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INTRODUÇÃO Desde o momento em que as nações entraram na era da modernidade principalmente com o surgimento das indústrias e dos processos industriais, onde agora a “máquina” começou a entrar em cena e o processo fabril tornou-se mais acelerado e em grande escala, diversas transformações ocorreram nas mais diversas vertentes da sociedade. Com o advento destas indústrias que agora começaram a disputar pela atenção do mercado consumidor, ficou cada vez mais claro que a qualidade dos produtos se tornou um fator de fundamental importância tendo em vista que a imagem de uma empresa está em grande parte ligada ao que ela produz ou comercializa. Atualmente esta relação entre a indústria e o produto é tão forte que algumas frases se tornaram um padrão de referência, tais como: A competitividade e a concorrência entre as empresas que atuam no mesmo ramo de mercado, tais como: Ford, Fiat, GM no ramo automotivo; Boeing e Airbus no ramo de aviação de grande porte; Construtoras Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez no ramo da construção civil; Coca-Cola e Pepsi no ramo de bebidas dentre outras, fez com que o cliente, ou melhor, nós os consumidores, nos tornássemos o principal foco de interesse e foi em algum momento dentro dessa acirrada competição entre as empresas que surgiram as duas mais famosas frases: Deste modo podemos perceber o quão importante tem sido os assuntos relacionados com o tema da Qualidade, e nós os consumidores, acabamos por sair ganhando em meio a essa disputa acirrada entre as empresas, com produtos e serviços cada vez melhores e mais eficientes e do outro lado da moeda, as empresas também se beneficiam desse Sistema da Qualidade. Pois seus processos se tornaram cada vez mais controlados, com menores custos, mais eficientes, mais seguros trazendo deste modo mais credibilidade para as empresas e organizações. Sendo assim, é inegável que a Qualidade em todos os seus aspectos, seja nos produtos e serviços ofertados por uma empresa ou em nossas vidas cotidianas teve e ainda tem um papel fundamental em nosso desenvolvimento. CONTEXTO HISTÓRICO Ao falar em Qualidade como sendo uma ferramenta que de certa forma foi implantada nos mais diversos tipos de indústrias ou instituições, geralmente somos levados a pensar que o seu “descobrimento” ou “criação” é algo recente, contudo os conceitos relacionados com a Qualidade são tão antigos quanto podemos imaginar. Existem fortes evidencias que no Egito antigo já existiam pessoas que eram responsáveis por verificar (inspecionar) as medidas dos grandes blocos que eram utilizados na construção dos templos e pirâmides. Esse fato pode ser comprovado com as imagens (Figura 5) encontradas na tumba de um nobre e oficial egípcio da 18ª dinastia chamado Rekhmire que serviu durante o reinado dos faraós Tutmes III e Amenhotep II em aproximadamente 1400 a.C. Dando um grande salto na linha do tempo, um marco muito importante para a história da Qualidade foi a Revolução Industrial ocorrida no século XIX onde o processo de produção deixou de ser artesanal e passou a ser industrializado e em massa. Esse importantíssimo fato mudou por completo as relações sociais: as pessoas saíram do campo e foram para as cidades procurando trabalho nas fábricas. Como consequência houve um aumento acentuado no tamanho destas cidades e dentro das fábricas o foco era encontrar maneiras de diminuir o tempo de produção e os custos de fabricação. A busca pela diminuição do tempo e do custo acabou acarretando no surgimento das linhas de montagem e na padronização na maneira de fazer as coisas, de forma que todos os produtos viessem a ser iguais. Na figura 6, apresenta de forma simples o processo, de como a Qualidade foi sendo gradativamente implantada, evoluindo ao longo do tempo. É interessante observar na figura acima que para a Qualidade existiram dois momentos muito distintos, de modo que nos seus primórdios a principal preocupação era somente com o produto, ou seja, se ele estava saindo dentro dos padrões ou não, se funcionava ou não, se estava dentro das medidas certas ou não e se não estivesse ele era simplesmente descartado. Essa preocupação somente com o produto final, acarretava em grandes custos para as empresas e cada vez que estas companhias iam evoluindo em seus processos e aumentando a produção, a visão de inspecionar somente o produto final começou a ficar inviável. Foi então que surgiu a Qualidade focada não mais no produto final e sim focada nos processos de fabricação desde a escolha e chegada das matérias primas até o produto acabado, de modo que esta nova forma de Qualidade segmentou as etapas de fabricação e juntamente com os estudos estatísticos, foi