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Prova Impressa GABARITO | Avaliação da Disciplina (Cod.:678076) Peso da Avaliação 10,00 Prova 56356968 Qtd. de Questões 20 Nota 9,50 O aluno se empolga com o clima de uma aula diferente, o que faz com que aprenda sem perceber. Groenwald (2002) defende que alguns cuidados devem ser tomados ao escolher os jogos a serem aplicados. Analise as sentenças a seguir sobre os cuidados que devem ser tomados ao escolher os jogos a serem aplicados: I - Não tornar o jogo algo obrigatório. II - Escolher jogos em que o fator sorte não interfira nas jogadas, permitindo que vença aquele que descobrir as melhores estratégias. III - Não utilizar atividades que envolvam dois ou mais alunos, para oportunizar a interação social. IV - Estabelecer regras, que podem ou não ser modificadas no decorrer de uma rodada. V - Não trabalhar a frustração pela derrota no aluno, no sentido de minimizá-la. Agora, assinale a alternativa que corresponda às sentenças CORRETAS: A I, II e IV. B I, II e III. C I, III e IV. D I, II, IV, e V. Usar as referências históricas da Matemática é uma ideia que está relacionada à busca pelo despertar da curiosidade do aluno que, sentindo-se motivado para o estudo, poderá compreender os conceitos matemáticos a partir do seu desenvolvimento histórico. Nesse sentido, a História da Matemática se constitui como um meio em potencial para o desenvolvimento da aula e para a aprendizagem, pois: [...] conceitos abordados em conexão com sua história constituem veículos de informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor formativo. A História da Matemática é, nesse sentido, um instrumento de resgate da própria identidade cultural (BRASIL, 1997, p. 42). FONTE: BRASIL. Ministério da Educação, Cultura e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática, vol. 3, 1997. O trabalho com os conhecimentos históricos referentes à Matemática deve buscar dar ao educando VOLTAR A+ Alterar modo de visualização 1 2 uma visão mais crítica sobre os objetos de conhecimento, bem como fornecer informações culturais, sociológicas e antropológicas de grande valor formativo. Com base nisso, espera-se que: A A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de resgate da identidade cultural dos povos e das sociedades. B A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de não resgate da identidade intercultural dos povos antigos e das sociedades. C A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de não resgate da identidade sociocultural dos povos indígenas e das sociedades. D A abordagem histórica da Matemática não seja uma possibilidade de resgate da identidade cultural dos povos e das sociedades. Só há problema se o aluno for levado a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar a situação que lhe é apresentada; aproximações sucessivas de um conceito são construídas para resolver certo tipo de problema; num outro momento, o aluno utiliza o que aprendeu para resolver outros, o que exige transferências, retificações, rupturas, segundo um processo análogo ao que se pode observar na História da Matemática; um conceito matemático se constrói articulado com outros conceitos, por meio de uma série de retificações e generalizações. Assim, pode-se afirmar que o aluno constrói um campo de conceitos que toma sentido num campo de problemas, e não um conceito isolado em resposta a um problema particular; a resolução de problemas não é uma atividade para ser desenvolvida em paralelo ou como aplicação da aprendizagem, mas uma orientação para a aprendizagem, pois proporciona o contexto em que se podem apreender conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas. Para se resolver e encaminhar a solução de um problema, segundo Polya (1978), um matemático e pesquisador do tema possui quatro etapas principais que podem ser empregadas, que são: A A elaboração do problema, a reconstrução de uma estratégia de resolução, a execução de uma estratégia escolhida e a revisão da solução. B A compreensão do problema, a construção de uma estratégia de resolução, a execução de uma estratégia escolhida e a revisão da solução. C A compreensão do