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Histórico - Processos Grupais e conceitos

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HISTÓRICO DOS
PROCESSOS
GRUPAIS
HISTÓRICO DOS PROCESSOS
GRUPAIS
• O ser humano é simultaneamente um ser sociável e um ser socializado, sendo assim,
entendemos com isso que ele é, ao mesmo tempo, um sujeito que aspira se comunicar com os
seus pares e, também, membro de uma sociedade que o forma e o controla, quer ele queira
ou não;
• A história de vida do indivíduo é a história de pertencer a inúmeros grupos sociais;
• Inicia-se na família e dá base para os processos grupais na sociedade como um todo;
• Viver em grupo é considerado como uma permanente construção e dá condições ao indivíduo
de desenvolver-se psiquicamente.
HISTÓRICO DOS PROCESSOS
GRUPAIS
• Ainda em 1919, um estudioso chamado Trotter (1919-1953) definia o instinto gregário como
um dos quatro instintos básicos do homem, sendo os outros: o instinto de autopreservação, o
instinto de nutrição e o instinto sexual;
• O instinto gregário seria aquele que nos faria procurar sempre viver em grupos, como uma
forma– conforme explicação darwiniana – de tornarmo-nos mais resistentes à seleção natural; •
Para a Psicologia, o estudo dos grupos é um dos seus temas fundamentais, ao ponto de existir
um ramo chamado Psicologia Social;
• A preocupação da Psicologia com o estudo dos grupos começa com os estudos da chamada
Psicologia das Massas, que tentava compreender fenômenos coletivos.
HISTÓRICO DOS PROCESSOS
GRUPAIS
• Uma referência clássica sobre o assunto é o francês Gustave Le Bon (1841-1931) que publicou
em 1895 um livro chamado “Psicologia das Massas”;
• Para esse estudioso, havia uma ruptura profunda entre o fenômeno individual e o fenômeno
coletivo, ao ponto de se poder falar de uma psicologia das multidões e de uma psicologia do
indivíduo separadamente;
• A multidão teria configurações próprias, onde os indivíduos perderiam suas características
pessoais e sua autonomia e passariam a agir com algo que ele chamou de “psiquismo” coletivo,
comportamentos que em sua individualidade o sujeito jamais teria.
HISTÓRICO DOS PROCESSOS
GRUPAIS
• Freud também trouxe considerações baseadas na teoria do Le Bon;
• Freud propôs não pensar as massas como uma forma única, pois existiam diversas formas de
organizações e instituições;
• Para Freud não haveria uma mente grupal, mas que todos os comportamentos individuais
dentro de uma multidão poderiam ser compreendidos a partir do psiquismo dos indivíduos, na
medida em que os processos mentais se articulam desde cedo com a dimensão social;
• As vinculações se dariam em dois eixos: 1) Vertical, no qual os indivíduos se ligam a um líder,
que seriam a figura primordial do grupo e 2) Horizontal, no qual haveriam uma ligação dos
membros uns com os outros.
HISTÓRICO DOS PROCESSOS
GRUPAIS
• Silvia Lane (1984b) encontra em seus estudos duas grandes posições sobre as teorias sobre
grupos;
• A posição chamada de tradicional que defende que a função do grupo seria apenas a de definir
papéis e, por consequência, implicaria em garantir a produtividade dos indivíduos e grupos
através da manutenção e harmonia das relações sociais;
• A segunda posição que enfatiza a mediação do grupo, afetando a relação entre os indivíduos e
a sociedade;
• Na segunda posição a preocupação prevalecia no processo pelo qual o grupo se produz,
considerando as determinações sociais presentes nas relações grupais.
O PROCESSO GRUPAL
• Tradicionalmente, os estudos sobre pequenos grupos estão vinculados a teoria de K. Lewin,
que os analisa em termos do espaço topológico e de sistemas de forças, procurando captar a
dinâmica que ocorre quando pessoas estabelecem uma interdependência, seja em relação a
uma tarefa proposta, seja em relação aos próprios membros em termos de atração, afeição,
entre outros.