possível implantar a inspeção por amostragem em vez da inspeção em 100% dos produtos fabricados. O Controle Estatístico da Qualidade surgiu nos Laboratórios da Bell System, nos Estados Unidos com os estudos de Walter Shewhart, Harold F. Dodge e Harry G. Romig (Figura 7) durante a década de 1930, com a implantação e uso das chamadas Cartas de Controle (Figura 8) tornando possível “ver” e prever o momento no qual um processo de fabricação estava saindo de controle. A implantação do Controle Estatístico foi tão importante que as empresas criaram o departamento ou setor de Controle da Qualidade cuja principal função era acompanhar o processo de produção em todas as suas etapas de forma a detectar preventivamente os possíveis problemas (não conformidades) de modo a não deixar que estes produtos defeituosos chegassem ao processo final além também de conseguirem detectar em qual fase de fabricação estava ocorrendo determinado defeito. O QUE É QUALIDADE Definir a Qualidade não é tão simples como podemos imaginar, pois vai sempre depender do ponto de vista de quem está falando sobre ela, ou seja, se estiver sendo vista ou discutida dentro de uma organização, provavelmente estarão sendo utilizados terminologias e conceitos referindo-se a qualidade do produto fabricado, se ele está dentro das medidas certas, se sua massa (peso) está correto dentre outros fatores; agora vendo pelo lado do consumidor a qualidade pode estar sendo relacionada com a duração do produto, se ele cumpre com a sua finalidade, com a questão do custo versus benefício etc. Para exemplificar melhor essa questão, vamos imaginar a fabricação de pães em uma padaria: Do ponto de vista do padeiro a qualidade do pão vai estar relacionada com o prazo de validade da farinha, a temperatura do forno, a homogeneidade da massa, amassa (peso) de cada pão, ou seja, fatores que influenciam no produto final, o pão. Agora do ponto de vista do consumidor a qualidade vai estar relacionada com a aparência do pão, se ele está “fofinho” ou “massudo”, se ele vai estar pronto na hora certa, se todos são do mesmo tamanho etc. Assim podemos perceber que enquanto o primeiro (padeiro) se preocupa com a qualidade do seu processo o segundo (consumidor) se preocupa com a qualidade do produto adquirido, no entanto mesmo que a Qualidade seja vista de maneiras diferentes, a sua essência é sempre a mesma: fazer ou entregar produtos e serviços com o maior grau de excelência possível. O conceito sobre Qualidade evoluiu ao longo dos anos e também conforme as necessidades e mudanças da sociedade, onde ela já foi vista como um atendimento aos requisitos e padrões; um atendimento/satisfação do cliente; como um sinônimo de perfeição ou luxo. As grandes mentes da Qualidade propuseram definições que nos auxiliam hoje em dia a entender melhor esse conceito. Definição básica Deming Busca pela necessidade do cliente e estabilidade do processo ou serviço. Crosby Atendimento as especificações para satisfazer o cliente de forma barata. Feigenbaum Atendimento às exigências do cliente com base no controle das especificações durante a fabricação. Juran Entendimento das necessidades do cliente a fim de aperfeiçoar os processos adequando o produto ao uso. Ishikawa Rápida compreensão das necessidades do cliente e daquilo que o satisfaz adequando os produtos, processos e serviços. É nítido perceber que para todos eles o foco central está sempre mantido no cliente, nas suas necessidades, exigências e satisfação, ou seja, segundo Fernandes (2011) a Qualidade no seu sentido moderno tem um significado mais voltado para a adequação ao uso, isto é, atender os desejos, aspirações e sonhos dos clientes de forma econômica, segura, de forma que o consumidor receba aquilo que lhe é mais apropriado e não o mais luxuoso ou caro. Por fim, Qualidade é, em sua essência mais básica a busca pela satisfação do cliente, de modo que a satisfação do cliente se tornou a base de todos os programas que foram implementados nas empresas. NORMALIZAÇÃO Com o processo de globalização, a partir da década de 70 tornou- se necessário uma homogeneização dos sistemas da qualidade nos países para que todos pudessem falar a mesma linguagem, de modo que, foi imprescindível a criação de normas internacionais sobre os requisitos de sistemas da qualidade. Em 1947 foi criada a International Organization for Standardization (ISO), uma organização internacional, privada e sem fins lucrativos, da qual participam 162 países, que é dividida em 210 Comitês Técnicos (TC’s) que tratam especificamente de cada setor da economia (produtos, serviços dentre outros). No Brasil, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), fórum de normalização, é um dos membros fundadores da ISO e