problema, a construção de uma estratégia de resolução, a elaboração de uma estratégia escolhida e a inexatidão solução. D A compreensão do problema, a reconstrução de uma estratégia de resolução, a execução de uma estratégia escolhida e a inexatidão da solução. Nessa perspectiva, a educação matemática sustenta-se na necessidade de o ensino de matemática abranger a dimensão crítica do conhecimento, evidenciando seu papel nas relações com a ciência, com a tecnologia e com o termo crítico-reflexivo no sentido de um contínuo avaliar de crenças, costumes, concepções, princípios, frente às informações e conhecimentos que nos chegam das várias instâncias que constituem o entorno científico-tecnológico e social. Isso vem reforçar o fato de que os educadores da Matemática, mesmo muitas vezes não conhecendo os pressupostos de um enfoque diretamente vinculado à relação ciência, tecnologia e sociedade, sentem a necessidade de o conhecimento matemático proporcionar a formação de um cidadão que compreenda o funcionamento e repercussão dos produtos e processos tecnológicos usados pela sociedade contemporânea. A educação matemática, em seu sentido crítico, intenciona contribuir para preparar os alunos para a 3 4 cidadania, estabelecendo a Matemática como uma ciência que analisa as características críticas de relevância social, favorecendo assim: Com base nisso, assinale a alternativa CORRETA: A A compreensão dos mecanismos sociais existentes para que ele, enquanto cidadão, possa dispor deles ou lutar para consegui-los, a fim de transformar a realidade em que está inserido. B A incompreensão dos mecanismos sociais existentes para que ele, enquanto cidadão possa dispor deles ou lutar para consegui-los, a fim de transformar a realidade em que está inserido. C A compreensão dos mecanismos sociais inexistentes para que ele, enquanto cidadão Possa dispor deles ou lutar para consegui-los, a fim de transformar a realidade em que está inserido. D A incompreensão dos mecanismos sociais inexistentes para que ele, enquanto cidadão não possa dispor deles ou lutar para consegui-los, a fim de transformar a realidade em que está inserido. A responsabilidade de cumprir normas encoraja o desenvolvimento da iniciativa e da confiança do aluno em dizer honestamente o que pensa: Nos jogos de regras, os jogadores estão, não apenas um ao lado do outro, mas juntos. As relações entre eles são explicitadas pelas regras do jogo. O conteúdo e a dinâmica do jogo não determinam apenas a relação do aluno com o objeto, mas também suas relações em face de outros participantes do jogo [...]. Assim, o jogo de regras possibilita o desenvolvimento das relações sociais do aluno (MOURA,1995, p. 26). FONTE: MOURA, A. R. L. A Medida e a Criança Pré-Escolar. Campinas, 1995. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação, UNICAMP. Os jogos estão em correspondência direta com o pensamento matemático. Em ambos temos regras, instruções, operações, definições, deduções, desenvolvimento e utilização. Groenwald (2002) aponta alguns benefícios dos jogos matemáticos em sala de aula tais como: I - O aluno demonstra para seus colegas e professores se o assunto foi bem assimilado. II - Detectar os alunos que estão com dificuldades reais. III - Competição entre os alunos, pois almejam vencer e para isso aperfeiçoam-se e ultrapassam seus limites. IV - Permite que o aluno não tenha medo de errar, pois o erro é considerado um degrau necessário para se chegar a uma resposta correta. Assinale a alternativa que corresponda às sentenças verdadeiras: A I, II, III e IV. B I, II e V. C I, II e III. D I, III e IV. 5 Diante da importância de se trabalhar no processo de ensino e aprendizagem a resolução de problemas para o desenvolvimento intelectual do aluno, o professor,“peça” fundamental no ato de aprender, deve propor atividades que despertem o entusiasmo dos alunos, desenvolvendo sua capacidade de criar, atuar em conjunto, aproximando-os uns dos outros, demonstrando a importância de cada um. Porém, essa aprendizagem só será possível se os problemas trabalhados desempenharem seu verdadeiro papel no processo de ensino, o de desenvolver no aluno posicionamento