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GINECOLOGIA CICLO MENSTRUAL · Padrão normal: · Duração do ciclo: 21-35 dias · Duração do fluxo: 2-6 dias · Intensidade do fluxo: 20-60 ml · Eventos principais: desenvolvimento folicular para ovulação ovário preparo uterino · Divisão do ciclo: ciclo OVARIANO e ciclo UTERINOO que faz o ciclo ser maior ou menor: duração da 1ª fase do ciclo (Folicular) 1. CICLO OVARIANO: · Folicular: recrutamento à ovulação FSH ↑ estrogênio (proliferação endometrial) e inibina B (inibe o FSH) · Seleção do folículo dominante: possui + receptores para FSH · Ovulatória: pico de ESTRADIOL pico LH · Ovulação: 32-36hs após o início do ↑LH e 10-12hs após seu pico máximo · Lútea: folículo roto corpo lúteo Havendo gravidez, o HCG sustenta a P e o corpo lúteo ↑ progesterona e inibina A Duração fixa ± 14 dias ↑ progesterona inibe o LH · Regressão do corpo lúteo ↓ E, P e inibina A ↑ pulsos de GnRH e ↑ FSH = sinal para novo recrutamento Obs.: comando do ciclo HIPOTÁLAMO · GnRH pulsátil · 1ª fase: ↑ frequência e ↓ amplitude folicular · 2ª fase: ↓ frequência e ↑ amplitude lútea Obs.: ovário · Teca: colesterol androgênio (ação do LH) · Granulosa: androgênio estrona/estradiol (ação do FSH) aromatização (enzima AROMATASE) 2. CICLO UTERINO: · Fases: proliferativa secretora menstrual · Proliferativa: glândulas curtas e pequenas · Secretora: glândulas + longas, tortuosas e dilatadas Obs.: endométrio 3 camadas: compacta (superficial) Funcional esponjosa (média) basal (profunda) sofre menos alteração obs.: colo uterino · Muco cervical: folicular predomina ação do E Filância + cristalização lútea predomina ação da P Sem filância, muco espesso e sem cristalização CONTRACEPÇÃO · Escolha do método: facilidade de uso, reversibilidade, índice de Pearl (segurança) ↓ índice = melhor método · Pearl: taxa de gravidez para cada 100 mulheres/ano · Contraindicações: critérios de elegibilidade OMS categoria 1: pode usar categoria 2: usar com cautela categoria 3: CI relativa categoria 4: CI absoluta · Comportamentais: · Tabelinha, curva térmica (↑ P = ↑ 0,3⁰C), muco cervical · Tentam prever ovulação · Baixa eficácia · Barreira: · Condom/camisinha · Proteção para ISTs (parcial para HPV e herpes) sugerir na consulta de planejamento familiar em combinação com outros métodos · Pearl: 18 (masculina) e 21 (feminina) uso típico · Baixa eficácia · Amenorreia da lactação: · Amamentação exclusiva · Amenorreia · Até 6 meses pós-parto · Hormonais sistêmicos: · P: minipílula, injetável trimestral, implante subdérmico · CI: gravidez, tumor hepático, HAS grave, AVE, TVP/TEP agudos categoria 3 CA mama atual categoria 4 · E + P: ACO, anel vaginal, adesivo, injeção mensal · CI absolutas: amamentação < 6 semanas pós-parto, CA mama atual, fumo (≥ 15 cigarros/dia após 35 anos), DM com vasculopatia, HAS grave, IAM/TVP/TEP/AVE atual ou prévio, enxaqueca com aura · ↓ eficácia: anticonvulsivantes (exceto ácido valproico) e rifampicina · Minipílula: NÃO é anovulatório Altera muco cervical e atrofia endométrio Ideal para amamentação ou peri-menopausa não usar de rotina em mulheres jovens Obs.: pílula de Desogestrel 75 mcg (Cerazette) anovulação em 97% casos, não é minipílula · Injetável trimestral/implante subdérmico: anovulação Altera muco e endométrio · Hormonais combinados: altera muco, endométrio e motilidade tubária ANOVULAÇÃO ↑ E inibe FSH e ↑ P inibe LH ↓ CA ovário e endométrio · DIU: · Mecanismo de ação: cobre ação irritativa, inflamatória e espermicida progesterona atrofia endométrio e torna muco hostil · Duração: cobre 10 anos progesterona 5 anos · CI: gravidez, SIU, distorção cavidade uterina, CA colo e endométrio, DIPA, entre 48hs e 4 semanas pós-parto CA mama CI para DIU de progesterona Obs.: LARC (contracepção reversível de longa duração) implante, DIU cobre, DIU progesterona · Laqueadura: · > 25 anos ou ≥ 2 filhos c/ capacidade civil plena, fora do parto/aborto/42 dias depois (exceto: cesariana de repetição ou risco de óbito), > 60 dias entre vontade e procedimento Obs.: método com menor índice de falha no 1º ano de uso implante subdérmico · Contracepção de emergência: · Mecanismo de ação: 1ª fase do ciclo impede/posterga ovulação 2ª fase do ciclo altera muco (espesso/hostil) · Levonorgestrel 1cp 1,5mg dose única + eficaz