representa o Brasil naquela instituição. Em 1979, foi formado o Technical Committee 176 cujo objetivo era tratar da Gestão e Garantia da Qualidade, a ISO estava preocupada com o aumento das exigências dos mercados mundiais que, acompanhadas pelo surgimento de sistemas de garantia a consumidores, estavam gerando dificuldades ao avanço do comércio mundial. No âmbito do TC-176, iniciou-se um processo de elaboração de normas para harmonização dos requisitos dos sistemas da qualidade, tendo como base as normas Britânica BS-5750 e a Canadense Z-299. Já 1987, como resultado dos trabalhos daquele comitê, foram aprovadas as cinco normas ISO 9000, criadas para facilitar o comércio entre os países, já que cada empresa tinha o seu sistema de qualidade particular. As ISO 9000-1 e ISO 9000-2 eram para a seleção das demais normas da série, compreendendo também aspectos conceituais da qualidade. A ISO 9001 incluía requisitos de sistema da qualidade desde o projeto até a assistência técnica, a ISO 9002 para as situações em que o projeto não era elaborado pelo fornecedor e a ISO 9003 quando o fornecedor somente tinha que demonstrar sua capacidade na inspeção e ensaios dos produtos terminados. No âmbito da ABNT, o comitê equivalente ao TC-176 é o Comitê Brasileiro da Qualidade (CB-25), responsável pelas Normas NBR ISO 9000, normas brasileiras similares às ISO 9000. Com o intuito de contribuir na elaboração das Normas ISO 9000, o CB-25 envia representantes brasileiros para participarem dos três subcomitês do TC-176. Assim sendo, o CB-25 não traduz simplesmente as normas, mas participa de sua concepção e elaboração, atendendo as necessidades e dificuldades dos países em desenvolvimento, que não têm o inglês como língua nativa. ISO Para a implantação do sistema ISO - normas que visam garantir que os produtos sejam fabricados dentro de determinados padrões, funcionar, é fundamental a participação de todos. E para participar, é preciso saber quais são as regras do jogo. Então... é necessário que se tenha uma noção do que essas normas tratam. Só assim será possível ajudar para que a qualidade seja realmente alcançada, já que ela é o resultado e responsabilidade de cada dentro de uma empresa. A série 9000 é um conjunto de normas desenvolvidas pela ISO, uma organização internacional, que normaliza e cria padrões com o objetivo de garantir a qualidade internacional. Essa série é adotada em mais de 50 países, inclusive no Brasil. Em nosso país ela foi traduzida pela ABNT em 1990 e recebeu a denominação de NB 9000. No INMETRO, foi registrada como NBR 19000. Depois de revisadas, em 1994 as normas do sistema foram denominadas NBR ISO 9000. Apesar de existirem outras normas que permitam organizar um sistema da qualidade, a ISO série 9000 tem sido preferida pois: Resulta da racionalização das principais normas de outros paises: DIN da Alemaha, ANSI dos Estados Unidos, BS da Inglaterra, JIS do Japão, entre outras. Facilita as relações comerciais entre clientes e fornecedores, inclusive entre países diferentes. Serve de guia para a implantação da qualidade total. Do conjunto de normas, a ISO 9001 é a norma de maior abrangência, pois fornece garantia em todas as etapas, desde o projeto até a assistência técnica depois da venda. A implementação de um sistema de qualidade de acordo com as normas, produz grandes modificações nas empresas. A ISO 9001 é um sistema de gestão cujo intuito é garantir a otimização de processos, maior agilidade no desenvolvimento de produtos e produção mais ágil a fim de satisfazer os clientes e alcançar o sucesso da empresa. O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) funciona como um instrumento para ajudar o gestor a encontrar e corrigir processos ineficientes dentro da empresa. Além disso, a ISO 9001 é umaforma de documentar a cultura da empresa, permitindo que o negócio cresça mantendo sempre a qualidade. A ISO 14001 especifica os requisitos de um Sistema de Gestão Ambiental e permite à organização desenvolver uma estrutura para a proteção do meio ambiente. A norma considera os aspectos ambientais influenciados pela organização e outros passíveis de serem gerenciados por ela. A norma OHSAS 18000, em inglês, a sigla OHSAS significa Occupational Health and Safety Assessment Services, sendo a sua tradução Serviços de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional, tem o foco na saúde e segurança ocupacional, sendo um sistema que permite a empresa controlar e melhorar continuamente o nível do desempenho da Saúde e Segurança do Trabalho dos seus colaboradores. Esta norma também possui objetivos, indicadores, metas e planos de ação assim como as normas ISO 9001 e ISO 14001. Sendo equivalente a ISO 45001. A ISO 27001 é uma norma que atesta que