crítico e independência diante de situações novas e desafiadoras, pois, a resolução de problemas tem se apresentado como uma atividade de reprodução por meio de procedimentos padronizados. Desenvolver nos alunos a capacidade de resolver problemas e a resolução de problemas como ponto de partida fundamental da atividade matemática é finalidade dos Parâmetros Curriculares Nacionais, que visa construir referências nacionais comuns ao processo educativo para que os alunos possam ter acesso ao conjunto de conhecimentos necessários ao exercício da cidadania. Uma proposta viável seria oferecer aos professores do Ensino Fundamental estratégias didáticas para trabalharem com a resolução de problemas, a fim de incentivarem seus alunos a pensarem, encaminharem a solução do problema e tentarem superar as: A Dificuldades de aprendizagem. B Situações-problema. C Estratégias didáticas. D Metodologias. Segundo Carraher (1995), nem sempre se pode afirmar que o material concreto ou jogos pedagógicos são indispensáveis para que ocorra uma efetiva aprendizagem da Matemática. Neste sentido, segundo a autora: A Se necessita de objetos na sala de aula, não de situações em que a resolução de um problema implique a utilização dos princípios lógico-matemáticos a serem ensinados. B Não se necessita de objetos na sala de aula, mas de situações em que a resolução de um problema implique a utilização dos princípios lógico-matemáticos a serem ensinados. C Não se necessita de objetos na sala de aula, mas de situações em que a resolução de um problema que não implique na utilização dos princípios lógico-matemáticos a serem ensinados. D Se necessita de objetos na sala de aula, mas de situações em que a resolução de um problema não impliquem a utilização dos princípios lógico-matemáticos a serem ensinados. O baixo desempenho de alunos em exames nacionais, como Prova Brasil, Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e Programme for International Student Assessment (PISA), faz com que o ensino de Matemática seja constantemente criticado. Entende-se a Matemática como uma disciplina importante, que pode colaborar para o desenvolvimento lógico mental e para a compreensão dos fenômenos que ocorrem no dia a dia. A sociedade atual carece de cidadãos pensantes, proativos, com espírito investigativo, capazes de solucionar problemas, intervindo de forma autônoma e crítica em situações. 6 7 8 No intuito de contribuir para a formação de cidadãos com essas atribuições, ainda na Educação Básica, professores se veem desafiados a utilizar diferentes metodologias para o ensino qualificado de Matemática e assim surge uma tendência nesse ensino, que timidamente vem ganhando espaço nas salas de aula, intitulada “investigação matemática”. Indo ao encontro dessa tendência, analise as sentenças a seguir: I - Com formação que não propicie ao estudante o desenvolvimento desse espírito mais reflexivo e investigativo, seja possível despertar nele o interesse pela disciplina de Matemática, de forma que ela deixe de ter caráter meramente mecânico, composto de regras predefinidas e imutáveis. II - Com investigação matemática deve conduzir os alunos a uma resposta imediata. Não permitindo que eles realizassem as mais variadas articulações e desenvolvam quantas interpretações forem possíveis, de acordo com os conhecimentos matemáticos que eles detêm. III - A proposta de tornar o aluno mais responsável por sua aprendizagem, uma das condições para que haja investigação matemática, pode ser uma das interpretações ao estudar os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), os quais enfatizam a importância de permitir que os alunos descubram regularidades e reconheçam, dessa forma, propriedades aritméticas, algébricas e geométricas. IV - As atividades investigativas devem ser desafiadoras e preparadas com antecedência pelo professor, que poderá usar um mesmo texto com questões diferentes aos grupos participantes. V- A investigação pode ser dividida em três etapas da atividade de investigação: a introdução da tarefa, a sua realização pelos alunos com acompanhamento do professor e a discussão/reflexão entre alunos de grupos diferentes