• A função do grupo é definir papéis e, consequentemente, a identidade social dos indivíduos: é
garantir sua produtividade social.
O PROCESSO GRUPAL
• É nesta tradição que conceitos como de coesão, liderança, pressão de grupo foram sendo
desenvolvidos em base de observações e experimentos.
• Tem-se assim descrições de processos grupais que permitem apenas a reprodução, através da
aprendizagem de grupos produtivos para o sistema social mais amplo.
• O grupo coeso, estruturado, é um grupo ideal, acabado, como se os indivíduos envolvidos
estacionassem e os processos de interação pudessem se tornar circulares.
O PROCESSO GRUPAL
• De uma outra perspectiva, encontramos alguns autores que procuram analisar processos
grupais na sua inserção social e institucional, como ê o caso de Horkheimer e Adorno, que
veem o microgrupo como a mediação necessária entre o indivíduo e a sociedade e cuja
estrutura assume formas historicamente variáveis
• Já Pichon-Rivière afirma que grupo é um conjunto restrito de pessoas ligadas entre si por
constantes de tempo e espaço, articuladas por sua mútua representação interna, que se propõe
de forma explicita ou implícita uma tarefa a qual constitui sua finalidade; • São muitas teorias em
torno dos processos grupais, de percepções muito singulares.
O PROCESSO GRUPAL
• Vimos uma postura tradicional onde sua função seria apenas a de definir papéis e
consequentemente, a identidade social dos indivíduos, e de garantir a sua produtividade, pela
harmonia e manutenção das relações apreendidas na convivência.
• Entretanto, precisamos levantar algumas premissas para conhecer o grupo, ou seja:
• 1. O significado da existência e da ação grupal só pode ser encontrado dentro de uma
perspectiva histórica que considere a sua inserção na sociedade, com suas determinações
econômicas, institucionais e ideológicas.
• 2. O próprio grupo só poderá ser conhecido enquanto um processo histórico e, neste sentido,
talvez fosse mais concreto falarmos em processo grupal, em vez de grupo.
PROCESSOS
GRUPAIS
O GRUPO SOCIAL
• Conjunto de pessoas num processo de relação mútua e organizado com o propósito de atingir
um objetivo imediato ou mais a longo prazo;
• Imediato pode ser, por exemplo, fazer um trabalho na faculdade e mais a longo prazo, editar
um jornal para a turma;
• Para realizar o objetivo há a imposição de tarefas, regras que regulem as relações entre as
pessoas, num processo de comunicação entre os participantes e o próprio desenvolvimento
do grupo em direção ao objetivo.
O PROCESSO GRUPAL
• Implica uma rede de relações que pode caracterizar-se por relações equilibradas de poder
entre os participantes ou pela presença de um líder ou subgrupo que detém o poder e
determina as obrigações e normas que regulam a vida grupal;
• Consideramos as relações de podem como podendo influenciar o grau de participação dos
membros e na comunicação interna,sistema de normas e aplicações;
• Todo grupo tem uma história, onde se pode observar as mudanças obtidas; • As
normas podem alterar-se no sentido de criança de novas ou revisão das antigas.
O PROCESSO GRUPAL
• No estabelecimento de punição, a quem infringir as regras do grupo, pode tornar-se mais ou
menos rígido, dependendo do grau de controle que o grupo quer manter sobre o
comportamento de seus membros;
• O sentimento de solidariedade pode ser um importante fator de manutenção do grupo e
podem surgir conflitos com relação aos valores, as normas e a outros aspectos da vida grupal; •
O conflito não necessariamente leva a uma dissolução do grupo e pode caracterizar-se como um
estágio de seu crescimento;
• Participar de um grupo significar partilhar representações, crenças, informações, pontos de
vista, emoções, desempenho de papeis sociais, entre outros.
ALGUNS PROCESSOS GRUPAIS
• Coesão: Pode ser definida como a quantidade de pressão exercida sobre os integrantes de um
grupo a fim de que continuem nele.