sua empresa cumpra os requisitos para a implantação de um eficiente Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI). CERTIFICAÇÃO NO SISTEMA DA QUALIDADE Se a empresa deseja desenvolver um sistema da qualidade, e obter a certificação desse sistema de acordo com as normas da série ISO, ela deve tomar uma série de ações para que esse sistema seja criado, desenvolvido, implantado e, finalmente, receba a sua certificação. A maneira como a empresa desenvolve seu sistema de qualidade depende das características do produto ou serviço que fornece. Assim, a empresa que fabrica segundo especificações dadas pelo cliente, como, por exemplo, um fabricante de caldeiras, pode necessitar de um sistema de qualidade que englobe todas as etapas do processo, desde a ideia do produto até o acompanhamento na assistência após a entrega do produto. Nesse caso, o sistema de qualidade deve englobar: Qualidade do projeto. Qualidade de fabricação. Qualidade de fornecimento. Qualidade de continuidade de uso. Se a empresa trabalha apenas com “produtos de prateleira”, ou seja, aqueles que não têm especificações técnicas fornecidas pelo cliente, como, por exemplo, uma empresa fabricante de eletrodomésticos, seu sistema da qualidade não envolverá a qualidade do projeto. Note que comulmente se usa a palavra sistema. Com o sistema de qualidade, as ações das empresas se focam principalmente para a prevenção da ocorrência de defeitos e falhas. Por isso, elas desenvolvem programas e medidas preventivas, como: Capacitação de processos e de equipamentos de medição e ensaios, ou seja, a empresa deve possuir condições técnicas para controlar os processos de produção e ter equipamentos aferidos e calibrados. Treinamento, qualificação e motivação dos seus colaboradores. Seleção e qualificação dos seus fornecedores. A avaliação dos custos da não-qualidade. Oferecimento de assistência técnica. Realização de auditorias do seu sistema da qualidade. Análise crítica e avaliação do sistema de qualidade. Para que tudo isso seja verificado, a empresa deve documentar essas ações. Isso permite acompanhar e verificar se a qualidade requerida para o produto foi atingida e se o sistema está sendo operado eficientemente. Permite também que todos entendam as políticas e os procedimentos da qualidade da organização. Devido a isso, um sistema de qualidade deve desenvolver os seguintes documentos: Manual da qualidade que contenha, preserva e divulga a política e descreva o sistema da qualidade dentro da empresa. Procedimentos e instruções de trabalho, que descreva, de forma clara e detalhada, as atividades que fazem parte do sistema de gestão da qualidade. Planos de produção e controle, que detalhe o “como fazer”. Eles incluem folhas de processos, instruções de trabalho, folhas de operação. Certificados rastreáveis de testes e ensaios. Identificação dos produtos (rótulos, desenhos, especificações) que garantam a rastreabilidade, ou seja, a possibilidade de recuperar o histórico do produto, ou processo. A implantação de um sistema da qualidade exige uma série de ações bem planejadas e coordenadas que modificam o modo de administrar a empresa. Na fase de implantação do sistema é muito importante aplicar as ferramentas da qualidade que auxiliem a encontrar e resolver os problemas com mais facilidade. Para obter a certificação, a empresa, além de tomar todas essas providência deverá passar por uma espécie de “exame” chamado de auditoria. Essa implantação geralmente apresenta as seguintes ações: 1. Comprometimento da alta direção, ou seja, a alta administração da empresa deve demonstrar que está envolvida no processo. 2. Formação de um grupo de coordenação cuja função é promover a integração dos colaboradores. 3. Conscientização de todos os colaboradores por intermédio dos diversos meios de comunicação disponíveis na empresa: quadro de avisos, jornal interno, boletins, intranet, etc. 4. Seleção da norma do sistema ISO, levando em conta à complexidade e maturidade do projeto, do processo de produção, as características do produto ou serviço, a segurança do produto ou serviço, a economia, dentre outros. 5. Verificação da situação da empresa em relação a cada um dos itens previstos na norma a ser adotada. 6. Treinamentos dos colaboradores para fornecer os conceitos que existem dentro da filosofia e dos princípios adotados pela empresa, para que todos falem a mesma linguagem. 7. Criação e organização de grupos de trabalho para aumentar a participação dos funcionários no processo. 8. Criação da documentação do sistema. 9. Formação de auditores internos que verificarão se os procedimentos adotados estão em conformidade com a realidade operacional da empresa. 10. Realização de auditorias internas e externas. 