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APG – SOI III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 1 APG 19 – Sofrimento 1) COMPREENDER FATORES DE RISCO, FISIOPATOLOGIA (TIPOS), MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE PULMÃO → O câncer de pulmão ou carcinoma broncogênico, é uma neoplasia maligna proliferativa com origem no epitélio respiratório primário. → Ele é dividido em: ✓ Câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC): são mais propensos à ressecção cirúrgica, uma vez que respondem pobremente à quimioterapia, além disso, representa aproximadamente 85% de todos os cânceres de pulmão. Podem ser classificados com base no tipo histológico e subtipos moleculares: ▪ Adenocarcinomas; ▪ Carcinoma de células escamosas; ▪ Carcinoma de grandes células. ✓ Câncer de pulmão de pequenas células (CPPC): apresentam metástase no momento do diagnóstico e, por isso, não são curáveis por cirurgia, são mais bem tratados por quimioterapia, com ou sem radioterapia. → O câncer de pulmão é a principal causa de morte relacionada ao câncer globalmente, com uma estimativa de 1,3 milhões de novos vasos diagnosticados mundialmente a cada ano. → O câncer de pulmão ocorre mais frequentemente entre as idades de 40 e 70 anos, com um pico de incidência entre os 50 ou 60 anos. ❖ FATORES DE RISCO → A maioria dos cânceres pulmonares está associada a um carcinógeno, o tabagismo: ▪ Aproximadamente 80% dos cânceres de pulmão ocorrem em fumantes ativos ou naqueles que pararam de fumar recentemente; ▪ Está correlacionado à quantidade de cigarros fumados ao dia e à duração cumulativa do tempo de tabagismo. ▪ Por razões ainda não claras, as mulheres têm maior suscetibilidade aos carcinógenos da fumaça do tabaco que os homens; ▪ As alterações genéticas que antecedem o câncer de pulmão podem persistir por muitos anos no epitélio brônquico de ex-fumantes. ▪ Fumar passivamente aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de pulmão em aproximadamente 2x, quando comparado com não fumantes. ▪ Cachimbo e charutos também aumentam o risco, mas de maneira mais modesta; ▪ Porém, nem todo tabagista desenvolve câncer, alguns destes podem ser obras do acaso, mas também é provável que o efeito mutagênico dos carcinógenos do tabaco seja modificado por variáveis genéticas. → Riscos industriais: certas exposições industriais, como asbestos (amianto), arsênico, cromo, urânio, níquel, cloreto de vinila e gás mostarda aumentam o risco de desenvolvimento de câncer de pulmão. ▪ O período de latência antes do desenvolvimento do câncer é de 10 a 30 anos. → Poluição do ar: provavelmente aumenta o risco nos indivíduos que fumam ou estão expostos a fumaça de tabaco. ▪ A exposição crônica a partículas do ar poluído pode causar irritação dos pulmões, inflamação e reparo, o que também aumentam os riscos de câncer. ▪ O radônio é um gás abundante em radioatividade que foi associado epidemiologicamente ao aumento do câncer de pulmão em mineradores de urânio, particularmente nos fumantes. → Suscetibilidade genética: Os pacientes com história familiar de câncer de pulmão precoce (antes dos 60 anos) correm um risco duas vezes maior de desenvolvimento da doença. ❖ FISIOPATOLOGIA → O desenvolvimento de câncer de pulmão é o resultado de um processo em múltiplas etapas desde uma lesão pré-maligna até o câncer de fato, após vários anos. ➢ CARCINOGÊNESE OU ONCOGÊNESE → Em geral, ocorre de forma lenta, podendo levar anos para que uma célula cancerígena se e dê prolifere origem a um tumor visível. APG – SOI III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 2 → A carcinogênese é determinada pela exposição de diferentes agentes cancerígenos ou carcinógenos. Esse processo é composto por 3 estágios: ✓ ESTÁGIO DE INICIAÇÃO: os genes sofrem ação dos agentes cancerígenos, que provocam modificações em alguns de seus genes. As células já se encontram geneticamente alteradas, estando “preparadas” para ação de um segundo grupo de agentes; ✓ ESTÁGIO DE PROMOÇÃO: As células alteradas sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores, sendo transformada em maligna, para isso acontecer é necessário um longo e continuado contato com o agente. ✓ ESTÁGIO DE PROGRESSÃO: se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio, o câncer já está instalado. → Dessa forma, como diversos outros tumores, a neoplasia pulmonar ocorre pelo acúmulo progressivo de MUTAÇÕES PATOGÊNICAS. No pulmão tem-se uma associação com