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Interação comunitária IV Iasmin Danyelle 1 ♥ Etapas do exame: Inspeção, palpação, ausculta e manobras especiais Anamnese ♥ Sexo ♥ Idade – quanto maior a idade maior o fator de risco ♥ Raça ♥ Traumatismo, Cirurgias e Infecções ♥ Profissão ♥ Hábitos alimentares ♥ Uso de álcool ♥ Tabagismo – alterações no endotélio (rigidez nos vasos) ♥ História obstétrica ♥ Prática de atividade física Sinais e sintomas ♥ Edema ♥ Dor, câimbras ♥ Varizes, úlceras ♥ Adenomegalia ♥ Cianose, palidez, rubor ♥ Alterações tróficas – alterações de forma Inspeção ARTERIAL ♥ Paciente em pé e depois deitado ♥ Avaliar: 1. Coloração da pele Normal Pálida Cianótica Hiperemiada Mancha Eritrocianose-> mistura de vermelho com arroxeado Estar atento ao fenômeno de raynaud 2. Simetria de membros e músculos 3. Ulcerações e lesões Venosas: Mais irregular, superficial, desenvolvimento rápido, perna amarronzada, morna, presença de edema, dor variável Arteriais: Profunda, desenvolvimento lento, pele brilhante, fria ao toque, edema somente presente quando imóvel por muito tempo, dói muito 4. Alterações ungueais Baqueteamento digital, Cor Espessura Descamação 5. Calosidades Calo neurovascular 6. Gangrenas Pode ser causada pela diminuição do fluxo sanguíneo e infecção 7. Batimentos arteriais visíveis Aneurisma Estreitamentos Arteriosclerose Fístulas arteriovenosas VENOSA ♥ Paciente em pé, ele vai girando e o médio examinando ♥ Avaliar: 1. Coloração Palidez Cianose Rubor/hiperemia Eritrocianose 2. Simetria de membros 3. Ulcerações, manchas, petéquias Ulcerações Manchas Petéquias (menor que 1cm) – distúrbio de coagulação e fraqueza vascular 4. Circulação colateral Na raiz da coxa, região pubiana e parede abdominal e torácica Avaliar se há presença e onde ela está localizada 5. Varizes Distribuição dos pés até as coxas 6. Turgência jugular CAUSAS: O sangue fica preso na jugular, pode ser por exemplo um prolapso valvar, em que o sangue regurgita para o átrio, ao longo do tempo o sangue começa a acumular no átrio e a veia cava não consegue colocar todo o retorno venoso dentro Interação comunitária IV Iasmin Danyelle 2 desse átrio direito, e assim começa um acúmulo de sangue na jugular, por exemplo TÉCNICA: → Avaliar o paciente sentado e observar se há ingurgitamento → Deitar o paciente em decúbito dorsal, e avaliar se vai existir um regurgitamento pode ser fisiológico) → Avaliar o paciente em 45 graus. → Para medir em 45° coloca-se uma régua formando 90° com ângulo esternal, depois posiciona uma régua fazendo outro ângulo de 90° com a régua já posicionada no cm 5 e faz uma marca no pescoço. Se a turgência estiver abaixo da linha desenhada é fisiológico, se for acima da linha é turgência jugular. LINFONODOS ♥ Paciente de pé, estando o examinador postado a cerca de 2 m, procurando ♥ Avaliar: 1. Assimetrias no corpo 2. Lesões da pele 3. Úlceras, vesículas 4. Micoses superficiais e eritema 5. O exame é realizado de frente, de perfil e de costas. Para isso, solicita-se ao paciente que gire em torno de si, parando nas posições referidas. Palpação GERAL ♥ Avaliar: 1. Temperatura da pele o Comparar lados homólogos o Medir com o dorso da mão o Colocar em uma perna e na outra para comparar o