11. Manutenção e melhoria contínua do sistema. AUDITORIA Após uma empresa implantar o seu sistema de qualidade e os auditores internos chegarem à conclusão de que está tudo “nos conformes”, ela pode entrar em contato com algumas organizações credenciadas e pedir a certificação do seu sistema. A partir desse ponto, começa um processo de pré-avaliação, no qual o órgão certificador analisa o processo, faz uma primeira visita e prepara o processo de auditoria externa. Logo após, vem à avaliação, que é a auditoria propriamente dita. Durante ela, são avaliados os aspectos de operacionalização e implantação dos procedimentos necessários ao cumprimento danorma que está sendo adotada. Quer dizer, os auditores vão ver se tudo está sendo feito dentro dos requisitos que a norma escolhida pede. Depois da visita dos auditores, o órgão certificador vai analisar o relatório final da auditoria. Se a empresa for “aprovada” vai receber o certificado, juntamente com o relatório dos auditores, informações sobre as não- conformidades possivelmente encontradas, o certificado de conformidade e seus respectivos anexos, os procedimentos de utilização do símbolo de empresa certificada e a lista das outras empresas certificadas. Em outras palavras... Não-conformidade é o não atendimento de um requisito especificado na norma, ou seja, é tudo aquilo que a empresa diz que faz (nos documentos), mas não faz na prática. Receber o certificado não significa que acabou, muito pelo contrário, mas sim que somente começou, pois, esse certificado tem um prazo de validade, e o mesmo organismo que o forneceu pode, a qualquer momento, constatar irregularidades graves e suspendê-lo, cancelá-lo ou revogá-lo. Na verdade, a certificação é apenas o resultado do compromisso da empresa com o seu sistema da qualidade. É uma responsabilidade que nunca acaba. No seu cotidiano, a empresa tem de testar e reformular, agilmente, seu sistema, de modo a garantir a satisfação do cliente e deste modo, garantir sua sobrevivência em um mercado extremamente mutante. A cultura da qualidade deve ser mantida e preservada a todo custo por meio de mecanismos de participação e reconhecimento do esforço dos colaboradores, pelo acompanhamento das reclamações dos clientes e pela contínua melhoria dos processos produtivos e administrativos. FERRAMENTAS DA QUALIDADE No conceito atual de qualidade, como sendo basicamente a satisfação do cliente, entregando a ele aquilo que atenda a suas necessidades, as empresas precisam de metodologias e técnicas que a auxiliem no levantamento dos dados e no direcionamento que os leve a encontrar a causa raiz de um problema que possa estar ocorrendo em seu processo de fabricação. Podemos entender como causa raiz aquilo que realmente afeta a qualidade do produto, só que na maioria das vezes ela não está tão evidente quanto queríamos. Um exemplo simples para entendermos o que é uma causa raiz, é quando se está com dor de cabeça e para resolver esse problema nos automedicamos tomando algum remédio que por hora alivia a dor, no entanto logo que o efeito passa a dor de cabeça retorna. O uso do medicamento alivia a dor, mas não resolve o problema (causa raiz), de modo que com uma simples ida ao médico ele pode encontrar o real motivo dessas dores e atuar de forma eficiente resolvendo esse mal-estar de forma definitiva. Esse mesmo raciocínio é utilizado dentro das empresas e organizações para identificar e propor soluções para os desvios de processo (não conformidade) que fazem o produto estar saindo fora do padrão especificado. Para isso foram criadas algumas ferramentas que permitem identificar e propor soluções de forma mais eficiente e/ou as causas para um ou vários problemas, sendo elas comumente conhecidas como as Sete Ferramentas da Qualidade. As Sete ferramentas As Sete Ferramentas da Qualidade são um conjunto de metodologias reunidas por um dos maiores nomes da Qualidade, Kaoru Ishikawa, com o intuito de melhorar o processo tanto de identificação quanto de solução para os problemas detectados. Estratificação; Histograma; Diagrama de Pareto; Diagrama de causa e efeito; Diagrama de dispersão; Folha de verificação; Gráfico de controle. Estas ferramentas são as mais conhecidas e utilizadas quando se deseja analisar um processo de forma a torná-lo mais eficiente em termos de qualidade. Pois permitem verificar com maior nitidez as causas de problemas já existentes ou preexistentes além de ajudar na solução dos mesmos, desde que usadas de forma correta e com bom senso por parte de todos. A tabela apresenta cada uma das ferramentas e sua possível aplicação dentro de uma empresa ou até mesmo em nosso cotidiano. Tarefa Ferramentas Escolher o primeiro problema ou o problema seguinte a ser resolvido