentada pelo fabricante LIEBHERR Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 81 Superfície exposta ao vento ( Aw ) A figura mostra que um objeto pode ter diversas áreas, mais a maior área é que deve ser considerada como área projetada de vento . Apve nt o Ap ve nt o Onde: Ap – superfície projetada ao vento Cw – coeficiente de resistência de vento ( depende da geometria da carga ) ve nt o Ap Figura 37: mostra velocidade de vento permitida Figura 38: ilustra a superfície da carga exposta a vento Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Obs: o coeficiente de resistência de vento deve ser conforme ISO 4302 ou fornecido pelo fabricante da carga. Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br82 Obs: para içamentos não enquadrados nos manuais se faz necessário consultar fabricante especifico do guindaste Figura 39: mostra esquema da superfície expostas com os respectivos coeficientes de resistência Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Metodologia 03, apresentada pelo fabricante LIEBHERR Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 83 Diagrama de força de vento 9,0 m/s ( válido somente para tabelas com velocidade máxima do vento de 9,0m/s ) Figura 40: mostra gráfico para determinar a superfície da carga exposta ao vento Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 4.4 Ação do vento É proibido que as velocidades máximas de vento autorizado sejam superiores às indicadas nas tabelas de cargas, inclusivamente se a superfície da carga submetida ao vento é inferior ao valor utilizado no cálculo. Exemplo de procedimento para determinar a velocidade de vento permitida conforme fabricante LIEBHERR: 1) Determinar o peso da carga a ser levantada P ( t ); 2) Obter a velocidade de vento autorizada ( v ) em m/s, segundo as tabelas de cargas ( vide apostila RS/03 ); 3) Obter a superfície da carga autorizada submetida ao vento Awz em m² no Diagrama1 ( Pg. 125 ); 4) Calcular a superfície da carga real submetida ao vento Awr em m² ; Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 84 4) Calcular a superfície da carga real submetida ao vento Awr em m² ; 5) Obter do diagrama 2 ( Pg. 126 ), a pressão dinâmica ( p ) em N/m² através da velocidade de vento autorizada ( v ) segundo a tabela de cargas; 6) Calcular a força ( F ) em Newton, devido a pressão dinâmica ( p ) e a superfície de carga submetido ao vento Awz através da equação F = p x Awz ; 7) Calcular a pressão dinâmica ( p ) para a superfície real submetida ao vento (Awr ) usando a equação p = F / Awr; 8) Com o valor da pressão dinâmica calculada, obter no diagrama ( Pg. 126 ), 2 a velocidade de vento autorizado. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 4.4 Ação do vento Exemplo de aplicação: Peso da carga para levantar: m = 50,0 t; Velocidade de vento autorizado segundo as tabelas de cargas: v = 9,0 m/s; Superfície da carga autorizada submetida ao vento no Diagrama 1: AWz = 55,0 m²; Superfície da carga real submetida ao vento: AWr =100,0 m²; Do Diagrama 2 dá-se para v = 9 m/s uma pressão dinâmica: p = 50,0 N/m² Uma carga com uma superfície de carga autorizada submetida ao vento AWz = 55 m² está submetida à força F de: F = pressão dinâmica ( p ) x superfície de carga submetida ao vento ( Awz ) ( F = 50 N/m² x Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 85 F = pressão dinâmica ( p ) x superfície de carga submetida ao vento ( Awz ) ( F = 50 N/m² x 55 m² = 2750 N ); Para a superfície de carga real submetida ao vento AWr = 100 m² resulta para uma igual força F uma pressão dinâmica autorizada de: P = F/Awr = 2750N/100m² = 27,5 N/m² Para p = 27,5 N/m² valor do diagrama 2 resulta uma velocidade de vento autorizado de v = 6,7 m/s . Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 4.4 Ação do vento Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br (Ap) Superfície submetida ao vento (m²) 86 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 4.4 Ação do vento Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br Velocidade em m/s 87 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) TABELA BEAUFORT FORÇA DO VENTO VELOCIDADE DO VENTO Beaufort Designação m/s km/h 0 Parado 0 – 0,2 1 1 Aragem leve 0,3 – 1,5 1 – 5 2 Brisa fraca 1,6 – 3,3 6 – 11 3 Brisa leve 3,4 – 5,4 12 – 19 4 Brisa média 5,5 – 7,9 20 -28 5 Brisa forte 8 – 10,7 29 -38 4.4 Ação do vento Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 5 Brisa forte 8 – 10,7 29 -38 6 Vento leve 10,8 – 13,8 39- 49 7 Vento forte 13,9 – 17,1 50 -61 8 Vento impetuoso 17,2 – 20,7 62- 74 9 Tempestade leve 20,8 – 24,4 75 -88 10 Tempestade média 24,5 – 28,4 89- 102 11 Tempestade forte 28,5 – 32,6 103 -117 12 Furacão 32,7 – 36,9 118- 133 88 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 4.5. Operação próximo a rede elétrica energizada Antes de uma operação próximo a rede de energia elétrica energizada, uma reunião na obra deve ser realizada envolvendo, o operador e todas as pessoas envolvidas no içamento (rigger, ajudantes, sinaleiros, etc.), para que todos os riscos sejam mitigados. Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 89 A desenergização, e uma medida de controle contra o risco elétrico que objetiva evitar acidentes com choque elétrico. Porem, apesar de desenergizados deve-se obedecer a procedimentos e mediadas de segurança adequadas. Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para serviço mediante os procedimentos apropriados: seccionamento; impedimento de reenergização; com equipotencialização dos condutores dos circuitos; proteção dos elementos energizados existentes; instalação da sinalização de impedimento de energização conforme NR 10.. Na operação com guindaste muitas das vezes a desenergização é inexeqüível por parte da concessionária, com isso, a atividade fica exposta ao rico elétrico, assim, alguns cuidados devem ser rigorosamente aplicados. Figura 41: mostra guindaste próximo a ponto energizado Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Distâncias seguras Mantenha distancia. Nenhuma parte do guindaste ou da carga deve nem mesmo adentrar na “zona proibida” em torno de uma linha viva (energizada). Em certas condições meteorológicas, tais como neblina, fumaça e chuva, pode ser preciso aumentar esta distância. Conheça as folgas necessárias para operações próximas a redes de alta voltagem. Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 90 Considere a colocação de cavaletes ou cones para limitar a área da zona proibida e chamar a atenção do pessoal envolvido na operação. Figura 42: mostra delimitação e sinalização para guindaste próximo a rede energizada Tabela 12: distancia em função da tensão elétrica recomendada pelo fabricante LIEBHERR. Verificar outras tabelas mais rigorosas de distanci amentoo do guindaste aplicada na area de operação, conforme concessionária de energ ia local. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Aterramento de guindaste Aterramento de guindastes/gruas Estruturas metálicas, com continuidade assegurada na vertical, tais como guinchos, gruas, elevadores de carga e pessoas, etc., poderão ser usadas como elementos naturais do SPDA. Para tal, deverão ser aterradas por uma malha de aterramento ou simplesmente interligada ao aterramento do SPDA. Associação Brasileira de Tecnologia paraEquipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 91 Figura 43: ilustra malha de aterramento de guindaste Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 5.1 Conceito e objetivo 5. LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PLANO DE RIGGING O plano de rigging é a representação gráfica do planejamento de uma movimentação de carga com guindaste. Nele deve constar, as seguintes informações: Configuração do guindaste ( lança, raio de operação, tipo de moitão, passadas de cabos, contrapesos, posicionamento das sapatas, jib etc, ); Capacidade bruta do guindaste conforme valores das tabelas de carga; Velocidade do vento máxima permitida para operação do guindaste co carga; Força máxima atuando na sapata; Porcentagem de utilização do guindaste; Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 92 Porcentagem de utilização do guindaste; Layout completo da operação; Relação das eslingas e acessórios, com detalhes da montagem das armações; Identificação do guindaste ( marca, modelo, capacidade nominal e série ). Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 5.2 Apresentação gráfica do plano Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 93 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) TIPO NA LINHA PRINCIPAL MARCA NA EXTENSÃO MODELO NO LOOFING JIB CAPACIDADE NOMINAL NO JIB SÉRIE NA EXTENSÃO DO JIB RAIO DE OPERAÇÃO COMPRIMENTO LANÇA CONTRA PESO TOTAL POSICIONAMENTO DAS SAPATAS TIPO DO MOITÃO Nº PASSADAS CABO QUADRANTE INICIAL OPERACIONAL FINAL JIB ESPECIFICAÇÃO DO GUINDASTE LINHA DE APLICAÇÃO DA CAR GA CONFIGURAÇÃO DO GUINDASTE DADOS BÁSICOS NECESSÁRIOS PARA UM PLANO DE RIGGING COM UM GUINDASTE HIDRÁULICO SOBRE RODAS 5.3 Requisitos mínimos Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br JIB OFF-SET EXTENSÃO CARGA LÍQUIDA AMARRAÇÕES MOITÃO CAPACIDADE BRUTA CABO GUINDASTE BALANCIM FATORES DE SEGURANÇA FORÇA MÁXIMA NA SAPATA TOTAL DESCRIÇÃO QUANTIDADE COMPOSIÇÃO DA CARGA BRUTA DADOS OPERACIONAIS DESENHOS VELOCIDADE MÁXIMA DE VENTO PARA GUINDASTE COM CARGA RELAÇÃO DOS ACESSÓRIOS DE AMARRAÇÃO TABELA UTILIZADA % TOMBAMENTO - PLANTA DA LOCALIZAÇÃO DO GUINDASTE - VISTAS LATERAIS COM A CARGA NAS POSIÇÕES MAIS CRÍTICAS. - DETALHES DAS AMARRAÇÕES - DETALHES DO BALANCIM - DETALHES DAS INTERFERÊNCIAS E FOLGAS - MEMÓRIA DE CÁLCULO - CÓPIA DAS TABELAS DE CARGAS APLICADAS 94 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Elaboração O Plano de Rigging deve ser elaborado de forma específica para cada operação, devendo ser detalhado conforme o grau de complexidade e responsabilidade da operação. 