tabagismo, sendo maior no carcinoma epidermóide e carcinoma de pequenas células. → Essas mutações resultam na PERDA do controle normal dos mecanismos de crescimento celular que afetam: ✓ ONCOGENES: são genes homólogos aos genes celulares normais, e quando sofrem mutação se ativam e ganham função. ▪ Os oncogenes que desempenham um papel na patogênese do câncer pulmonar incluem: ras, a família myc, HER-2/neu (ERBB2) e Bcl-2. ▪ A família ras tem 3 membros primários (H-ras, K- ras e N-ras), e o K-ras é ativado por mutações pontuais no códon 12 das células do câncer de pulmão. A mutação ocorre em 30% dos adenocarcinomas, e é mais frequente nos pacientes com histórico de tabagismo, porém, não é observado no CPPC. ▪ A amplificação e superexpressão da família myc (a- myc, L-myc, N-myc) são observadas em 10% a 40% dos CPPC e em 10% dos CPNPC. A expressão aumentada do oncogene myc não está presente na maioria dos cânceres de pulmão, o que sugere que o aumento em sua expressão não é um evento primário. ▪ O gene HER-2/neu (ERBB2), que codifica o receptor para o fator de crescimento ou p185 neu (uma glicoproteína tirosina quinase), está ativado nos CPNPC, mas não nos CPPC. A expressão aumentada desse gene em pacientes com adenocarcinoma de pulmão prognostica uma sobrevida curta. ▪ Bcl-2, um oncogene que codifica uma proteína que inibe a morte celular programada (apoptose), também é superexpressado no câncer de mama, especialmente nos CPPC. ✓ GENES SUPRESSORES DE TUMOR: são genes “do câncer”, que há perda de função por conta da mutação que remove a inibição do controle do crescimento celular. ▪ Os genes supressores incluem p53, Rb e 3p. ▪ A mutação do p53 está correlacionada com o tabagismo e tem sido detectada em lesões pulmonares pré-neoplásicas, e é comum tanto no CPNPC quanto no CPPC. ▪ No CPPC, o Rb não é expressado, geralmente sofre mutação ou é deletado, já no CPNPC o Rb é expressado, mas quando está fosforilada, a divisão celular descontrolada pode ocorrer. ✓ FATORES DE CRESCIMENTO: os fatores de crescimento secretados pelas células do câncer pode refletir-se nas células adjacentes ou regionais (estimulação parácrina) ou produzir proliferação autônoma das células que os secretaram (estimulação autócrina). ✓ EPIGENÉTICA: refere-se a uma alteração na expressão gênica que é herdada, mas não envolve alterações na sequência de DNA. ❖ TIPOS HISTOLÓGICOS → O câncer de pulmão, como já mencionado, é amplamente subdivido em CPNPC e CPPC com base no comportamento biológico distinto e na resposta à quimioterapia destes dois subconjuntos. ➢ CPNPC → O adenocarcinoma (adeno=glândula) é subtipo histológico mais comum de câncer de pulmão, as pessoas que nunca fumaram e que desenvolvem câncer de pulmão apresentam com mais APG – SOI III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 3 frequência esse tipo, além disso, é mais comum nas mulheres e na média de idade de 60-70 anos. ▪ É um tumor epitelial maligno BASTANTE INVASIVO (90%) com diferenciação glandular ou produção de mucina pelas células tumorais.▪ Em geral, tem crescimento lento e tamanho diminuído em comparação com outros tipos tumorais, mas tendem a sofrer metástase ainda nos estágios iniciais de desenvolvimento. ▪ Os adenocarcinomas crescem em vários padrões, incluindo: ✓ Acinar: tem-se estruturas glandulares, distribuídas no tumor, com formação de lúmen; ✓ Lepídico: O crescimento das células neoplásicas (núcleos aumentados) na parede alveolar; ✓ Papilar: tem-se crescimento das células tumorais ao longo do eixo fibroconjuntivo (formação de papila); ✓ Micropapilar: tem-se o arranjo papilar sem eixo fibroconjuntivo (formação de micropapilas distribuídas pelo parênquima pulmonar); *tem pior prognóstico ✓ Sólido: tem-se arranjo sólido com positividade para marcadores pneumócitos à imuno-histoquimica (TTF1, Napsina-A). *pior prognóstico ✓ Com produção de mucina: tem mucina intracitoplasmática. tende a se espalhar pelos espaços aéreos, formando tumores satélites. ▪ Pode-se originar-se dos tecidos bronquiolares ou alveolares do pulmão, esses tumores tendem a se localizar mais na periferia do pulmão próximo a pleura (maior prevalência no lobo superior do pulmão), e, em alguns casos, estão associados a áreas de retração fibrótica, que podem ser ocasionadas por infartos antigos, corpos estranhos metálicos, feridas e infecções granulomatosas (tuberculose). ▪ No estudo imuno-histoquímico as amostras de adenocarcinoma apresentam coloração positiva