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SPED SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇAO DIGITAL MATERIAL COMPLEMENTAR 0800 570 0800 | SEBRAE-RS.COM.BR SPED SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇAO DIGITAL Instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010) e constitui-se em mais um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes. De modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital. OBJETIVOS • Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais. • Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores. • Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica. BENEFÍCIOS • Redução de custos com a dispensa de emissão e armazenamento de documentos em papel; • Eliminação do papel; • Redução de custos com a racionalização e simplificação das obrigações acessórias; • Uniformização das informações que o contribuinte presta às diversas unidades federadas; • Redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas; • Redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais nas instalações do contribuinte; 0800 570 0800 | SEBRAE-RS.COM.BR • Simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da administração tributária (comércio exterior, regimes especiais e trânsito entre unidades da federação); • Fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações tributárias; • Rapidez no acesso às informações; • Aumento da produtividade do auditor através da eliminação dos passos para coleta dos arquivos; • Possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes a partir de um leiaute padrão; • Redução de custos administrativos; • Melhoria da qualidade da informação; • Possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais; • Disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escrituração para usos distintos e concomitantes; • Redução do “Custo Brasil”; • Aperfeiçoamento do combate à sonegação; • Preservação do meio ambiente pela redução do consumo de papel. MÓDULOS • NF-e – Nota fiscal eletrônica • NFS-e – Nota fiscal de serviço eletrônica - Explicar que cada Município adota um modelo • NFC-e – Nota Fiscal Consumidor eletrônica • CT-e – Conhecimento de transporte eletrônico • MDF-e –Manifesto Eletrônico de documentos fiscais • e-Social • *EFD Contribuições – Pis e Cofins • EFD ICMS e IPI 0800 570 0800 | SEBRAE-RS.COM.BR • EFD Reinf • ECD – Escrituração contábil digital • ECF – Escrituração contábil fiscal • E – Financeira • *EFD- Escrituracao Fiscal Digital NOTA FISCAL ELETRÔNICA – NF-e Atualmente todas empresas são obrigadas a emitir NF-e com exceção as operações de venda ambulante. Imagem meramente ilustrativa 0800 570 0800 | SEBRAE-RS.COM.BR SISTEMAS PARA EMISSÃO DA NF-e Você deve adquirir solução no mercado NF-e AVULSA Quem pode utilizar 1. O MEI emitirá nota fiscal eletrônica avulsa para qualquer destinatário, inclusive pessoa física, se por ele solicitado. 2. Demais empresas quando ocorrer algum problema de ordem interna, tais como: problema no sistema próprio de emissão, notas de ajustes exigidas pelo fisco, etc NOTA FISCAL DE CONTINGÊNCIA Nota Técnica 2013/007 Apresenta o novo ambiente de autorização de contingência do Sistema NF-e e disciplina a sua forma de uso pelas empresas: “SVC - SEFAZ VIRTUAL DE CONTINGENCIA” Somente deve ser utilizada em caso de problemas no servidor do Sefaz Primeiramente no site nfe.fazenda.gov.br é publicado na aba avisos - serviço em contingência quando tem alguma contingência agendada por Estado. Passo 1 – Confirmar se o seu estado ativou a contingência. Passo 2 – no programa próprio ativar a contingência - colocar o motivo, precisa estar como contingência SVC-RS. O SVC não obriga o uso de série específica no NF-e. Passo 3 - emitir a nota fiscal normalmente e pode ser impressa em papel comum Quando a receita voltar a funcionar – deve ser desativado no seu sistema também Automaticamente as notas serão transmitidas, não é necessário retransmitir. 0800 570 0800 | SEBRAE-RS.COM.BR CANCELAMENTO Para todas as empresas inclusive para os MEIs , o cancelamento é até 168 horas (7 dias) à partir do momento da emissão. Imagem meramente ilustrativa NOTA FISCAL CONSUMIDOR ELETRÔNICA NFC-e A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica – NFC-e – é um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar as operações comerciais de venda presencial ou venda para entrega em domicílio a consumidor final (pessoa física ou jurídica) em operação interna e sem geração de crédito de ICMS ao adquirente. A NFC-e substitui a nota fiscal de venda para consumidor, modelo 2, e o cupom fiscal emitido por ECF. Portanto é utilizada na venda a consumidor final. 