e menos efeitos colaterais · Método Yuzpe: 100mcg estradiol + 0,5mg levonorgestrel 12/12hs · Possui efeito até 5 dias após coito SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL (SUA) · Causas: PALM-COEIN · Estruturais: pólipo, adenomiose, leiomioma, maligna · Não-estruturais: coagulopatia, ovulatória, endometriais, iatrogênica, não-classificada · Perguntas-chave: 1. Origem: exame especular 2. Idade: · Neonatal: privação estrogênio materno apenas observa · Infância: corpo estranho, infecção (má-higiene) · Excluir: trauma, abuso sexual, sarcoma botroide (CA vagina), puberdade precoce por tumor ovariano · Adolescência: disfuncional (anovulatório) · Até 2 anos da menarca: imaturidade do eixo HHOSUA hormonal menacme FR p/ CA endométrio: - anovulação crônica - Obesidade, DM - > 35 anos, nulípara - Uso de Tamoxifeno · Outras: gestação, infecção, coagulopatia · Adulta: disfuncional (anovulatório), anormalidade gestação · Outras: infecção, neoplasias · Pós-menopausa: atrofia, terapia hormonal + comuns CA endométrio 3ª causa 3. Sexualmente ativa: gestação, IST 4. Momento do sangramento: pós-coito trauma, IST, CA colo 5. Doença sistêmica: tireoide, hepatopatia, etc.Espessura endometrial normal: - Pós-menopausa s/ TH: ≤ 5mm - c/ TH: ≤ 8mm · Exames complementares: · βHCG no menacme sem contracepção · USGTV avaliação inicial da cavidade uterina · Histeroscopia PO p/ avaliar cavidade uterina (sangramento abundante atrapalha) · Hemograma (coagulograma) dependendo da clínica · MIOMA: · 95% dos tumores benignos do trato genital · Maioria assintomático · Raro em < 20 anos idade: 35-50 anos (principal FR) · Hormônio-dependente · Subseroso: não sangra; compressão, dor · Intramural/submucoso: justifica sangramento, infertilidade (excluídas outras causas) · Tratamento: · Assintomática: não tratar · Sintomática: leve/moderado expectante, clínico Intenso e nulípara miomectomia Intenso e multípara histerectomia (obs.: se apenas submucoso miomectomia histeroscópica) · Droga no preparo cirúrgico: análogo GnRH ↓ tumor e anemia · Degeneração: · Hialina: + comum · Rubra/necrose asséptica: dor na gestação · Sarcomatosa: evolução para CA, < 0,5% (raro) suspeita: mioma crescendo após menopausa · Diagnóstico diferencial: · Sangramento + dismenorreia secundária (cólica) = ADENOMIOSE (glândula no miométrio) · Exames: USG miométrio heterogêneo, alteração sutil ou até normal RNM zona de junção mioendometrial > 12mm · Dg definitivo: histopatológico · Tto: definitivo histerectomia (opções: DIU progesterona, ablação endométrio) · ENDOMETRIOSE: · Clínica: dismenorreia (cólica) + infertilidade+ dispareunia + dor pélvica não sangra · Endométrio (glândulas e estroma) fora do útero · Etiologia (teorias): · Menstruação retrógrada: dissemina pelas trompas · Imunológica: endométrio “escapa” do sistema imune · Metaplásica: células totipotentes viram endométrio · Localização + comum: ovário endometrioma (+ do lado esquerdo) · FR: HF, branca, nulípara, gestação tardia, excesso café/álcool, estenose cervical, ↑ fluxo · Exames: USG bom para endometrioma, aspecto em vidro fosco RNM ruim para implantes muito pequenos Laparoscopia PO (indicado para refratários ao tto clínico ou infertilidade) Obs.: NÃO há correlação entre extensão das lesões e intensidade da dor · Ca125: não define doença pouco sensível Pode dar negativo em casos leves Serve para controle pós-tratamento · Tratamento: dor inicialmente clínico: ACO, progesterona, análogo GnRH, inibidores aromatase endometrioma cistectomia infertilidade clínico não resolve endometriose leve: laparoscopia endometriose severa: FIV (fertilização in vitro) · INFERTILIDADE: · Ausência de gravidez após 1 ano de tentativa casal infértil · Principais causas: fator masculino, fator tuboperitoneal, anovulação · Investigação do casal infértil: · Idade da mulher: < 35 anos aguardar até 1 ano > 35 anos imediato ou após 6 meses · Frequência das relações sexuais: ≥ 2 relacoes/semana · Avaliação básica:SEMPRE AVALIAR PARCEIRO · Hormônios (FSH, P, TSH, prolactina) · USGTV · Histerossalpingografia · Espermograma · Avaliação avançada: laparoscopia, histeroscopia · Infertilidade masculina: · Espermograma: normal não repetirAzoospermia biópsia testicular anormal repetir após 3 meses · Infertilidade feminina: · Fator ovariano: dosagem P ↑P indica ciclo ovulatório; fase lútea (21-24º dia) > 3ng/ml Dosagem FSH + usado para reserva ovariana bom prognóstico: < 10 (entre 2-5º dia) USGTV seriada documenta ovulação (para coito/captação) contagem de folículos (valor prognóstico) · Fator tuboperitoneal: histerossalpingografia exame inicial para trompa Trompa pérvia = prova de Cotte + Se Cotte - videolaparoscopia (PO) · Fator uterino: USGTV e histerossalpingografia alteração: HISTEROSCOPIA (PO p/ cavidade endometrial) · Tratamento: · Masculino: maioria FIV convencional: oócito e sptz na placa FIV c/ ICSI: sptz é injetado no oócito · Fator TBPRT: laparoscopia (tirar aderência, endometriose, salpingoplastia), FIV · Fator uterino: cirurgia tirar pólipos, septos, etc. · Fator ovariano: indução ovulação (ex.: clomifeno), FIV AMENORREIA · E + P = genitália normal menstruação · Compartimentos: I = endométrio II = ovário III = hipófise IV = hipotálamo · Genitália: · Interna: indefinida no feto Ducto de Muller: feminina faz útero, trompas e 2/3 sup da vagina Ducto de Wolff: masculina hormônio anti-mulleriano (testículos) · Externa: depende de ação androgênica 1/3 inferior vagina Homens c/ di-hidrotestosterona: genitália masculina · AMENORREIA: · Primária: 14 anos sem menstruação e sem desenvolvimento secundário 16 anos sem menstruação e com desenvolvimento secundário · Caracteres sexuais: presentes problema não é hormonal: avalição uterovaginal ausentes ↑ LH/FSH: cariótipo (disgenesia gonadal) ↓ LH/FSH: teste do GnRH (hipófise/hipotálamo) · Secundária: sem menstruação por 6 meses ou 3 ciclos 1. Excluir gestação βHCG 2. Dosar TSH e prolactina hipotireoidismo Hiperprolactinemia prolactinoma, medicamentosa, outras causas. · Prolactinoma: diagnóstico RNM Tto inicial é clínico agonista dopaminérgico (CABERGOLINA, bromocriptina) · Medicamentosa: metoclopramida, neurolépticos, tricíclicos, ranitidina, ACO, etc. · Outras: gestação, hipotireoidismo, estimulação, estresse, etc. 3. Teste da PROGESTERONA: avalia níveis de E e trato de saída (anatomia) · Medroxiprogesterona 10mg 5-10 dias espera 7 dias para ver resultado · Houve sangramento anovulação · Sem sangramento ↓ E? lesão endométrio? obstrução fluxo? 4. Teste do ESTROGÊNIO: avalia se há causa anatômica · Estrogênio 21 dias + progesterona 5 dias · Houve sangramento: excluídas causas uterovaginais causa: compartimento II,III ou IV (ir para o passo 5) · Sem sangramento: alteração trato de saída (compartimento I) 5. Dosar FSH: causa ovariana ou central? · FSH > 20: causa ovariana (compartimento II) · FSH normal ou < 5: hipófise (III) ou hipotálamo (IV) ir para o passo 6 6. Teste do GnRH: · Administra GnRH não dosa porque é pulsátilMaior causa de infantilismo sexual c/ amenorreia: disgenesia gonadal · Se ↑ LH e/ou FSH: hipotálamo · Se não houver ↑ LH/FSH: hipófise · Diagnósticos diferenciais: · Hipotalâmicas (compart. 4): tumores craniofaringioma Sd. de Kallman amenorreia 1ª + infantilismo sexual + anosmia (pode ter cegueira para cores) Estresse, anorexia, exercícios · Hipófise (3): tumores prolactinoma Sd. de Shuhan necrose hipofisária pós-parto; agalactia ainda na maternidade · Ovariana (2): falência ovariana precoce < 40 anos esgotaram-se os folículos Mulher < 40 anos com FSH > 40≠ por biópsia ovariana Pode ser por autoanticorpo Sd. de Savage resistência às gonadotrofinas (folículo resistente) Pode ser amenorreia 1ª ou 2ª Disgenesia gonadal infantilismo + ↑ FSH + comum: Turner (45 X0) Obs.: disgenesia com Y retirar a gônada! · Uterovaginais (1): malformações Mullerianas ex.: Sd. de Rokitansky Sd. de Asherman lesão endometrial Dg: histeroscopia (sinéquias) Tto: histeroscopia Hiperplasia adrenal congênita principal causa de genitália ambígua na menina pseudo-hermafroditismo feminino causa: ↓ 21-hidroxilase dg: ↑ 17-OH-progesterona e androgênio Obs.: Malformações Mullerianas Obs.: Sd. de Morris Sd. de Rokitansky Defeito receptor androgênios Agenesia Mulleriana 46 XY (masculino) 46 XX (feminino) Amenorreia 1ª, com caracteres secundários Amenorreia 1ª , mama pequena Sem útero, vagina curta e sem pelos Sem útero, vagina curta, pelos normais Presençade testículos deve-se retirar Presença de ovários Níveis masculinos de testosterona Níveis femininos de testosterona SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO (SOP) · Anovulação crônica hiperandrogênica resistência insulínica + hiperandrogenismo + anovulação · Associação com resistência insulínica avaliar síndrome metabólica · SHBG (proteína transportadora de hormônio sexual): · ↓ na SOP · Hormônio “solto” causa manifestação ↑ E e androgênios hiperandrogenismo e anovulação · Clínica: acantose nigricans (mancha enegrecida em dobras), acne, alopecia, hirsutismo (escala de Ferriman ≥ 8), irregularidade menstrual, infertilidade (dificuldade de engravidar, risco de DMG e abortamento) · Laboratório: para excluir outras causas TSH, prolactina, 17-OH-progesterona, cortisol Obs.: SOP é diagnóstico de exclusão · Como se encontra: ↓ FSH e SHBG ↑ outros hormônios · Diagnóstico: presença de 2 dos 3 critérios · Ovários policísticos ao USG ≥ 12 folículos 2-9 mm ou ≥ 10 cm3 ovário · Anovulação/oligovulação · Hiperandrogenismo clínico ou laboratorial · Tratamento: · Mudança do estilo de vida dieta, exercício físico, perda de peso · Avaliar desejo de engravidar sim: CLOMIFENO (induz ovulação) ± metformina (se necessário) não: ACO + cosmético (avaliar ACO com ciproterona) INCONTINÊNCIA URINÁRIA · Falha na continência urinária · Continência: receptores vesicais adrenérgicos (α e β) – corpo colinérgicos (m) · Enchimento: simpático ativo α: contração esfincteriana β: relaxa detrusor parassimpático inativo · Esvaziamento: parassimpático ativo m2/m3: contração detrusora simpático inativo · FR: obesidade, ↓ estrogênio, parto vaginal, multiparidade (independente da via) · Clínica: bexiga hiperativa desejo incontrolável, polaciúria, noctúria incontinência aos esforços tosse, espirro, ao levantar perda insensível (incontinência extrauretral) pensar em fístula, cirurgia prévia + perda contínua para vagina · Cistoscopia: bexiga · Urografia: ureter · Diagnóstico: exame físico avaliar IMC, prolapsos, fazer teste de esforço exames complementares EAS + urocultura (1º exame) mobilidade do colo vesical (teste do cotonete, USG) urodinâmica (PO) · Urodinâmica: · Fluxometria: fluxo livre · Cistometria: fase de enchimento 2 sondas vesicais e 1 sonda retal não pode haver: atividade do detrusor, perda de urina, dor (cistite intersticial – Sd. bexiga dolorosa) · Estudo miccional: fase de esvaziamento · P detrusor = P vesical – P abdominal ideal: 2 sejam iguais PPE = pressão de perda ao esforço · Se 2 =: não houve contração não inibida do detrusor · Se ↑ fluxo durante ↑ Pves e Pabd: INCONTINÊNCIA DE ESFORÇO · Hipermobilidade vesical: PPE > 90cm H2O · Defeito esfincteriano: PPE < 60cm H2O · Tratamento: clínico ↓ peso, fisioterapia (Kegel, feedback), duloxetina, agonista α-adrenérgico (↑ AVE – não usa na prática) cirúrgico hipermobilidade: SLING (PO) – antes era cirurgia de Burch defeito esfincteriano: SLING (PO) TVT: transvaginal (risco de fístula, ajuda em cistocele) TOT: transobituratório · Tratamento de BEXIGA HIPERATIVA: Sd. de urgência ou urgeincontinência · Urodinâmica: ↑ Pves sem ↑ Pabd ↑ P detrusor = contração não inibida do detrusor (hiperatividade) · Gerais: ↓ peso, cafeína e fumo · Fisioterapia: cinesioterapia, eletroestimulação · Medicamentoso: anticolinérgicos oxibutinina, tolterodina, darifenacina imipramina (2ª linha, opção para paciente depressiva) mirabegrona agonista β3 adrenérgico - ↓ efeito colateral · CI: arritmias, glaucoma de ângulo fechado, gestação, lactação PROLAPSO · Aparelho de SUSPENSÃO: apenas ligamentos · Anteriores: pubovesicouterinos · Laterais: cardinais ou paramétricos · Posteriores: uterossacros · Aparelho de SUSTENTAÇÃO: músculos · Diafragma pélvico: elevador do ânus puborretal, ileococcígeo, pubococcígeo coccígeo · Diafragma urogenital · Fáscia endopélvica · UTERINO: · Prolapso apical · Tratamento: assintomáticas não precisa operar sintomáticas histerectomia vaginal com reconstrução do assoalho pélvico Manchester – nuligesta, mantém útero sintomáticas com ↑ risco Kegel/pessários – pode fazer colpocleise · CÚPULA: · Prolapso apical · Sempre pós-histerectomia paciente não tem útero · Tratamento: fixar cúpula vaginal ao promontório (sacro) paciente ↓ risco colpocleise (cirurgia de Le Fort) paciente ↑ risco; impede atv. sexual (não faz em pct jovem) · VAGINAL ANTERIOR: · Cistocele prolapso de bexiga · Tratamento: colporrafia (colpoperineoplastia) anterior com correção