Problema em artérias: pele fria 2. Elasticidade da pele o Fazer uma prega e puxar o Sentir se a pele está mais rígida, menos elástica, isso mostra que a região pode estar com uma menor irrigação 3. Umidade da pele o Bom para diagnóstico diferencial o Testa a umidade com os dedos para ver se a pele está seca, descamativa 4. Frêmito o Vibrações o Turbilhonamento do sangue ao passar por uma estenose ou por uma dilatação RADIAL ♥ Avaliar: 1. Estado da parede arterial o Endurecimento o Tortuosidade o Irregularidade (nodulações) 2. Frequência o Normal 60-100 bpm o Taquisfigmia maior que 100 bpm o Bradisfigmia menor que 60 bpm 3. Ritmo o Avaliar o ritmo por 1 min o Ritmico ou regular o Arritmico ou irregular 4. Amplitude ou magnitude o Grau de enchimento do vaso o Forte ou cheio Dilatação pode causar o Filiforme Pode ser estenose e hemorragia 5. Tensão ou dureza o Avaliar se precisa fazer muita (duro) ou pouca pressão (mole) para interromper a pulsação 6. Tipos de onda o Normal o Paradoxal o Dicrótico (onda dupla) o Filiforme 7. Comparação com lado homólogo o Obrigação falar e fazer na prova CAPILAR ♥ Pulso capilar é o rubor intermitente e sincrônico com o pulso radial que se observa em certas regiões particularmente nas unhas. ♥ Fazer em um dedo ♥ Apertar e observar a coloração na ponta do dedo, transição de cor do rubor para o pálido ♥ Boa iluminação para ver a transição da cor rosa para a pálida PULSOS PERIFÉRICOS ♥ Carótida comum ♥ Temporal superficial ♥ Subclávia ♥ Braquial ♥ Radial ♥ Cubital ♥ Aorta abdominal ♥ Femoral comum ♥ Poplítea ♥ Tibial anterior ♥ Dorsal do pé ♥ Tibial posterior ♥ Avaliar: 1. Comparar lados homólogos 2. Presença ou ausência do pulso 3. Avaliar o estado da parede do vaso- rígido ou tortuoso 4. Amplitude o Cheio o Filiforme ♥ CAROTÍDEO Interação comunitária IV Iasmin Danyelle 3 ♥ TEMPORAL SUPERIOR-> acima/frente do tragos ♥ SUBCLÁVIO-> pinçar com os 3 dedos, ficando atrás do paciente ♥ BRAQUIAL-> Face interna do cotovelo ♥ ULNAR-> Palpa igual o radial ♥ AÓRTICO ABDOMINAL-> localizo o processo xifoide e abaixo dele fazer a compressão, usando as duas mãos ♥ FEMORAL-> Localizar a espinha ilíaca ântero superior e o púbis, pegar o ponto médio, é o local do pulso, ideal pedir o paciente para jogar o joelho levemente para o lado (parecido com depilar a virilha) ♥ POPLÍTEO-> paciente em decúbito ventral ♥ PEDIOSO-> entre o primeiro e segundo metatarso, mas pode ter desvios, então palpar a região até achar ♥ TIBIAL ANTERIOR-> Face interna, lado do mindinho ♥ TIBIAL POSTERIOR-> Do lado do dedão perto do maléolo Palpação venosa ESTADO DA PAREDE DO VASO ♥ Avaliar: 1. Consistência o Elástica o Endurecida 2. Tortuosa 3. Ingurgitada CARACTERIZAÇÃO DO EDEMA 1. Localização o Maleolar: + o Terço médio da perna: ++ o Joelho: +++ o Raiz da coxa: ++++ o Generalizado: acima da raiz da coxa 2. Intensidade o Desaparece quase imediato: Grau I/+ o Desaparece em 15s: Grau II/++ o Desaparece em 1min: Grau III/+++ o Desaparece de 2 a 5min: Grau IV/++++ 3. Consistência o Mole o Duro 4. Elasticidade Interação comunitária IV Iasmin Danyelle 4 o Elástico o Inelástico 5. Temperatura o Normal o Quente o Fria 6. Sensibilidade o Doloroso o Indolor Palpação linfática IDENTIFICAR AS CADEIAS ♥ Axilares ♥ Retropeitorais ♥ Epitrocleanos ♥ Inguinais ♥ Poplíteos AVALIAR 1. Tamanho o Palpável geralmente a partir de 2mm 2. Consistência o Nos quadros vasculares tem mais chance de estar fibroelástico o Duro 3. Mobilidade oFixo- maior indicativo de neoplasia o Móvel 4. Sensibilidade o Doloroso-> chance de infecção o Indolor TÉCNICA ♥ Palpar em movimentos circulares (estilo exame de mama) Ausculta ARTERIAL ♥ Objetivo de detectar SOPROS, que são vibrações decorrentes de alterações do fluxo sanguíneo ♥ A combinação da ausculta com a palpação possibilita determinar o local da estenose (estreitamento) ♥ Auscultar as artérias tronculares (grandes artérias) o Carótida o Subclávia o Aorta abdominal o Femorais o Poplíteas ♥ AVALIAR: 1. Intensidade o Cruzes: ++++ 2. Sistólico o Estenose o Dilatação 3. Sistodiastólico(continuo na sístole e diástole) o Fistula arteiovenosa VENOSA ♥ Visa detectar sopros ♥ Podem surgir devido a fístulas arteriovenosas ou insuficiências da crossa da safena interna (onde a veia safena desboca na femoral ♥ Veias: 1. Femoral 2. Jugular 3. Safena Manobras venosa MANOBRA DE HOMANS ♥ Avaliar sistema venoso profundo (veia femoral e poplítea) ♥ Paciente em decúbito dorsal ♥ Pedir ao paciente para fazer um dorso flexão do pé, após paciente fazer, o médico vem e faz uma dorso flexão forçada ♥ Se o paciente sentir dor na panturrilha é Homans positivo ♥ Avaliar TVP Interação comunitária IV Iasmin Danyelle 5 MANOBRA DE OLOW ♥ Avaliar sistema venoso profundo ♥ Comprimir a musculatura da panturrilha contra o plano ósseo da perna ou fazer uma pinça na panturrilha ♥ Se o paciente sentir dor a manobra de Ollow é positiva ♥ Indicativo de TVP ♥ Uma variante desta manobra consiste na compressão da musculatura da panturrilha com a mão em garra. MANOBRA DE BRODIE-TREDELENBURG MODIFICADA ♥ Serve para ver alterações em veias superficiais ♥ Diagnóstico de insuficiência da válvula ostial da safena interna e das válvulas de veias perfurantes ♥ 1º tempo: Paciente em decúbito dorsal ♥ 2º tempo: Eleva-se o membro a 90º, esvaziando as varizes com massagens na perna sentido caudocranial. Coloca-se um torniquete na raiz da coxa, com pressão para bloquear a circulação venosa superficial. Leva em torno de 12 segundos ♥ 3º tempo: O paciente assume a posição de pé, observando-se o que ocorre com as veias das pernas. ♥ Normal: enchimento lento (35 segundos) das veias superficiais de baixo para cima (caudocranial). Falamos que as veias estão competentes, ou seja, normais. ♥ Alterado: o Enchimento caudocranial e rápido-> insuficiência das veias perfurantes ♥ Sem o torniquete o O normal se repete o Enchimento craniocaudal e rápido-> Indica alteração das valvas ostiais MANOBRA DE PERTHES ♥ Avaliar o sistema profundo quanto a presença de TVP ♥ 1º tempo: Paciente em pé, coloca-se um torniquete no terço médio da coxa ♥ 2º tempo: Pede-se que o paciente caminhe enquanto se observa o comportamento das varizes situadas abaixo do torniquete ♥ NORMAL-> ao caminhar espera-se que as veias superficiais comecem a diminuir e que ele não sinta dor ♥ ALTERADO-> o As varizes não esvaziam ao andar, ficam ainda mais cheias. Se o paciente continuar andando vai sentir uma dor cada vez mais intensa, chegando ao ponto de precisar parar de caminhar