5.3 Requisitos mínimo do plano de rigging O Rigerr deve contemplar no plano: Possíveis interferências no solo: canaletas, bueiros, valas, tubulação, etc. Possíveis interferências aéreas : redes elétricas, prédios, pipe rack, etc Possíveis interferências climáticas: ventos, chuvas, descargas elétricas, etc. Possíveis providencias circunstanciais: iluminação da área, isolamento, aterramento, etc. Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 95 Verificar recursos e condições do guindaste, caso o mesmo foi selecionado “ a priori” Selecionar o Guindaste mais apropriado para o serviço Planejar a configuração do Guindaste : lança, raio, contra peso, sapatas, moitão, passadas de cabo, etc Definir a estratégia de levantamento e movimentação da carga, do inicio até a montagem final e apresentar a operação em desenhos técnicos, conforme norma, das etapas. Apresentar memórias de cálculo, descrições e procedimentos de composição de carga bruta, capacidade bruta do guindaste, força da sapata, tabela de carga adotada e porcentagem de utilização do Guindaste. Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) 6.1 Segurança na operação 6. REQUISITOS OPERACIONAIS Supervisor de rigging É o profissional responsável pela supervisão da execução do plano de rigging elaborado pelo Rigger. Esse profissional deve ser devidamente capacitado para tal atividade, pois o mesmo deve ser capaz de interpretar tal plano e socializar as informações com o operador de guindaste e os homens de área. Ele é o verdadeiro responsável pela materialização do plano de rigger. Deve entrosar a equipe para a operação, além de inspecionar criteriosamente todas as etapas de trabalho. Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br 96 Planejamento completo da operação Proibir uso de gaiolas para içar pessoas. Indicar em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida. Plano de Rigging por profissional habilitado; Ter dispositivos que impeçam a descarga acidental do material transportado (dispositivos de travamento). Ter o gancho do guindaste equipado com trava de segurança. Ser dotado de limitador de fim de curso Manter o check-list pré-operacional no guindaste e ser atualizado (diariamente, antes do inicio de suas atividades) Comunicação adequada através de sinais padronizados ou rádio. 6.2 planejamento Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) É proibida a permanência de pessoas na área de movimentação de carga; Utilizar sistema uniforme de sinais, feitos com braços, mãos e radio VHF com faixa exclusiva; Batedores; Delimitar e sinalizar a área; O sinalizador deve utilizar o colete de sinalização. 6.3 Delimitação e sinalização de área Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br Necessidade de sinalizar área Delimite e sinalize a área de trabalho do guindaste 97 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) I CCC FSL Onde: I = raio para instalação dos dispositivos de isolamento e sinalização L = comprimento máximo da lança para realização da tarefa C = parte da carga que pode exceder ao comprimento da lança FS = Fator de Segurança = 30% I = (L+C) x 1,3 6.3 Delimitação e sinalização de área Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br I Obs.: Vista - planta lança estendida na horizontal; C L F S I =( L + C) x 1,3I = L + C + FS 98 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev. 02-11/13 ) Em operações críticas use se possível o rádio de comunicação, ou então, defina quem será o sinaleiro 6.4 Meios de comunicação Associação Brasileira de Tecnologia para Equipament os e Manutenção Av Francisco Matarazzo, 404 conj. 401 CEP 05001-000 � São Paulo ���� SP ���� Brasil Tel: + 55 11 – 3662 4159 Fax: + 55 11 3662 2192 ���� www.sobratema.org.br Sistema de comunicação via rádio de comunicação É um equipamento transreceptor manual de utilidade muito importante quando se trata da comunicação entre o operador de guindaste e o sinaleiro. Sua utilidade seria a de orientar o operador do andamento do trabalho em relação ao plano de rigging. 99 Supervisor de Rigging S / 02 ( Rev.
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