da fáscia pubovesical · VAGINAL POSTERIOR: · Retocele prolapso do reto · Tratamento: colporrafia posterior com correção da fáscia retovaginal Obs.: CLASSIFICAÇÃO POP-Q · Aa e Ba = parede anterior · Ap e Bp = parede posterior · C = colo ou cúpula (paciente com histerectomia total) · D = fundo-de-saco de Douglas mulheres que possuem colo; se não tiver, será – ou x (histerectomia) · Números: 0 = carúncula himenal Negativos = dentro da vagina Positivos = além do hímen Obs.: estadiamento do prolapso · I: < -1 · II: entre – 1 e +1 · III: ≥ +2, porém não total · IV: total CLIMATÉRIO · Primeiros indícios de falha ovariana até 65 anos · Sintoma + frequente: irregularidade menstrual · ↓ e envelhecimento folículos ↓ inibina ↑ FSH · Menopausa: ovário não produz E e P Produz androgênios E - aromatização periférica ESTRONA (estrogênio “fraco”) · Diagnóstico: > 1 ano da última menstruação dosagem de FSH > 35-40 UI/L · Indicações de terapia hormonal: · Fogachos indicação + comum · c/ útero: sempre E + P (evita CA endométrio) · s/ útero: apenas E · via: E oral: LDL alto (colesterol) parenteral (transdérmico): DM, HAS, fumo, risco trombose, ↑ triglicerídeos, dç hepática P oral ou DIU de levonorgestrel · Atrofia: E local · Osteoporose: bifosfonatos se única indicação · Densitometria óssea: normal T-score > -1 Osteopenia T-score entre -1 e - 2,5 Osteoporose T-score ≤ 2,5 · Contraindicações da TH: · CA mama (ou precursores) ou endométrio · Sangramento vaginal indeterminado · AVE e IAM · TVP/TEP – avaliar via de administração · Doença hepática descompensada · Meningioma para uso de progesterona · Porfiria NEOPLASIAS GINECOLÓGICAS · MAMA: · Lóbulos lobos drenam para os ductos Disseminação preferencial: linfática · Drenagem: 99% linfática para axila · Irrigação: 60% A. mamária interna · Queixas: · Mastalgia: dor mamária · Cíclica: + na fase lútea do ciclo final do ciclo > bilateral principalmente no QSL Alteração funcional benigna da mama (AFBM) · Acíclica: sem reação com ciclo, > unilateral Mastite, abcesso,esteatonecrose, etc. · AFBM: mastalgia cíclica, adensamento, cistos imagem sem sombra acústica USG cisto: imagem anecoica (escura), redonda, regular, com reforço acústico posterior Conduta: orientação (não vira e não é risco para CA mama) Melhorar sustentação mamas Evitar medicação pode usar vitamina E, se grave: TAMOXIFENO · Mastite: mastite puerperal Staphilococcus aureus Causa: pega incorreta, fissura mamária Dg: sinais flogísticos + febre Tto: melhorar sustentação, manter amamentação, ATB (cefalexina) · Abcesso mamário: pode amamentar exceto se descarga purulenta ou incisão cirúrgica próxima ao mamilo Tto: drenagem, esvaziar mama, ATB · Eczema: · Eczema areolar: descamação bilateral, pruriginosa Não destrói papila Melhora com corticoide tópico · Doença de Paget: maligno Descamação unilateral, pouco pruriginosa Não responde a corticoide Deve-se realizar biópsia que inclui pele · Derrame papilar: · Lácteo: hiperprolactinemia avaliar βHCG e TSH, medicamentosa, prolactinoma (↑↑ prolactina) · Multicolorido (verde/amarelo/vermelho): AFBM, ectasia ductal (benigno) · Sanguíneo/serossanguinolento: · Maior causa: papiloma intraductal benigno · Quando investigar: espontâneo, uniductal, unilateral Ressecar ducto “água de rocha” ou sanguinolento · Obs.: citologia NEGATIVA não exclui o diagnóstico · Nódulo palpável: · Exame clínico: móvel x aderido Regular x irregular Fibroelástico x pétreo · PAAF: amarelo esverdeado RITMO CATAMENIAL = cíclico USG/MMG Sem lesão residual > 2 recidivas Sanguinolento USG/MMG/biópsia Massa residual Nódulo sólido · USG: sugere malignidade misto, mal delimitado, sombra acústica · Câncer de mama: · FR: > 40 anos, mulher, HF 1º grau, nuliparidade, menacme longo, mutação BRCA 1 e 2, hiperplasias atípicas, CA in situ (ductal, lobular – lesões alto risco) · Rastreio: MMG bienal de 50-69 anos · 2015: MS contraindica autoexame e exame clínico passa a ter benefício incerto · Febrasgo/SBM: MMG e exame clínico anualmente dos 40-69 anos · MMG: · BI-RADS 0: inconclusiva (mama densa) USG ou RNM · BI-RADS 1: sem alteração repetir de acordo com a idade · BI-RADS 2: alterações benignas repetir de acordo com a idade · BI-RADS 3: duvidosa (alterações provavelmente benignas) repetir em 6 meses · BI-RADS 4/5: suspeita/altamente