0800 570 0800 | SEBRAE-RS.COM.BR OBRIGATORIEDADE DA UTILIZAÇAO DA NFC-e • A partir de 1º de setembro de 2014 - Contribuintes enquadrados na modalidade geral que promovam operações de comércio atacadista e varejo ( ATACAREJO). • A partir de 1º de novembro de 2014 - Contribuinte com faturamento superior a R$ 10.800.000,00 • A partir de 1º de junho de 2015 - Contribuinte com faturamento superior a R$ 7.200.000,00 • A partir de 1º de janeiro de 2016 - Contribuinte com faturamento superior a R$ 3.600.000,00 e estabelecimento que iniciarem suas atividades a partir de 1º de janeiro de 2016. • A partir de 1º de julho de 2016 - Contribuinte com faturamento superior a R$ 1.800.000,00. • A partir de 1º de janeiro de 2017 - Contribuinte com faturamento superior a R$ 360.000,00. • A partir de 1º de janeiro de 2018 - Todos os contribuintes que promovam operações de comércio varejista Imagem meramente ilustrativa 0800 570 0800 | SEBRAE-RS.COM.BR BENEFÍCIOS NFC-e visa oferecer uma nova alternativa totalmente eletrônica para os atuais documentos fiscais em papel utilizados no varejo, Reduzindo custos de obrigações acessórias aos contribuintes, Possibilita o aprimoramento do controle fiscal pelas Administrações Tributárias. Possibilita ao consumidor a conferência da validade e autenticidade do documento fiscal recebido, através do QR Core . Estabelece um padrão nacional de documento fiscal eletrônico, baseado nos padrões técnicos de sucesso da Nota Fiscal Eletrônica modelo 55, todavia adequado às particularidades do varejo. CANCELAMENTO O contribuinte terá um prazo de 30 minutos para o cancelamento da NFC-e CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO- CT-e O Conhecimento de Transporte Eletrônico como sendo um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma prestação de serviço de transporte de cargas realizada por qualquer modal (Rodoviário, Aéreo, Ferroviário, Aquaviário e Dutoviário). Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente (garantia de autoria e de integridade) e pela recepçãoe autorização de uso, pelo Fisco. Quais os tipos de documentos fiscais em papel que o CT-e substitui? Atualmente a legislação nacional permite que o CT-e substitua os seguintes documentos utilizados pelos modais para cobertura de suas respectivas prestações de serviços: I. Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8; II. Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9; III. Conhecimento Aéreo, modelo 10; IV. Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11; V. Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27; VI. Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas. Os documentos que não foram substituídos pelo CT-e devem continuar a ser emitidos de acordo com a legislação em vigor. 0800 570 0800 | SEBRAE-RS.COM.BR Cuidados que o tomador do serviço deve ter ao receber um CT-e 1. Validade da assinatura digital; 2. A autenticidade do arquivo digital, bem como a concessão da Autorização de Uso do CT-e mediante consulta eletrônica nos sites das Secretarias de Fazenda ou Portal Nacional do conhecimento Eletrônico. NOTA FISCAL GAÚCHA – NFG DOCUMENTOS FISCAIS VÁLIDOS PARA PARTICIPAR DO PROGRAMA DA NFG NF-e , NFC –e São transmitidas online. Nota Fiscal de venda para consumidor, modelo 2 : informar o CPF na nota fiscal e utilizar o aplicativo NFE-DESKTOP, para enviar ao SEFAZ os dados. Nota fiscal modelo 1 e 1ª : Não participa do programa, para participar tem que substitui-la por uma NF-e. INCLUSÃO DO CPF NO DOCUMENTO FISCAL As empresas deverão orientar o cidadão sobre a possibilidade de incluir o CPF no documento fiscal. A inclusão do número do CPF não poderá ser condicionada a nenhuma espécie de cadastro prévio do cidadão na empresa. A inclusão do CPF no documento fiscal é facultativa para o cidadão. Contudo uma vez solicitada, ela se torna obrigatória para a empresa. TRANSMISSÃO DOS DADOS DA NFG A empresa possui as seguintes formas de transmissão: 1. Efetuar a entrega da Escrituração Fiscal Digital – EFD 2. Utilizar o aplicativo NFG-DESKTOP –Quando da emissão da NF manual 3. Emitir uma Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), ou uma Nota Fiscal eletrônica avulsa (NF-e Avulsa. Prazos de envio das informações: O envio é de acordo com o 8º dígito do CNPJ – EX: XX.XXX.XX0/XXXX-XX 8º dígito Prazo para transmissão dos arquivos 0 Dia 10 do mês subsequente à emissão 1 Dia 11 do mês subsequente à emissão 2 Dia 12 do mês subsequente à emissão 0800 570 0800 | SEBRAE-RS.COM.BR 3 Dia 13 do mês subsequente à emissão 4 Dia 14 do mês subsequente à emissão 5 Dia 15 do mês subsequente à emissão 6 Dia 16 do mês subsequente à emissão 7 Dia 17 do mês subsequente à emissão 8 Dia 18 do mês subsequente à emissão 9 Dia 19 do mês subsequente à emissão EMISSOR DE CUPOM FISCAL Equipamento deverá atender, no mínimo, aos seguintes requisitos: 1. Permitir a inserção do número do CPF do consumidor no cupom fiscal. 2. Permitir a extração dos dados dos cupons fiscais no leiaute do Ato Cotepe nr 17 de 2004. 