Folha de verificação Diagrama de Pareto Descrever o problema em termos específicos, onde e quando ocorre e sua extensão. Estratificação Diagrama de Pareto Folha de verificação Histograma Gráfico de controle Obter uma visão global de todas as causas possíveis do problema Folha de verificação Diagrama de causa e efeito Obter uma concordância entre as causas básicas de um problema Folha de verificação Diagrama de Pareto Diagrama de dispersão Desenvolver uma solução efetiva e um plano de ação Histograma Implementar a solução e estabelecer procedimentos de monitoria e gráficos Diagrama de Pareto Folha de verificação Histograma AS SETE FERRAMENTAS Estratificação É o método usado para separar (estratificar) uma série de dados ou informações à procura da existência de um padrão, ou seja, é um método que procura encontrar algo que está de certa forma se repetindo. Ao se encontrar esse padrão, fica fácil detectar a causa raiz para um problema e assim poder eliminá-lo. Para utilizar essa ferramenta o primeiro passo é a coleta dos dados com questionamentos tais como: Pergunta 1: Diferentes turnos de trabalho geram resultados diferentes? Resposta 1: As falhas cometidas por funcionários novos são diferentes daquelas cometidas por funcionários mais antigos? Ao fim da coleta dos dados e informações, agora é procurar por padrões repetitivos com base nas respostas coletadas: Pergunta 2: No turno da noite as peças fabricadas ficam cerca de 10% maiores em relação às fabricadas nos turnos da manhã e tarde. Resposta 2: A grande maioria das peças fabricadas pelos novos funcionários ficam fora do especificado. Como resultado final é possível observar que a principal causa das não conformidades encontradas nas peças, são causadas pelos funcionários novos e principalmente por aqueles que trabalham no turno da noite. Sendo essas as possíveis causas raízes encontradas para a não conformidade apresentada, uma possível solução seria evitar manter funcionários novos no turno da noite além de dar um melhor treinamento para os mesmos a fim de que os níveis de peças com problema diminuam. Um outro exemplo é o apresentado na figura abaixo: A figura representa duas máquinas de fabricação de molas, onde as medidas de comprimento devem estar entre 42 e 48 cm com comprimento ideal de 45 cm. Ao separar (estratificar) 50 peças fabricadas em cada uma das máquinas ficam claroque a máquina 1 é a principal responsável pela grande maioria dos problemas de medidas fora do especificado e que uma melhor atenção deve ser dada a esta máquina. Folha de verificação A folha ou lista de verificação, mais conhecida por check list é umas das ferramentas utilizadas para levantar as informações sobre a qualidade de um material ou a quantidade de vezes que um determinado problema ou evento ocorre, seja durante o processo ou no produto acabado. Essa lista, quando muito bem preparada, auxilia a não deixar passar as informações mais importantes, ou seja, não nos deixa esquecer quais dados devem ser coletados nem tão pouco quais dados ou informações devem ser verificadas. Um exemplo bem simples é o apresentado na figura abaixo, onde são elencadas em uma coluna as informações que devem constar em uma dada documentação de projeto e na coluna seguinte uma simples ‘ticagem’ informa quais itens estão certos e quais as pendências a serem resolvidas. Histograma Essa ferramenta parte de uma análise estatística, geralmente apresentada na forma de um gráfico de colunas mostrando a variação de um dado ou informação por meio de uma distribuição de frequência. O eixo vertical mostra o número (frequência) de vezes que uma dada ocorrência acontece, já no eixo horizontal é mostrado o que está sendo medido. Na figura abaixo podemos verificar que: O item “a” está ocorrendo 2 vezes; O item “b” ocorre 4 vezes; O item “c” se repete 8 vezes e assim sucessivamente. Um exemplo prático: O gerente de uma loja quer saber como anda o tempo que os clientes levam para pagar suas compras e após reunir sua equipe, eles resolvem coletar os dados de quantidade e tempo que o cliente fica 0 2 4 6 8 10 12 a b c d e f na fila para colocar tudo em um histograma, sendo então obtido o seguinte gráfico: Para o gerente, fica fácil observar com histograma que: A espera varia entre 1 e 24 minutos; A maioria dos clientes espera de 1 a 6 minutos; Pode acontecer de alguns clientes esperarem espere entre 18 e 24 minutos. Agora ficou fácil “visualizar” o tempo de espera nos caixas e onde atuar de forma a melhorar o atendimento, podendo até estabelecer uma meta, ou seja, que o tempo de espera para o pagamento não seja superior a 12 minutos. Diagrama de Pareto Outra ferramenta da qualidade importante é o diagrama de Pareto. Ele também é representado na forma