com a participação do professor. Agora, assinale a alternativa que corresponda às sentenças CORRETAS: A I, II e III. B I, III e IV. C I e II. D III, IV e V. A falta de preparação dos professores se deve, também, ao pouco tempo que dispõem para dedicar-se aos seus alunos e aos cursos de aprimoramento, uma vez que trabalham, em média, de 8 a 10 horas por dia (CAMARGO, 2003). Aprender Matemática requer atitudes especiais e disciplina. Ao professor também não basta ser um exímio conhecedor da matéria. É necessário que ele seja altamente criativo e cooperador. O professor precisa reunir habilidades para motivar o aluno, ensinando-o a pensar e a se tornar autônomo. Nesse contexto, Sanches (2004), lembra que: o despreparo dos professores pode gerar dificuldades relacionadas às adoções de posturas teórico metodológicas ou insuficientes, seja porque a organização desses não está bem sequenciada, ou não se proporcionam elementos de motivação suficientes; seja porque os conteúdos não se ajustam às necessidades e ao nível de desenvolvimento do aluno, ou não estão adequados ao nível de abstração, ou não se treinam as habilidades prévias; seja porque a metodologia é muito pouco motivadora e muito pouco: A Motivadora. B Metodológica. C Eficaz. 9 D Educadora. Em torno dos anos 70 surgiram os primeiros estudos que deram relevância aos aspectos socioculturais. E assim criou-se outra tendência no ensino de Matemática: a socioetnocultural. Segundo Brum (2012), a tendência socioetnocultural apresenta duas correntes. A primeira é a de caráter mais crítico, chamada de politicista, em que alguns educadores procuram priorizar discussões e atividades acerca de temas socioeconômicos e políticos, deixando de fora a efetiva preocupação com o aprendizado de conceitos e com o desenvolvimento de pensamentos e habilidades com a Matemática. Na segunda corrente tem aparato na etnomatemática. A Matemática deixa a visão de ciência pronta e acabada, desconectada do mundo real, como era a proposta da tendência formalista, e passa a ser vista como saber prático, relativo, não tão universal e produzido pela história e cultura nas diferentes práticas sociais. O autor cujas obras apresentam a matemática como saber prático, relativo, não tão universal e produzido pela história e cultura nas diferentes práticas sociais, seguindo uma tendência denominada de etnomatemática é: A Kátia Smole. B Ubiratan D’Ambrósio. C João Pedro da Ponte. D Brunner. Um fator que dificulta a aprendizagem em Matemática é a baixa frequência de textos de Matemática oferecidos aos alunos. Existem diversos materiais à disposição, como livros paradidáticos, artigos de jornal, revistas especializadas que trazem material sobre os grandes desafios matemáticos. Estes recursos permitem que o aluno adquira uma percepção mais abrangente da Matemática, saindo um pouco do esquema tradicional apresentado em sala de aula. A Matemática é uma ciência que denota aspectos tradicionais em virtude dos conhecimentos adquiridos ao longo dos tempos, ou seja, uma gama de conhecimento que aos olhos dos estudantes estão prontos e concluídos nos livros apostilas. No entanto, uma abordagem dinâmica e realista da Matemática pode levar o educando a: A Desenvolver uma postura inerte e crítica dentro da sociedade. B Desenvolver uma postura ativa e crítica dentro da sociedade. C Desenvolver umapostura passiva e crítica dentro da sociedade. D Desenvolver uma postura desinteressada e crítica dentro da sociedade. 10 11 Nos anos 30, com o surgimento da Escola Nova, a Matemática era ensinada pelos seus valores práticos, suas relações com as demais ciências e suas aplicações cotidianas. Assinale a alternativa que apresente como o aluno aprendia: A Fazendo. B Lendo. C Ouvindo. D Copiando. Em se tratando de estratégias de resolução de problemas, constatamos que elas contribuem para o aluno se organizar, refletir e entender o sentido dos problemas propostos, favorecendo uma interpretação mais coerente, para que não incorram tanto em resultados sem nenhuma lógica. Isso pode ser evidenciado quando aplicamos os mesmos problemas em turmas diferentes e de mesmo nível. Nessa perspectiva, entendemos que