para citoqueratina 7, fator de transcrição tireóideo-1 (TTF-1) e napsina-A, e são negativas para citoqueratina 20, e ocasionalmente para p63. ▪ Hiperplasia adenomatosa atípica: se refere a uma lesão proliferativa localizada composta por pneumócitos de tipo II atípicos ou células de Clara, que é ≤ 5mm. ▪ Adenocarcinoma minimamente invasivo: lesões de 3cm ou menos, com um padrão predominantemente lepídico e com invasão inferior a 5mm na maior dimensão. ▪ Adenocarcinoma in situ (adenocarcinoma bronquioalveolar ou não invasivo): é uma lesão <3cm, com ausência de quaisquer características invasivas, composta inteiramente pode células displásicas, com proliferação atípica padrão lepídico. Afeta áreas periféricas dos pulmões, com nódulo único. → O carcinoma de células escamosas é visto mais comumente em homens e é fortemente associado ao tabagismo e está relacionado com a mutação do gene p53, que faz desenvolver o tumor. ▪ É um tumor epitelial maligno com evidência em diferenciação escamosa. As lesões precursoras que originam o carcinoma de células escamosas invasivo são bem caracterizadas. ▪ Os carcinomas de células escamosas frequentemente são precedidos por metaplasia escamosa ou displasia do epitélio brônquico, que então se transforma em um carcinoma in situ, podendo durar anos essa fase, e, finalmente, aparece o carcinoma de células escamosas invasivo. ▪ A partir desse momento o tumor pode seguir caminhos variados: ✓ Pode causar obstrução brônquica por crescer dentro da luz brônquica, produzindo uma massa APG – SOI III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 4 intraluminal, com consequente atelectasia distal e infecções; ✓ O tumor pode também penetrar nas paredes dos brônquios e infiltrar o tecido peribrônquico, atingindo a carina ou o mediastino; ✓ Em outros casos, o tumor cresce ao longo de uma frente ampla para a formar uma massa intraparenquimatosa, empurrando a substância pulmonar à sua frente. ▪ No estudo imuno-histoquímico, os tumores de células escamosas apresentam coloração positiva para p40 e p63, membros da família p53 de proteínas. ▪ O tecido neoplásico é branco-acinzentado e firme a endurecido. Quando há tumores volumosos, focos de hemorragia e necrose podem produzir um pontilhado vermelho ou amarelo-esbranquiçado, esses grandes tumores também podem apresentar necrose central, originando cavitações. ▪ É caracterizado, histologicamente, pela presença de queratinização e/ou pontes intercelulares. A queratinização pode assumir a forma de pérolas córneas ou células individuais com citoplasma denso e acentuadamente eosinófilo, sendo um aspecto proeminentes nos tumores bem diferenciados, fáceis de serem vistos, mas não são extensos em tumores moderadamente diferenciados, e são vistos focalmente nos tumores poucos diferenciados. ▪ Tem localização majoritariamente central (hilo pulmonar), atingindo os brônquios principais, contudo, a incidência do carcinoma epidermóide na periferia pulmonar está aumentando. ▪ Nos estágios mais avançados que com os outros cânceres broncogênicos, espalha-se para fora do tórax (metástase em ossos, suprarrenal, cérebro e até para o próprio pulmão). → O carcinoma de grandes células é um tumor epitelial maligno indiferenciado (anaplásico) sem as características citológicas ou outras formas de câncer de pulmão e está fortemente associado a história pregressa de tabagismo. ▪ Caracteriza-se por células com núcleos grandes, nucléolos proeminentes e quantidade moderada de citoplasma. ▪ Representa 3-4% dos CPNPC e é caracterizado por um alta taxa mitótica. ▪ Tendem a ocorrer na periferia dos pulmões e invadir os brônquios segmentares e vias respiratórias mais colibrosas. ▪ Os tumores desse tipo têm prognóstico desfavorável, em razão de sua tendência a produzir focos metastásticos distantes em estágios iniciais de sua evolução. ▪ O carcinoma de grandes células é um diagnóstico de exclusão, já que não expressa os marcadores associados APG – SOI III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 5 com o adenocarcinoma (TTF-1, napsina A) e o carcinoma de células escamosas (p63, p40). ➢ CPPC → São tumores altamente malignos e estão fortemente associado ao tabagismo, sendo raro em pessoas que nunca fumaram. → Podem surgir nos brônquios principais (ele é mais central) ou na periferia do pulmão, sendo os tumores mais agressivos, por ser anaplásico (muito INDIFERENCIADO, ou seja, quanto mais indiferenciado, mais agressivo), amplamente metastáticos, e