suspeita para malignidade (espiculado, microcalcificações polimórficas agrupadas) biópsia · Histopatológico: · Core-biopsy (punção com agulha grossa) e mamotomia biópsia ambulatorial · Biópsia cirúrgica (PO) incisional: retira parte do tumor, lesões maiores Excisional: retira o tumor todo, lesões menores Obs.: se impalpável esterotaxia · Lesões benignas: · Fibroadenoma: lesão sólida + comum; mulher jovem · Retirar se: grande ou > 35 anos · Tumor filoide: crescimento rápido · Retirar com margem · Esteatonecrose: nódulo após trauma · AFBM: mastalgia cíclica e bilateral · Lesões malignas: · Ductal infiltrante: invasivo + comum prognóstico bom · Lobular infiltrante: tendência a bilateralidade · CA inflamatório: localmente avançado (invade pele) parece mastite em mulheres mais velhas · Tratamento: · Cirurgia conservadora: avaliar relação tumor/mama Até 3,5cm e < 20% da mama Segmentectomia/quadrantectomia Obs.: obrigatória a RT pós-operatória · Cirurgia radical: Halsted retira os 2 peitorais (pouco feita) Patey retira o peitoral menor Madden não retira o peitoral · Tumor infiltrante: avaliar linfonodo · Esvaziamento completo · Linfonodo sentinela: 1º linfonodo a drenar a região tumoral Negativo evitar dissecção axilar radical Não fazer se axila clinicamente positiva · QT adjuvante: pós-operatória tumores > 1cm, linfonodo positivo, expressão do HER 2, receptor hormonal negativo (comum em mulheres jovens) · QT neoadjuvante: antes da cirurgia para reduzir tumor · RT adjuvante: cirurgia conservadora, tumores > 4 cm · Hormonioterapia: receptor estrogênio + TAMOXIFENO ou inibidores da aromatase Por 5 anos · Terapia alvo-dirigida: menos efeito adverso, TRANSTUZUMABE, para pacientes que superexpressam HER 2 pior prognóstico e agressividade · OVÁRIO: · Irrigação: A. ovariana vem pelo infundíbulo pélvico (periferia) ramo direto da aorta · Disseminação preferencial: transcelômica (peritônio) · FR: HF, idade avançada, mutação BRCA, tabagismo, menacme longo, nuligesta, indutores de ovulação 90% não possui herança genética · Fatores de proteção: amamentação, uso de anovulatórios, laqueadura tubária/fimbriectomia · Rastreio: não faz para pacientes de baixo risco · Diagnóstico: avaliação clínica e USG · Pré-púbere: 50% maligno · Menacme: > é funcional · Após menopausa: maligno maioria · Suspeita de malignidade: sólido, USG doppler com ↓ resistência, septado (espesso), papilas, espessamento parede, irregular, > 8cm, antes ou após menacme · Marcadores tumorais: · CA 125: tumores epiteliais + comum Não serve para diagnóstico, útil no seguimento · LDH: disgerminoma crianças · α-fetoproteína e HCG: embrionário Obs.: diagnóstico é cirúrgico · Tumores benignos: adenoma teratoma benigno “cisto dermoide”, risco de torção cirurgia struma ovarii tecido tireoidiano (faz tireotoxicidade) fibromas obs.: Sd. de Meigs tumor ovário + ascite + derrame pleural · Tumores malignos: · Epitelial: adenocarcinoma seroso + comum Adenocarcinoma mucinoso pseudomixoma peritoneal · Germinativo: disgerminoma germinativo maligno + comum; crianças Obs.: tumor de Krukemberg primário geralmente gástrico metástase para ovário Célula em anel de sinete · Tratamento: · Tumor benigno: cirurgia conservadora · Laparotomia: diagnostico, estadiamento e tratamento · Lavado + biópsia peritoneal + histerectomia total + anexectomia bilateral + amentectomia infracólica + ressecar implantes e linfonodos pélvicos e para-aórticos Obs.: idade fértil IA (apenas 1 ovário) e G1 (bem diferenciado) avaliar salpingooforetomia unilateral · QT adjuvante: exceto IA e IB (bilateral) Não sendo indiferenciado · COLO UTERINO: · Partes: · Endocérvice: epitélio colunar (glandular) · JEC · Ectocérvice: epitélio escamoso CA mais comum: escamoso/epidermoide/espinocelular · Metaplasia escamosa: epitélio colunar epitélio escamoso · Cistos de Naboth: marca área de metaplasia escamosa Obstrução de glândulas pelo epitélio escamoso Aspecto peroláceo · HPV: · Mais oncogênicos: 16 e 18 (mais comum no adenoCA) · Condiloma acuminado: 6 e 11 benigno · Vacinas: bivalente HPV 16/18 Quadrivalente HPV 6/11/16/18 · VLP: partícula semelhante ao vírus NÃO é vírus vivo Obs.: vacina 9-valente na rede privada · Esquema MS: Quadrivalente em 2 doses 0-6 meses Meninas: 9-14 anos // meninos: 11-14 anos HIV +: 9-26 