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Avaliação em Terapia Intensiva-1

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO: FISIOTERAPIA
Nome: Katia Regina Dias RA: 0544762
Data: 24/09/2022 Semestre: 5º
Categoria: Cursos Extracurriculares
Workshop Online de Avaliação Fisioterapêutica na Terapia Intensiva
O objetivo do Workshop Online de Avaliação Fisioterapêutica na Terapia
Intensiva é denotar a importância de uma correta Avaliação Fisioterapêutica,
considerando que no local encontram-se pacientes em estado crítico, e que
necessitam de cuidados intensivos e sobre as várias escalas existentes que são
utilizadas na Terapia Intensiva para a correta avaliação do paciente. 
A avaliação clínica de um paciente é considerada um dos critérios mais
importantes para a elaboração de uma correta conduta de tratamento, pois a
avaliação detalhada evita que se faça uso de técnicas e manobras inadequadas, e
como isso diminua possíveis agravos às condições do paciente. 
Importantíssimo dentro da Terapia Intensiva é ler com atenção o prontuario
do paciente, sempre coletar todas as informações referentes a identificação, motivo
da internação, quais são os sinais e sintomas, pesquisar histórico pessoal e de
familiares, quais são os hábitos de vida, verificar com atenção os sinais vitais
através de monitores, exame neurológico, exame físico, ventilação mecânica,
exames radiológicos, hemodinâmicos e bioquímicos, para que possamos traçar os
objetivos e conceder o melhor tratamento ao paciente, esta avalização
fisioterapêutica deve ser realizada antes, durante e depois da realização dos
procedimentos adotados. 
Abordamos as várias escalas que são utilizadas dentro da Terapia Intensiva
para a avaliação do paciente de acordo com cada necessidade apresentada ou
gravidade do caso. 
Iniciamos com a Escala de Coma de Glasgow utilizada para avaliar a
gravidade de um traumatismo craniano mas, que é muito utilizada como ferramenta
de avaliação de nível neurológico do paciente. Como tomada de conduta é utilizada
a partir dos valores do escore, e podemos ter uma percepção do quadro neurológico
e do nível de consciência, valores abaixo de 8 podem sugerir uma necessidade de
Intubação Orotraqueal. 
Escala de Ramsey pode ser utilizada para avaliar o grau de sedação em
que encontra-se o paciente. É subjetiva e utilizada para avaliar o grau de sedação
em pacientes, visando evitar a sedação insuficiente (paciente poderia sentir dores)
ou demasiadamente excessiva o que poderia colocar o paciente em risco de morte. 
Escala de Agitação e Sedação de Richmond (RASS) é utilizada para avaliar
o grau de sedação e nível de agitação do paciente que necessite de cuidados
críticos ou esteja sob agitação psicomotora. Pode ser executada de forma rápida
proporciona uma maior percepção do estado neurológico do paciente, otimizando as
terapêuticas de sedoanalgesia. 
A Escala de Dor Comportamental é utilizada em pacientes que são
incapazes de auto relatar a dor ou verbalizar, como por exemplo pacientes
intubados ou traqueostomizados. Existe uma tradução dessa escalada chamada:
BPS-Br, ela possui três subescalas com pontuações entre 1 e 4, perfazendo
escores totais que variam de 3 (ausência de dor) a 12 (dor inadmissível).
Pontuações acima 3 demonstram a presença de dor e acima 5 indicam dor
significativa e 8 dor máxima. Proporciona percepção da dor do paciente para auxiliar
na decisão da continuidade ao atendimento ou otimizar juntamente com a analgesia
auxiliada. 
Escala de identificação de Delirium CAM-ICU (Confusion Assessment
Method For The Intensive Care unit) avalia a presença e flutuação das seguintes
manifestações: inatenção, pensamento desorganizado, prejuízo da memória,
distúrbios perceptuais, agitação ou lentificação psicomotora e alterações do ciclo
sono vigília. 
A Escala de Estado Funcional em UTI (FSS-ICU) utilizada para avaliar a
função física, especialmente desenvolvida para pacientes que encontram-se na
Unidade de Terapia Intensiva. Avalia categorias como pré deambulação e locação,
seu score varia de 0 a 7 pontos, que indica desde a incapacidade de tentar ou
concluir uma tarefa em razão de fraqueza à total independência do paciente.
Pacientes que ganham mobilidade e funcionalidade durante o período de
internação, sugerem boas condutas da fisioterapia.
Existem inúmeras Escalas que podem e devem ser utilizadas na Unidade
de Terapia Intensiva para a avaliação de cada indivíduo, seja para avaliar seu
estado de agitação e sedação, dor, força e grau muscular, estado funcional,
dispneia, fadiga de membros inferiores, comportamental, estado funcional após
período de internação, equilíbrio estático e dinâmico que avalia várias tarefas
relacionadas ao dia-a-dia do paciente, como alcançar um objeto, girar, transferir-se
permanecer em pé e levantar-se, escala que avalia o sucesso ou a falha do uso da
VNI ( Ventilação Não Invasiva).
Conclui-se que todas as Escalas devem ser utilizadas como instrumentos e
ferramentas para auxiliar o fisioterapeuta na realização da avaliação, na conduta
terapêutica do tratamento que cada um necessite, observando sempre a evolução
do quadro clínico apresentado por cada paciente.

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