• Quanto maior a coesão do grupo:
• 1) maior a satisfação experimentada por seus membros;
• 2) maior a quantidade de influência exercida pelo grupo em seus membros;
• 3) maior a quantidade de comunicação entre os membros;
• 4) maior a produtividade do grupo.
ALGUNS PROCESSOS GRUPAIS
• A coesão grupal não gera apenas vantagens,pois os grupos altamente coesos estão sujeitos ao
pensamento grupal , o que pode fazer com que o grupo tome decisões desastradas;
• A união entre os participantes é tamanha que eles se tornam pouco críticos, podendo
apresentar distorções da realidade social.
ALGUNS PROCESSOS GRUPAIS
• Cooperação: É a ação conjunta de dois ou mais indivíduos a fim de influir nos resultados de
uma ou mais pessoas;
• Membros de um grupo formam coalizões quando isto lhes parece oportuno, quando os
resultados podem ser mais compensadores;
• Esta estratégia permite que diferenças iniciais de poder entre os membros de um grupo
venham a ser anuladas.
ALGUNS PROCESSOS GRUPAIS
• Formação de normas: padrões ou expectativas de comportamento partilhados pelos
integrantes de um grupo, que utilizam estes padrões para julgar a propriedade ou adequação
de suas análises,sentimentos e comportamentos;
• Todo grupo, de qualquer tamanho, necessita estabelecer normas para poder funcionar
adequadamente;
• Em grupos pouco coesos pode existir dificuldades em estabelecer normas, devido aos
múltiplos interesses;;
• São um substituto para o uso do poder que pode provocar tensão nos integrantes do grupo.
ALGUNS PROCESSOS GRUPAIS
• Liderança: se pensava anteriormente em uma liderança nata que apresentava uma série de
características como inteligencia, criatividade, autoconfiança, entre outros;
• As características auxiliam a desenvolver o potencial de liderança mas não se pode afirmar que
o indivíduo será líder por apresenta-las;
• As características do líder precisam está em harmonia com os objetivos do grupo; • Hoje é
mais aceito a colocação da liderança como um fenômeno decorrente da interação entre os
participantes, com acentuada dependência dos objetivos e clima do grupo.
ALGUNS PROCESSOS GRUPAIS
• Kurt Lewin identificou três tipos de liderança:
• 1) autocrítica - onde ocorre a total centralização do poder, exercido através da coerção; • 2)
democrática - as decisões são tomadas por maioria, o líder é apenas um representante da
vontade de seus liderados;
• 3) permissiva - onde é permitido a cada integrante do grupo agir como deseja, não há
efetivamente uma ação de liderança.
ALGUNS PROCESSOS GRUPAIS
• Em estudos realizados a liderança democrática torna os integrantes do grupo menos
dependentes do líder;
• A classificação autocrítica gera maior produtividade, elevando o grau de dependência dos
integrantes do grupo em relação ao líder, chegando ao ponto de não saberem produzir sem a
sua presença;
• A liderança permissiva gerou os piores resultados.
ALGUNS PROCESSOS GRUPAIS
• Status: Pode ser como o indivíduo o percebe, status subjetivo; ou pode ser o resultado do
consenso do grupo sobre este indivíduo, o chamado status social;
• O primeiro pode ou não corresponder ao segundo;
• Determinados atributos pessoais, dependendo da natureza do grupo, poderão ser ou não
significativos para o bom desempenho do status social.
• Exemplo: Um dos membros se considera recebedor de resultados mais gratificantes, isto
produzirá nele a sensação de status subjetivo elevado, pois se destaca dos demais no que diz
respeito às gratificações recebidas em seu grupo. Se os demais participantes consideram essa
pessoa como necessária ao grupo, capaz de gerar benefícios que agradem a maioria, ela terá
status social elevado neste grupo.