anos, 3 doses (0-2-6 meses) · Tto condiloma: cautério/laser ideal em lesões extensasÁcido tricloroacético ideal em lesões pequenas Pode usar em gestantes Imunomodulador uso domiciliar; menos eficaz, mais caro · CA colo: · FR: HPV é o principal (via sexual); tabagismo, etc. · Anamnese + exame físico: casos avançados dor, corrimento, sangue · Rastreio: colpocitologia 1x/ano. Após 2 negativos, colher a cada 3 anos 25-64 anos, após a sexarca Gestante: colher normalmente (desde que ≥ 25 anos) HIV +: colher após a sexarca /independente da idade 6/6 meses no primeiro ano; depois 1x/ano se CD4 > 200 Virgem: não colher · Não dá diagnóstico · Como colher: coleta endocervical (escovinha) Coleta ectocervical (espátula) Obs.: parar de colher após histerectomia total por doença benigna sem história de lesão de alto grau · Como conduzir (BETHESDA): LESÃO CONDUTA LIE-BG (LSIL) REPETIR: < 25 ANOS 6 MESES ≥ 25 ANOS 3 ANOS OBS.: se 2x em ≥ 25 anos = colposcopia ASC-US REPETIR: < 25 ANOS 3 ANOS 25-29 ANOS 1 ANO (12 MESES) ≥ 30 ANOS 6 MESES ASC-H COLPOSCOPIA AGC (AGUS) COLPOSCOPIA COM AVALIAÇÃO CANAL SE ≥ 35 ANOS: AVALIAR ENDOMÉTRIO LIE-AG (HSIL) COLPOSCOPIA AOI (origem indefinida) COLPOSCOPIA Obs.: HIV + LSIL ou ASC-US: colposcopia Se lesão macroscopicamente suspeita colposcopia · Colposcopia + biópsia: · Dá diagnóstico · Ácido acético: marcador de atividade proteica área acetobranca = BIÓPSIA · Teste de Schiller (lugol): glicogênio (normal = ter glicogênio) iodo negativo ou Schiller + = BIÓPSIA Obs.: gestante biopsia somente na suspeita de invasão · Achado + suspeito de invasão: VASOS ATÍPICOS · Se colposcopia insatisfatória (sem JEC): abrir + o espéculo, especulo endocervical, estrogênio tópico · Avaliação canal: escovado endocervical Curetagem cervical · Resultado histologia: lesões intraepiteliais (NIC) · NIC 1: acompanhamento se mantiver por 2 anos crioterapia/cauterização · NIC ≥ 2: exérese da zona de transformação (EZT) tipo 1, 2 ou 3 (conização) Cone: suspeita de invasão, JEC não visível, limite da lesão não visualizado · Estadiamento: clínico ESTÁDIO SIGNIFICADO 0 CARCINOMA IN SITU 1 RESTRITO AO COLO UTERINO IA1: < 3mm IA2: 3-5mm IB1: 5mm-2cm IB2: 2-4cm IB3: ≥ 4cm 2 2A: PARTE SUPERIOR DA VAGINA IIA1: < 4cm IIA2: ≥ 4cm 2B: INVADE PARAMÉTRIO 3 3A: 1/3 INFERIOR VAGINA 3B: PAREDE PÉLVICA/HIDRONEFROSE 3C: LINFONODO IIIC1: linfonodo pélvico IIIC2: linfonodo para-aórtico 4 4A: BEXIGA E RETO 4B: METÁSTASE À DISTÂNCIA · Tratamento: ESTÁDIO TRATAMENTO 0 CONIZAÇÃO (DG E TTO) IA1 HISTERECTOMIA TIPO 1 SE DESEJO DE ENGRAVIDAR: CONIZAÇÃO IA2 HT TIPO 2 + LINFADENECTOMIA PÉLVICA IB (1 E 2) HT 3 (WERTHEIM-MEIGS) ou QUIMIORRADIOTERAPIA IIA1 HT 3 (WERTHEIM-MEIGS) ou QUIMIORRADIOTERAPIA ≥ IIA2 QUIMIORRADIOTERAPIA · ENDOMÉTRIO: · CA endométrio: · FR: obesidade, > 60 anos, nuliparidade, branca, anovulação crônica, menacme longo, DM, Sd. Lynch II, hiperplasia atípica, tamoxifeno (antagonista de E na mama porém agonista no endométrio) · Fatores de proteção: multiparidade, tabagismo, uso de de P (anticoncepcional) · Clínica: sangramento peri/pós menopausa · Suspeita: endométrio > 4mm sem TH ou > 8mm com TH Colpocitologia célula endometrial após menopausa · Diagnóstico: cureta de Novak (ambulatorial, muito falso negativo) Curetagem fracionada Histeroscopia com biópsia (PO) · HIPERPLASIA ENDOMETRIAL: benigna ou sem atipia progesterona Neoplasia intraepitelial ou atípica HT total · CA endométrio: adenoCA endometroide tipo + comum, bom prognóstico Laparotomia estadiamento e tto (lavado peritoneal + inventário cavidade + HT total + anexectomia bilateral + linfedenectomia) IST · Defesa no menacme: · Acidez (pH < 4,5) · Lactobacilos (bacilos de Döderlein) · Pelos abundantes · Coaptação de pequenos lábios · Muco cervical · Vulvovaginites: · Investigação de corrimento: exame especular microscopia direta teste do pH teste das aminas (KOH 10%) “Whiff test” · VAGINOSE: · Agente: Gardnerella vaginalis anaeróbio · Diagnóstico: 3 de 4 critérios de Amsel corrimento branco-acinzentado, fino, homogêneo, odor fétido pH vaginal > 4,5 teste das aminas (Whiff) + clue cells (célula alvo) na microscopia · Tratamento: METRONIDAZOL 500mg VO 12/12hs 7 dias Pode usar em gestante Evitar álcool efeito antabuse · CANDIDÍASE: · Agente: Candida · Diagnóstico: prurido, corrimento