de um gráfico de colunas onde 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 1 a 6 min 8 a 12 min 12 a 18 min 18 a 24 min são mostradas com que frequência (porcentagem, número de ocorrências, etc.) um problema acontece. No diagrama de Pareto os dados, geralmente indesejáveis, são estratificados em ordem decrescente de importância conforme eles ocorrem. Imaginaremos uma padaria que vem sofrendo com a perda na produção dos seus pães e então o padeiro resolve investigar mais a fundo o que pode estar acontecendo, e para isso, ele faz um levantamento em toda a sua cozinha, desde os ingredientes principais (água, farinha e fermento) até o seu maquinário (batedeira e forno). Após levantar e separar (estratificar) as informações ele montou o seguinte gráfico: Olhando o gráfico o padeiro agora pode verificar que o maior problema da perda de qualidade dos pães é devido ao fermento (pode estar vencido, quantidade insuficiente, marca diferente), 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Fermento Farinha Água Forno Batedeira seguido pela farinha (vencida, marca diferente) e depois pela água (qualidade, quantidade) e que se estes forem resolvidos a porcentagem de perdas diminui drasticamente. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO O diagrama de causa e efeito, também conhecido como espinha de peixe foi desenvolvido pelo próprio Ishikawa e tem esse nome (espinha de peixe) devido ao seu formato peculiar. O seu eixo principal aponta diretamente para o problema a ser discutido enquanto que as ramificações laterais representam os 4 M’s (Máquina, Mão de obra, Matéria prima e Método) que são tidas como os potenciais problemas de qualidade. Por meio do uso desse diagrama é possível identificar somente as possíveis causas para um dado problema. Por exemplo, o chef de cozinha de um restaurante precisa saber o motivo pelo qual os seus clientes começaram a reclamar da comida e ao elaborar juntamente com sua equipe um diagrama de Pareto obteve a seguinte figura: Nesse tipo de diagrama é possível verificar que não existe a indicação clara da causa raiz de um problema, mas sim o levantamento de possíveis causas relacionadas com os 4 M’s. Deste modo, a solução definitiva para o problema apontado depende das prioridades do grupo, ou seja, muitas vezes melhorar a qualidade da matéria prima é mais fácil que trocar o maquinário ou a mão de obra. Mas isto pode não solucionar o problema em definitivo, por isso muitas vezes é necessário elaborar outros diagramas de causa e efeito secundários estudando cada um dos itens apontados. Diagrama de dispersão Esse é um gráfico que relaciona duas características diferentes, mas que, no entanto, possuam uma relação entre si, tais como: Peso e altura (peso versus altura; peso x altura); Preço e quantidade de produto. O objetivo dessa ferramenta da qualidade é mostrar se existe ou não uma relação de causa e efeito entre duas características, ou seja, quanto mais você compra de um determinado produto mais caro será a conta na hora de pagar. Por exemplo, o dono de uma empresa fabricante de queijos, precisa saber se existe uma relação entre o tempo que o queijo fica na salmoura e a quantidade de sal que ele absorve, com o intuito de otimizar a sua produção e para isso, ele colocou um queijo dentro da salmoura e monitorou a quantidade de sal que ia sendo absorvia ao longo do tempo e depois de coletar os dados montou o seguinte gráfico de dispersão: Observando o diagrama, o empresário percebeu que existe sim uma relação entre o teor de queijo no sal e o tempo dentro da salmoura, já que quanto mais o queijo ficou imerso mais salgado ele foi ficando. No entanto, essa absorção de sal é bem relevante por volta de 30 minutos e a partir de 35 minutos a quantidade absorvida pelo queijo 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 Tempo no banho (min) T eo r d e sa l n o q u ei jo se tornou muito baixa, percebendo também que deixar o queijo na salmoura em tempos acima de 35 minutos seria uma perda de tempo e consequentementeperda de dinheiro. Gráfico de controle O gráfico de controle ou carta de controle é usado para pesquisar as tendências e padrões que podem estar acontecendo ao longo do tempo em um dado processo de fabricação, podendo também ser utilizado para monitorar preventivamente um processo verificando se o produto está saindo dentro do especificado. Ele é muito importante dentro de um processo, pois se bem elaborado, permite predizer o quanto se pode produzir além de reduzir em muito as variações tendenciosas que podem estar ocorrendo dentro de um processo, justamente pelo fato de ser elaborado quase que de forma simultânea com os produtos. O gráfico de controle pode ser basicamente de dois tipos: De