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PROCESSO PENAL – INFRAÇÕES E PROCEDIMENTOS CRIMINAIS ESPECIAIS Prof. Ms. Eduardo Guimarães Brandão @prof.eduardobrandao APRESENTAÇÃO A) Professor: Formação e Local de fala. B) Alunos: Formação e Local de fala. C) Metodologia. APRESENTAÇÃO D) AVALIAÇÕES: Modelo: N1 (40%) + N2 (60%). N1 (4,0): Prova: Objetiva, 10 pontos (28/09). N2 (6,0): APS, 1,0 ponto (23/11). Prova N2: Mista, 9,0 pontos (07/12). Substitutiva (14/12): Mista: 10,0 pontos (substitui apenas a N2). APRESENTAÇÃO APS:APS: O Aluno deverá ler, reflexivamente, o artigo “O Juiz e a Jurisprudência: Um desabafo Crítico” de Amilton Bueno de Carvalho; e após elaborar texto de 25-40 linhas, explicando o conteúdo do artigo de maneira crítica e reflexiva. Letra: Arial 12; Entrelinhas: 1,5; Margens superior e inferior: 2,5; Margens esquerda e direita: 3,0; Texto Justificado. PLANO DE ENSINO - CRONOGRAMA 1) PROCESSO E PROCEDIMENTOS Procedimento comum – Panorama geral; Procedimento Comum Ordinário. 2) PROCESSO E PROCEDIMENTOS Procedimento comum sumário e sumaríssimo. 3) PROCESSO E PROCEDIMENTOS Procedimento especial do Júri. PLANO DE ENSINO - CRONOGRAMA 4) PROCESSO E PROCEDIMENTOS Procedimento especial do Júri. 5) PROCESSO E PROCEDIMENTOS Rito especial da lei de drogas. 6) PROVAS Teoria Geral PLANO DE ENSINO - CRONOGRAMA 7) PROVAS Teoria Geral e apontamentos especiais 8) COLABORAÇÃO PREMIADA E ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO 9) RECURSOS Teoria Geral PLANO DE ENSINO - CRONOGRAMA 10) RECURSOS Apelação Embargos de Declaração 11) RECURSOS RESE Embargos Infringentes e de Nulidade Agravo em Execução 12) AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO Revisão Criminal HC PLANO DE ENSINO - CRONOGRAMA 13) CRIMES CONTRA A HONRA E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 14) ABUSO DE AUTORIDADE E ESTATUTO DO DESARMAMENTO 15) DIREITO PENAL ECONÔMICO Organizações criminosas; Crimes de lavagem de dinheiro; PLANO DE ENSINO - CRONOGRAMA 16) DIREITO PENAL ECONÔMICO Crimes licitatórios; Crimes contra a ordem tributária; Crimes contra o sistema financeiro nacional; PLANO DE ENSINO - BIBLIOGRAFIA Básica: LOPES JUNIOR, Aury. Direito processual penal. 13. Ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 1 recurso online ISBN 9788547201241. OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de processo penal. 20. Rio de Janeiro: Atlas, 2016. 1 recurso online ISBN 9788597006377. RANGEL, Paulo. Direito processual penal. 24. Ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2016. 1 recurso online ISBN 9788597006094. DELMANTO, Roberto. Leis penais especiais comentadas. 2. São Paulo: Saraiva, 2013. 1 [recurso online] ISBN 9788502182714. BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal econômico, v. 1. São Paulo Saraiva Educação 2016 [recurso online] ISBN 9788547210182. PLANO DE ENSINO - BIBLIOGRAFIA Complementar: PRADO, Geraldo. Sistema Acusatório. 3.ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. 18. Ed. São Paulo: Saraiva, 2018. NUCCI, Guilherme Souza. Curso de Direito Processual Penal, 16ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. MARCÃO, Renato. Estatuto do Desarmamento, 4ª edição. São Paulo: Saraiva, 2012. MENDRONI, Marcelo Batlouni. Crime organizado. 6. Ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2016. 1 [recurso online] ISBN 9788597008289. PLANO DE ENSINO - BIBLIOGRAFIA MONTEIRO, Antonio Lopes. Crimes hediondos: texto, comentários e aspectos polêmicos, 10ª edição. São Paulo: Saraiva, 2015. RANGEL, Paulo, Bacila, Carlos Roberto . Lei de Drogas: Comentários Penais e Processuais, 3ª edição. São Paulo: Atlas, 2015. ISBN 978-85-97-00079-5. SILVEIRA, Renato de Mello Jorge. Compliance, direito penal e lei anticorrupção. São Paulo: Saraiva, 2015. [recurso online] ISBN9788502622098 PROCESSO CIVIL PROCESSO PENAL Regras Gerais de Enquadramento (Art. 394, CPP) O procedimento será Comum ou Especial. A) Comum: É o rito padrão para os crimes em que não haja procedimento especial, dividindo-se em Ordinário, Sumário e Sumaríssimo (previsto na lei 9099/95). O critério que determina em qual desses três procedimentos