MANOBRA DE DENECKE-PAYR ♥ Esta manobra consiste na compressão com o polegar da planta do pé contra o plano ósseo. ♥ Se a compressão provocar dor intensa, ela é positiva e indica a possibilidade de trombose profunda das veias profundas do pé. Manobras arterial MANOBRA DE ALLEN ♥ Detecta a oclusão da artéria ulnar ou da artéria radial ♥ 1º tempo: paciente fica sentado com os membros superiores estendidos à sua frente, mantendo as regiões palmares voltadas para cima ♥ 2 º tempo: o médico palpa a artéria radial com o polegar, fixando os demais dedos no dorso do punho do paciente. ♥ 3º tempo: Enquanto comprime a artéria radial, o médico solicita ao paciente fechar a mão com força, de modo a esvaziá-la de sangue ♥ 4º tempo: mantendo-se a artéria radial comprimida, solicita-se ao paciente que abra a mão sem estender os dedos ♥ Se houver estenose ou oclusão o retorno da coloração será demorado e pode formar placas Interação comunitária IV Iasmin Danyelle 6 MANOBRA DE ADSON ♥ Diagnóstico da compressão da artéria subclávia e do plexo braquial ♥ 1º tempo: Paciente sentado com os membros superiores apoiados sobre os joelhos. Palpa-se o pulso radial e ausculta a região supraclavicular ♥ 2º tempo: Enquanto o médico palpa o pulso radial, o paciente faz uma inspiração profunda retendoa-a seguida de uma extensão forçada da cabeça, que é girada para o lado do exame. ♥ O médico ausculta a região supraclavicular. Se houver compressão da artéria subclávia, ♥ ALTERADO-> o pulso radial diminui de intensidade ou desaparece e surge um sopro na região supraclavicular. ♥ O paciente pode se queixar de parestesia e dor no membro superior MANOBRA COSTOCLAVICULAR ♥ Detecta compressão da artéria subclávia e espaço costoclavicular ♥ Realizada em dois tempos ♥ 1 º tempo: Paciente sentado com as mãos apoiadas sobre os joelhos, o médico palpa o pulso radial e ausculta a região supraclavicular ou infraclavicular ♥ 2º tempo: Paciente faz uma inspiração profunda ao mesmo tempo que joga os ombros para trás e para baixo, como na posição de sentido dos militares. Se houver compressão da artéria subclávia, o pulso radial diminui ou desaparece e surge um sopro na região supra ou inflaclavicular MANOBRA DE HIPERABDUÇÃO ♥ Diagnostico de compressão da artéria subclávia ♥ 1º tempo: Paciente sentado com os membros superiores pendentes ou apoiados sobre o joelho. Médico palpa o pulso radial do lado do exame ♥ 2º tempo: O médico palpa o pulso radial, o paciente faz hiperabdução do braço colocando a mão acima da cabeça. Observa-se a amplitude do pulso. Se houver compressão, o pulso diminui ou desaparece e a ausculta da região axilar é possível detectar sopro. MANOBRA DE ISQUEMIA PROVOCADA ♥ Feita em 3 tempos ♥ 1º tempo-> o paciente em decúbito dorsal avalio a região plantar quanto a presença de palidez ♥ 2º tempo-> Eleva os membros inferiores por 1 minuto. Observa a região plantar ♥ Resposta normal: não há alteração de coloração. Se tiver isquemia teremos a palidez da região plantar ♥ 3º tempo-> Membros voltam a posição inicial e observa-se o tempo necessário para o retorno da coloração. O normal é de 5 a 12 segundos ♥ Alteração hiperemia reativa-> o pé ficar super vermelho/arroxeado
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