é importante mudar a maneira de realizar a nossa prática educativa. Essa mudança precisa acontecer desde as séries iniciais. Para isso, é necessário propor atividades que desafiem os alunos a participar do processo ensino-aprendizagem. No entanto, quando tentamos implantar algo diferente do que eles estão acostumados a fazer, encontramos resistência por parte de alguns alunos. Tal resistência, possivelmente decorre de um ensino que não instiga os alunos a refletir sobre as atividades propostas para chegar a uma resposta. Isso dificulta um pouco o desenvolvimento de um trabalho diferenciado em sala de aula, e representa um desafio que precisamos enfrentar em nossa prática educativa. Analise as sentenças a seguir: I - A Resolução de Problemas como metodologia de ensino possibilita a participação do aluno na construção do próprio conhecimento. Nesse processo, mesmo antes de ter o conteúdo sistematizado, ele pode perceber a necessidade do conhecimento matemático em certas situações, bem como avaliar a importância da Matemática como ciência para a análise, interpretação e mensuração dos fatos que ocorrem na sociedade. II - Abordar um conteúdo por meio da resolução de problemas como metodologia de ensino, não é uma tarefa que exige muito preparo do professor. O assunto que agrada um aluno e desperta seu interesse pode não surtir o mesmo efeito em outro. O esporte, principalmente o futebol, pode ser usado para trabalhar ou introduzir os conteúdos de Análise Combinatória, no entanto, não agradará a maioria dos alunos, alguns podem ser indiferentes e outros simplesmente não gostaram. III - Os professores não precisam perceber a necessidade da continuidade investigativa, com novas perspectivas, abordando outros assuntos em conteúdos diferentes, pois através de uma análise teórico prática pode se evidenciar um avanço, com resultados favoráveis, apesar dos limites impostos pelo tempo. IV - A resolução de problemas é uma estratégia didática/metodológica importante e fundamental para o desenvolvimento intelectual do aluno e para o ensino da matemática. Porém, em sala de aula, constata-se um uso exagerado de regras, resoluções por meio de procedimentos padronizados, desinteressantes para professores e alunos, empregando-se problemas rotineiros e que não desenvolvem a criatividade e autonomia em matemática. Assinale a alternativa que corresponda às sentenças verdadeiras: A I e II. B I, III e IV. C I IV 12 13 C I, IV. D I, II e III Ao abordar as questões pedagógicas, Saviani (2008) coloca que o ato educativo se efetiva na prática, como: Ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo (SAVIANI, 2008, p. 13). FONTE: SAVIANI, D. A pedagogia no Brasil: história e teoria. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. É inerente à escola propiciar aos alunos condições de analisar sobre as mazelas da sociedade, representada pela grande massa humana massacrada. Os conteúdos abordados dialeticamente, com o uso de mídias tecnológicas hoje existentes e ou produzidas, podem tornar-se uma das maneiras adequadas de incorporação da produção humana para o bem do próprio homem. Logo, as mídias ampliam: A As maneiras de expressão e comunicação dos indivíduos e possibilitam diferentes meios de interação com o mundo. B As maneiras de inexpressão e comunicação dos indivíduos e possibilitam diferentes meios de interação com o mundo. C As maneiras de expressão e comunicação dos indivíduos e possibilitam iguais meios de interação com o mundo. D As maneiras de expressão e comunicação dos indivíduos e impossibilitam diferentes meios de interação com o mundo. Moura (1997, p. 76), afirma que ''o jogo aproxima-se da Matemática via desenvolvimento de habilidades de resoluções de problemas''. Assim, de acordo com Borin (1995, p. 10), a metodologia mais adequada para desenvolver uma postura crítica ante qualquer situação que exija resposta é a de: A Resolução de problemas. B Jogos. C Multiculturalismo. D Etnomatemática. 