comuns que o crime deverá ser processado é a sanção máxima prevista para o respectivo delito. Regras Gerais de Enquadramento (Art. 394, CPP) A1) Ordinário: Crimes de sanção máxima igual ou superior a quatro anos (Furto, Roubo, Extorsão, Lesão Corporal Grave); A2) Sumário: Crimes de sanção máxima inferior a quatro anos, excluindo-se as do rito sumaríssimo (Abandono de incapaz, Reprodução ou adulteração de selo ou peça filatélica, Tentativa de Furto Simples; Tentativa de Estelionato). Regras Gerais de Enquadramento (Art. 394, CPP) A3) Sumaríssimo (previstos na lei 9099/95): Infrações de menor potencial ofensivo, nas quais se encaixam as Contravenções Penais e os Crimes cuja sanção máxima não seja superior a dois anos (Lesão Corporal Leve, Omissão de Socorro, Injúria, Ameaça). Regras Gerais de Enquadramento (Art. 394, CPP) B) Especial: São ritos previstos no CPP ou em leis especiais para determinados crimes. Neste caso, trata-se de crimes que tem procedimentos específicos e que, portanto, não obedecem as regras gerais. Crimes cometidos por funcionários públicos contra a administração (Art. 513-518); Crimes dolosos contra a vida - Júri (Art. 406 - 497); Crimes previstos na lei de Drogas ( Lei 11.343/06) Regras Gerais de Enquadramento (Art. 394, CPP) Em virtude das disposições do Art. 394, § 4º, sabe-se que as disposições dos artigos 395/397 aplicam-se, em regra, a todos os procedimentos penais de 1º grau. Esses artigos tratam da prioridade de tramitação dos processos, hipóteses de rejeição da denúncia, resposta à acusação e absolvição sumária. Procedimentos 1) PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO A) Oferecimento da denúncia ou queixa Réu preso - 05 dias. Réu solto - 15 dias. PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO B) Rejeição da Denúncia – Art. 395, CPP A denúncia é a peça processual que dá início a ação penal; Nesse artigo encontram-se as hipóteses em que o Juiz irá rejeitá-la; São três hipóteses: For manifestamente inepta; faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; faltar justa causa para o exercício da ação penal PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO Denúncia manifestamente inepta: • Ocorre quando faltam os requisitos do artigo 41, CPP, entre outros: • exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias; • qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo; • classificação do crime; • Endereçamento correto, assinatura e uso do vernáculo PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO Faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal • Pressupostos: denúncia ou queixa e competência do juízo por exemplo; • Condições: legitimidade para a causa e possibilidade jurídica do pedido. PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO Faltar justa causa para o exercício da ação penal • Lastro probatório mínimo PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO C)Citação Pessoal Edital Hora Certa PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO D) Resposta à acusação – Art. 396, CPP Procedimento Comum Ordinário e Sumário e Procedimento da 1ª fase do rito do Júri Constitui-se na primeira manifestação do réu no processo; Prazo de 10 dias; Na citação por edital, o prazo para a defesa começa a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído. PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO O advogado poderá arguir toda a matéria de defesa, bem como juntar documentos, oferecer justificações, arrolar testemunhas etc. Podem ser arroladas até 8 testemunhas; Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e as referidas. Se não oferecer resposta à acusação será nomeado defensor dativo - Art. 396-A, § 2º, CPP. PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO E) Absolvição Sumária – Art. 397, CPP Procedimento Comum Ordinário e Sumário Possibilidade de absolvição do réu logo após o oferecimentoda resposta à acusação do acusado Só é possível em um dos quatro casos previstos no artigo 397, CPP: PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; que o fato narrado evidentemente não constitui crime; extinta a punibilidade do