ALGUNS PROCESSOS GRUPAIS
• A falta de equilíbrio entre os status pode causar problemas de adaptação do indivíduo no
grupo;
• Se ele possui status subjetivo elevado e baixo status social, deverá sentir-se desconfortável no
grupo,sendo provável ocorrer um desligamento;
• Se o caso for ao contrário, status subjetivo baixo e alto status social, ele poderá permanecer
no grupo, devido ao tratamento amistoso por parte dos integrantes, mas isto poderá causar
dificuldades de funcionamento no grupo.
ALGUNS PROCESSOS GRUPAIS
• Papel social: Papel seria a totalidade de modos de conduta que um indivíduo aguarda numa
determinada posição no interior de um grupo;
• O papel social é um modelo de comportamento definido pelo grupo;
• Nenhum grupo social pode ter bom funcionamento sem estabelecer papéis para seus
integrantes;
• As normas sociais, assim como o status subjetivo e social, influenciam no papel a ser
desempenhado pelos integrantes de um grupo;
• Os indivíduos desempenham o mesmo papel quando um mesmo conjunto de normas dirigem
o seu comportamento.
ALGUNS PROCESSOS GRUPAIS
• Para o funcionamento harmonioso do grupo é necessário que o papel subjetivo do indivíduo
(atribuído pelo próprio) seja coerente com o que dele esperam os demais participantes;
• Vários são os aspectos que influenciam no estabelecimento de papéis, entre eles: normas
culturais, idade,sexo,status, nível educacional, entre outros;
• As expectativas dos papéis a serem desenvolvidos pelos membros de um grupo variam à
medida que o grupo se desenvolve.
O QUE É DINÂMICA DE GRUPO?
• Apareceu pela primeira vez no contexto científico em 1944, num artigo de Kut Lewin;
• Se popularizou a partir da segunda guerra mundial, mas foi no final da década de 30 que suas
pesquisas se iniciaram;
• Surgiu como um investimento no estudo de novas tecnologias para a solução de problemas
sociais, que tentavam codificar processos e definir princípios gerais para lidar com pequenos
grupos;
• O objetivo do estudo da dinâmica de grupo, que é um ramo da psicologia social, consiste em
estudar a natureza dos pequenos grupos, a dinâmica da vida grupal e o seu funcionamento,
assim como o seu processo de desenvolvimento, fenômenos e princípios que lhe regem, as
forças psicológicas e socias que lhe influenciam.
DINÂMICA DE GRUPO
• A preocupação central com o estudo dos pequenos grupos em suas dimensões mais concretas
e existenciais, é atingir a autenticidade nas suas relações, a criatividade e a funcionalidade nos
seus objetivos; para isto, é importante descobrir que estruturas são mais favoráveis, que clima
de grupo permite isto, que tipo de liderança é mais eficaz, entre outros fatores;
• A questão básica da pesquisa em dinâmica de grupo é descobrir como estes grupos se formam
e se desenvolvem, como declinam e como influem no comportamento de seus membros.
CORRENTES DAS DINÂMICAS DE
GRUPO
• No início deste século predominavam três correntes:
• 1) a individualista, influenciada pela psicanálise freudiana, que enfatiza os determinantes
inconscientes no comportamento social;
• 2) a culturalista, enfatizando os determinantes sócio-histórico-culturais dos grupos, defendida
pelos antropólogos culturais;
• 3) a behaviorista, que buscava no laboratório o estudo das condutas sociais.
E A SUA IMPORTÂNCIA?
• A importância do conhecimento e a utilização da psicologia grupal decorrem justamente do
fato de que todo indivíduo passa a maior parte do tempo de sua vida convivendo e interagindo
com distintos grupos;
• A dinâmica de grupo é importante porque o ser humano é gregário por natureza e somente
existe, ou subsiste, em função de seus inter-relacionamentos grupais;
• Sempre, desde o nascimento, o indivíduo participa de diferentes grupos, numa constante
dialética entre a busca de sua identidade individual e a necessidade de uma identidade grupal e
social.
OBRIGADA!

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