14 15 Na aprendizagem da Matemática os problemas são fundamentais, pois permitem ao aluno colocar-se diante de questionamentos e pensar por si próprio, possibilitando o exercício do raciocínio lógico e não apenas o uso padronizado de regras. No entanto, a abordagem de conceitos, ideias e métodos sob a perspectiva de resolução de problemas ainda é bastante desconhecida da grande maioria e, quando é incorporada à prática escolar, aparece como um item isolado, desenvolvido paralelamente como aplicação da aprendizagem, a partir de listagem de problemas cuja resolução depende basicamente da escolha de técnicas ou formas de resolução memorizadas pelos alunos (PCN, 1998). Analise as sentenças a seguir: I - O ensino e a aprendizagem da Matemática sem a resolução de problemas é um dos fatores do insucesso escolar. II - Um ensino baseado na resolução de problemas não possibilita o desenvolvimento de atitudes e capacidades intelectuais, pontos fundamentais para despertar a curiosidade dos alunos e torná-los capazes de lidar com novas situações. III - A capacidade de resolver problemas é requerida nos mais diversos espaços de vivência das pessoas. IV - Por ser considerada uma habilidade fundamental, os programas que realizam avaliações para conhecer o nível de conhecimento matemático da população, organizam seus testes contemplando a resolução de problemas como prioritária na avaliação. Assinale a alternativa que corresponda às sentenças CORRETAS: A I, III e IV. B I, IV. C I e II. D III, IV e V. Existe uma crença de que a fórmula mágica para os problemas que enfrentam no dia a dia da sala de aula parece ser aplicação de jogos e materiais. O professor nem sempre tem clareza das razões fundamentais pelas quais os materiais ou jogos são importantes para o ensino-aprendizagem da Matemática e normalmente são necessários, e em que momentos devem ser usados. Geralmente costuma-se justificar a importância desses elementos apenas pelo caráter "motivador" ou pelo fato de se ter "ouvido falar" que o ensino da Matemática tem de partir do concreto ou, ainda, porque através deles as aulas ficam mais alegres e os alunos passam a gostar da Matemática. Considerando o contexto da educação matemática, o professor: I - Deve abandonar, tanto quanto possível, o método expositivo tradicional, em que o papel dos alunos é quase cem por cento passivos, e procurar, pelo contrário, seguir o método ativo, estabelecendo diálogo com os alunos e estimulando a imaginação. II - Deve ser consciente de que não consegue alcançar resultados satisfatórios junto a seus alunos e tendo dificuldades de, por si só, repensar satisfatoriamente seu fazer pedagógico procura novos elementos - muitas vezes, meras receitas de como ensinar determinadosconteúdos. 16 17 III - Sempre tem clareza das razões fundamentais pelas quais os materiais ou jogos são importantes para o ensino-aprendizagem da matemática e, normalmente são necessários, e em que momentos devem ser usados. Assinale a alternativa que corresponda à(s) sentença(s) CORRETA(S): A Apenas I. B I e II. C Apenas III. D I, II e III. O enfoque histórico também é uma importante possibilidade, o qual busca mostrar que a Matemática é uma ciência rica e que busca aparatos para o aluno ter uma aprendizagem por completo. Dessa forma, o entendimento da evolução do conhecimento matemático permite ao educador produzir meios que facilitem a construção do conhecimento dos alunos. Pode-se afirmar que o contexto histórico é, portanto, uma fonte de inspiração. Das tendências metodológicas, para o ensino da Matemática, entendemos que, por meio da educação matemática, é que a Matemática se desenvolve por manter um elo, com todas as outras tendências da: A Educação matemática. B Evolução didática. C Resolução de problemas. D Escola nova. É em atividades como essas que o aluno desenvolve habilidades em processos importantes, como a intuição, a analogia, a indução e a dedução, o que dificilmente ocorre em atividades direcionadas à memorização, nas quais a compreensão do processo desenvolvido para deduzir um conceito matemático e reconhecer sua utilidade não ocorre (BRASIL, 1998). Dessa forma, pode-se inferir que a proposta descrita nos PCN se assemelha às atividades de investigação matemática, nas quais os alunos são convidados a agir como um matemático profissional, para os quais “investigar é descobrir