virtualmente sempre provam ser fatais. → O diagnóstico histopatológico pode ser desafiador, em virtude da abundância de tecido necrótico, mas é estabelecido por elementos característicos, como um alto grau de mitose e necrose. → O exame diagnóstico do CPPC inclui a imunocoloração para TTF- 1, cromogranina, sinaptofisina e CD56. → A imuno-histoquímica demonstra altos níveis da proteína antiapoptótica BCL2 em 90% dos tumores. → É composto por células relativamente pequenas, com citoplasma escasso, bordas celulares pouco definidas, cromatina nuclear finamente granular (padrão sal e pimenta) e o nucléolos ausentes ou pouco evidentes. → As células crescem em grupamentos que não exibem nem organização glandular nem diferenciação escamosa. → Esse tipo de câncer pulmonar está associado a várias síndromes paraneoplásicas, inclusive síndrome de secreção inadequada de ADH (SSIADH), síndrome de Cushing (comprometimento neuroendócrino) associada à secreção ectópica de hormônio ACTH e síndrome de Eaton-Lambert (um distúrbio neuromuscular). ❖ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS → As manifestações clínicas do câncer de pulmão são divididas em três grupos: 1. Atribuídas ao envolvimento do pulmão e das estruturas adjacentes; 2. Efeitos da disseminação local e das metástases; 3. Manifestações das síndromes paraneoplásicas não metastáticas envolvendo as funções endócrinas, neurológicas e dos tecidos conjuntivos. ▪ As síndromes paraneoplásicas associadas ao câncer de pulmão incluem a síndrome do hormônio antidiurético inadequado, hipercalcemia, osteoartropatia hipertrófica pulmonar, síndrome miastênica de Eaton-Lambert e síndrome de Cushing. → Apenas 15% dos pacientescom câncer de pulmão são assintomáticos quando são diagnosticados inicialmente. APG – SOI III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 6 → Os sintomas de câncer de pulmão comumente apresentados incluem tosse seca, dispneia, dor torácica (acometimento da pleura), hemoptise e perda de peso; aproximadamente 30% dos pacientes apresentam anorexia, um terço dos pacientes refere fadiga e 10 a 20% dos pacientes apresentam anemia e febre. → Os sintomas também podem resultar da invasão local ou da metástase do tumor, como cefaleia, dor óssea, obstrução de vias respiratórias, tosse e hemoptise. → Os tumores que invadem o mediastino podem causar rouquidão secundária ao envolvimento do nervo laríngeo recorrente e dificuldade de deglutir em consequência da compressão do esôfago. ❖ DIAGNÓSTICO (EXAMES COMPLEMENTARES) → O diagnóstico do câncer de pulmão baseia-se na história e no exame físico detalhados, bem como em outros exames, incluindo radiografias do tórax, broncoscopia (para biopsia), exames citológicos do escarro ou lavados brônquicos, biopsia dos tecidos pulmonares por agulha percutânea e biopsia de linfonodo escalênico. → Tendo em vista que a maioria dos pacientes com câncer de pulmão apresenta outras doenças cardiopulmonares relacionadas ao tabagismo, como DPOC, cardiopatia isquêmica e outras, estes sintomas que se sobrepõem com frequência resultam em adiamento no diagnóstico do câncer. → Em pacientes com achados clínicos ou radiográficos sugestivos de câncer de pulmão, TCs de tórax e abdome são indicadas para determinar a localização do tumor primário, o envolvimento de linfonodos mediastinais (hilo) e a disseminação para outros locais anatômicos (fígado e adrenal). → A caracterização diagnóstica acurada dos cânceres de pulmão é essencial, já que a presença ou ausência de metástases em linfonodos mediastinais é crucial para determinar o prognóstico, avaliar a ressecabilidade e selecionar a estratégia de tratamento adequada. Aumento de volume de linfonodos identificados por TC ou tomografia com emissão de pósitrons (PET) requer a confirmação histológica. → O PET usa uma glicose radiomarcada para ver se existe alguma área de metabolismo acelerado dentro do organismo (brilha). Faz do corpo inteiro, não só do pulmão. É um exame super sensível e mais específico, e pode procurar sítios de metástases. REFERÊNCIAS • GOLDMAN, Lee. Goldman-Cecil Medicina. 26. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2022. • KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul; ASTER, Jon. Robbins & Cotran Patologia - Bases Patológicas das Doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. • NORRIS, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. Câncer
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