3. Estão obrigados a utilizar o ECF as empresas com faturamento anual de R$ 120.000,00 – Conforme art 180 Livro II do RICMS-RS. 4. Empresas com novas inscrições já ficam obrigadas a emissão do NFC-e. LEI DA TRANSPARÊNCIA - 12.741/2012 Do que trata? Da obrigatoriedade da informação dos impostos na nota fiscal. Na emissão de nota fiscal de venda a consumidor de mercadorias e serviços, deverá constar, a informação do valor ou percentual aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda. Como funciona? O valor dos tributos incidentes é feito em relação a cada mercadoria ou serviço. Poderá também constar em painel afixado em local visível no estabelecimento. Vigência: A partir de 10 de junho de 2013 Penalidades: Sanções administrativas previstas no Código de defesa do consumidor: I –Multa (conforme alteração do Art 5 da lei da Transparência); II – Apreensão do produto; III – Inutilização do produto; IV – Cassação do registro do produto junto ao órgão competente; 0800 570 0800 | SEBRAE-RS.COM.BR V - Proibição de fabricação do produto VI – Suspensão de fornecimento de produtos ou serviços; VII – Suspensão temporária de atividade; VIII – Revogação de concessão ou permissão de uso; IX – Cassação de licença do estabelecimento ou de atividade; X – Interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade; XI – Intervenção administrativa XII – Imposição de contrapropaganda. Tributos abrangidos e sua fonte: ICMS, ISS, IPI, IOF, PIS e Pasep, Cofins, Cide, Contribuição Previdenciária e Impostos incidentes sobre importação. IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento tributário, é o órgão que disponibiliza o arquivo contendo a carga tributária média por produto e serviço. BENEFÍCIOS O Consumidor final é o principal beneficiado com a Lei De Olho no Imposto. A ideia de revelar o percentual de impostos embutidos nos preços dos produtos e serviços, através da informação impressa no cupom e na nota fiscal, nasceu de uma iniciativa popular. O cidadão pode ver a quantidade de impostos que paga e conferir se o retorno dado pelo Governo a sociedade é compatível. ATENCÃO 1. Sempre que a empresa adquirir um produto ou serviço deve verificar a veracidade da Nota Fiscal, consultando a mesma no link https://www.sefaz.rs.gov.br 2. A empresa deve guardar de forma segura o XML de suas notas fiscais de compra e venda pelo período de cinco anos 3. Afixar em local visível o cartaz da Nota Fiscal Gaúcha 4. Destaque da tributação nas Notas fiscais devem seguir a tabela IBPT através do link https://deolhonoimposto.ibpt.org.br/ 5. Antes de emitir a Nota Fiscal Eletrônica sempre validar se a inscrição Estadual está ativa no Sefaz (Secretaria da Fazenda) de cada Estado Ex: https://www.sefaz.rs.gov.br 0800 570 0800 | SEBRAE-RS.COM.BR CERTIFICADO DIGITAL O Certificado Digital é uma assinatura com validade jurídica que garante proteção às transações eletrônicas e outros serviços via internet, permitindo que pessoas e empresas se identifiquem e assinem digitalmente de qualquer lugar do mundo com mais segurança e agilidade Certificado Digital e-CPF é a versão eletrônica do CPF (Cadastro de Pessoa Física) e permite realizar operações na internet com a mesma validade jurídica que o documento físico. O Certificado Digital e-CNPJ é o certificado digital para empresas, vinculado ao CNPJ, que possibilita a realização de transações online de maneira segura com validade jurídica. O e-CNPJ deve ser emitido para o representante legal da empresa na Receita Federal. Notas fiscais eletrônicas (NF-e): certificado para a emissão e armazenamento de notas fiscais eletrônica. Como usar o certificado digital 1 - Assinar e enviar documentos pela internet 2 - Assinar NF-e, Conhecimentos de CT-e e Manifesto do Destinatário, 3 - Logar-se em ambientes seguros 4 - Realizar transações bancárias 5 - Enviar as declarações de sua empresa, como: imposto de renda de Pessoa Jurídica 6 - Assinar escriturações contábeis e fiscais, etc Tipos de Certificado A1 e A3 A principal diferença entre os certificados A1 e A3 é a geração e o armazenamento das chaves criptográficas (arquivo digital, token ou cartão). A1 É o arquivo digital gerado e armazenado no próprio computador pessoal do usuário, com validade de 1 ano., que pode ser instalado em várias máquinas. A3 É um token ou cartão, disponibilizado em meio fisico, pode ser utilizado em qualquer computador, com validade de 1 a 3 anos. Alguns serviços que precisam do modelo de Certificado do tipo A3: SPED Contábil (Escrituração Contábil Digital); DOI (Declaração Sobre Operações Imobiliárias); e-CNHsp e e-CRVsp, ambos somente para o Estado de São Paulo; e o Siscomex (SistemaIntegrado de Comércio Exterior). A modalidade A3 possui uma maior segurança devido a ser de forma física a cada utilização e necessário colocar a senha. No mercado já existe a opção em versão móvel para tablets e smartphones, que substitui a necessidade de uso de cartão chipado, feito através de um app. 0800 570 0800 | SEBRAE-RS.COM.BR
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