relações entre objetos matemáticos conhecidos ou desconhecidos, procurando identificar as respectivas propriedades” (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2003, p. 13). É em atividades de análise de objetos matemáticos que o aluno utiliza o pensamento, e “a cada momento que se utiliza o pensamento na construção de ideias a respeito do mundo pratica-se o exercício da estruturação do conhecimento [...]” (MENDES, 2009, p. 123). Nesse sentido, segundo Ponte, Brocardo e Oliveira (2003) desenvolver o ensino e a aprendizagem da Matemática utilizando a investigação é: A Considerar ou reelaborar questões relacionadas a outras áreas do conhecimento e para as quais a pessoa que investiga dispõe de uma resolução imediata, com o objetivo de que não se sinta motivada a procurá-la, valendo-se dos conhecimentos prévios matemáticos e conhecimentos necessários. 18 19 B Considerar ou reelaborar questões relacionadas a outras áreas do conhecimento e para as quais a pessoa que investiga dispõe de uma resolução imediata, com o objetivo de que não se sinta motivada a procurá-la, valendo-se dos conhecimentos prévios matemáticos e conhecimentos desnecessários. C Considerar ou elaborar questões relacionadas a essa área do conhecimento e para as quais a pessoa que investiga não dispõe de uma resolução imediata, com o objetivo de que se sinta motivada a procurá-la, valendo-se dos conhecimentos prévios matemáticos e conhecimentos necessários. D Considerar ou elaborar questões relacionadas a outras áreas do conhecimento e para as quais a pessoa que investiga dispõe de uma resolução prática, com o objetivo de que se sinta motivada a procurá-la, valendo-se dos conhecimentos prévios na matemática e conhecimentos desnecessário de investigação. O trabalho com o lúdico exige do professor uma profunda reflexão sobre o sentido do jogo na prática pedagógica. De fato, a utilização de recursos lúdicos implica no conhecimento da metodologia dos jogos e do estabelecimento de objetivos claros a serem alcançados, além da maneira adequada de orientar o aluno para a função e regras das atividades. A postura do professor frente ao lúdico deve ser a de incitar no momento certo, desafiar, debater e interferir, quando necessário, promovendo a satisfação na realização da atividade. Assim, para que a proposta atinja o aluno, o professor precisa interiorizar o trabalho com jogos e acreditar no sucesso do mesmo. Quando o aluno percebe segurança e satisfação no professor, ele se sente também seguro, pois, sabe que tem um apoio por perto, caso necessite. O professor precisa não só acreditar no jogo, mas também no aluno e em sua capacidade de gerenciar sua aprendizagem através do mesmo. No entanto, a utilização dos jogos no âmbito escolar exige um planejamento detalhado em que todos os passos devem ser previamente analisados e definidos. Nessa ótica, é necessário ter claras todas as etapas do trabalho, bem como instrumentos que possibilitem o acompanhamento do progresso dos alunos e uma integração dos objetivos dos jogos com os objetivos pensados para cada etapa de trabalho. Isso é importante para que o jogo seja parte de um planejamento coerente e não apenas um espaço de diversão em sala de aula, ou seja, é necessário que o professor disponha de mecanismos que validem o jogo como prática pedagógica no processo de aprendizagem dos alunos. Dessa forma, para trabalhar com o lúdico, cabe ao professor: I - Problematizar sempre, desafiando os alunos a encontrar soluções para seus questionamentos. II - Discutir e analisar com os alunos o porquê e os efeitos do jogo, bem como as reações e as atitudes dos participantes. III - Motivar-se com os alunos, trabalhar com eles, mostrando-se sempre firme e seguro, passando- lhes a confiança necessária. IV - Impossibilitar aos alunos assumir lideranças, dando-lhes espaços para conduzir os jogos. V - Preparar e conscientizar os alunos para os jogos em grupo, vivenciando os princípios da dinâmica de grupo. Assinale a alternativa que corresponda às sentenças CORRETAS: A I, II, III e V. B I, III, IV e V. 20 C I, II e III. D I, II e IV. Imprimir
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