variáveis quantitativas: peso (massa), largura, comprimento, tempo etc; De atributos, ou características qualitativas: sexo, estado civil, peça boa ou ruim etc. A partir de várias medições dos dados de processo, é possível obter a média e os limites superior e inferior de controle, ou seja, para um prego a média seria o seu comprimento ideal, digamos 5 cm, o limite superior seria 5,2 cm e o limite inferior seria 4,8 cm. Se durante o processo de fabricação dos pregos as medidas de comprimento se mantiverem dentro do Limite Superior de Controle (LSC) e do Limite Inferior de Controle (LIC) a produção está OK, no entanto caso algum prego sofra um desvio e fique maior o gráfico de controle terá um ponto fora das linhas especificadas, conforme a figura abaixo: A INDÚSTRIA 4.0 Para manter a competitividade no cenário industrial, as empresas precisam alinhar às mudanças, principalmente na era da chamada indústria 4.0. Diversas revoluções ocorridas na história tiveram grande impacto no desenvolvimento da sociedade como um todo. Desde a máquina a vapor até a automação, tudo isso tem provocado grandes alterações. E os negócios devem se adaptar a essa realidade se quiserem continuar existindo. Dessa forma, a sociedade tem experimentado grandes e rápidas mudanças, com aplicativos colaborativos, internet das coisas, manufatura inteligente, realidade aumentada etc. Para que tudo isso seja factível, é fundamental que haja uma nova gestão da qualidade na indústria 4.0, para que as empresas possam continuar a entregar bons produtos e serviços aos seus consumidores. A primeira revolução industrial, por volta de 1780, foi impulsionada pelo desenvolvimento das máquinas a vapor. A criação do tear mecânico acelerou a produção têxtil, a agricultura conheceu o processo de mecanização e a maior parte das sociedades agrárias e rurais tornou-se industrial e urbana. A partir de 1870 ocorreu a segunda revolução, tendo como principais inovações a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção da locomotiva a vapor e o desenvolvimento dos produtos químicos. Marcada pelas novas “invenções” de fabricação permitindo que fossem introduzidas linhas de montagem e trouxeram o conceito de produção em massa. A terceira revolução industrial veio com a tecnologia da informação, a invenção e popularização dos computadores e suas redes, as telecomunicações, a microeletrônica, a conectividade e, obviamente o nascimento da Internet. Esta foi à revolução que tornou os computadores acessíveis, ampliou as aplicações da robótica e difundiu no mundo as comunicações via satélite e principalmente incluiu a internet no dia a dia das pessoas e empresas. A quarta revolução industrial é presenciada atualmente onde a conectividade digital é o grande diferencial que essa quarta revolução possui das revoluções passadas. A conectividade está presente em três grandes categorias: Mundo físico que contemplam os veículos autônomos, impressão 3D, robótica avançada, novos materiais, mais leves, flexíveis e adaptáveis; Mundo digital, que é a ponte entre as pessoas e o mundo virtual, através da internet das coisas, as pessoas poderão interagir com todas as coisas que estiverem conectadas; Mundo biológico, que são as mudanças no campo da biologia como criar organismos. A ampla presença da conectividade é diferente de tudo que a humanidade já presenciou e experimentou. Estas novas tecnologias estão unindo os mundos físico, digital e biológico de forma a criar grandes promessas e possíveis perigos. Sendo assim, faz-se importante conceituar a Indústria 4.0, que considera que ao conectar sistemas, máquinas e ativos, as indústrias terão redes inteligentes por todo o sistema produtivo, baseado na utilização das mais modernas inovações tecnológicas das áreas de automação e controle da informação. Trazendo mudanças significativas na forma em que os produtos serão fabricados, com isso impactando diversos setores da empresa. Sendo assim, na quarta revolução industrial, as fábricas são inteligentes e possuem a capacidade de prever falhas, agendar manutenções e revisões, produzir itens customizados, tomar decisões autônomas para garantir a qualidade e produtividade. O termo Indústria 4.0 surgiu pela primeira vez em 2011, na feira de Hannover (Alemanha), e em 2013 foi publicado também na feira de Hannover um trabalho completo sobre a criação e o desenvolvimento da Indústria 4.0 um dos maiores eventos mundiais direcionados ao setor industrial. Desde então, tem sido considerado um tema relevante para a academia e de grande importância mundial para a indústria e sociedade, os impactos trazidos pela era da quarta revolução industrial. Bibliografia: Arthur Antunes Trivellato. 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