agente. PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO F) Designação da Audiência Deve ser realizada no prazo máximo de 60 dias; INTIMAÇÃO do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e do assistente. Acusado preso é REQUISITADO para comparecer ao interrogatório. PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO G) Audiência Ordem da produção probatória na audiência: Vítima(1), Testemunhas(2), Peritos(3), Acareações(4), Reconhecimentos (5), Interrogatório(6), Requerimento de Diligências (7), Alegações Finais Orais(8) e Julgamento. Como a audiência é UNA, as provas serão produzidas em uma só audiência, mas o juiz poderá indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO G) Audiência ESCLARECIMENTOS DOS PERITOS - dependem de prévio requerimento das partes. TESTEMUNHAS – É possível a desistência da inquirição de testemunha, ressalvado o art. 209, CPP. DILIGÊNCIAS - circunstâncias ou fatos apurados na instrução. PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO G) Audiência ALEGAÇÕES FINAIS ORAIS 20 minutos prorrogáveis por mais 10 minutos Primeiro fala o Ministério Público e após fala a Defesa. Esse tempo é individual por acusado; Assistente de acusação tem 10 minutos após o MP. Em havendo Assistente de acusação, a defesa ganha mais 10 minutos. Sentença após sustentação das partes. PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO G) Audiência MEMORIAIS ESCRITOS Ocorre quando o Magistrado substitui as alegações orais por alegações escritas; Quando houver diligências, o caso for complexo ou o número de acusados for grande. Prazo de 5 dias; Sentença em 10 dias; PROCEDIMENTOS 2) PECULIARIDADES DO PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO Testemunhas; Prazo para a audiência; Impossibilidade de diligência e memoriais. PROCEDIMENTOS 3) PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO (JECRIM) Tem como objetivo a reparação civil dos danos e a aplicação de pena NÃO privativa de liberdade. Princípios/Critérios: Celeridade; Economia Processual; Informalidade; Oralidade e Simplicidade. PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO 3.1) FASE PRELIMINAR A) Lavratura do Termo Circunstanciado- Art. 69. Encaminhamento imediato ao juizado; Eventual notificação. PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO B) Audiência Preliminar (Arts. 68, 70, 72 e 73) Juiz ou Conciliador; Advogado ou Defensor Público; Se a vítima não comparece, o Ministério Público pode oferecer imediatamente a transação; PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO Se o autor dos fatos não comparecer, parte-se para o procedimento sumaríssimo; Composição Civil dos danos e consequências; Transação Penal (Enunciado 112/CNJ) Eventual oferecimento de Denúncia ou Queixa PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO C) Transação Penal Consiste na aplicação de Multa ou PRD; Impedem a transação penal: • Condenação a PPL por crime (prazo de 5 anos); • 5 anos da última transação; • Antecedentes, Conduta Social, Personalidade, Motivos e Circunstâncias do Crime não indicarem ser adequado. PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO 3.2) SEGUNDA FASE/PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO A) Começa com o prosseguimento da Audiência Preliminar Denúncia ou Queixa-Crime de forma oral. Excepcionalmente poderá ser escrita (quando houver diligências/ Ação Penal Privada) Citação antes do recebimento da denúncia? Art. 78. • Edital: impossível – art. 66. • Hora Certa – Enunciado 110 FONAJE - cabimento PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO B) AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO Resposta à Acusação/Defesa Preliminar Oral; Recebimento/Rejeição da Denúncia ou Queixa (Cabe Apelação em caso de não recebimento); Possível Absolvição Sumária – Art. 394, § 4º, CPP (Aplicação Geral); Oitiva da vítima PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO Testemunhas (requerimento de intimação até 5 dias anteriores à audiência); Interrogatório; Debates Orais (20 min. prorrogáveis por mais 10 min.) Sentença (Cabe apelação em 10 dias)
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