branco aderido, em nata pH < 4,5 pseudo-hifas · Tratamento: MICONAZOL creme vaginal 7 noites FLUCONAZOL 150mg VO dose única (2ª opção) · TRICOMONÍASE: · Agente: Trichomonas vaginalis sempre considerada IST (não está presente na flora vaginal) · Diagnóstico: corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, odor fétido pH > 5 colo em framboesa/morango, teste do iodo tigroide protozoário móvel · Tratamento: METRONIDAZOL 500mg VO 12/12hs 7 dias Não usar creme vaginal Tratar parceiro e rastrear outras ISTs Evitar álcool efeito antabuse · INESPECÍFICA: · Mais comum na infância · Sem agente específico · Associada a falta dos mecanismos de defesa e higiene inadequada · Diagnóstico: exclusão exame físico, exame a fresco e EPF (considerar parasitoses) · Tratamento: medidas de higiene, modificação vestuário, banho de assento, tratar verminoses presentes · Cervicites: · Uretrite = cervicite · Agente: Gonococo e Clamídia · FR: transmissão sexual · Diagnóstico: corrimento cervical, colo hiperemiado, friável sinusorragia e dispareunia de profundidade pus saindo pelo colo · Tratamento: CEFTRIAXONE 500mg IM + AZITROMICINA 1g VO dose única tratar parceiro · Complicação: DIPA (doença inflamatória pélvica) · DIPA: · Agentes: gonococo e clamídia · Diagnóstico: 3 critérios maiores (mínimos) dor: hipogástrica + anexial + mobilização do colo + 1 critério menor (adicional) febre, leucocitose, ↑ VHS/PCR, cervicite ou 1 critério elaborado endometrite (na biópsia), abcesso tubo-ovariano ou no fundo de saco, DIP na laparoscopia · Tratamento: classificação de MONIF estágio 1: DIP não complicada ambulatorial estágio 2: DIP com peritonite estágio 3: oclusão tromba/abcesso hospitalar estágio 4: abcesso > 10cm ou roto - cirúrgico ambulatorial Monif 1 CEFTRIAXONE500mg IM dose única + METRONIDAZOL 500mg VO 12/12hs 14 dias + DOXICICLINA 100mg VO 12/12hs 14 dias hospitalar Monif > 1, gestantes, sem melhora após 72hs CEFTRIAXONE 1g IV 14 dias + METRONIDAZOL 400mg IV 12/12hs 14 dias + DOXICICLINA 100mg VO 12/12hs 14 dias Opção: Clindamicina IV + Gentamicina IV · Complicação: aderências em corda de violino Sd. de Fitz-Hugh-Curtis · Úlceras: · CANCRO MOLE: · Agente: Haemophilus ducreyi · Diagnóstico: múltiplas úlceras, dolorosas, fundo sujo Adenopatia que fistuliza para 1 orifício · Tratamento: AZITROMICINA 1g VO dose única · HERPES GENITAL: · Agente: Herpes simplex · Diagnóstico: múltiplas úlceras e vesículas, dolorosas, fundo limpo Adenopatia dolorosa que não fistuliza · Tratamento: ACICLOVIR 400mg 3x/dia por 7-10 dias primoinfecção Recorrência tratamento por 5 dias · Infecção herpética ativa durante parto indicar cesariana · SÍFILIS: · Agente: Treponema pallidum · Formas clínicas: primária cancro duro (úlcera única, indolor que some) secundária condiloma plano, roséola, madarose (perda de pelo na sobrancelha) terciária gomas, tabes dorsalis, aneurisma, artropatia · Diagnóstico: exame em campo escuro PO na primária sorologia treponêmica teste rápido, FTA-Abs sorologia não treponêmica VDRL MS para diagnóstico: VDRL positivo + TR positivo controle de cura: VDRL trimestral (exceto gestante controle MENSAL) · Tratamento: PENICILINA BENZATINA Primária/secundária/latente recente: 1 dose de 2,4 milhões UI IM Terciária/indeterminada: 3 doses de 2,4 milhões UI IM (total: 7,2 milhões) Gestante usar sempre PENICILINA. Se alergia, fazer dessensibilização antes · LINFOGRANULOMA: · Agente: Chlamydia trachomatis L1, L2 e L3 · Diagnóstico: pápula/úlcera indolor adenopatia dolorosa que fistuliza em “bico de regador” · Tratamento: DOXICICLINA 100mg VO 12/12hs 21 dias · DONOVANOSE: · Agente: Klebsiella (Calymmatobacterium) granulomatis · Diagnóstico: úlcera profunda, indolor e crônica Biópsia com corpúsculos de Donovan · Tratamento: AZITROMICINA 1g VO 1x/semana 3 semanas ou Doxiciclina 100mg VO 12/12hs 21 dias (ou até desaparecer a lesão) · Violência sexual: · Atendimento: notificação compulsória em até 24hs exames rastreio de IST prévias ou contraídas após abuso · Contracepção: Levonorgestrel 1,5g VO contracepção de emergência · Profilaxia DSTs: virais HIV: TENOFOVIR + LAMIVUDINA + DOLUTEGRAVIR HBV: vacina e imunoglobulina não virais PENICILINA BENZATINA + AZITROMICINA + CEFTRIAXONE + METRONIDAZOL
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